Translate

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Descoberta forma de detectar buracos negros diretamente

A seção retangular dessa imagem mostra a variação de fase da luz gerada na vizinhança de um buraco negro rotativo, também conhecido como quasar. O formato em parafuso é uma representação da luz com momento angular orbital.[Imagem: Nature Physics]


Faz muito pouco tempo que os cientistas descobriram que a luz pode ser torcida até produzir uma onda em formato de parafuso.

Isso, contudo, parece ser algo natural para a luz que passa nas proximidades de um buraco negro.

Esta é a conclusão de simulações feitas por uma equipe de físicos da Itália e da Suécia.

Momento angular orbital

Tudo acontece nas vizinhanças de buracos negros que giram em alta velocidade - aparentemente o tipo mais comum de buraco negro no Universo.

Ao redor desses corpos ultradensos, o espaço-tempo se contorce, segundo a Teoria da Relatividade.

Quando a luz entra nessa região, concluem os cientistas, suas ondas normalmente planas também se torcem, assumindo um formato de parafuso, com uma alteração em uma propriedade chamada momento angular orbital.

E essa propriedade pode ser medida com os equipamentos adequados - sua medição se tornaria então a primeira técnica capaz de detectar diretamente um buraco negro.

Brasileiros criam técnica para medir rotação da luz
O estudo tem um impacto direto sobre duas áreas que desafiam os cientistas e que cativam o imaginário popular: os próprios buracos negros e a Teoria da Relatividade.

Detectando buracos negros

Ainda que sua existência seja largamente aceita pela comunidade científica, um buraco negro nunca foi observado diretamente. Os astrofísicos os estudam observando a rotação de discos de matéria ao seu redor.

Embora absorvam qualquer coisa que cruze seu horizonte de eventos, inclusive a luz, acredita-se que os buracos negros emitam um tênue jato de fótons, conhecido como radiação de Hawking. Mas essa radiação é tão fraca que é mascarada pela radiação cósmica de fundo do Universo, não podendo ser detectada com os meios conhecidos até agora.


Esta região do céu mostra o que seria observado com um telescópio se o eixo de rotação do buraco negro estiver inclinado em um ângulo de 45 graus em relação ao observador. [Imagem: Nature Physics]
Mas a variação no momento angular orbital pode se tornar uma ferramenta precisa o suficiente para filtrar a radiação de Hawking e detectar diretamente um buraco negro.

Isto poderia ser feito por futuros telescópios, equipados com sensores capazes de detectar a variação nessa propriedade da luz, medindo sua fase - o quanto ela está torcida.

Testando a Teoria da Relatividade

A proposta fornece também um método para testar diretamente a Teoria da Relatividade.

Se a variação no momento angular orbital da luz for de fato detectado, isso significará que a teoria de Einstein está prevendo corretamente o que acontece ao redor de um corpo super maciço como um buraco negro.

Se os dados não concordarem com isto, pode ser que a Teoria da Relatividade não seja assim tão ampla e não esteja contando a história toda sobre o espaço-tempo.

E não será preciso esperar tanto para checar essa possibilidade. Os cientistas propõem que isto poderá ser feito com radiotelescópios, incluindo o Very Long Baseline Array (VLBA), um sistema de dez radiotelescópios distribuídos do Havaí ao Caribe.

Bibliografia:

Twisting of light around rotating black holes
Fabrizio Tamburini, Bo Thidé, Gabriel Molina-Terriza, Gabriele Anzolin
Nature Physics
13 February 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nphys1907

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecnica-detectar-buracos-negros&id=020130110218&ebol=sim

Herschel encontra matéria escura de menos e estrelas demais

À esquerda está a simulação da distribuição da matéria escura. No centro, a distribuição simplificada da matéria escura segundo o "modelo halo". À direita, em amarelo, estão os halos que representam os melhores lugares para a formação de estrelas. [Imagem: Virgo Consortium/Alexandre Amblard/ESA]


Onde está a matéria escura

O telescópio espacial Herschel descobriu uma grande população de galáxias envolvidas em poeira cósmica que não precisam de tanta matéria escura como se pensava anteriormente para capturar gases interestelares e deslanchar o processo de formação de estrelas.

As galáxias, extremamente distantes, possuem cada uma cerca de 300 bilhões de vezes a massa do Sol.

Tais dimensões desafiam a atual teoria, que prevê que uma galáxia deve ser mais de dez vezes maior do que isso - 5.000 bilhões de massas solares - para ser capaz de formar um grande número de estrelas.

Acredita-se que a maior parte da massa de uma galáxia seja matéria escura, uma substância hipotética que ainda está por ser detectada, mas que os astrônomos acreditam que deva existir para fornecer gravidade suficiente para impedir que as galáxias se desmanchem ao girar.

Formação das galáxias

Os modelos atuais de nascimento das galáxias começam com o acúmulo de grandes quantidades de matéria escura, cuja atração gravitacional aglomera átomos comuns.

Quando uma quantidade suficiente de átomos se reúne, é disparado o chamado starburst, um processo repentino e brutal de formação estelar, quando as estrelas se formam a taxas de 100 a 1.000 vezes maiores do que acontece hoje na Via Láctea.

"O Herschel está nos mostrando que não precisamos de tanta matéria escura como pensávamos para desencadear essa erupção de estrelas," afirmou Asantha Cooray, da Universidade da Califórnia, coautora do estudo.

Fundo cósmico de infravermelho

Há tantas galáxias nas imagens captadas pelo Herschel que elas se sobrepõem, criando um nevoeiro de radiação infravermelha, conhecido como fundo cósmico de infravermelho.

As galáxias não estão distribuídas aleatoriamente. Elas seguem o padrão subjacente da matéria escura no Universo, o que dá a esse nevoeiro infravermelho um padrão característico de manchas claras e escuras.

Hubble cria mapa da matéria escura
Os modelos de formação de galáxias agora deverão ser ajustados para refletir estas novas observações, e os astrônomos darão um passo mais rumo ao entendimento de como as galáxias realmente se formam.

O observatório Herschel é o maior telescópio espacial já lançado e constam entre suas descobertas uma estrela impossível e um buraco no espaço.

Bibliografia:

Submillimetre galaxies reside in dark matter halos with masses greater than 3 × 10^11 solar masses
Alexandre Amblard et al.
Nature
February 17, 2011
Vol.: Advanced Online Publication
DOI: 10.1038/nature09771

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=herschel-encontra-pouca-materia-escura&id=010130110217&ebol=sim

Carro controlado pela mente: cientistas desenvolvem sistema

A tecnologia, já testada, permite direcionar o veículo utilizando correntes elétricas cerebrais. Veja vídeo com demonstração.



Cientistas da universidade alemã Freie Universität Berlin desenvolveram um sistema, chamado BrainDriver, que permite dirigir um veículo apenas com o poder da mente.

Para testar o invento, os pesquisadores modificaram um Volkswagen Passat Variant, colocando uma espécie de torre de comando em cima do carro. Logo em seguida, um eletroencefalograma – capacete que registra correntes elétricas cerebrais –, foi colocado na cabeça do condutor, que, a partir daí, passou a comandar os movimentos do automóvel, sem utilizar as mãos.

Raul Rojas, um dos professores responsáveis pelo estudo, afirmou que, apesar do sistema parecer simples, ele exige algum treino por parte do condutor do veículo.

Veja vídeo com o teste do BrainDriver:


Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/conheca_braindriver_um_carro_controlado_pela_mente

Pesquisadores criam projeto que promete dobrar tráfego em redes wireless

Tecnologia permite enviar e receber ondas de rádio, simultaneamente e sem interferências.


Pesquisadores da Universidade de Stanford descobriram um novo processo para que aparelhos wireless possam emitir e receber ondas de rádio, simultaneamente e sem interferência. Até agora, cientistas consideravam impossível realizar essa tarefa ao mesmo tempo, uma vez que, com exceção da telefonia, todos os equipamentos sem fio precisam "revezar" turnos para enviar e receber dados.

A tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores pode baratear e tornar mais rápida a troca de dados nas redes wireless que existem atualmente, dobrando sua capacidade.

Pelo modelo desenvolvido em Stanford, os persquisadores colocaram duas antenas de transmissão - em vez de apenas uma – em um roteador e mais uma antena receptora no meio. As duas transmissoras passaram a interferir no sinal uma da outra, criando um ponto nulo acima da receptora. Dessa forma, o equipamento pode receber informações de outros pontos sem se confundir com os próprios dados emitidos. O processo é semelhante ao que fazem alguns fones de ouvido que anulam o som exterior.

O próximo passo para os pesquisadores é tornar a tecnologia comercialmente viável.

Veja vídeo que explica funcionamento da tecnologia:

Veja a cobertura celular das operadoras em todo o mundo



É possível saber até mesmo a quantidade e localização das torres de celular espalhadas pelas cidades.
Não tem jeito: não importa a operadora ou o lugar onde você mora, o sinal do celular pode sumir de repente, quando você menos espera.

Esse site permite que você escolha determinada região e veja toda a cobertura de sinal, inclusive em 3G, de todas as operadoras de telefonia do local. Aqui no menu à direita você pode selecionar uma das duas opções disponíveis: a localização das torres ou uma mapa de calor. Com o mapa de calor, o site indicará as regiões mais “quentes”, ou seja, com sinal mais forte, utilizando a cor vermelha. As regiões com sinal fraco ficam em um tom mais próximo do azul. Já os lugares sem sinal ficam sem cor nenhuma. Logo abaixo, você pode selecionar se deseja ver a cobertura total disponível na região ou se prefere conferir a de cada uma das principais operadoras do país.

Aqui em Tower Locations você pode ver a quantidade e localização das torres de celular espalhadas pela cidade. Do mesmo jeito que no mapa de calor, é possível selecionar cada uma das operadoras ou ver toda a cobertura disponível.

Ainda mais legal que o site é o aplicativo disponível para a plataforma Android do serviço. Nele você pode checar a potência do seu sinal, além de saber qual a distância e em que direção está a antena de celular mais próxima da sua operadora. O programa te mostra, em tempo real, qual a variação do sinal do local onde você está. Já em velocidade, você pode ver quão rápida está sua conexão 3G em determinado lugar. Infelizmente, o app ainda está em desenvolvimento para o iPhone e também não tem previsão de chegada para outras plataformas.

Para conhecer e testar o Open Signal Maps, é só clicar no link que acompanha este vídeo. Bom proveito!

