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domingo, 9 de dezembro de 2012

Criado algoritmo que chefia humanos


Preparado para ter um computador a chefiá-lo? AutoMan mostra que é possível

07/12/2012 13:27:34
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Em 1983, a série “AutoMan” surpreendeu os espetadores do canal de TV ABC com um protagonista que era um misto de humano e computador e que tinha a particularidade de fazer curvas em ângulo reto num carro desportivo. Quase 30 anos depois, o nome AutoMan volta a dar que falar: mais uma vez o foco das atenções é um misto de humano e máquina, mas desta vez não se trata de uma ficção científica de domingo à tarde, mas sim de um projeto de investigação que tem por objetivo criar a próxima geração de gestores, empresários e líderes de empresas, que distribuem tarefas pelos humanos e os recompensam de acordo com o trabalho que executam.
Ainda não se sabe o que pensam os sindicatos sobre os patrões feitos de inteligência artificial e crowdsourcing, mas já é possível ter uma primeira apreciação do criador do sistema, Daniel Barowy, em declarações para o site da NewScientist: «As pessoas acabam por gostar porque sabem que é imparcial».
O AutoMan não tem partido, clube, paixonetas ou ódios de estimação – nem pode ter. Afinal este “boss 2.0” mais não é que um algoritmo que recorre a plataformas de crowdsourcing de forma automatizada para lançar reptos e desafios aos humanos. Não adianta enviar currículos ou cunhas: o algoritmo não discrimina nem valoriza nenhum dos candidatos – o que pode ser visto como uma injustiça para os especialistas mais experientes, mas também abre caminho a candidatos que desenvolveram conhecimentos fora do circuito académico e empresarial.
Para AutoMan o que conta é a qualidade do trabalho – venha ele de onde vier. Como qualquer chefia humana, este algoritmo também tem dúvidas. E quando assim é mantém o repto ativo até que um humano consiga apresentar a resposta mais adequada. À semelhança dos chefes de carne e osso, o algoritmo também mantém a prerrogativa de remunerar os trabalhos de acordo com a qualidade e a prontidão apresentadas.
Ainda não chegou a hora de o algoritmo criado por Barowy se sentar no cadeirão da administração – mas o conceito já começou a dar mostras de viabilidade na plataforma Mechanical Turk, que a Amazon criou com o objetivo de promover a partilha de tarefas pelas multidões. Nesta plataforma, o algoritmo apresenta questões e espera respostas dos humanos. A este ensaio juntou-se outro: o mentor do AutoMan também testou o algoritmo na app VizWiz como forma de apoio à recolha, na Internet, de descrições de fotos tiradas por cegos. O que confirmou a possibilidade de integrar este patrão artificial em aplicações tão simples como as que usamos nos telemóveis.
Barowy acredita que, mais do que mandar patrões para o desemprego, AutoMan promete abrir caminho a nova classes profissionais, que podem dar novo impulso à economia mundial. Pode ser excesso de otimismo, mas o investigador da Universidade de Massachusetts garante que, mais tarde ou mais cedo, os algoritmos vão assumir a liderança: «Uma forma de ver as coisas é que, pelo menos, o sistema reserva as partes do trabalho que são interessantes, criativas e divertidas para os humanos».
Fonte:http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2012/12/07/criado-algoritmo-que-chefia-humanos?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2012-12-07

SIM, TEMOS UM NOBEL BRASILEIRO



Anualmente, no último trimestre, a comunidade científica internacional fica tensa, na expectativa da divulgação pela imprensa, com o devido destaque, dos nomes dos diversos ganhadores do cobiçado Prêmio Nobel, com as suas respectivas especialidades e nacionalidades, reacendendo em nosso íntimo aquela pergunta: por que nunca um brasileiro foi aquinhoado, se vários titulares de outros países com dimensões e potenciais culturais menores que o nosso o foram, embora tivéssemos algumas indicações? Sucede, porém que tivemos um, apesar de não reconhecido oficialmente, mas gestado, parido, criado e educado no Brasil. 

