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segunda-feira, 11 de abril de 2011
A BUSCA PELA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA!
A pesquisa sempre foi uma das formas mais eficientes de crescimento econômico e social de uma nação. No Brasil como na maior parte do mundo as pesquisas são encabeçadas pelas universidades.
A pesquisa sempre foi uma das formas mais eficientes de crescimento econômico e social de uma nação. No Brasil como na maior parte do mundo as pesquisas são encabeçadas pelas universidades, que através de seus estudiosos buscam ao máximo aprimorar a inovação em busca de uma maior competitividade dos diversos ramos da sociedade. No entanto o Brasil ainda estar muito atrás dos padrões internacionais, prova disso é que o nosso país forma 12 mil doutores e 41 mil mestres por ano (dados de 2010), sendo que na China forma por ano na faixa de 36 mil doutores. Esses números são fáceis de serem explicados, basta vermos o total de investimentos em pesquisa de ambos os países no mesmo período, o Brasil em 2010 investiu 1,25 % do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto na China foram investidos 1,44%. No Japão, um dos países mais inovadores do mundo investiu-se por ano 3,44% do PIB. Portanto o Brasil tem muito a crescer no que se refere à pesquisa para inovação.
Através do Ministério da Ciência e Tecnologia e das Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia, o governo parece está disposto a virar essa mesa e tornar o Brasil umas das maiores potências em desenvolvimento, em pesquisa e inovação e acompanhar os níveis de países mais desenvolvidos. Como atitude concreta disso podemos ver a criação das FAPs (Fundação de Amparo a Pesquisa) que são criadas em todos os estados, vinculadas as Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia e que busca o incentivo as pesquisas científicas e tecnológicas por meio de apoio técnico e financeiro; a contribuição para o desenvolvimento social,
Com isso, a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia fica obrigada a aplicar parte de seu orçamento na concessão de bolsas integrais ou complementares, são pesquisas que futuramente ajudarão o Tocantins a crescer cada vez mais em inovação.
Fundações semelhantes já foram criadas em vários estados do Brasil, no Tocantins esse o Projeto de Lei de autoria do governo do estado foi aprovado dia 23 sem emendas e por unanimidade pelos deputados estaduais. O Projeto de Lei 02/2011 institui a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Tocantins (Fapt) e logo no dia 31 durante o Fórum Nacional de Assuntos em Ciência, Tecnologia e Inovação realizado em Palmas foi assinado pelo governador o ato que cria o referido órgão.
Fonte: Artur Costa, Administradores.com.br
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_04_08&pagina=noticias&id=06329
BRASIL ESTÁ SE TORNANDO POTÊNCIA CIENTÍFICA, DIZ RELATÓRIO
Um relatório divulgado na Grã-Bretanha indica que o Brasil e outros países emergentes, liderados pela China, estão despontando como grandes potências na área de produção de estudos científicos, capazes de rivalizar com países que têm tradição nessa área, como os Estados Unidos, nações da Europa Ocidental e o Japão.
De acordo com o estudo feito pela Royal Society, a academia nacional de ciência britânica, São Paulo subiu para do 38º para o 17º lugar na lista de cidades com mais publicações científicas no mundo, o que “reflete o rápido crescimento da atividade científica brasileira”.
A representatividade dos estudos brasileiros teve leve aumento: entre 1999 e 2003, eles equivaliam a 1,3% do total de pesquisas científicas globais. Entre 2004 e 2008, essa porcentagem subiu para 1,6.
Mas “as reduções significativas no orçamento de ciência em 2011 levantam preocupações”, diz o relatório. Em meio aos cortes de R$ 50 bilhões anunciados pelo governo no orçamento federal, o Ministério de Ciência e Tecnologia deve perder R$ 1,7 bilhão.
China – O relatório, chamado Conhecimento, Redes e Nações: A Colaboração Científica no Século 21, analisa a publicação de trabalhos científicos por país no período entre 1996 e 2008.
Segundo o levantamento, o desempenho da China é ”particularmente notável” – a publicação de documentos científicos do país superou as do Japão e da Europa nos últimos anos.