Vídeo

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/veja_a_cobertura_celular_das_operadoras_em_todo_o_mundo

Google integra sistema de buscas com funcionalidades das redes sociais



Usuários poderão visualizar os sites recomendados por amigos no Twitter, Facebook, LinkedIn, entre outros.
O Google divulgou uma nova funcionalidade no seu sistema de buscas. Agora, os usuários poderão ter acesso a informações sobre o que os contatos das redes sociais recomendam. A novidade foi anunciada nesta sexta-feira, 18/2, três dias depois de a companhia lançar uma ferramenta no seu navegador (Chrome) para que as pessoas consigam excluir sites ‘indesejáveis’ na busca.

Na prática, a ferramenta anunciada hoje permite que os usuários vejam se um site foi recomendado por seus amigos no Twitter, Facebook, LinkedIn ou em outras redes sociais. A companhia divulgou também que vai mover os resultados obtidos nesses ambientes para a lista principal de resultados, em vez de deixar as informações em um box separado.

A funcionalidade estará disponível apenas para os usuários cadastrados no Google Account e que estiverem logados no sistema.

No blog oficial do Google, o diretor de produtos da companhia Mike Cassidy explica que a mudança tem o intuito de mostrar ao usuário informações realmente relevantes para ele, de uma forma mais personalizada.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/google_integra_sistema_de_buscas_com_funcionalidades_das_redes_sociais

Dicas para se sair bem em uma entrevista de emprego na área de TI



Conheça algumas das perguntas mais frequentes e saiba quais fatores são levados em consideração na hora da contratação.

Stephanie Kohn

Muitos profissionais ainda têm dúvidas quanto à forma correta de agir em uma reunião ou se comunicar com seus superiores e colegas de trabalho. A situação fica ainda pior na hora em que têm de enfrentar uma entrevista de emprego. Esta é a etapa mais importante de um processo de seleção, pois trata-se do momento em que o recrutador consegue tirar todas as dúvidas, para saber se o candidato está apto ou não para a vaga em questão.

As empresas de coaching e agências de emprego surgiram justamente para dar uma força nesse sentido. E, por isso, criaram um processo que serve como uma simulação de entrevista (veja exemplo de perguntas abaixo), no qual o candidato em potencial testa suas habilidades, recebe críticas, elogios e tem acesso a dicas que podem ajudar muito na hora do contato com a empresa.

No caso específico dos profissionais que estão em um processo seletivo para uma vaga em TI, na hora da entrevista de emprego, eles precisam se preparar para serem testados, segundo Maiara Tortorette, analista de comunicação da Catho Online - empresa de recrutamento. Ela explica que, hoje em dia, as empresas querem contratar pessoas que, de fato, têm o conhecimento necessário para executar o trabalho esperado. Por isso, tendem a buscar formas de confirmar se alguém está realmente apto a exercer uma função na hora da entrevista pessoal.

“É melhor ser preciso quanto ao que se sabe ou não, uma vez que, em algum momento, você será cobrado por tudo o que apresentou em seu currículo e no processo seletivo", pontua Maiara, que acrescenta: "Portanto, vale a pena ser sincero quanto às limitações para evitar cobranças mais tarde.”

Para profissionais inexperientes que queiram entrar no mercado de TI, o ideal é buscar uma vaga que não exija experiência. Caso contrário, dificilmente a pessoa será selecionada para o processo seletivo, uma vez que o segmento de tecnologia demanda capacidades bastante específicas.

Outra dica de Maiara é que, no caso do processo prever dinâmicas em grupo, o candidato a uma vaga precisa demonstrar espírito de equipe. A analista conta que, normalmente, profissionais da área de TI são individualistas, por isso, as empresas costumam testar, antes de contratar alguém para o setor, a capacidade de trabalhar em equipe, o espírito de liderança e a habilidade para lidar com pessoas.

A seguir, descubra quais as principais perguntas que podem prepará-lo para uma entrevista de emprego em TI e aproveite o bom momento do setor, que tem hoje cerca de 15 mil vagas em aberto para analistas, programadores, supervisores, coordenadores e gerentes disponíveis no mercado.

Principais perguntas para programadores e analistas:

- Cite um caso em que você teve que desenvolver um projeto em equipe com várias pessoas diferentes e em que você teve sucesso e conseguiu realizar todo o projeto. (avaliação sobre ambição e objetividade)
- Conte uma história em que você cometeu um erro, como foi e qual foi a sua atitude diante do problema. (avaliação sobre atitude, liderança e ética)
- Como você já resolveu problemas e situações complicadas com criatividade? Qual foi a solução mais criativa que você já utilizou? (avaliação sobre criatividade)
- Como você se comporta no que se refere às políticas de segurança da empresa? Que tipo de falhas de segurança você já deixou no seu sistema e que foram detectadas posteriormente? O que você fez para corrigi-las. (avaliação sobre ética e atenção)
- Cite um caso em que o que você desenvolveu não estava de acordo com o que foi solicitado inicialmente e como foi resolvida a questão (avaliação sobre comunicação)

Principais perguntas para supervisores, coordenadores e gerentes:

- Cite um caso em que a sua equipe teve que desenvolver um projeto e em que houve sucesso. Como foi o projeto e qual foi o seu papel nele? (avaliação sobre ambição e objetividade)
- Conte-nos um caso em que alguém da sua equipe ou você cometeu um erro, como foi e qual foi a sua atitude diante do problema (avaliação sobre atitude, liderança e ética)
- Conte-nos um caso em que você conseguiu resolver um problema da sua equipe com criatividade. Qual foi a forma mais criativa que você encontrou para motivar a sua equipe (avaliação sobre criatividade e motivação)
- Como você faz para garantir que a sua equipe não irá explorar falhas de segurança ou até mesmo deixar uma vulnerabilidade no sistema que permita uma invasão ou comprometimento do acesso (avaliação sobre ética, atenção e capacidade de comunicação)
- Cite um caso em que houve uma falha de comunicação em algum projeto e como você lidou e corrigiu o problema com a equipe (avaliação sobre comunicação)
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/dicas_para_se_sair_bem_em_uma_entrevista_de_emprego_na_area_de_ti

Ferramentas úteis para o Windows



Rick Broida e Preston Gralla, PC World EUA
18-02-2011
Programas gratuitos podem ajudar a manter suas janelas na ordem que você quiser e remover arquivos duplicados.

Um leitor me perguntou: “eu uso um gerenciador de senhas que é ótimo, mas tem uma falha: não consigo manter a janela dele sempre sobre as outras. Como deixá-la visível o tempo todo”?

É normal pensar que o Windows tem uma opção como “Manter no topo” (para que uma janela nunca seja coberta por outra), mas ela não existe. Isto deixa duas opções: redimensione e reposicione as outras janelas para criar um espaço “sempre visível” onde colocar seu gerenciados de senhas, ou encontre um programa que force uma janela a se manter no topo.

O Always On Top faz exatamente isso. Ele é gratuito, fácil de usar e funciona. Basta executá-lo, clicar na janela que você quer manter no topo e teclar Ctrl+Space. Pronto! Repita conforme necessário com quaisquer outras janelas que você quer deixar sempre visíveis. Para desativar este recurso, clique novamente na janela e tecle Ctrl+Space novamente.

Remova arquivos duplicados

Com fotos, vídeos e músicas entulhando seu HD, fica cada vez mais difícil mantê-lo organizado e livre de arquivos duplicados. Mas o Fast Duplicate File Finder (FDFF), um utilitário gratuito, encontra as duplicatas com facilidade, ajudando a manter as coisas organizadas e a economizar espaço.

O Fast Duplicate File Finder não só compara os nomes ou tamanhos de dois arquivos: ele faz a comparação a nível binário, o que especialmente importante quando você está lídando com música, fotos e vídeos, já que é comum ter dois arquivos idênticos com nomes diferentes. Ele tem vários outros recursos úteis, como a opção de apagar imediatamente as duplicatas ou movê-las para a lixeira ou uma pasta pré-definida, exibir os arquivos antes de apagá-los e suporte a mídia removível, como HDs externos e pendrives.

Rápido, fácil de usar e gratuito: este é o Fast Duplicate File Finder. Se você quer liberar um pouco de espaço no seu HD ele é uma ótima opção, e os resultados podem surpreender.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/02/18/ferramentas-uteis-para-o-windows/

Saiba o que é preciso para o iPad substituir o notebook

Com planejamento, periféricos e alguns aplicativos, é possível deixar o "pesado" laptop em casa e trabalhar com o tablet da Apple.

Cansado de carregar para todo lugar o notebook, principalmente em viagens de negócios? Imagine deixar a máquina em casa e efetuar todas as tarefas corporativas em um fino iPad. Sim, isso é possível. Mas é preciso planejamento, adquirir alguns componentes, utilizar serviços de cloud computing e aplicativos especiais.

Com os aplicativos móveis mais sofisticados e os serviços em nuvem deixando o armazenamento e acesso aos dados mais simples, necessitando somente do acesso à Internet, o iPad passa a ser um forte concorrente do laptop. De fato, o enorme crescimento do tablet nas empresas faz algumas pessoas imaginarem se o dispositivo da Apple pode ou não substituir os laptops no futuro.

Vale destacar que determinadas pessoas ainda precisam de softwares pesados rodando em laptops poderosíssimos, livres dos limites da computação em nuvem. Sendo assim, caso seja um usuário que trabalha com esses programas que processam grandes quantidades de informações ou exigem trocas imensas de dados em cache, este artigo não será de grande ajuda.

Porém, para o resto dos mortais, é possível trabalhar com o iPad, pelo menos por um bom tempo. Há maneiras de contornar as limitações do tablet e “trabalhar com o conceito de que qualquer coisa que queira fazer, consegue efetuá-la no iPad”, como disse Andy Ihnatko, colunista de tecnologia do Chicago Sun-Times e escritor. Muitas das dicas aqui presentes foram conselhos dados por ele durante a Macworld 2011, evento realizado nos Estados Unidos no final de janeiro.

1. Escolha o Hardware correto
Para iniciantes, é preciso um bom case para que o iPad suporte diversas condições de trabalho. A capa deve ser fina e leve para manter o perfil mais delicado do tablet, caso contrário, leve o notebook, certo?

