Diretoria executiva da Andifes se reuniu na semana passada com Aloizio Mercadante para tratar de parcerias do MCT com as universidades federais
Na semana passada, a diretoria executiva da Associação de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) teve um encontro com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Na pauta, o fortalecimento das pesquisas nas universidades federais.
"A expansão [das instituições], além de vagas na graduação, gerou um potencial de pesquisa e inovação. Podemos fazer muito mais. As universidades federais têm muito que dizer. Nós temos pesquisas que podem ser soluções para problemas que o país apresenta e que, no entanto não tem sido aproveitada pela sociedade", disse Edward Madureira Brasil, presidente da Andifes.
Para o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Alvaro Prata, para avançar nas pesquisas, as Ifes precisam de mais liberdade, principalmente no que se refere à contratação de professores e pesquisadores estrangeiros.
Mercadante disse concordar com os pontos apresentados e que buscaria soluções. "É fundamental consolidarmos o sistema nacional de pós graduação, interiorizar o desenvolvimento do Brasil e diminuir as assimetrias regionais", afirmou.
O ministro lembrou que o Brasil foi o país que no ano passado mais aumentou o seu volume de comércio exterior relacionado à ciência. "Em exportações, foi 33% e nas importações, 46%. Só no CNPq o gasto com as importações para pesquisa foi mais de 600 milhões de dólares. Temos um resultado significativo em termos de volume, mas no entanto, temos procedimentos complexos que ainda dificultam às importações", admitiu.
Mercadante disse estar tratando com a Receita Federal e outros órgãos do governo para estabelecer novos procedimentos que facilitem a importação e a vida dos pesquisadores.
Sobre as universidades, disse concordar "plenamente" com a autonomia e acrescentou que a pesquisa tem que ser a mais livre possível. "Somos o 13° país do ranking de pesquisa internacional e estamos crescendo na produção científica cinco vezes mais que a média internacional. Não se tem qualidade de ensino se não tivermos pesquisa", reforçou Mercadante.
Mercadante se colocou a disposição para ajudar a Andifes a encaminhar os pleitos das universidades, em relação à ciência e tecnologia, dentro do governo e no parlamento.
O ministro propôs também destacar um representante do MCT para acompanhar as reuniões da Andifes, bem como estabelecer uma rotina de audiências com a entidade.
(Com informações do portal da Andifes)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=76292
Nenhum comentário:
Postar um comentário