O país asiático só é ultrapassado pelos Estados Unidos, mas deve superá-los antes de 2020, se a atual tendência continuar.
Em 1996, os Estados Unidos tinham produção científica dez vezes maior que a chinesa; hoje, sua produção, com crescimento menor, não chega a ser o dobro da do país asiático.
No entanto, o relatório diz que ”ainda demorará algum tempo para que a produção dessas nações emergentes esteja à altura de ser uma referência para a comunidade científica internacional”, ressalta a pesquisa.
Áreas específicas – O estudo diz que há avanços em áreas específicas da ciência em alguns países, entre eles o Brasil.
”Existe diversificação de alguns países demonstrando lideranças em setores específicos, como a China em nanotecnologia, e o Brasil em biocombustíveis, mas as nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações.”
A pesquisa também identificou nações emergentes no campo da ciência que não costumam ser associadas a uma base científica forte, como o Irã, a Tunísia e a Turquia.
As projeções feitas pelo relatório “sugerem que o sistema científico global está se desvencilhando de seu padrão anterior”.
“China e Coreia do Sul cumprem com suas ambiciosas metas de investimento em pesquisa e desenvolvimento, enquanto economias como Brasil e Rússia também prometem recursos substancialmente maiores para pesquisas”.
Com isso, é possível que nações emergentes – Brasil incluído – superem os investimentos de países como Japão e França no setor. (Fonte: G1)
Fonte: Ambiente Brasil de 30.03.2011
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_04_08&pagina=noticias&id=06328
É PRECISO INCENTIVAR O INTERESSE PELA CIÊNCIA”
Pesquisadores, professores e especialistas na área são unânimes: nos últimos dez anos o Brasil deu um salto significativo na área de ciência e tecnologia, mas muito ainda precisa ser feito. Como essa nova política de ciência e tecnologia precisa ser implementada no país, será um dos assuntos discutidos na próxima edição do projeto Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte – uma realização da TRIBUNA DO NORTE, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Fiern, Fecomércio/RN, RG Salamanca Capital e Governo do Estado, com patrocínio da Petrobras, Assembleia Legislativa e Cosern. O evento está em seu quarto ano de realização e para esta 9ª edição o tema escolhido foi Inovação e Tecnologia. O seminário será realizado na próxima segunda-feira, dia 11, no auditório da reitoria da UFRN, a partir das 8h.
E para falar da realidade do setor de pesquisa científica no país, dos avanços e dos planos para o futuro, a TRIBUNA DO NORTE conversou com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante.
Como está o posicionamento do Brasil hoje no campo da ciência e tecnologia?
Hoje, o país se situa na honrosa 13º colocação em termos de produção de pesquisa básica, medida pelas referências nas grandes publicações internacionais indexadas. Ademais, nossa produção tem qualidade superior aos dos demais BRICS, em várias áreas importantes. No entanto, os esforços têm de ser intensificados, não somente para aumentar o volume global da pesquisa, mas também para aprofundar o atual processo de sua desconcentração regional e melhorar a sua qualidade. Temos que fortalecer os novos pólos do sistema de pós-graduação no Nordeste, Norte e Centro Oeste do país, que serão essenciais para a redução das assimetrias regionais e a constituição de um território integrado.
Como isso poderia ser feito?
Uma medida de suma importância seria acabar com os atuais e graves entraves burocráticos à pesquisa. Precisamos estabelecer um diálogo construtivo com as instituições de controle, como a Anvisa, a Receita Federal, a CGU e o TCU, com a finalidade de criar regras específicas para o setor, inclusive no que concerne à importação de componentes indispensáveis às pesquisas. O Estado brasileiro, a exemplo do que acontece em outros países, precisa dar um voto de confiança aos pesquisadores e cientistas. O governo pode incentivar a pesquisa e a inovação com medidas de incentivos fiscais indispensáveis. No entanto, o Estado brasileiro, apesar dos grandes avanços recentes, ainda não dispõe de uma política de incentivos e subvenções em nível adequado. As empresas também devem ser chamadas a enfrentar esse desafio e a investir muito mais em inovação, que será essencial à competitividade sistêmica da economia brasileira.