É muito importante que o case forneça algum tipo de apoio ao iPad para que ele tenha diversos ângulos. Muitas capas possuem somente um único ângulo, o que pode se tornar um problema quando a iluminação da sala ofusca a tela do aparelho e não é possível ajustar para outra posição. Isso também não funciona muito bem, por exemplo, em um avião, quando a pessoa sentada à frente deita a cadeira para trás. Um produto recomendado é o foldIO da Scosche (50 dólares), que possui muitas posições disponíveis, incluindo uma que melhora a digitação no teclado virtual.

Isso nos leva a outro item de hardware: um teclado físico, visto que muitas pessoas digitam mais rápido nesse tipo de acessório do que na versão virtual. Caso precise editar ou criar conteúdo na estrada – mais do que um e-mail ou uma anotação – um teclado físico é uma boa pedida.

Alguns cases possuem teclados integrados, mas geralmente são menores, para caber na largura do case. Não se sinta constrangido em adquirir um teclado Wireless da Apple (230 reais), que é do mesmo tamanho que o teclado do MacBook. O teclado sem fio da Apple, que funciona com duas pilhas AA, não é conectado ao iPad ou ao case, e pode ser ajustado de acordo com a distância e ângulo do tablet.






Teclado wireless da Apple, apesar do preço salgado, pode ser uma opção para fugir do teclado virtual

Contudo, o teclado wireless da Apple possui três pontos negativos. Primeiro, não é possível digitar com o teclado no colo, porque o usuário também estará segurando o iPad; nessa situação, é necessário utilizar o teclado virtual. Em seguida, o outro problema é que o teclado não vem com um case protetor para transporte.

Por fim, o botão para ligar o periférico com frequência é apertado acidentalmente quando é transportado em uma mochila ou pasta, e, com isso, envia um sinal para o iPad ligar. Não é nada interessante chegar ao destino e descobrir que o iPad está totalmente sem bateria. Para resolver esse problema, uma dica é desligar o Bluetooth do tablet durante o trajeto.

Outras opções de hardware dependem das necessidades de cada usuários: Apple Camera Connection Kit (109 reais) para transferir imagens e gravações de voz e um Adaptador VGA para iPad (109 reais) para apresentações de vídeo.

Outra opção é o iPad Keyboard Dock. Ele é confortável, mas pesado (mais de 600 gramas). Reúne o teclado tradicional, com uma base de sincronização. Custa US$ 70.

2. Mova seus dados para o iPad e vice-versa
Uma das maiores reclamações sobre o iPad é o desafio de transferir informações de um PC para o dispositivo e vice-versa. O tablet não é um sistema de arquivos aberto; não é possível simplesmente copiar arquivos para ele, como é feito com um pendrive, por exemplo.

A maioria das pessoa acaba enviando os arquivos para si mesmas via e-mail, e abrindo os documentos com um aplicativo. Isso significa que é preciso saber quais arquivos estarão funcionando antes de colocar o pé na estrada, assim como se o iPad conseguirá abrir esses arquivos e trabalhar com eles. A transferência de documentos do PC pode ser feita também utilizando o iTunes.

O problema é que a falta de planejamento pode resultar na falta de alguns arquivos importantes, esquecidos no computador de casa. A melhor maneira de transferir as informações para dentro e fora do iPad é com serviços de armazenamento em nuvem, e um dos mais populares é o Dropbox. “O armazenamento em nuvem absolutamente transforma o iPad, encurtando as distâncias entre o desktop e o tablet”, afirma Ihnatko.

O Dropbox é basicamente uma pasta de arquivos gratuita na Internet, que aparece como um aplicativo no iPad e no computador. É possível acessar os arquivos de qualquer dispositivo que esteja com o Dropbox ativado; os documentos são sincronizados imediatamente para a mesma conta do serviço, além da possibilidade de permitir que outros usuários do serviço tenham acesso aos documentos.






Para usuários que dependem de programas mais pesados, o iPad não é uma opção


3. Conheça as limitações dos aplicativos corporativos
Enviar os arquivos para sua conta no Dropbox não é de utilidade nenhuma a não ser que haja um aplicativo no iPad capaz de abri-lo. O app deve também permitir que o usuário edite esses documentos. Uma opção é o QuickOffice Connect (15 dólares), que possibilita abrir e trabalhar com arquivos do Microsoft Word, planilhas do Excel e slides do PowerPoint. Esse aplicativo é integrado com vários serviços de armazenamento em nuvem, inclusive Dropbox.

Infelizmente, os apps para iPad são muito simplificados; a falta da riqueza dos softwares para desktop pode trazer problemas na estrada. O QuickOffice, por exemplo, não suporta o recurso de controle de alterações. Ao trabalhar nos arquivos de fato, alguns usuários podem ficar frustrados com a ausência de sobreposição de janelas no iPad. Ao trabalhar com slides ou um documento, algumas pessoas fazem pesquisas na Internet ao mesmo tempo, alternando entre o arquivo e o navegador. O tablet, contudo, exibe somente uma janela por vez.

Conclusão: o iPad funciona no trabalho?
Talvez o maior desafio enfrentado por aqueles que utilizam o iPad no trabalho é na hora de imprimir os documentos. A Apple recentemente adicionou o AirPrint, que permite imprimir via wireless desde fotos até e-mails, tudo a partir do iPad – contudo, está disponível somente para um modelo de impressora da HP. Grande parte das empresas não possui necessariamente esse equipamento ainda, logo, caso precise imprimir uma grande quantidade de material, leve o laptop.

É importante entender as limitações do iPad e o planejamento necessário para usá-lo em viagens de trabalho antes de propriamente aposentar o notebook. Usuários que dependem muito do computador, de programas e aplicações complexas ou imprimem documentos com muita frequência não se aplicam a esse grupo.

Por outro lado, o hardware da Apple e os serviços de armazenagem em nuvem fazem do iPad uma alternativa sólida para o notebook de muitas pessoas. Principalmente em viagem. Ele está sempre pronto para o uso. Basta retirá-lo da pasta e começar a trabalhar em um instante, graças a sua característica de estar sempre ligado. E, mais importante, evita "sessões de massagem", pois não
é preciso carregar um equipamento pesado nas costas o dia inteiro.

Fonte:http://macworldbrasil.uol.com.br/dicas/2011/02/04/saiba-o-que-e-preciso-para-o-ipad-substituir-o-notebook/

O PNE e a formação docente



''O país precisa urgentemente resgatar o valor do professor na sociedade, tornando a carreira do magistério objeto de desejo para os jovens'', diz Mozart Neves Ramos em artigo publicado no Correio Braziliense nesta quinta-feira (17)

* Mozart Neves Ramos

O Ministério da Educação (MEC) encaminhou, no fim do ano passado, ao Congresso Nacional o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que contém as metas e estratégias que servem como diretrizes para melhoria da Educação brasileira nos próximos 10 anos (2011-2020).

Trata-se de um projeto de 20 metas com importante foco na Educação básica e com estratégias bem definidas para se alcançar cada uma delas. E, como o grande desafio é prover uma Educação pública de qualidade para todos os brasileiros, fica claro nesse novo PNE a preocupação com a valorização do magistério.

O país precisa urgentemente resgatar o valor do professor na sociedade, tornando a carreira do magistério objeto de desejo para os jovens, assim como é nos países que estão no topo da Educação mundial, como Finlândia, Coreia do Sul e Cingapura.

Na Finlândia, por exemplo, ao contrário do que ocorre no Brasil, é extremamente alta a demanda pelo programa de formação de professores em sala de aula oferecido nas universidades: há tantos candidatos que apenas 10% podem ser admitidos.

Nesse sentido, o novo PNE traz três metas importantes para enfrentar o desafio da formação docente. Uma delas, a meta 15, trata da necessidade de garantir a todos os professores da Educação básica formação específica de nível superior em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

O último Censo do Professor, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep, mostrou que, dos professores que ensinam a disciplina de física, apenas 25% foram, de fato, formados em física. Quando secretário de Educação do Estado de Pernambuco, muitas vezes me deparei com situações em que alguém formado em geografia, por exemplo, lecionava química.

Quando perguntava como conseguia, a resposta era imediata: "Aqui a gente tem que se virar como pode". Depois vi que essa situação não era apenas local, mas disseminada por todo o país.

Para que a formação do professor seja de boa qualidade, tanto a inicial como a continuada - que hoje serve muito mais para tampar os buracos deixados pela inicial -, é preciso que a Educação básica entre na agenda de prioridade das universidades brasileiras.

Os currículos oferecidos na formação inicial nas licenciaturas são distantes da realidade da escola pública. Recente trabalho realizado pela professora Bernadete Gatti mostrou o descompasso entre a formação oferecida pelas universidades e a sala de aula. A prática de ensino é algo que apenas tangencia os currículos dos cursos de formação de docentes.

Mas é óbvio que, para atrair os jovens mais talentosos e preparados do ensino médio, é preciso assegurar salário inicial atraente. A meta 17 do novo PNE procura enfrentar esse desafio, pois expressa a necessidade de se aproximar o rendimento médio do profissional do magistério, com mais de 11 anos de escolaridade, ao rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

Além do salário, para que haja a retenção de talentos também é preciso oferecer uma carreira pautada no mérito e no desempenho do professor, a exemplo dos países que estão hoje no topo. E isso o novo PaNE também traz na sua meta 18, pois entende a necessidade, no prazo de dois anos, de implantar planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

Naturalmente, tudo isso custa dinheiro. Nesse sentido, a meta 20 do PNE coloca a necessidade de se ampliar progressivamente o investimento público em Educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto do país.

É um plano que conta com as necessárias metas e estratégias para a valorização da carreira do magistério. Portanto, agora, precisa receber prioridade do Congresso Nacional na sua apreciação e votação, para que entre o mais rápido possível em vigor.

*Membro do Grupo de GT-Educação da SBPC
(Correio Braziliense (DF)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=76455

Mundo árabe: em ebulição por democracia



As revoltas populares contra os regimes autoritários se espalharam pelo mundo árabe nesta sexta-feira, dia de orações, sendo duramente reprimidas e deixando vários mortos no Iêmen, na Líbia e em Barein. Foto:Mohammad Huwais/AFP

Sex, 18 Fev, 05h56
MANAMA (AFP) - As revoltas populares contra os regimes autoritários se espalharam pelo mundo árabe nesta sexta-feira, dia de orações, sendo duramente reprimidas e deixando vários mortos no Iêmen, na Líbia e em Barein

As revoltas foram inspiradas nas que derrubaram Zine El Abidine Ben Ali, na Tunísia, e Hosni Mubarak, no Egito, e fazem nascer no mundo árabe a esperança de que a pressão popular possa levar à democratização.

