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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um minuto de silêncio para os livros de papel



Jornal do Brasil
Marcos Hiller


Um dos assuntos que mais geram debate acalorado hoje em dia é o futuro do mercado editorial e dos livros físicos ou e-books. Para onde está indo esse mercado? Os livros digitais vieram para ficar? Os livros físicos tendem à falibilidade? Essas e outras perguntas transitam nas cabeças de editores, jornalistas, professores, bibliotecárias e amantes da leitura em geral. Com este texto, procuro não trazer respostas mas polemizar ainda mais esse debate.

Como professor, posso dizer que o livro é a água que mata nossa sede de conhecimento. Os livros e seus autores são elementos que ancoram todas as discussões que provocamos no mundo acadêmico. Eles são a nossa razão de ser, e os livros digitais são tudo isso, só que digitais, e não analógicos. Os livros físicos são bonitos, são charmosos, enfeitam nossas mesinhas de centro, etc. Mas os livros físicos pesam nas nossas mochilas, e nossas costas doem. Os livros físicos são combustíveis para possíveis incêndios. Os livros físicos são feitos de papel e, sob a ótica da sustentabilidade, isso não é politicamente correto. Os livros físicos ocupam milhões de metros quadrados em prateleiras de bibliotecas. Livros físicos empoeiram.

E os livros digitais? Ah, os e-Books são mais fáceis de compartilhar, mais fáceis de carregar e possuem exatamente o mesmo conteúdo do livro de papel. E quem disse que um iPad não fica bonito na nossa mesinha de centro? Fica, sim.

Uma informação para os saudosistas do livro de papel. Há cerca de um ano, a Borders, simplesmente a segunda maior livraria dos Estados Unidos, pediu falência. E entre os vários motivos que levaram a essa quebra está o de maior peso: a Borders subestimou os e-Books e não entrou de forma efetiva para esse mercado.

Algumas pessoas falam que ler em uma tela cansa a vista por causa do brilho. Experimente ler no Kindle da Amazon, que tem a mesma opacidade de página de papel — você não volta para o papel. Recentemente, me peguei em uma discussão com uma professora do Senac, em que eu defendia os livros digitais e ela defendia que os livros físicos são imortais. No meio da discussão perguntei a ela: “A senhora já mexeu em um iPad?” E ela respondeu que não. Ora, fica complicado discutir e tentar contra-argumentar com uma pessoa que forma opinião em cima de assuntos que desconhece. Não conhece, não fala.

Na minha opinião, os livros físicos estão sim com os dias contados. Assim como a TV analógica. Um minuto de silêncio por favor.

* Marcos Hiller é coordenador do MBA em Gestão de Marcas (Branding) da Trevisan Escola de Negócios (@marcoshiller).

Fonte:http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2011/10/30/um-minuto-de-silencio-para-os-livros-de-papel/

Cientistas brasileiros anunciam descoberta de droga contra obesidade



Estudo divulgado na 'Science Translational Medicine' apresentou resultados promissores em testes com primatas.

Cientistas brasileiros que trabalham nos EUA descobriram uma nova classe de remédios para emagrecimento. Em vez de inibir o apetite ou diminuir a absorção de gorduras, a nova droga elimina vasos sanguíneos que alimentam o tecido adiposo. O estudo, divulgado na última edição da Science Translational Medicine, apresentou resultados promissores em testes com primatas.

Há mais de uma década, o casal brasileiro Renata Pasqualini e Wadih Arap coordena um laboratório no MD Anderson Cancer Center, ligado à Universidade do Texas em Houston (EUA). Os dois pesquisadores observaram que o sistema circulatório é mais complexo que uma rede uniforme de "encanamentos" para o sangue. A superfície dos vasos sanguíneos é diferente em cada órgão ou tecido.

"Na prática, identificamos um sistema de endereços moleculares no corpo", explica Renata, comparando o organismo humano a uma cidade. Segundo a analogia, bastaria descobrir o "CEP" correto do tecido que necessita de tratamento para desenvolver uma droga capaz de "endereçá-lo" com precisão.

No tecido adiposo, o "CEP" chama-se proibitina, uma proteína presente de forma abundante na membrana das células dos vasos sanguíneos que alimentam as células de gordura. A equipe coordenada pelos brasileiros desenvolveu uma molécula que se liga à proibitina e, ao mesmo tempo, inibe o suprimento de sangue para o tecido adiposo. Estratégia parecida já é usada no tratamento de certos tipos de câncer.

Primatas - A droga - batizada de adipotídio - foi testada em camundongos em 2004 e mereceu um artigo na revista Nature Medicine. Os animais perderam cerca de 30% do seu peso com a droga. Agora, os pesquisadores decidiram testar em modelos mais próximos aos seres humanos.

Macacos também sofrem naturalmente de obesidade e, assim como os homens, desenvolvem diabete tipo 2 e doenças cardiovasculares. Por isso, são um ótimo modelo para testar a nova droga. "A maioria dos remédios contra obesidade que funcionam em roedores é abandonada nos testes em primatas", explica Renata. "Os experimentos com camundongos são limitados, pois seu metabolismo e sistema de controle de apetite e saciedade são diferentes dos de primatas, mesmo os humanos."