Na opinião do senhor, então, nos últimos anos, houve um avanço no setor de ciência e tecnologia?
Sim, inegavelmente. Devo ressaltar aqui a formulação e a execução do Plano de Ação em Ciência Tecnologia e Inovação que conseguiu atingir, entre 2007 a 2010, um orçamento de R$ 41,2 bilhões, um grande volume de recursos que foi integralmente investido. Só o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico aplicou mais de R$ 3 bilhões, no ano de 2010, em programas significativos, como o de biocombustíveis, tecnologias da informação e da comunicação, projeto Antártica, bioma amazônico, biotecnologia e fármacos, saúde, petróleo e gás, novas energias limpas, defesa nacional, programa espacial, programa nuclear, entre outros. De fato, o cenário da ciência, tecnologia e inovação brasileiras mudou de qualidade. Publicações especializadas, inclusive internacionais, reconheceram isso em edição recente.
Mas o senhor concorda que ainda existem alguns gargalos...?
Sim e para isso é necessário partir dessa base sólida para fazermos ainda mais.
Como fazer isso?
Inicialmente temos como prioridade aprofundar a política de formação de recursos humanos, em todos os níveis. Tudo começa na sala de aula. Tudo começa na formação e motivação dos nossos cérebros. Quando as nossas crianças e adolescentes começarem a admirar grandes cientistas, quando elas começarem a sonhar com a grande aventura do conhecimento, a maior aventura da humanidade, teremos dado um passo fundamental e gigantesco em direção à nossa maturidade científica e tecnológica. Mas para isso, é necessário incentivar, de todas as formas possíveis, o interesse de nossos jovens pela ciência. É preciso criar, em parceria com o MEC, a política de disseminação da ciência e tecnologia nas escolas. A constituição da Semana Nacional da Ciência e da Tecnologia, as Olimpíadas da Matemática e das Ciências, os Portais da Tecnologia, são instrumentos que, além de vários outros, precisam ser intensificados. Precisamos criar estruturas e espaços permanentes de motivação e estímulo para os jovens se interessarem pelo estudo das ciências.
Como garantir maior investimento em ciência e tecnologia?
Temos o dever histórico de ampliar cada vez mais a participação da ciência, da tecnologia e da inovação no PIB brasileiro. Vamos ativar ferramentas que implantem definitivamente o item da inovação na agenda pública e privada e continuar o processo de distribuição dos benefícios dos avanços científicos e tecnológicos para toda a sociedade. O mundo da ciência e da tecnologia é estratégico para que possamos crescer com qualidade, com cultura de inovação, gerando maior valor agregado aos nossos produtos, serviços e processos, e aumentando, em consequência, a robustez e a competitividade global da economia, e acentuando o atual processo de inclusão social. Vamos buscar alavancar nossa produção industrial e de serviços com empresas modernas e competitivas construídas com base tecnológica avançada.
Que áreas o senhor destacaria como principais focos de pesquisas daqui por diante?
Temos de ter especial cuidado com as áreas estratégicas e mais promissoras. A biotecnologia e a pesquisa biomédica precisam de meios e infraestrutura para avançar os estudos na era pós-genoma. A nanotecnologia abre um novo campo para a interdisciplinariedade entre química, física, biologia, microeletrônica, novos matérias e engenharias, e deve ter mais apoio. As energias renováveis, especialmente a solar, eólica e a de células de hidrogênio, serão fundamentais no futuro. As tecnologias de informação e comunicação assumem um papel cada vez mais estratégico. O complexo industrial da saúde, com ênfase na produção de fármacos, assume também relevância cada vez maior. A inovação na cadeia de gás e petróleo abre enormes possibilidades. Além disso, a pesquisa e inovação associadas aos nossos principais biomas são vitais. É preciso lembrar também que já temos “centros de excelência” em inovação reconhecidos mundialmente, como a Embrapa, na agricultura, o ITA-CTA e a Embraer, em tecnologia aeronáutica, o Cenpes da Petrobras, em prospecção e produção de hidrocarbonetos, entre outros. Temos de reproduzir e disseminar experiências exitosas como essas por todo o Brasil, principalmente nas regiões menos desenvolvidas.