O presidente americano Barack Obama "condenou o uso da violência (...) contra manifestações pacíficas" na Líbia, bem como em Bahrein e no Iêmen, dois regimes aliados dos Estados Unidos, e disse estar "profundamente preocupado".

A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, denunciou, por sua vez, reações "ilegais e excessivas" contra "reivindicações legítimas".

Na Líbia, onde o coronel Muammar Kadhafi reina há 42 anos, os comitês revolucionários, pilares do regime, ameaçaram manifestantes com uma resposta "fulminante". Segundo um levantamento feito pela AFP com fontes locais, a repressão já fez mais de 50 mortos no país desde terça-feira.

Movimentos de protesto, que começaram através do Facebook, foram violentamente reprimidos quinta-feira em Benghazi, segunda maior cidade do país e bastião da oposição, onde milhares de pessoas participaram nesta sexta-feira dos funerais das vítimas, e em Al Bayda, onde 14 pessoas já morreram desde quarta-feira. As duas cidades se situam no litoral, a leste de Trípoli.

Em Al Bayda, manifestantes enforcaram dois policiais, segundo um jornal líbio.

A ONG Human Rights Watch (HRW), que menciona 24 mortos nesta quinta-feira, denunciou uma repressão "selvagem" e "a brutalidade de Muammar Kadhafi ante qualquer contestação".

Quatro presos foram mortos nesta sexta-feira pelas forças da ordem quando tentavam fugir da prisão El-Jedaida, perto de Trípoli, segundo uma fonte da segurança.

Em Bahrein, reino do Golfo, a monarquia sunita mobilizou o exército na capital Manama, onde manifestantes pedem a liberalização do sistema político, do qual a maioria xiita se sente excluída.

À noite, militares abriram fogo contra manifestantes em Manama. Pelo menos 26 pessoas feridas foram hospitalizadas, uma delas "em estado de morte clínica" segundo um deputado da oposição.

O príncipe herdeiro Salman ben Hamad Al-Khalifa prometeu, por sua vez, um diálogo com a oposição, desde que a calma retornasse.

Bahrein é considerado de importância estratégica para Washington, por ser o quartel-general de sua V Frota, encarregada de vigiar as rotas marítimas de petróleo no Golfo, apoiar as operações no Afeganistão e contra-atacar eventual ameaça iraniana.

No total, segundo fontes oficiais, cinco pessoas foram mortas e pelo menos 200 feridas desde o começo, na segunda-feira, do movimento de contestação. A oposição fala em seis mortos.

No Iêmen, segundo fontes médicas, quatro manifestantes foram mortos na noite de sexta-feira em Aden, principal cidade do sul, durante a dispersão pela polícia de manifestações contra o presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há 32 anos. Mais cedo, dois manifestantes morreram e 27 ficaram feridos em Taez (270 km a sudoeste de Sanaa) durante repressão violenta.

Este número eleva a 11 os mortos desde o início do movimento, que não enfraquece, apesar das promessas de medidas sociais e econômicas, entre elas um aumento dos salários.

A multiplicação de ataques contra manifestantes é "inquietante", considerou nesta sexta-feira a embaixada americana no Iêmen.

Estado pobre, com mais de 23 milhões de habitantes, o Iêmen é considerado pelos Estados Unidos um parceiro estratégico na luta contra grupos terroristas inspirados pela Al-Qaeda.

Na Jordânia, oito pessoas ficaram feridas em Amã, quando partidários do governo entraram em confronto com centenas de jovens que pediam reformas políticas, de acordo com testemunhas.

Segundo o site de oposição, all4Syria.info, com emissão de Dubai, mais de uma centena de sírios também se manifestaram em Damasco contra a brutalidade policial.

Ao mesmo tempo, no Cairo, depois de 18 dias de pressão popular, centenas de milhares de pessoas foram às ruas festejar o fim do antigo regime.

Por ocasião da grande prece de sexta-feira, na praça Tahrir, no Cairo, símbolo da revolução, o teólogo catariano de origem egípcia, xeque Youssef Al-Qardaoui, famoso no mundo árabe, pediu aos líderes de países do Oriente Médio que não tentem fazer "parar a História", mas ouvir seus povos.

Em Djibuti, que abriga uma importante base militar americana, choques com a polícia explodiram na noite desta sexta-feira, ao final de manifestação de milhares de pessoas contra o regime do presidente Ismaël Omar Guelleh, no poder desde 1999.

E na Argélia, a oposição mantém-se determinada a ir para as ruas neste sábado, apesar das promessas do poder de levantamento do estado de emergência e de medidas para responder às expectativas dos argelinos.

bur-/cw/sd

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/110218/mundo/orientem__dio_manifesta____es_viol__ncia_1

Acervo da biblioteca da Faculdade de Direito passa por restauração



Sérgio (ao centro) treinou outros funcionários para auxliarem no processo de restauração das obras


A Biblioteca Rodrigues Valle Júnior da Faculdade de Direito da Universidade de Juiz de Fora (UFJF) está passando por um cuidadoso trabalho de restauração de seu acervo. Previsto para acontecer durante todo o período de férias a estimativa é que 10% dos quase cinco mil exemplares passem pelo processo de recuperação.
A ideia do projeto partiu do bibliotecário Sérgio Crisóstomo dos Reis, em função de sua participação no curso Pequenos Reparos Bibliográficos – Reestruturação de Livros, oferecido em 2010 pela Pró-Reitoria de Recursos Humanos (Prorh) e Centro de Difusão do Conhecimento (CDC). Utilizando os conceitos apreendidos no curso, Sérgio treinou outros três funcionários para auxiliarem no processo de restauração das obras.
Segundo Crisóstomo, o projeto está sendo realizado durante as férias acadêmicas para aproveitar o baixo fluxo de usuários. A estimativa é que, no período das aulas, sejam emprestados e consultados uma média de cem exemplares ao dia. “Durante o período letivo há um grande fluxo de usuários na biblioteca para estudar e realizar consultas e, por causa desta grande demanda, os livros são muito manuseados pelos alunos, causando assim algumas avarias.” A biblioteca realiza empréstimos a toda comunidade acadêmica, além de disponibilizar o seu acervo a consultas para a comunidade em geral.
O bibliotecário conta que a maior parte dos danos verificados nos livros são capas rasgadas e soltas. “Ressalto às pessoas que para reformar um livro nunca se deve usar fita adesiva, pois, no primeiro momento fica bom, mas depois de certo tempo a fita passa a danificar a obra. Deve-se usar sempre cola e papel.”
Com intenção de dar continuidade ao trabalho, com menor intensidade durante o ano letivo, Sérgio revela que o objetivo é disponibilizar aos usuários um material de mais qualidade facilitando assim o seu manuseio. “Sabemos que apesar da explosão informacional da internet, o livro é sempre uma fonte incomensurável de pesquisa e nunca vai perder o seu valor. Conservá-lo é uma forma de preservar a nossa memória.”
A biblioteca do Direito foi desativada há alguns anos tendo suas obras integradas à Biblioteca Central da UFJF. Foi no final de 2009 que a Faculdade voltou a ter sua unidade própria.
Outras informações: (32) 2102-3505 (Biblioteca do Direito)
Fonte:http://www.ufjf.br/

Manifestantes são reprimidos no Bahrein, Líbia e Iêmen

Manifestantes procuram abrigo depois que forças de segurança abriram fogo contra aqueles que marchavam em direção à Praça Pérola, em Manama, no Barein. Pelo menos 60 pessoas ficaram feridas na sexta-feira, num dia em que outros países árabes também reprimiram protestos violentamente. 18/02/2011 REUTERS/Hamad I Mohammed

Por Cynthia Johnston e Frederik Richter

MANAMA (Reuters) - As forças do Bahrein abriram fogo contra manifestantes na sexta-feira, ferindo pelo menos 60 deles, num dia em que outros países árabes também reprimiram protestos violentamente.

Enquanto milhões de egípcios participavam da "Marcha da Vitória", uma semana depois da renúncia de Hosni Mubarak como presidente do país, o sucesso dessa revolução estimulava manifestações contra outros regimes autoritários do Oriente Médio e Norte da África.

A carnificina perto da praça Pérola, na capital do Bahrein, ocorreu um dia depois de a polícia expulsar manifestantes acampados nesse importante entroncamento viário, deixando quatro mortos e mais de 230 feridos.

No Iêmen, pelo menos duas pessoas foram mortas nos confrontos das forças de segurança e de simpatizantes do governo contra uma multidão que exigia a renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh, há 32 anos no poder.

Na Líbia, soldados também abriram fogo contra manifestantes em Benghazi, segunda maior cidade do país. Grupos da oposição disseram estar enfrentando os militares numa disputa pelo controle de uma cidade do nordeste líbio. A entidade norte-americana Human Rights Watch disse que pelo menos 24 manifestantes morreram na quarta e quinta-feira.

A onda de distúrbios no mundo árabe - e o temor de que ela se espalhe para a Arábia Saudita, maior exportador mundial de petróleo - levou na quinta-feira o petróleo tipo Brent à sua maior cotação em 28 meses, 104 dólares por barril. Na sexta-feira, ele era cotado a pouco mais de 102 dólares em Londres.

Os distúrbios também contribuem para que o ouro tenha suas maiores altas em cinco semanas.

MUNIÇÃO REAL

No Bahrein, Ali Ibrahim, subdiretor médico do hospital Salmaniya, disse que 66 pessoas foram internadas depois dos confrontos, sendo 4 em estado crítico. Ele acrescentou que as lesões são mais graves do que as vistas na véspera.

Sayed Hadi, membro do grupo Wefaq, que deixou o Parlamento na quinta-feira, afirmou que os manifestantes se dirigiram à praça Pérola numa passeata em memória de um ativista morto nesta semana. Ali os policiais teriam feito disparos contra a multidão.

A polícia não comentou.

O manifestante Fakhri Abdullah Rashed disse que viu soldados disparando no local. "Vi gente baleada em várias partes do corpo. Era munição real", acrescentou.

Em meio à tensão o príncipe regente xeque Salman bin Hamad al Khalifa fez um apelo por calma e diálogo. "Respeito o Wefaq como respeito os demais. Hoje é hora de sentar e dialogar, não de lutar", afirmou, pela TV.