Criado a partir de 1901, o Prêmio Nobel foi instituído por Alfred Burnhard Nobel, intelectual e abonado industrial sueco, apaixonado por Química, descobridor da dinamite, já foi distribuído pelo menos até 2007, conforme os dados que consultamos, por 756 pesquisadores, nas áreas de Economia, Física, Química, Medicina, Literatura e Paz (política internacional). É solenemente entregue no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do seu criador, em Estocolmo. Só o da Paz é entregue em Oslo, capital da Noruega.

Quanto ao nosso ganhador, quero referir-me a Peter Brian Medawar, nascido no Hospital Santa Teresa, na cidade de Petrópolis, RJ, em 28 de fevereiro de 1915, onde criou-se, filho de um casal anglolibanês, com seus primeiros estudos na nossa terra, só indo para a Inglaterra em torno dos 15 anos, quando seus pais o mandaram para aquele pais pensando na sua educação, o que era um costume também de muitas famílias brasileiras no início do século passado, face as nossas deficiências. Lá, formou-se em Biologia e Zoologia, fazendo carreira nas Universidades de Birmingham e Oxford, tendo ainda sido assistente de Alexander Fleming na descoberta da penicilina. Recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1960, na área de Fisiologia, juntamente com Frank M. Burnet, mago da Medicina australiana, pelos seus trabalhos sobre os princípios da tolerância imunológica, o que deu origem ao soro antilinfocitário. A Rainha Elizabeth também homenageou-os com o título honorário de “Sir”, que figura em suas biografias.

Consta que Sir Peter não recebeu o Prêmio na condição de brasileiro, o que tentou junto ao nosso governo, pelo fato do então ministro da Aeronáutica Salgado Filho, ter-lhe negado a nacionalidade requerida, pelo detalhe dele não ter prestado Serviço Militar entre nós. Daí ele ter sido obrigado a optar pela cidadania britânica para poder receber a consagração, de acordo com o estatuto do prêmio. O Nobel foi apenas um dos inúmeros recebidos por ele das mais diversas entidades médicas da Europa e outros países. Em 1962, apesar de não ser médico, foi nomeado diretor do Instituto Britânico de Pesquisas Médicas. Sir Peter Brian Medawar ainda voltou ao Brasil em 1962 para visitar familiares, tendo inclusive tomado parte em diversas reuniões científicas. Nascido em 28 de de fevereiro de 1915, faleceu em Londres em 2 outubro de 1987, aos 72 anos, deixando-nos a dever-lhe as devidas e mais que merecidas homenagens.

(*) Mário V. Guimarães é médico (dr_mariovg@yahoo.com.br)
Fonte: Mário V. Guimarães (*) Diário de Pernambuco de 30.11.2012
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2012_12_06&pagina=noticias&id=07922

BRASIL FICA EM PENÚLTIMO LUGAR EM RANKING DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO



// Reprovado

O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países levando em conta notas de provas e qualidade de professores, dentre outros fatores.
A pesquisa foi encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus produtos a vários países.
Em primeiro lugar no nível global de Educação está a Finlândia, seguida da Coreia do Sul e de Hong Kong.

Os 40 países foram divididos em cinco grandes grupos de acordo com os resultados.
Ao lado do Brasil, mais seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do mundo: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição.
Os resultados foram compilados a partir de notas de exames efetuados por estudantes desses países entre 2006 e 2010.

Além disso, critérios como a quantidade de alunos que ingressam na universidade também foram empregados.

// Índice da qualidade da educação

1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. Brasil
40. Indonésia

// Curva de aprendizado

Tidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam o ranking, e na sequência figura uma lista de destaques asiáticos, como Hong Kong, Japão e Cingapura.
Alemanha, Estados Unidos e França estão em grupo intermediário, e Brasil, México e Indonésia integram os mais baixos.

O ranking é baseado em exames efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos, e por isso apresentam um cenário com um atraso estatístico frente à realidade atual.

Mas o objetivo é fornecer uma visão multidimensional do desempenho escolar nessas nações, e criar um banco de dados que a Pearson chama de "Curva do Aprendizado".

// Cultura de aprendizado

Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo.

Daí o alto desempenho das nações asiáticas no ranking.

Nesses países o estudo tem um distinto grau de importância na sociedade e as expectativas que os pais têm dos filhos são muito altas.

Fonte: BBC de 28.11.2012

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2012_12_06&pagina=noticias&id=07934