Os pesquisadores usaram macacos reso no experimento. A veterinária Kirstin Barnhart, coautora do artigo, explica que os animais obesos eram "espontaneamente" gordos. Ou seja, não receberam dieta especial. Simplesmente, como muitos humanos, evitaram exercícios físicos.

Durante quatro semanas, eles receberam injeções de adipotídio. Os animais tiveram uma redução de 10% da massa corporal em um tratamento de quatro semanas. A gordura abdominal diminuiu 27%. No grupo controle, os níveis de gordura cresceram um pouco no período.

Um estudo realizado com macacos magros que também receberam a droga mostrou que eles não sofreram diminuição de peso. Ou seja, a droga age de forma seletiva no tecido adiposo, especialmente na gordura visceral.

Um dos principais problemas das drogas disponíveis no mercado são os efeitos adversos, que incluem aumento no risco de enfarte ou de depressão. O adipotídio provocou um aumento no volume da urina eliminada e uma leve desidratação, sintomas de um impacto da droga nos rins. "Mas o efeito (adverso) renal é dependente da dose, previsível e reversível", afirma Kirstin.

"O medicamento já foi licenciado pela Universidade do Texas para uma empresa californiana chamada Ablaris Therapeutics", conta Arap. Mas ele não arrisca uma previsão de quantos anos serão necessários para a droga chegar ao mercado.

O endocrinologista Walmir Coutinho, da PUC do Rio, comemora o resultado. "Mais de 60% das pessoas que tentam deixar de ser obesas precisam da ajuda de medicamentos", recorda Coutinho. "Será mais uma ótima opção de tratamento."
(O Estado de São Paulo)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=80063

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CCJ aprova 'tolerância zero' ao álcool no volante



Por Simone Franco e Iara Farias Borges, da Agência Senado | Yahoo! Notícias – 14 horas atrás

Dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool ou outra substância psicoativa no sangue poderá ser considerado crime. A comprovação do estado de embriaguez do motorista também poderá ser feita por outros meios, além do uso do bafômetro, como ocorre hoje. Essas medidas constam do PLS 48/11, do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), aprovado em decisão terminativa nesta quarta-feira (9) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

De acordo com a proposta, a caracterização do crime poderá ser obtida por meio de testes de alcoolemia (nível de álcool no sangue), exames clínicos, perícia ou outras formas que permitam certificar, técnica e cientificamente, se o condutor está ou não sóbrio. O uso de prova testemunhal, de imagens e vídeos também será admitido para comprovação de um eventual estado de embriaguez.

Ao defender o projeto, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) considerou que o país vive uma "epidemia" de violência no trânsito. Conforme ressaltou, o consumo de álcool é responsável por 40% dos acidentes de trânsito registrados no país.

- É preciso refletir se esse não é o momento de evoluir para a tolerância zero contra esse tipo de atitude - ponderou.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a aprovação da proposta e comentou que a comissão de juristas encarregada pelo Senado de propor novo texto para o Código Penal também já estaria atenta a formas de restringir a associação entre álcool e volante.

Taques acolheu emendas do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para melhor especificar a punição dos infratores envolvidos em acidentes de trânsito que resultem em lesão corporal grave (reclusão de 3 a 8 anos); gravíssima (reclusão de 6 a 12 anos) e morte (reclusão de 8 a 16 anos). Multas e suspensão ou proibição da permissão para dirigir serão outras penas aplicáveis nas infrações de trânsito por embriaguez.

Bombom

Como a proposta passa a considerar crime qualquer nível de concentração de álcool no sangue, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) mostrou preocupação de que um condutor retido em uma blitz pudesse ser alvo de inquérito policial simplesmente por ter comido um bombom recheado com licor antes de dirigir. Pedro Taques tranquilizou a senadora afirmando que uma pessoa nessa situação não teria embriaguez comprovada nem em teste de bafômetro nem em exames físicos ou visuais.

Os senadores Sérgio Petecão (PSD-AC) e Marcelo Crivella (PRB-RJ) também se manifestaram a favor da matéria, que, se não for alvo de recurso para votação pelo Plenário do Senado, seguirá direto para a Câmara dos Deputados.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/ccj-aprova--toler%C3%A2ncia-zero--ao-%C3%A1lcool-no-volante-.html

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quem ainda quer ser professor?

Artigo de João Valdir Alves de Souza publicado no Boletim UFMG.

Há fortes evidências, nos dias atuais, de que a profissão docente vive uma crise sem precedentes na história do nosso ensino. A despeito da grande diversidade de condições da oferta e demanda por escolarização, tanto no que se refere à condição docente quanto à condição discente, produto da diferenciação sociocultural e das desigualdades socioeconômicas, essa crise atravessa a estrutura da escola de alto a baixo.