As manifestações são feitas principalmente por membros da maioria xiita da população, que se dizem discriminados pela monarquia sunita.

O xeque Issa Qassem, principal clérigo xiita do pequeno país do Golfo, qualificou o ataque policial como "massacre", e disse que o governo fechou a porta ao diálogo. Não chegou, no entanto, a convocar mais manifestações nas ruas.

Estes são os incidentes mais violentos nas últimas décadas no Bahrein, país de 1,3 milhão de habitantes (metade dos quais estrangeiros), que é um importante centro financeiro regional e sedia a Quinta Frota Naval dos EUA.

Centenas de partidários do governo também foram às ruas de Manama, agitando bandeiras e fotos do rei, como mostrou a TV local. O Exército do Bahrein havia emitido ordens para que as pessoas não fossem ao centro de Manama.

Analistas temem que a rebelião do Bahrein estimule protestos da minoria xiita na vizinha Arábia Saudita.

GRANADA NO IÊMEN

No Iêmen, um manifestante foi morto a tiros quando a polícia tentava dispersar um protesto na cidade portuária de Áden (sul), segundo testemunhas. Outra pessoa morreu e sete ficaram feridas por uma granada atirada de um carro contra a multidão em Taiz, segunda maior cidade do país, 200 quilômetros ao sul de Sanaa, a capital, onde também houve uma pequena manifestação.

Saleh, aliado dos EUA na luta contra a insurgência da Al Qaeda, enfrenta também uma rebelião xiita no norte do país e atividades separatistas no sul. O Iêmen é um dos países mais pobres do mundo árabe.

Na Líbia, cujo líder Muammar Gadaffi, outrora no ostracismo, vem tentando melhorar suas relações com o Ocidente, também houve forte repressão. Adversários de Gadaffi, no poder desde 1969, haviam convocado um "Dia de Fúria" na quinta-feira, para tentar imitar os protestos nos vizinhos Egito e Tunísia.

Nas primeiras horas de sexta-feira, Gadaffi fez uma rápida aparição na praça Verde, no centro de Trípoli, onde foi cercado por simpatizantes. Ele não falou.

Dois grupos de exilados líbios na Suíça disseram que forças antigoverno receberam apoio de policiais desertores na disputa pela localidade de Al Bayda, cenário de violentos confrontos nos últimos dias, 200 quilômetros a nordeste de Benghazi.

Mais tarde, a Solidariedade aos Direitos Humanos Líbios e o Comitê Líbio pela Verdade e a Justiça disseram, citando contatos na cidade, que milícias do governo tentavam recuperar o controle de Al Bayda, e que os moradores reagiam com todas as armas disponíveis.

Não foi possível verificar esses relatos de forma independente.

(Reportagem adicional de Mohammed Ghobari em Sanaa)

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/110218/mundo/mundo_ormed_consolida_protestos_1

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cientistas descobrem acidentalmente um possível remédio anticalvície



A descoberta acidental de uma substância que fez crescer novamente pêlos em ratos de laboratório...

WASHINGTON (AFP) - A descoberta acidental de uma substância que fez crescer novamente pêlos em ratos de laboratório pode abrir caminho para um potencial remédio contra calvície em seres humanos, segundo uma pesquisa americana publicada esta semana.


"Nossa descoberta mostra que um tratamento de curta duração com esta substância fez crescer novamente pêlos em ratos que foram geneticamente modificados para ficarem cronicamente estressados", explicou o Dr. Million Mulugeta, professor adjunto de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, um dos coautores deste estudo.

"O trabalho pode significar o início de novas abordagens para tratar a calvície em humanos, ao neutralizar os receptores de um hormônio que desempenha um papel-chave na condição de estresse", acrescentou.

Tais tratamentos poderiam tratar a perda de cabelos relacionada ao estresse e à velhice, precisou o médico.

O estudo foi publicado na versão on-line da revista científica americana PLoS One, uma publicação da Public Library of Science.

Os cientistas fizeram esta descoberta inesperada ao conduzir pesquisas sobre as maneiras como o estresse pode afetar as funções gastrointestinais.

Para isso, utilizaram ratos geneticamente modificados para produzir em excesso corticotropina ou CRF (corticotrophin-releasing factor), um hormônio de estresse.

Ao envelhecer, esses ratos começaram a perder os pêlos, principalmente nas costas, ao contrário do grupo controle de roedores não modificados geneticamente.

Pesquisadores do Instituto Salk na Califórnia, membros da equipe que desenvolveu o trabalho, conseguiram criar um peptídeo, uma substância química batizada de "astressin-B", que bloqueia o efeito estressante do hormônio CRF e o injetaram nos ratos que perdiam os pêlos.

Três meses mais tarde, os médicos voltaram para analisar os efeitos do astessin-B, mas não conseguiram distinguir os ratos geneticamente modificados dos outros, já que seus pêlos haviam voltado a crescer totalmente.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/110217/saude/eua_pesquisa_sa__de

Brasil prepara lançamento inédito de foguete já em 2012

DA BBC BRASIL
O Brasil prepara, para 2012, um feito inédito em seu programa espacial. Pela primeira vez, vai colocar no espaço, a partir do seu próprio solo, um foguete com um satélite a bordo.

Trata-se do Cyclone-4, foguete de fabricação ucraniana que deve ser lançado no ano que vem da base de Alcântara (MA), em uma parceria que começou a ser orquestrada em 2003. Pelo acordo, o Brasil entra com a base, e a Ucrânia, com a tecnologia do foguete.

Um lançamento bem-sucedido pode elevar o status dos dois países no cenário espacial global. No entanto, um dos dilemas do programa é quanto ao uso que o Brasil poderá dar ao Cyclone-4. Alguns especialistas ouvidos pela BBC Brasil consideram "altamente questionável" sua viabilidade comercial.

Uma questão-chave é a capacidade limitada de carga do Cyclone-4: para a chamada órbita geoestacionária, em que o satélite fica a 36 mil quilômetros de altitude e parado em relação a um ponto na superfície da Terra, o foguete só consegue levar carga de 1.600 quilos, o que é considerado insuficiente para muitos satélites de comunicação.

"O programa foi inicialmente proposto como uma empreitada de cunho comercial, e que deveria se sustentar com a venda dos serviços de lançamentos de satélites. Mas sua evolução não corrobora essa hipótese", diz José Nivaldo Hinckel, coordenador do departamento de mecânica espacial do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

BBC


Centro espacial em Dnipropetrovski, na Ucrânia, onde está sendo construído o Cyclone-4; veja galeria de fotos

MERCADO

Fontes ligadas à ACS, empresa binacional criada pela parceria Brasil-Ucrânia, admitem que será necessário encontrar um "nicho de mercado" para o Cyclone-4, já que muitos satélites públicos e privados não cabem no foguete. Mas a empresa diz que já está participando de concorrências internacionais e que negocia qual satélite participará do lançamento inicial do foguete.

Para Carlos Ganem, presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), o programa com a Ucrânia "inaugura um tempo novo" para o Brasil e permitirá que o país usufrua de sua vantagem geográfica.

Como Alcântara fica próxima à linha do Equador, lançamentos feitos ali permitem o uso eficiente do movimento de rotação da Terra, gastando 30% a menos de combustível no envio de foguetes ao espaço.

Além de serem considerados importantes pelo uso em telecomunicações, os satélites são muito usados para coletar informações sobre clima, navegação, ocupação de solo e monitoramento da região amazônica.

"São essenciais para que o Brasil exerça sua autonomia", opinou Ganem, dizendo que o país ambiciona ter satélites feitos em parceria com Argentina e África do Sul que possam ser lançados em Alcântara.

Para Hinckel, do Inpe, porém, "é difícil justificar um programa espacial autônomo (como o do Cyclone) sem que o segmento de comunicações geoestacionárias seja contemplado".

Fernando Catalano, professor de engenharia aeronáutica da USP de São Carlos, disse achar importante o desenvolvimento proporcionado à base de Alcântara, mas considera improvável que o lançador traga lucros de curto prazo para o Brasil ou que elimine a dependência do país para lançamentos de satélites.

PREPARATIVOS

Do lado brasileiro, a ACS diz que está preparando a parte estrutural de Alcântara para o lançamento do Cyclone-4.

Já do lado da Ucrânia, 16 empresas estão contribuindo para a construção do foguete, na cidade de Dnipropetrovsk (centro-leste do país). Segundo os projetistas, essa versão do Cyclone terá alta precisão e um aumento de 30% na capacidade de carregar combustível. O artefato terá vida útil estimada de entre 15 e 20 anos. Para Ganem, trata-se de "um lançador confiável, da escola soviética".

Para Catalano, é um foguete não muito grande nem muito caro, e a família Cyclone, existente desde 1969, tem um histórico bem-sucedido (em 226 testes de lançamento, houve apenas seis falhas).

Segundo a ACS, outro ponto importante é que não haverá contato humano com o foguete na base. Isso impediria a repetição do ocorrido em 2003, quando uma explosão no VLS (Veículo Lançador de Satélites) resultou na morte de 21 técnicos em Alcântara.

No entanto, Hinckel cita preocupações com o combustível propelente "altamente tóxico" que será usado no lançamento. A ACS alega que não haverá manuseio do combustível -viria da China, via navio--, apenas de seu recipiente.

Em aparente mostra da preocupação com a viabilidade comercial do projeto, telegramas diplomáticos divulgados pelo site WikiLeaks apontaram recentemente que a Ucrânia sugeriu aos Estados Unidos que lançassem seus satélites a partir de Alcântara.

Os documentos indicam que os americanos condicionaram seu interesse pela base à não transferência de tecnologia ucraniana de foguetes ao Brasil.

O embaixador ucraniano em Brasília, Ihor Hrushko, disse à BBC Brasil (em entrevista prévia ao vazamento do WikiLeaks) que formalmente não há acordo para a transferência de tecnologia no Cyclone-4, mas sim expectativa de que a parceria bilateral continue "para que trabalhemos em conjunto em outros processos".

"É um processo duradouro, de anos", disse o embaixador a respeito de transferência de tecnologia.

Ele afirma, porém, que o Brasil é o "sócio mais importante" da Ucrânia no continente --tanto que, em 10 de janeiro, o presidente do país, Viktor Yanukovich, telefonou
à presidente Dilma Rousseff para falar sobre a expectativa de criar uma "parceria estratégica" com o Brasil a partir do foguete --os dois presidentes esperam estar presentes no lançamento do artefato.

