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sexta-feira, 4 de março de 2011
Dez motivos para sua empresa optar pela virtualização
Optar pela virtualização pode ser uma excelente solução para amenizar o TCO (custo total de propriedade) relacionado ao hardware (desktops e por servidores).
Optar pela virtualização pode ser uma excelente solução para amenizar o TCO (custo total de propriedade) relacionado ao hardware (desktops e por servidores). Contudo, gerenciar o ambiente de softwares virtualizados traz desafios inesperados para a equipe de TI. O principal deles foi gerenciar esses ambientes, nos quais é possível implementar novas funcionalidades de forma rápida. O que exige a implementação de soluções para gestão dos ativos de software virtualizados e que começam a ser oferecidas pela indústria.
Razão pela qual muitos executivos ainda resistam à onda.
É comum, ao ouvir o termo virtualizar, lembrar imediatamente do ato de rodar dois ou mais sistemas operacionais em uma mesma máquina. Essa execução paralela pode ser feita com um hypervisor – software voltado à gestão dessas instâncias – ou operando um ambiente dentro do outro, em janelas. A solução com hypervisor é normalmente operada em servidores e a opção de execução em janelas é voltada aos desktops.
Empresas como a VMware e a Oracle são as líderes nesse segmento. A Oracle oferece várias versões gratuitas das plataformas de virtualização Virtual Box e VMware Player, ambos para desktops. A VMware disponibiliza o vSphere para a virtualização de servidores.
Contudo, existem soluções de virtualização de infraestrutura de desktops (VDIs) baseadas em uma tecnologia completamente diferente. Nesse modelo, PCs clientes acessam áreas de trabalho hospedadas em um servidor. Essas áreas de trabalho normalmente são executadas em janelas nos PCs clientes, e/ou em um número cada vez maior de tablets.
Um exemplo desse tipo de virtualização é proporcionado pelo XenDesktop da Citrix, que viabiliza o acesso de centenas de clientes a um servidor (normalmente ultrapotente). Com cada cliente rodando em instâncias separados e com arquivos e aplicativos próprios, o servidor nesse modelo de operação precisa ser muito robusto.
Listamos a seguir dez motivos para motivá-lo a experimentar soluções de virtualização.
1. Executar programas ultrapassados
Alguns aplicativos rodavam perfeitamente bem em sistemas Windows XP ou anteriores, mas se recusam terminantemente a funcionar no Windows 7. A solução para tal circunstância é simples: instalar o sistema antigo em uma máquina virtual e rodar o programa desejado.
O VMwaree Player apresenta o recurso Unity, que permite a execução de programas em máquinas virtuais dando a impressão de rodarem de forma nativa no sistema cliente. Com botões em barra de tarefas e programas próprios, a experiência de usar essa plataforma é excelente. Contudo, para possibilitar o funcionamento do sistema, é necessário instalar as VMware Tools na plataforma virtualizada. Normalmente a instalação desse ferramental é sugerido após o setup do sistema operacional.
2. Acessar dados virtuais
Já aconteceu de receber um arquivo importante sinalizado como impróprio ou como perigoso pelo programa de antivírus? A maioria das soluções de virtualização tem um recurso de restauro do sistema ao estado anterior a determinada operação.
Nesse caso, bastaria criar uma instância de recuperação do sistema e pronto: você já pode abrir o arquivo dentro da máquina virtual e se tudo der errado, restaurar o sistema para versão salva.
3. Navegar em total segurança
Por que não instalar um Windows no VMware Player e executar o Firefox no Unity, dando a impressão de operar o navegador de forma nativa?
Essencialmente, o Forefox irá rodar dentro de um ambiente que é chamado de Sandbox. Em um caso de eventual invasão do sistema, não há o menor perigo dessa infecção de espalhar para o ambiente operacional nativo. É sugerido criar um ponto de restauro do sistema (conforme mencionado no caso acima) assim que ele estiver funcionando de acordo como o esperado.
4. Realizar ensaios
A técnica que mencionamos acima não é limitada à proteção contra malware. A máquina virtual pode ser usada para realizar ensaios com softwares, verificar atualizações e testar diferentes configurações antes de transferir um aplicativo para o sistema cliente.
Alguns administradores de servidores usam técnicas de virtualização para criar cópias de instalações e os dados para execução em um ambiente virtual e verificar se uma atualização exerce qualquer efeito indesejado sobre o desempenho do sistema, por exemplo.
5. Rodar Linux no Windows e vice versa
Tem vontade de experimentar o Linux, mas detesta a perspectiva de ter de reparticionar o disco rígido? Essa é outra circunstância, em que a virtualização pode ajudar.
Usuários Linux e Mac OS têm usado técnicas de virtualização para rodar Windows em seus sistemas faz muitos anos.
Se a decisão recair sobre o emprego de uma instância virtual Linux para dar conta dos serviços de web e de email, por exemplo, pode ser uma boa ideia ter uma máquina com sistema desktop Linux para facilitar a comunicação entre as duas plataformas.
6. Fazer backup de sistemas inteiros
Por rodar em um grupo limitado de arquivos, fazer o backup de ambientes virtualizados é extremamente fácil. Equivale à fazer a elementar cópia de alguns diretórios. A mesma regra vale para a instalação de servidores virtualizados. Se um servidor de e-mails funcionar em um servidor virtual e for comprometido, bastará restaurar os arquivos copiados, contanto que o problema seja resolvido assim que o sistema estiver em pé novamente.
Tenha em mente que a solução da VM é protegida e distribuir cópias de forma livre pode implicar nas sanções previstas em lei. Realizar a cópia para finalidades de backup é algo natural, mas emprestar ou ceder essa cópia para outras pessoas não é permitido.
7. Uma nuvem pessoal
Quando estiver em deslocamento, não há porque levar consigo o laptop. Basta deixa-lo ligado (com o modo de hibernação desabilitado) e levar o seu smartphone ou tablet junto. A partir daí, o acesso aos arquivos da máquina doméstica podem ser acessados usando o protocolo de chamada remota sobre internet. O usuário poderá acessa a área de trabalho de casa igual, haverá apenas alguns gráficos estranhos.
Usuários que estejam executando o Windows 7 Profissional, Ultimate ou Enterprise, podem configurar o acesso remoto às máquinas por meio de um clique com o botão direito do mouse sobre o ícone “Computador” no menu iniciar e selecionando a opção “Propriedades”. Na janela seguinte, o usuário deverá clicar no item “Configurações remotas”. As mesmas instruções valem para as versões Profissional, Ultimate ou Business do Windows Vista.
É necessário descobrir o IP público de seu roteador e verificar se o dispositivo está transmitindo conexões RDP. Não existe uma receita de bolo para essa configuração, ela varia entre os diferentes sistemas e configurações.
Uma vez compartilhado o acesso ao host, basta baixar um aplicativo para usar no smartphone ou no tablet para acessar o PC doméstico.
8. Rodar em segundo plano para desenvolvimento de soluções web
A maioria dos desktops virtualizados tem a opção de execução em segundo plano, ou seja, não exibe área de trabalho nem janela alguma. Apesar de não aparecer, a plataforma está em execução e aceita requisições para conexões de rede. Desenvolvedores de sites podem, assim, rodar servidores para fins de teste.
9. Fazer cópias de segurança do servidor
O serviço Elastic Cloud, da Amazon permite que o usuário realize cópias de segurança da imagem dos servidores Windows 2008 para uso em eventualidade de desastres (é esperada a liberação para qualquer tipo de sistema).
Criar backups periódicos é uma solução de vital importância no caso de catástrofes no sistema. Passado o período de turbulência, basta reiniciar o servidor com base na imagem capturada, realizar alguns poucos ajustes referentes aos IPs e dar sequência ao trabalho.
10. Reaproveitar hardware antigo
Ao optar pela instalação das soluções da Citrix, como o XenDesktop sobre um servidor Windows, o usuário pode realocar PC antigos para servirem como clientes leves.
A diferença entre a execução nativa de um sistema operacional e a obtenção do ambiente de um servidor é mínima. A plataforma XenDesktop possui tecnologia preparada para evitar erros bastante comuns no acesso a partir de clientes leves. Normalmente as animações em vídeo rodam de maneira insatisfatória se sua execução ficar a cargo dos terminais.
O sistema da Citrix também oferece a opção de acesso remoto, bastando que o servidor esteja configurado para responder a requisições remotas e o software correto esteja instalado no cliente, que pode ser um tablet, um smartphone ou outro dispositivo com acesso à web.
(Keir Thomas)
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2011/03/04/dez-motivos-para-sua-empresa-optar-pela-virtualizacao/
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