O senhor sempre foi um político de destaque, mas nunca atuou de uma forma mais específica na área de ciência e tecnologia. Como está sendo essa experiência?
Embora muitos estejam acostumados a me ver apenas como senador, minhas origens estão na Universidade. Sempre tive muita afinidade com essa área. Desde muito jovem me dediquei à pesquisa e à docência na área econômica. Sou professor licenciado da PUC de São Paulo e da UNICAMP. Minha formação profissional e humana sempre esteve indissoluvelmente ligada à educação e à ciência. Respirei muito pó de giz e, ao longo dessa trajetória, debati, aprendi e convivi com importantes intelectuais que contribuíram para minha formação. Foi essa trajetória que construiu a minha identidade. Por isso, costumava dizer que “estava” senador, mas que era, na realidade, economista e professor. Agora, “estarei” ministro, sendo, com muita honra e acima de tudo, um educador e um economista.
Fonte: Tribuna do Norte de 09.04.2011
fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_04_08&pagina=noticias&id=06324
CELULAR SALVA-VIDAS
Imagine um celular projetado para finalidades médicas, capaz de pedir socorro, de enviar mensagens (torpedos) e avisar médicos e outras pessoas sobre um acidente ocorrido com seu usuário, em geral um idoso ou pessoa portadora de doenças ou deficiência. Assim é o primeiro telefone celular projetado com essas finalidades e que foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) há poucos dias.
O celular, que terá a marca BP, foi desenvolvido pelo engenheiro Armando Kilson Júnior e será produzido pela empresa CellDesign. Seu preço de venda previsto é de R$ 685. O grande diferencial do BP são suas funções programadas que podem até salvar a vida de seus usuários. Um botão especial pode ser acionado para pedir socorro. Basta um toque nessa tecla para que o celular ligue automaticamente para cinco números cadastrados – e insista na chamada até que uma das pessoas atenda à ligação.
Estudos médicos estimam que 75% dos acidentes com idosos aconteçam dentro de casa. A maioria das quedas – que representam 30% dos acidentes – acaba levando à morte pessoas acima de 75 anos. Foi com esse objetivo que a CellDesign criou o celular BP. Se um paciente sofre uma queda com o celular, o aparelho envia mensagens a cinco números cadastrados.
Outra função de ajuda a pacientes médicos é a que lembra os doentes de tomar remédios na hora certa. Para isso, basta cadastrar medicamentos, dosagens e horários certos.
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira de 01.04.2011
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_04_08&pagina=noticias&id=06322
GRAFENO: A FOLHA MAIS FINA DO MUNDO
O grafeno, uma folha feita por apenas uma camada de átomos de Carbono, é um material impressionante e tem despertado um enorme interesse dos Físicos desde sua descoberta em 2004. Devido à sua estrutura, os elétrons dentro do grafeno se comportam como se fossem relativísticos e não tivessem massa. Esse comportamento faz com que o grafeno tenha propriedades elétricas muito particulares e permite a observação de fenômenos físicos a temperatura ambiente que só haviam sido observados à temperaturas muito baixas. Além disso, o grafeno também é transparente e altamente resistente, o que em conjunto com suas propriedades elétricas, faz dele um forte candidato a substituir os semicondutores tradicionais e revolucionar a industria de eletrônicos. O mais curioso é que apesar das suas características não usuais e de ter sido observado pela primeira vez em 2004, ele é um material bastante familiar. Ele pode ser obtido através do grafite, aquele mesmo que usamos em lápis e lapiseiras.
Nesta palestra explicaremos o curioso método de separação de uma única folha de grafeno do grafite. Também apresentaremos as principais
propriedades desse material, os fenômenos observados neste sistema que mais chamaram a atenção dos físicos e as possíveis utilidades deste novo material na industria de eletrônicos.