A ACS, por sua vez, afirmou que a expectativa de transferência de tecnologia existe, mas ressaltou que não é esse o objetivo do tratado binacional.

Ainda que o intercâmbio tecnológico seja considerado importante para os especialistas consultados pela BBC Brasil, alguns destacam que a não transferência acabou estimulando o desenvolvimento de tecnologias brasileiras.

É o caso do satélite CBERS-3, que será lançado na China em outubro, com o objetivo de monitoramento ambiental e controle da Amazônia: suas câmeras foram produzidas em São Carlos (SP), com tecnologia nacional da empresa Opto.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/bbc/877086-brasil-prepara-lancamento-inedito-de-foguete-ja-em-2012.shtml

Corante de refrigerante pode causar câncer, diz estudo dos EUA




DA REUTERS

Alguns corantes químicos usados em muitos refrigerantes podem causar câncer, diz um comunicado do Center for Science in the Public Interest, organização de defesa do consumidor dos EUA.

Segundo a instituição, o corante tem amônia e produz vários compostos químicos que causaram câncer em estudos com animais. As conclusões são baseadas em pesquisas realizadas por cientistas do National Institutes of Health, órgão do governo americano.

A entidade pediu que a FDA (agência de vigilância sanitária dos EUA) proíba o uso da substância. Os refrigerantes que mais têm o corante são aqueles de cores escuras.

"O público americano não deve ser exposto ao risco de câncer de qualquer tipo como resultado do consumo desses produtos químicos, especialmente quando eles servem a um propósito que não é essencial," diz um trecho da carta.

Segundo a Coca-Cola Co, maior fabricante mundial do segmento, o corante usado na fórmula não causa câncer. De acordo com a empresa, a substância tem apenas um dos compostos citados pela entidade.

A Pepsi Co foi procurada mas não respondeu.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/877341-corante-de-refrigerante-pode-causar-cancer-diz-estudo-dos-eua.shtml

Viciados em exercícios físicos não percebem que estão doentes

GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
MARIANA PASTORE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A doença que faz a pessoa se achar mais magra ou fraca do que é -enquanto seus músculos incham- vem sendo subdiagnosticada, conforme especialistas.

Enquete: Você costuma exagerar na academia?
Preparação para o Carnaval estimula excessos na malhação
"Eu sempre quis ser o mais forte da academia", diz vendedor

Essa falsa percepção, característica do transtorno da vigorexia, leva o doente a abusar de exercícios físicos e, às vezes, de anabolizantes.

Diferentemente do paciente anoréxico, o vigoréxico raramente procura ajuda, segundo a psiquiatra Ana Gabriela Hounie, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

"Quando um chega ao psiquiatra é porque foi encaminhado por um cardiologista ou urologista, procurado para solucionar problemas causados por uso de esteroides."

Incomodado com a falta de diagnóstico e a proliferação de vigoréxicos ao seu redor, o educador físico e instrutor Marcus Zimpeck, 29, criou um teste para avaliar o risco de o aluno desenvolver o problema (ao lado).

"Metade dos homens que vejo em academias fica exibindo os músculos e gastando dinheiro com suplementos. Muitos vão para o caminho dos anabolizantes", diz.

Segundo o instrutor, detalhes como a frequência dos treinos e a autoavaliação no espelho podem ajudar a pessoa a checar se há risco.

A psiquiatra Hounie diz que o teste não é diagnóstico, mas pode detectar comportamentos suspeitos e levar a pessoa a um especialista.

"O que dirá se a pessoa tem vigorexia é se a percepção do próprio corpo não corresponde à realidade."

Zimpeck aplicou o questionário em dez homens. Um deles, conta, teve a máxima pontuação. "Aconselhei a procurar um especialista."

Mas o instrutor diz que a maioria brinca com o tema. "O pessoal não leva a sério enquanto não surge algum problema no organismo."

Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress


AMBIENTE

Academias são complacentes com o problema, na visão de Vladimir Modolo, professor de educação física e pesquisador do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercícios da Unifesp.

"Academias têm a tendência de contratar professores sarados para atrair mais público." Segundo Modolo, muitos instrutores ignoram os danos causados à saúde pela vigorexia.

"Acabam propiciando um ambiente no qual os praticantes são estimulados a cultuar o corpo sem controle."

O psicólogo Niraldo de Oliveira Santos montou um grupo no Hospital das Clínicas de São Paulo para tratamento gratuito da vigorexia.

De 2006 até hoje, ele diz que só recebeu dois pacientes que usavam anabolizantes, mas não se enquadravam no diagnóstico do transtorno. "As pessoas não procuram tratamento."

"Para o vigoréxico, seu único problema é ele não estar malhando o suficiente", reforça Hounie. E os anabolizantes são ferramenta para atingir o corpo almejado.

"Quanto mais doses a pessoa tomar, mais efeitos colaterais terá", alerta o endocrinologista Evandro Portes, vice-presidente da regional paulista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia.

E enumera: pressão alta, insuficiência cardíaca, câncer no fígado, atrofia testicular, infertilidade, convulsões, agressividade.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/876424-viciados-em-exercicios-fisicos-nao-percebem-que-estao-doentes.shtml

Veja dicas de soluções naturais para espantar insetos

Esses insetos que se multiplicam nas nossas casas, especialmente no verão, são inofensivos. Mas os venenos para combatê-los, não.

Antes de passar para a artilharia pesada, tente espantar os hóspedes indesejados com soluções naturais, que não ameaçam a saúde das crianças ou dos animais domésticos.

O entomologista Carlos Alberto Brandão lembra que alguns insetos até ajudam a manter outros longe. As formiguinhas, comuns em apartamentos, ajudam controlar as baratas, porque comem seus ovos.

*
Pernilongos

Letícia Moreira/Folhapress


Manjericão dá um bom repelente e casca de laranja pode ser colocada em aparelhos elétricos, no lugar de inseticida
O cheiro da casca da laranja, do cravo, do limão, do manjericão e da citronela espanta os pernilongos. Para fazer um repelente, misture 100 gramas de folhas de manjericão, 100 gramas de citronela e um litro de álcool no liquidificador. Bata tudo, coe e coloque em um recipiente vedado. Uma vez por dia, pulverize o ambiente.

No lugar daqueles refis em pastilha dos aparelhos elétricos contra insetos, experimente usar um pedaço de casca da laranja ou de limão-siciliano.

Para fazer um repelente corporal, mergulhe um pacote de cravos no álcool por 30 dias. Depois, coe a mistura e junte 50 ml de óleo de amêndoas. Pode passar na pele, que é bom. Outra opção é misturar 200 ml de óleo mineral com 30 ml de óleo de andiroba e 30 ml de óleo de citronela -à venda em lojas de produtos naturais

Traças

Letícia Moreira/Folhapress


Sachês feitos em casa para proteger livros e roupas
Para exterminar traças e seus ovos de livros e pequenos objetos coloque-os dentro do freezer, em sacos plásticos vedados, por dois dias.

Sachês com folhas secas de lavanda, pimenta caiena, casca de cedro ou sálvia também espantam traças.

Passar óleo de lavanda nas superfícies onde ficam os livros também ajuda a manter as bichas longe dos armários

Carunchos

Letícia Moreira/Folhapress


Louro é uma boa arma contra carunchinhos
Os carunchos conseguem entrar em caixas de cereais e pacotes. Uma forma de evitar que isso aconteça é armazenar os alimentos que são alvo desse bichinho ( arroz, trigo e feijão) com algumas folhas secas de louro.

Uma medida preventiva é colocar os pacotes recém-comprados dentro do congelador por dois dias. Isso vai matar ovos que possam já estar dentro da embalagem

Letícia Moreira/Folhapress


Dupla cheirosa para a gente, terrível para elas
Formigas

Cheiro de cravo, limão-siciliano e louro tem bons resultados para espantar formigas.

Outro aroma do qual elas não gostam é o do vinagre branco. Misture o vinagre em partes iguais com água e pulverize no caminho das formigas. Para evitar ataques à comida dos animais de estimação, ponha a tigela em uma bandeja com água.

Para que elas não subam até as folhas da sua árvore, envolva o tronco com fita adesiva dupla face até a altura de 7 cm

Baratas

Letícia Moreira/Folhapress


Ingredientes para pegar as nojentas
Armadilha atóxica: besunte vaselina sólida nas paredes internas de um vidro. Dentro, coloque dois dedos de cerveja, pedaços de frutas e gotas de extrato de amêndoa. As baratas vão ficar presas no vidro. Depois, jogue água fervendo e despeje na privada.

Outras opções: misture açúcar e bicarbonato de sódio (que mata os bichos) e espalhe em vasilhas pela casa; ou pingue óleo essencial de alecrim e eucalipto em algodão e distribua nos cômodos

*
SERVIÇO

Óleo de eucalipto e de ritronela, R$ 13,43 e R$ 14,45, respectivamente, na Bio Alternativa, r. Maranhão, 812, Higienópolis, tel. (11) 3825-8499, SP

Óleo de alecrim, R$ 24,10, na Mundo Verde. www.mundoverde.com.br

Óleo de andiroba, R$ 13,90, no site www.lojagerminar.com.br
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/876683-veja-dicas-de-solucoes-naturais-para-espantar-insetos.shtml

Empresa cria avião-espião com aparência de beija-flor

NANO COLIBRI

DA BBC BRASIL
Uma empresa americana que desenvolve produtos aeronáuticos para o Pentágono apresentou nesta semana um avião-espião que cabe no bolso e que tem a aparência e o voo semelhantes aos de um beija-flor.

O protótipo, que custou cerca de US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 6,6 milhões) e foi desenvolvido ao longo de cinco anos, pode voar por até 11 horas e carrega uma câmera capaz de espionar posições inimigas durante conflitos militares.

O dispositivo, batizado de Nano Hummingbird (Nano Colibri) voa batendo as asas como um pássaro de carne e osso e, com suas asas abertas, mede meros 16 centímetros.

O beija-flor mecânico é capaz de voar a uma velocidade de até 17 quilômetros por hora e pesa apenas 19 gramas.

PROPULSÃO

A aeronave foi produzida para a Agência de Pesquisa de Projetos Avançados do Departamento de Estado americano.

O Nano Colibri, que foi apresentado oficialmente para a imprensa nesta quinta-feira, usa apenas as suas asas como meio de propulsão. Os modelos atuais de aviões-espião dependem de propulsores para voar.

