A Intel afirmou na última quarta-feira que 75 novos modelos de Ultrabooks estão em desenvolvimento, entre eles novos formatos como máquinas “híbridas” que podem funcionar como notebooks ou como tablets com telas sensíveis ao toque. A fabricante de processadores também espera que os Ultrabooks cheguem a um preço inicial de US$ 699 nos próximos meses, e tenta aumentar a visibilidade destas máquinas nas lojas através de uma nova campanha de marketing. Os Ultrabooks atuais custam US$ 800 ou mais.
O conceito de Ultrabook foi anunciado pela Intel em maio passado, com o objetivo de criar novos notebooks que não só são finos e leves, mas também tem longa autonomia de bateria e inicialização quase instantânea, como os tablets. para auxiliar no desenvolvimento US$ 300 milhões em empresas que desenvolvem novas tecnologias para estas máquinas.
Desde o anúncio inicial 21 Ultrabooks já chegaram ao mercado e mais modelos estão à caminho, diz Kirk Skaugen, gerente geral do grupo PC Client na Intel. Os novos Ultrabooks terão vários novos recursos, incluindo telas sensíveis ao toque e designs híbridos que poderão tirar melhor proveito de recursos do Windows 8, disse ele.
“Acredito que podemos entregar algo que é o melhor de um tablet e o melhor de um notebook”, disse Sakugen aos reporters.
No início deste ano, durante a edição 2012 da Consumer Electronics Show (CES), a Lenovo apresentou um Ultrabook chamado IdeaPad Yoga, que tem uma tela de toque que pode girar, transformando-o em um tablet. O aparelho irá rodar o Windows 8, que será lançado pela Microsoft ainda neste ano.
Para chamar a atenção para os Ultrabooks a Intel lançou uma campanha de marketing “multimilionária” que inclui anúncios na TV e na internet, disse Skaugen. Como parte da campanha a Intel também irá criar dentro de lojas onde os clientes poderão experimentar os Ultrabooks, para melhor diferenciá-los dos notebooks tradicionais. “Para participar destas áreas, os aparelhos terão de passar por uma série de testes”, disse ele. Estes testes incluem requisitos como um limite na espessura da máquina e velocidades mínimas para o acesso aos dados.
“A Intel quer que os Ultrabooks ofereçam uma experiência consistente. E se a máquina for muito grossa não poderá ser chamada de Ultrabook”, disse Skaugen. “Isso porque Ultrabook é uma marca registrada da Intel, e podemos protegê-la e controlar como é usada”.
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