Perdeu alguma palestra? Entre e confira todas que aconteceram no ano de 2010: http://itv.cbpf.br/ciencia_seis_e_meia/
Local: Auditório do CBPF, rua Xavier Sigaud 150, Botafogo, RJ (Próximo ao shopping Rio Sul)
Transmissão pela internet: mms://itv.cbpf.br/cienciaseisemeia
Att,
Iris Medeiros
Secretaria Regional SPBC/RJ
Av. Venceslau Brás, 71, casa 27, fundos, Botafogo.
CEP 22290-140 Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2109-8992
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_04_08&pagina=noticias&id=06316
domingo, 10 de abril de 2011
Olhos a partir de células-tronco
Cientistas japoneses conseguiram fazer com que células-tronco cultivadas em laboratório se organizassem sozinhas em uma estrutura complexa semelhante ao olho.
A novidade, destaque na edição desta quinta-feira (7) da revista Nature, poderá auxiliar no desenvolvimento de novas alternativas para transplantes de retina e tratamento de doenças oculares. Yoshiki Sasai, do Centro de Biologia do Desenvolvimento Riken, em Kobe, e colegas obtiveram aglomerados de células-tronco embrionárias de camundongos em um meio de cultura desenhado especialmente para a pesquisa.
As células se organizaram espontaneamente em uma estrutura de camadas e tridimensional. A estrutura se mostrou semelhante à do cálice óptico, estágio de formação do olho no feto que se desenvolve nas camadas interna e externa da retina durante a embriogênese.
De acordo com os autores do estudo, a organização das células-tronco não era esperada, uma vez que a cultura se iniciou como um agregado sem padrão de células homogêneas, que não foi induzido a assumir uma forma específica.
A pesquisa destaca como a formação do cálice óptico depende de uma programação intrínseca, sequencial e auto-organizada que direciona o destino e a posição das células, bem como o formato dessa estrutura embrionária do olho.
"Com esse estudo, conseguimos resolver um problema em embriologia que permanecia há quase um século, ao mostrar que precursores da retina têm a capacidade inerente de dar origem à estrutura complexa do cálice óptico", disse Sasai.
"É estimulante pensar que agora estamos no caminho de nos tornarmos capazes não apenas de gerar tipos de células diferenciadas, mas também tecidos organizados, que podem abrir novos caminhos para aplicações na medicina regenerativa", disse o cientista.
O artigo Self-organizing optic-cupmorphogenesis in three-dimensional culture (doi:10.1038/nature09941), de Mototsugu Eiraku e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
(Agência Fapesp)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77075
A novidade, destaque na edição desta quinta-feira (7) da revista Nature, poderá auxiliar no desenvolvimento de novas alternativas para transplantes de retina e tratamento de doenças oculares. Yoshiki Sasai, do Centro de Biologia do Desenvolvimento Riken, em Kobe, e colegas obtiveram aglomerados de células-tronco embrionárias de camundongos em um meio de cultura desenhado especialmente para a pesquisa.
As células se organizaram espontaneamente em uma estrutura de camadas e tridimensional. A estrutura se mostrou semelhante à do cálice óptico, estágio de formação do olho no feto que se desenvolve nas camadas interna e externa da retina durante a embriogênese.
De acordo com os autores do estudo, a organização das células-tronco não era esperada, uma vez que a cultura se iniciou como um agregado sem padrão de células homogêneas, que não foi induzido a assumir uma forma específica.
A pesquisa destaca como a formação do cálice óptico depende de uma programação intrínseca, sequencial e auto-organizada que direciona o destino e a posição das células, bem como o formato dessa estrutura embrionária do olho.
"Com esse estudo, conseguimos resolver um problema em embriologia que permanecia há quase um século, ao mostrar que precursores da retina têm a capacidade inerente de dar origem à estrutura complexa do cálice óptico", disse Sasai.
"É estimulante pensar que agora estamos no caminho de nos tornarmos capazes não apenas de gerar tipos de células diferenciadas, mas também tecidos organizados, que podem abrir novos caminhos para aplicações na medicina regenerativa", disse o cientista.
O artigo Self-organizing optic-cupmorphogenesis in three-dimensional culture (doi:10.1038/nature09941), de Mototsugu Eiraku e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
(Agência Fapesp)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77075
Receita da pedra filosofal é encontrada
Substância, conhecida como exilir universal, foi testada por Luís 13.