O avião-pássaro é movido a bateria, conta com motores e é guiado por meio de controle remoto.

Durante a demonstração de oito minutos desta quinta-feira, o colibri mecânico voou para dentro de um edifício e retornou ao seu ponto de origem.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/bbc/877548-empresa-cria-aviao-espiao-com-aparencia-de-beija-flor.shtml

Bolsas na França



Universidade de Avignon seleciona bolsistas estrangeiros para cursar master em diversas áreas. Inscrições poderão ser feitas até o dia 14 de março

Agência FAPESP – A Universidade de Avignon, na França, abriu inscrições para o programa Bolsa Mistral para Master, destinado a estudantes estrangeiros interessados em estudar na instituição fundada há mais de 700 anos. As inscrições poderão ser feitas até o dia 14 de março.

O candidato à bolsa deve estar inscrito em um estabelecimento de ensino superior estrangeiro, ter excelente histórico universitário com o intuito de satisfazer o nível acadêmico e linguístico exigido pela formação e não ser beneficiário de outra bolsa de estudos. Não são aceitos estudantes que já morem na França.

Os beneficiários da bolsa Mistral recebem 6 mil euros no primeiro ano universitário, havendo a possibilidade de renovação no segundo ano (4,5 mil euros). Além disso, os bolsistas estão isentos da taxa de inscrição da universidade.

Terão prioridade candidatos originários de países emergentes ou em desenvolvimento, além dos estudantes provenientes de instituições parceiras da Universidade de Avignon.

Mais informações: www.univ-avignon.fr

fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/13477/bolsas-na-franca.htm

Sensação de insegurança ronda as empresas



Profissionais de TI acreditam que a melhor estratégia é reconhecer que alguns ataques, inevitavelmente, vão violar as defesas.
As ameaças e os desafios à segurança da informação não mudaram muito no último ano. Profissionais do setor, em especial os CIOs, continuam com a sensação de que por mais investimentos que realizem em suas redes, para proteger os dados estratégicos e a disponibilidade de seus sistemas, em algum momento, seus escudos serão derrubados.

O estudo Global Information Security Survey, realizado no ano passado pelas revistas CIO e CSO, do grupo IDG, em conjunto com a PriceWaterhouseCoopers, revelou que poucas empresas se arriscam a atribuir às suas áreas internas ou a seus parceiros e fornecedores notas altas em critérios de segurança. Dos 12.847 profissionais de TI e segurança da informação participantes da pesquisa, 65% não estão muito confiantes na proteção da empresa.

Esta semana, muitos profissionais presentes à RSA Conference reconheceram que as tecnologias de segurança para impedir os ataques online são insuficientes e, portanto, lançaram um apelo às empresas que estão preparando planos de segurança: assumam que, em algum momento, eles serão “violados”.

Em vez de despejarem recursos para estancar todos os ataques, a melhor estratégia é reconhecer que alguns, inevitavelmente, vão “furar” as defesas, disseram. Assim, a meta de qualquer estratégia de segurança empresarial não é concentrar-se apenas na mitigação dos ataques, mas também na rápida detecção e na resposta apropriada.

Ainda segundo o estudo, as empresas perceberam que é melhor colocar a segurança na mão de quem está imerso nela o tempo todo. Nesse cenário, a terceirização surge como um alento. Significa ter mais braços na briga contra a chuva de ataques a cada dia mais intensos e sofisticados. Mais envolvidos na batalha, alivia a sensação de insegurança.

Dicas de proteção
“O foco hoje é tentar impedir o malware de entrar pela porta da frente”, diz Bret Hartman, diretor de tecnologia (chief technology officer ou CTO) da RSA. “O problema dessa abordagem é que há sempre uma percentagem [de malware] que consegue”, afirma. “Tem havido ênfase exagerada na infiltração. O objetivo é mudar o foco e assumir que já foi invadido”, ensina Hartman.

Tais conselhos sinalizam uma espécie de alerta para uma indústria em que os fabricantes têm insistido sempre que as suas tecnologias, se adequadamente implementadas, protegem as empresas contra ataques. Alguns eventos no ano passado, como os ataques ao Google e os vinculados ao Stuxnet, demonstraram o que muitos dizem ser o próximo desafio impossível que as empresas enfrentam para rechaçar adversários determinados.

Os vastos e crescentes volumes de dados que as companhias precisam gerir e as inúmeras maneiras pelas quais esses dados podem ser acessados aumentaram em muito a necessidade das empresas olharem para além das estratégias tradicionais de defesa. Embora essas defesas sejam úteis no bloqueio de cerca de 75% das ameaças, são necessárias novas abordagens para lidar com as restantes, segundo os profissionais do setor.

Sofisticação das ameaças
Para complicar o quadro, existe a crescente sofisticação dos programas de ataque e de abordagens, salientaram. Muitos dos malwares que estão atacando as empresas foram expressamente concebidos para evitar a detecção e permanecerem ocultos por longos períodos. Quando eles se infiltram numa rede, são quase impossíveis de detectar e de eliminar usando as tradicionais soluções de detecção e de remoção, diz Gary Golumb, investigador de segurança na Netwitness.

“A indústria está, por várias razões, apenas agora a percebendo os sinais de alerta que não são tão eficazes quanto pensávamos” para lidar com as ameaças à segurança, ressalta Golumb. Em muitos casos, os pressupostos da indústria sobre a eficácia das tecnologias de mitigação de ataques e das abordagens têm sido “terrivelmente deslocadas”, segundo ele.

Empresas como a RSA, Netwitness e várias outras argumentam que, em vez de tentar bloquear ameaças de malware específico, a melhor abordagem é olhar para os sinais indicadores de atividade maliciosa desses programas. Quase todos os malwares provocam mudanças súbitas no tráfego de rede e de comportamento que são relativamente fáceis de isolar do “bom” tráfego regular.

O truque está em ser capaz de efetivamente definir o bom comportamento e ser capaz de filtrar os comportamentos suspeitos ou maliciosos. Assim, em vez de procurar um Stuxnet, um Zeus ou outros programas de malware específico, o foco deve ser a compreensão do que é um comportamento normal, a fim de identificar o anormal ou potencialmente malicioso gerados pelo malware.

Soluções de incidentes de segurança, de gestão de eventos e de detecção de anomalias na rede já têm partes desse tipo de recursos há algum tempo. No futuro, o objetivo é integrar ainda mais dados de registro e outras informações dos eventos de segurança de múltiplas fontes e correlacioná-los, usando métodos de pontuação baseada no risco, declara Jerry Skurla, vice-presidente de Marketing da NitroSecurity. “O que as pessoas subestimam é a quantidade de dados que precisa de ser verificada para detectar e lidar eficazmente com as ameaças à segurança”, finaliza.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/seguranca/2011/02/18/sensacao-de-inseguranca-ronda-as-empresas/

Poluição induz mutação



Estudo na Science destaca a primeira demonstração de um mecanismo de mutação e adaptação a poluentes em vertebrados. Peixes mutantes proliferaram no rio Hudson

Agência FAPESP – Durante três décadas, de 1947 a 1976, duas fábricas de uma multinacional jogaram um total estimado de 600 mil quilos de bifenilas policloradas (PCB), compostos organoclorados sintéticos considerados entre os poluentes com maior biotoxicidade, no rio Hudson, em Nova York.

O resultado foi o acúmulo do composto cancerígeno em um peixe local, o Microgadus tomcod, da família do bacalhau, em níveis nunca vistos em populações naturais. O surpreendente é que o peixe não sumiu da área afetada, mas proliferou a ponto de hoje ser encontrado em grandes populações.

O motivo é que o excesso de PCB induziu a um tipo de mutação que levou o peixe a evoluir para poder resistir à grande quantidade de toxinas presente na água, segundo estudo publicado nesta sexta-feira (18/2) no site da revista Science.

Esse tipo de resposta é conhecido em insetos, que desenvolvem resistência a certos pesticidas, e em bactérias, que passam a resistir a antibióticos. “Mas essa é a primeira demonstração de um mecanismo de resistência em uma população de vertebrados”, disse Isaac Wirgin, do Departamento de Medicina Ambiental da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, que liderou o estudo.

Como Wirgin e colegas sabiam que o receptor de arilhidrocarbono (AHR2) regula os efeitos tóxicos do PCB em peixes, eles analisaram exemplares do M. tomcod para observar de que forma o receptor havia sido afetado.

O grupo verificou que esses peixes do rio Hudson e de áreas próximas tinham quatro mutações distintas no gene AHR2 que não eram comuns em outras populações da mesma espécie em áreas não contaminadas.

Segundo os pesquisadores, essas mutações parecem prejudicar a capacidade da AHR2 de se ligar a certas substâncias tóxicas presentes na água.

Os cientistas sugerem que os peixes no rio Hudson passaram por uma rápida evolução, alterando a AHR2 em um período curto de tempo, de modo a desenvolver resistência aos PCBs que infestaram seu habitat.

Embora o peixe tenha superado a poluição no rio, o resultado não foi tão bom para seus predadores ou o homem. “O M. tomcod sobreviveu, mas ele ainda acumula PCB em seu corpo e passa a substância para qualquer outro que o coma”, disse Mark Hahm, da Instituição Oceanográfica Woods Hole, outro autor do estudo. Ou seja, apesar de o peixe ter resistido e proliferado, a pesca está fora de questão.

O artigo Mechanistic Basis of Resistance to PCBs in Atlantic Tomcod from the Hudson River (doi: 10.1126/science.1197296), de Isaac Wirgin e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencexpress.org.
Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/13476/poluicao-induz-mutacao.htm

Truques rápidos no Word

Rick Broida, PC World EUA
17-02-2011
Sequências de cliques facilitam a seleção de texto e miniaturas facilitam a navegação em documentos longos. Veja como!
Atalhos de teclado são uma ótima forma de economizar tempo no dia-a-dia em frente ao computador, mas não devemos ignorar o mouse, que é igualmente capaz de salvar preciosos segundos enquanto você trabalha.

Por exemplo, suponha que você esteja trabalhando em um documento e queira colocar uma palavra em itálico. Para selecioná-la a maioria das pessoas pega o mouse, clica e segura o botão esquerdo no início da palavra, arrasta o cursor até o final e solta o botão. Isso funciona, mas é demorado e impreciso.

