Notícias Sábado, 10 de julho de 2010
JC e-mail 4049, de 09 de Julho de 2010.
Lançados nesta quinta-feira (8/7), livros foram produzidos pelos ministérios da C&T e Educação, com participação da Agência Espacial Brasileira, e destinam-se a professores da educação pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio
A partir deste ano, alunos de escolas públicas têm a oportunidade de aprofundar os estudos sobre uma das ciências mais antigas - a astronomia - e uma das mais novas - a astronáutica. Os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia lançaram nesta quinta-feira (8/7) os volumes 11, 12 e 13 da coleção Explorando o Ensino, que tratam dos temas fronteira espacial e mudanças climáticas.
"Para avançar ainda mais na proficiência dos alunos da educação básica em português e matemática, temos que contar com o subsídio das ciências e das artes, que permitem maior envolvimento das crianças com os estudos", afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de lançamento das obras. Segundo Haddad, o material de apoio dá suporte ao professor e faz com que a criança ou jovem veja sentido naquilo que estuda.
Os livros recém-lançados foram produzidos pelos dois ministérios, com participação da Agência Espacial Brasileira, e são destinados aos professores da educação básica pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O material pode ser utilizado por educadores de qualquer disciplina, da física à língua portuguesa, da geografia à matemática, da história à biologia.
"Pensamos em textos que não abrissem mão da rigidez científica no conteúdo, mas que fossem de leitura simples, para facilitar a interlocução entre alunos e professores", explicou um dos autores do livro sobre mudanças climáticas, Neilton Fidelis. Já Salvador Nogueira, que escreveu as obras sobre astronomia e astronáutica junto com João Batista Canalle, acredita que os dois temas são porta de entrada para a ciência. "A intenção das publicações é cativar os alunos e cultivar a paixão pela ciência, que é fator de desenvolvimento para o país."
Os volumes 11 e 12 tratam da tentativa do homem de desvendar os mistérios do mundo e do universo. O volume 13 explica as bases científicas sobre o aquecimento global e suas influências nas esferas social, ambiental e econômica. Os livros já foram enviados às escolas públicas, mas os professores também podem acessá-lo na página da Secretaria de Educação Básica do MEC.
Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a coleção pode contribuir para despertar o interesse dos jovens em se tornarem cientistas. "O programa espacial brasileiro, por exemplo, tem avançado e precisamos de pessoal qualificado para implementar as ações", disse.
Rezende lembrou que o orçamento na área aumentou e as obras da nova torre de lançamento de satélites em Alcântara (MA) já foram iniciadas, assim como os estudos sobre o satélite geoestacionário brasileiro.
(Assessoria de Comunicação do MEC)
Temáticas
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que assuntos como astronomia, astronáutica e mudanças climáticas devem estar cada vez mais inseridos nas atividades curriculares da rede pública de ensino.
"Estamos tendo a chance de fazer agora o que deveríamos ter feito a tempos atrás. Estamos recuperando nossa capacidade de desenvolvimento educacional", disse durante a cerimônia de lançamento dos três volumes dos livros que compõem a Coleção Explorando o Ensino. As publicações se referem à astronomia, astronáutica e a mudanças climáticas e farão parte do currículo escolar da rede pública.
Fazem parte da coleção os volumes 11 e 12, intitulados Fronteira Espacial - Astronomia e Astronáutica e 13, intitulado Mudanças Climáticas. Mais de 73 mil exemplares de cada volume foram distribuídos em escolas públicas de todo Brasil.
Segundo um dos escritores dos livros e jornalista científico, Salvador Nogueira, a elaboração dos livros representa uma conquista e contribuição significativa para a educação pública.
"É uma pena que a astronomia não esteja tão presente nas escolas. Essas publicações são uma maneira de trazer para as escolas parte da ciência que antes não era vista", disse.
(Agência Brasil)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72054
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