Um documento perdido há 350 anos nos arquivos da Royal Society, em Londres, foi descoberto por duas pesquisadoras brasileiras. Ana Maria Alfonso-Goldfarb e Márcia Ferraz, ambas da PUC-SP, encontraram a receita da lendária pedra filosofal.
A mítica substância, objeto de desejo dos alquimistas há séculos, seria capaz de dissolver qualquer material - e, segundo a fábula, transformá-los em ouro. O achado é um dos destaques da edição que chega hoje às bancas da revista Pesquisa Fapesp.
A cobiça pela pedra filosofal devia-se também a suas propriedades medicinais. Até o século 17, era comum morrer por pedras nos rins, na bexiga ou na vesícula. Os tratamentos eram primitivos - não raro, aumentavam as dores. Daí apelou-se cada vez mais à alquimia, que prometia "abrir" materiais, como os males do organismo, e reduzi-los a pó.
- Até então, os materiais usados em laboratório para isso eram substâncias ácidas ou
cáusticas, que fariam um grande estrago em seres vivos - lembra Ana Maria, pesquisadora do Programa de Estudos Pós Graduados em História da Ciência. - A pedra filosofal, portanto, era vista como a solução de todas as doenças. Foi assim que surgiram os boatos de que ela seria capaz de curar tudo a que fosse combinada. Sua fama de "exilir universal", que adquiriu ares fantásticos conforme era estudada a portas fechadas despertou o interesse de profissionais de outras áreas - ourives, tinturistas e até vidreiros. E, obviamente, da nobreza.
Na pesquisa, a Ana Maria e Márcia depararam-se com um personagem chamado Du Bois, que teria enganado a Corte francesa alardeando seu suposto domínio da pedra filosofal.
- Du Bois foi um alquimista francês que enganou o rei Luís 13 e o cardeal Richelieu, o homem mais poderoso da monarquia francesa, prometendo transformar balas de chumbo em ouro - conta Márcia, também pesquisadora do programa de História da Ciência.
- Ele jogou um pó alquímico sobre as balas aquecidas e o próprio rei fez questão de soprar as cinzas para encontrar o ouro. Virou nobre, mas a qualidade de seu material não satisfez Richelieu, que chegara a montar um laboratório alquímico no palácio real.
O alquimista, então, foi torturado e enforcado. Após sua morte, Richelieu mandou revirar sua casa em Paris atrás da receita da pedra filosofal, que ficou perdida até hoje.
(O Globo)
fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77067
Faltam 90 mil profissionais de tecnologia
Esse é o número de vagas em TI que não serão preenchidas, segundo estima o setor. Evasão dos cursos é parte da explicação; engenheiro de software é um dos profissionais raros no mercado.
O setor de tecnologia da informação (TI) deve atingir neste ano o maior deficit de profissionais de sua história. Segundo estudo da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), obtido pela Folha, neste ano 92 mil vagas não serão preenchidas.
O número representa crescimento de cerca de 30% ante os registros de 2010. O deficit é superior também ao enfrentado por indústria e construção, que precisam de, pelo menos, 60 mil engenheiros por ano e formam 32 mil pessoas.
Parte da explicação do deficit em TI vem da alta evasão dos cursos universitários. Dos mais de 580 mil universitários que ingressam em cursos de tecnologia, apenas 85 mil se formam todos os anos. "O mais alarmante é que eles são disputados não apenas por empresas do setor, mas por companhias que enxergam na tecnologia um ganho de competitividade", afirma Sergio Sgobbi, diretor de Recursos Humanos e Tecnologia da Brasscom.
A escassez atinge todos os níveis profissionais. A HP Brasil, por exemplo, está com quase 550 vagas abertas para oito regiões, em áreas de computação corporativa, serviços de tecnologia e terceirização. Algumas das mais difíceis de serem preenchidas incluem consultores de tecnologia, arquitetos e engenheiros de software. "Só para pesquisa e desenvolvimento, parte importante do negócio no Brasil e que também cria soluções para serem exportadas, são 60 vagas abertas", diz Oscar Clarke, presidente da HP.
A corrida pelo profissional de TI está inflacionando os salários. Quem não quer enfrentar um índice de rotatividade na casa dos 30% precisa pagar mais, principalmente no Sudeste. Segundo estimativas de mercado, programadores com experiência ganham, em média, R$ 7.500 em São Paulo e R$ 5.000 no Rio. Em outros centros, a média salarial está em R$ 3.000.
Reorganização - Transferir equipes técnicas para outras regiões é a opção para muitas empresas. A Autômatos, empresa paulistana de software de segurança e infraestrutura, encontrou em Florianópolis o local ideal para instalar seu centro de desenvolvimento. Depois de comprar uma empresa local na cidade, decidiu transferir parte de sua força de trabalho do Rio e de São Paulo para a capital catarinense. Por lá, a empresa criou a Universidade Autômatos, que prepara estudantes de tecnologia.
"Hoje, dos 180 funcionários, 60% estão em Florianópolis. Foi uma alternativa para fugir da pouca oferta de mão de obra e evitar o assédio de outras empresas que querem contratar profissionais do gênero", diz Moyses Rodrigues, presidente da Autômatos. Com foco no centro de desenvolvimento catarinense, a empresa projeta crescimento de 50% em 2011 e faturamento de R$ 60 milhões.
(Folha de São Paulo)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77066
O setor de tecnologia da informação (TI) deve atingir neste ano o maior deficit de profissionais de sua história. Segundo estudo da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), obtido pela Folha, neste ano 92 mil vagas não serão preenchidas.
O número representa crescimento de cerca de 30% ante os registros de 2010. O deficit é superior também ao enfrentado por indústria e construção, que precisam de, pelo menos, 60 mil engenheiros por ano e formam 32 mil pessoas.
Parte da explicação do deficit em TI vem da alta evasão dos cursos universitários. Dos mais de 580 mil universitários que ingressam em cursos de tecnologia, apenas 85 mil se formam todos os anos. "O mais alarmante é que eles são disputados não apenas por empresas do setor, mas por companhias que enxergam na tecnologia um ganho de competitividade", afirma Sergio Sgobbi, diretor de Recursos Humanos e Tecnologia da Brasscom.
A escassez atinge todos os níveis profissionais. A HP Brasil, por exemplo, está com quase 550 vagas abertas para oito regiões, em áreas de computação corporativa, serviços de tecnologia e terceirização. Algumas das mais difíceis de serem preenchidas incluem consultores de tecnologia, arquitetos e engenheiros de software. "Só para pesquisa e desenvolvimento, parte importante do negócio no Brasil e que também cria soluções para serem exportadas, são 60 vagas abertas", diz Oscar Clarke, presidente da HP.
A corrida pelo profissional de TI está inflacionando os salários. Quem não quer enfrentar um índice de rotatividade na casa dos 30% precisa pagar mais, principalmente no Sudeste. Segundo estimativas de mercado, programadores com experiência ganham, em média, R$ 7.500 em São Paulo e R$ 5.000 no Rio. Em outros centros, a média salarial está em R$ 3.000.
Reorganização - Transferir equipes técnicas para outras regiões é a opção para muitas empresas. A Autômatos, empresa paulistana de software de segurança e infraestrutura, encontrou em Florianópolis o local ideal para instalar seu centro de desenvolvimento. Depois de comprar uma empresa local na cidade, decidiu transferir parte de sua força de trabalho do Rio e de São Paulo para a capital catarinense. Por lá, a empresa criou a Universidade Autômatos, que prepara estudantes de tecnologia.
"Hoje, dos 180 funcionários, 60% estão em Florianópolis. Foi uma alternativa para fugir da pouca oferta de mão de obra e evitar o assédio de outras empresas que querem contratar profissionais do gênero", diz Moyses Rodrigues, presidente da Autômatos. Com foco no centro de desenvolvimento catarinense, a empresa projeta crescimento de 50% em 2011 e faturamento de R$ 60 milhões.
(Folha de São Paulo)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77066
Nasa desenvolve capa que pode reparar fuselagem dos aviões em pleno voo
A película protegerá as aeronaves de relâmpagos, temperaturas extremas e até interferências eletromagnéticas.
A Nasa está trabalhando em uma camada protetora para aviões que se auto-refaz quando furada ou rasgada. De acordo com o site Dvice, a pele artificial seria capaz de "curar" a aeronave e protegê-la de relâmpagos, temperaturas extremas e interferências eletromagnéticas.
Feito com as sobras de um projeto da GE/Cessna de um ano atrás, o Star-C2 é um projeto financiado pela Nasa para a criação de uma camada fina feita de película condutora e espuma de absorção de energia, que deve melhorar a segurança do avião, aumentar a eficiência do combustível e diminuir o ruído.
A Nasa, em conjunto com a GE/Cessna, espera desenvolver a capa mágica para comercializá-la dentro de 20 a 25 anos.
fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/nasa_esta_trabalhando_em_capa_capaz_de_curar_avioes
Quase 10 zettabytes de dados são gerados por ano pelas corporações
A maioria das informações é criada, usada e descartada em segundos, sem nem ter sido vista por uma pessoa.
Qual o volume de dados trafegados hoje pela internet? Para responder a essa questão, uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) analisou as informações processadas por empresas ao redor do mundo. E a conclusão foi que, só no ambiente corporativo, por ano, são quase 10 zettabytes de dados – mais precisamente 9,570,000,000,000,000,000,000 de bytes.
De acordo com os pesquisadores, isso representa o equivalente a 5,6 bilhões de milhas de livros empilhados, o que permitiria ir da Terra para Netuno e voltar, cerca de 20 vezes ano ano.
Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou a quantidade de servidores utilizados no mercado mundial e calculou a performance estimada desses equipamentos. A partir daí, detectou que o volume processado pelos servidores corporativos tem dobrado a cada dois anos.
“A maioria das informações é incrivelmente transitória: é criada, usada e descartada em alguns segundos sem nem ter sido vista por uma pessoa”, aponta o professor de gestão de tecnologia Roger Bohn, ao site TG Daily.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/quase_10_zettabytes_de_dados_sao_gerados_por_ano_pelas_corporacoes
Qual o volume de dados trafegados hoje pela internet? Para responder a essa questão, uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) analisou as informações processadas por empresas ao redor do mundo. E a conclusão foi que, só no ambiente corporativo, por ano, são quase 10 zettabytes de dados – mais precisamente 9,570,000,000,000,000,000,000 de bytes.
De acordo com os pesquisadores, isso representa o equivalente a 5,6 bilhões de milhas de livros empilhados, o que permitiria ir da Terra para Netuno e voltar, cerca de 20 vezes ano ano.
Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou a quantidade de servidores utilizados no mercado mundial e calculou a performance estimada desses equipamentos. A partir daí, detectou que o volume processado pelos servidores corporativos tem dobrado a cada dois anos.
“A maioria das informações é incrivelmente transitória: é criada, usada e descartada em alguns segundos sem nem ter sido vista por uma pessoa”, aponta o professor de gestão de tecnologia Roger Bohn, ao site TG Daily.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/quase_10_zettabytes_de_dados_sao_gerados_por_ano_pelas_corporacoes
Implante permite que pacientes conversem com PCs via ondas cerebrais
Os pacientes podem mover o cursor e executar comandos só de imaginar um som específico
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, Estados Unidos, descobriram que um implante cirúrgico no cérebro de um paciente pode fazer com que a área responsável pela fala se comunique com computadores.
Os cientistas criaram uma nova forma de programar tais implantes, que agora permitem que seres humanos movam cursores e executem comandos, pensando ou dizendo sons específicos. "Podemos levar essa pesquisa para vários caminhos, incluindo o desenvolvimento de tecnologia para restaurar a comunicação em pacientes que perderam a fala por causa de problemas cerebrais ou em suas cordas vocais", afirma o o pesquisador Eric C. Leuthardt.
Vários estudos estão sendo feitos sobre a nova interface cérebro-computador mas, infelizmente, a grande maioria ainda se mostra bastante cara para a aplicação em massa.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/pesquisadores_afirmam_implante_da_a_habilidade_de_conversar_com_computadores
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