O jeito mais rápido? Basta dar um duplo-clique sobre a palavra. Pronto! Ela é instantâneamente selecionada. Quer fazer a mesma coisa em um parágrafo inteiro? Dê um triplo-clique em qualquer lugar dentro dele.

E esses truques com o mouse funcionam em um monte de lugares: processadores de texto, navegadores, clientes e e-mail e mais. Depois que você se acostumar, garanto que nunca mais irá arrastar o cursor para selecionar texto.

Use miniaturas para navegar por documentos do Word

Sou um usuário do Word há mais tempo do que consigo me lembrar, mas de vez em quando eu descubro um recurso que não sabia que existia, e que se torna totalmente indispensável.

Por exemplo: você costuma trabalhar com documentos longos? Então sabe o incômodo que é pular entre as páginas. Não seria ótimo se o Word tivesse uma forma de visualizar miniaturas dos documentos como no PowerPoint, uma forma de mudar instantâneamente para outra página com a mesma facilidade com que mudamos de slides?
Miniaturas no Word

Pois o Word tem essa opção, e ela é fantástica para navegar por documentos longos. No Word 2007 e 2010, clique na aba Exibição e marque a opção Miniaturas. Já no Word 2003 você deve clicar no menu Exibição e no item Miniaturas. Pronto! Agora você tem uma lista de miniaturas, igualzinha à do PowerPoint. Clique em uma delas para pular imediatamente para a página correspondente. É incrivelmente útil!

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/02/17/truques-rapidos-no-word/

Brasil quer levar à ONU sua experiência no combate à fome

José Graziano da Silva, ex-ministro do governo Lula

José Graziano da Silva pode ser o próximo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Na bagagem, experiência como ex-ministro de Segurança Alimentar e o combate à fome no Brasil.





A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, lidera as ações internacionais voltadas à erradicação da fome. José Graziano pode ser o primeiro brasileiro a assumir a direção da entidade. Indicado ao posto pelo ex-presidente Lula, Graziano ajudou a implementar o programa Fome Zero, que levou ao Bolsa Família.

Desde 2006, o brasileiro ocupa o cargo de subdiretor-geral da FAO e representante regional para a América Latina e Caribe. Antes da escolha oficial, que acontecerá em junho, José Graziano conversou com a Deutsche Welle sobre suas propostas e vivências na missão de acabar com a fome.

Deutsche Welle: O Brasil se tornou, nos últimos anos, uma referência no combate à fome e o senhor, no governo Lula, fez parte dessa transformação. Como essa experiência pode ser aplicada à frente da FAO?

José Graziano da Silva: A primeira coisa que a gente precisa ter em mente é que a fome tem muitas caras e a gente precisa descobrir a cara da fome em cada país, ou em cada região dentro do mesmo país. No Brasil, por exemplo, encontramos gente passando fome na Amazônia, à beira de rio, porque não conseguia pescar, e no Nordeste encontramos gente passando fome porque não tinha acesso à água.

Não há uma fórmula única, ao contrário de alguns organismos internacionais que querem acabar com a fome com uma única receita. O que eu gostaria é que a FAO chegasse mais perto dos países, descentralizasse mais suas atividades e tivesse uma proximidade maior com o que os países já fazem.

O sucesso do Fome Zero se explica porque ele não reinventou a roda. Não estamos falando de uma coisa que exige muita tecnologia, mas de acabar com a fome. Isso as nossas mães e avós sabiam fazer, mas depois, com a urbanização acelerada, perdemos muito dessas noções.

Estou falando de aproveitar melhor os produtos disponíveis, de fazer hortas escolares, de cisternas de captação de água da chuva, de apoiar a agricultura familiar – que é a grande produtora de alimentos. A segurança alimentar se conquista no lugar onde as pessoas vivem e moram. E esses são os conceitos básicos do Fome Zero.

O que aprendemos no governo Lula é que ninguém sai da miséria sozinho. É preciso um grande esforço de organização e de participação social. O Fome Zero não foi um programa de governo, mas de uma sociedade que tinha decidido acabar com a fome: ele juntou a sociedade civil, as organizações sociais, as igrejas, os clubes de futebol e o setor privado, que é muito importante.

Aprendemos também que a coordenação governamental é muito importante em seus diversos níveis. Fazer essa articulação entre os diferentes níveis de governo é parte do segredo.

O senhor está à frente da FAO na América Latina desde 2006. As causas da fome na região são as mesmas em outros lugares do mundo?

Não. Nós, na América Latina, estamos próximos de gerar vida em laboratório e não conseguimos erradicar ainda aquele que foi o primeiro desafio da humanidade, que foi comer, garantir a alimentação todos os dias.

O que nós encontramos na América Latina há cinco anos foram três razões fundamentais que causam a fome. A primeira é a falta completa de institucionalidade para o tema da segurança alimentar. Os governos estavam preparados para muitas coisas, para atuar em situações de emergência, mas não para enfrentar esse tema.

Um exemplo: como ministro, certa vez precisei comprar água para uma tribo indígena que tinha tido o poço envenenado. Descobri então que, para comprar água potável, era preciso fazer uma licitação pública, publicar em três jornais de circulação nacional, esperar 30 dias e apurar o resultado.

Obviamente que, a essas alturas, a água não seria mais necessária porque as pessoas lá já teriam morrido. E isso mudou, os governos têm mais poder para combater esse problema. Já são dez países com leis implantadas e outros dez estão discutindo a questão nos parlamentos.

O segundo ponto que identificamos, e que na crise de 2008 levou a um grande retrocesso, foi a falta de recursos. Os países da região, principalmente os mais pobres, têm uma debilidade fiscal muito grande. Precisamos de mais recursos para os temas sociais. Está provado que o Estado preciso gastar. E gastar em educação é um investimento social, gastar em erradicar a fome é um investimento altamente lucrativo.

Terceiro, mas não menos importante, é que os países haviam abandonado a agricultura. Como muitos países do mundo, as nações mais pobres preferiram importar os alimentos numa época de preços baixos. Quando o disco virou, os países descobriram que aquele grande supermercado cheio de produtos não existia na verdade. Que os países mais poderosos retinham os produtos e evitavam exportar naquele momento de crise. O lado bom foi que as nações mais pobres começaram a valorizar seus produtos tradicionais. O Peru, por exemplo, que havia deixado de comer o tradicional pão de batata para comer pão de trigo, voltou às raízes.

Erradicar a fome é uma questão de dinheiro, de recursos?

O Brasil gasta hoje, com o Fome Zero, 0,4% do seu Produto Interno Bruto. E isso permitiu tirar mais de 30 milhões de pessoas da pobreza extrema e garantir três refeições por dia em seis anos, praticamente.

Esses números atestam que é muito barato. Alimentação é algo muito barato se for comprada localmente. O que encarece muito os alimentos é o custo com o transporte e com o processamento agroindustrial, para manter a preservação do alimento por longos períodos.

E a alimentação adequada reduz muito o gasto com saúde e com educação porque as crianças têm um aprendizado melhor. Eu diria que o principal num programa de combate à fome é a decisão da sociedade, é o respaldo político.

E também é preciso manter a continuidade dos programas, que são de médio e longo prazo. Não podemos tratar a fome como algo emergencial, ela precisa de estrutura, é algo permanente, assim como a pobreza extrema.

E como fica a ação da FAO nesse panorama atual de alta do preço dos alimentos, das commodities. Fica ainda mais difícil combater a fome?

A FAO não é uma instituição financeira, não é um espaço de negociação. Nós somos uma instituição de conhecimento, fazemos estudos, recomendações de política, damos assistência técnica a países que demandam apoio na área de agricultura e alimentação.

Somos um clube de países, o maior das Nações Unidas, com 191 membros. Só dois países do mundo não participam da FAO: Brunei e Cingapura. Nós provemos informações, juntamos estatísticas de todos os países, comparamos e publicamos para ajudar a dar transparência ao mercado. Todo mundo sabe quais são os estoques, onde eles estão, quanto e onde os preços subiram.

Também fazemos estudos das tendências desses preços, e das razões. Nossas projeções mostram que até 2020 teremos preços altos e voláteis. Por três razões básicas: temos uma demanda crescente dos países em desenvolvimento, os pobres estão comendo mais.

Segunda razão: os estoques estão baixos. Costumávamos operar com estoque de 20% a 25%, nível considerado confortável. Hoje temos produtos muito importantes, como o milho, com estoques abaixo de 20%. E, toda vez que o estoque baixa, facilita a especulação. Os americanos estão reduzindo seus estoques em função da produção do etanol com milho, o que facilita a especulação e a alta do preço. O milho é como petróleo, entra em quase todo produto agrícola.

Temos uma terceira atividade que é muito importante nesse momento: a FAO dá assistência. Se um país quer saber o que tem que fazer para enfrentar a volatilidade dos preços, nós vamos lá e vemos o que tem que ser feito.

O que está muito claro para todo o mundo é que a alta dos preços não é um problema de um país, mas um problema global. Vai do Haiti ao Egito. Vimos o que aconteceu: por trás dessas revoltas está um descontentamento com a carestia, sabemos que esse é um fator importante para as explosões sociais. Não é só a falta de democracia, mas a falta de comida, falta de acesso aos alimentos.

A segurança alimentar virou um tema tão importante quanto o combate ao terrorismo, a segurança da soberania nacional, parte das preocupações centrais dos governos.

2015 já está aí e a erradicação da fome é uma questão principal dentro das Metas do Milênio das Nações Unidas. O quão próximos, ou distantes, estamos dessa meta?

Muito próximos no tempo e muito distantes nos objetivos. E o meu mandato, se for eleito, vai terminar justamente em 2015. Já sabemos que muitos países, principalmente os mais pobres, não conseguirão cumprir a meta. O primeiro ponto da minha plataforma é que a FAO se envolva com esses países que estão atrasados no cronograma para ajudá-los a montar um plano não apenas para reduzir a fome pela metade.

Estamos perfeitamente conscientes de que essa proposta de erradicar a fome também é uma questão política. Acabar com a fome não é questão técnica, mas de participação. Tem que envolver quem sabe onde estão os pobres. É muito difícil achar os pobres, eles às vezes são invisíveis, não têm documentos.

A maioria dos países acha que combater a fome é uma coisa intuitiva, de distribuir dinheiro e alimentos. Mas não é.

Entrevista: Nádia Pontes
Revisão: Roselaine Wandscheer

fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14847512,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl