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quarta-feira, 2 de março de 2011

Educação vai perder R$ 1 bi



Do corte de R$ 3,1 bilhões nas despesas discricionárias do MEC, dois terços foram acrescentados por parlamentares.

O próprio ministro da Educação, Fernando Haddad, esclareceu ontem (1), em Pernambuco, que a pasta perderá R$ 1 bilhão em relação ao que foi inicialmente previsto no Orçamento. Segundo Haddad, a redução não deverá afetar políticas educacionais do governo federal. "Nosso orçamento iria de R$ 62 bilhões [em 2010] para R$ 70 bilhões [neste ano]. Agora vai para R$ 69 bilhões. Em 2002, eram R$ 17 bilhões", informou o ministro, em nota.

Haddad mencionou o ensino superior e garantiu que ele será preservado. Isso porque o Ministério do Planejamento informou que as 61 universidades federais e institutos tecnológicos devem passar por auditorias para revisão de gastos. O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil, explicou que as auditorias citadas são, na verdade, um pedido da Secretaria de Planejamento e Orçamento do MEC aos reitores para fazerem um exercício de redução de 10% dos gastos de custeio e 50% das despesas com diárias e passagens aéreas.

"Somos um pouco diferentes dos outros ministérios, porque nos encontramos num momento de expansão, os alunos estão chegando, não dá para absorver grandes reduções. Um corte de programas é impensável", reitera Brasil. Segundo ele, os cortes nas universidades não serão lineares.
(Valor Econômico)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=76599

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