Ela combina ingredientes de natureza muito diversa, mas o elemento-chave da sua explicação é o baixo valor do diploma de professor, sobretudo na educação básica, tanto no mercado de bens econômicos (salário) quanto no mercado de bens simbólicos (prestígio). Esse baixo valor do diploma expressa um terrível paradoxo: quanto mais expandimos a oferta do ensino, maior se revela nossa dificuldade de formar professores para atendê-la.

Estamos pagando o preço caro de uma conquista. Desde o século 18, na Europa, e pelo menos desde o final do século 19, no Brasil, reivindica-se educação como direito do cidadão e dever do Estado. Pois bem, todos - ou quase todos - vieram para a escola. Vieram os camponeses, os das periferias urbanas, os indígenas, os deficientes físicos e, inclusive, os que não querem saber de escola. Vieram por direito, resultado de lutas históricas pela sua inclusão nos sistemas de ensino. Mas, como não há milagres em matéria de educação e ensino, isso também exigiria formar em quantidade e qualidade os professores que dariam conta dessa tarefa em condições que obedecessem a patamares mínimos de decência.

O Brasil universalizou recentemente o ensino fundamental e trabalha arduamente para universalizar, até 2016, a educação infantil e o ensino médio, cujo atendimento está na casa de míseros 50%. Não bastasse a escassez de professores para a demanda atual, que o MEC já contabiliza na casa dos 250 mil, sobretudo para o ensino das ciências, universalizar a educação básica implica a necessidade de formar mais e bem os professores para realizar a tarefa. Essa legítima proposta do Plano Nacional de Educação esbarra, contudo, em problemas cuja gravidade nos deixa poucas expectativas para sua realização.

Um desses problemas é a baixa atratividade da carreira docente, com recrutamento dos estudantes dos cursos de licenciatura justamente entre aqueles de escolarização básica mais precária. Indicador preocupante dessa baixa atratividade está expresso na relação candidato/vaga dos últimos 13 vestibulares da UFMG (2000-2012), o que parece estar longe de ser uma situação exclusiva desta Universidade. Em 2000, dos 17 cursos mais concorridos, seis formavam professores. Para o vestibular 2012, não há um único curso de licenciatura entre os 15 mais concorridos.

Mantida a atual tendência, em três ou cinco anos não teremos candidatos aos cursos de licenciatura. Cursos como Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia, que eram disputados numa correlação de 12 a 30 candidatos por vaga, há dez anos, para 2012 contarão, respectivamente, com 3,5; 2,1; 1,6; 4,8; 1,4; 2,9 e 3,0 candidatos para cada vaga. Mesmo considerando que houve aumento do número de vagas em alguns deles, redução da concorrência em outros cursos que não os de licenciatura e que caiu de 18 para 9 a média geral da relação candidato/vaga na universidade, a generalizada queda da concorrência nos cursos de licenciatura é forte evidência de que há pouco interesse pela docência atualmente.

Mas isso é apenas parte do problema. Um segundo elemento a ser considerado é o elevado índice de desistência da profissão. Grande número dos que se formam professores não terão as salas de aula como destino ocupacional. A universidade fez elevado investimento, nas duas últimas décadas, criando cursos exclusivamente de licenciatura, em que a escolha precede o vestibular. Grande parte dos alunos desses cursos diz explicitamente que a sala de aula não é a sua opção. E um dos motivos mais apontados é a informação sobre o elevado índice de abandono da profissão, isto é, professores experientes que se afastam por adoecimento ou por não suportarem mais ser vítimas de violência física e/ou simbólica no cotidiano da sala de aula.

Internamente, a Universidade tem enfrentado o problema com ações como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), que concede bolsas de estudos e um trabalho de formação diferenciada para alunos dos cursos de licenciatura. Contudo, se não forem modificadas as condições gerais da docência, para fazer dela uma carreira atraente, simplesmente não teremos professores para atuarem na universalização da educação básica.

João Valdir Alves de Souza é professor de Sociologia da Educação na FeE/UFMG, coordenador do Colegiado Especial de Licenciatura e do Grupo de Pesquisa sobre Formação de Professores e Condição Docente.
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=80017

Ministério divulga dados do Censo da Educação Superior de 2010

Educação a distância já responde por quase 15% das matrículas no ensino superior.

A educação a distância (EAD) já responde por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do País, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados ontem (7) pelo Ministério da Educação (MEC). O número de estudantes em busca do diploma atingiu 6.379.299 alunos em 2.377 instituições de ensino superior, que oferecem 29.507 cursos.

Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o crescimento da modalidade a distância só não é maior porque o governo está dando "um ritmo" para que a expansão não ocorra com prejuízo da qualidade. "Na década de 1990 nós tivemos um crescimento [na educação presencial] que não estava bem administrado e nós não queremos que o mesmo aconteça com a EAD. O que queremos é um crescimento sustentável". Segundo ele, o percentual de matrículas na EAD no Brasil pode ser considerado baixo em relação a outros países em que a modalidade responde por mais da metade das matrículas.

As matrículas continuam concentradas (74%) nas instituições privadas, mas houve um crescimento de 12% no número de alunos das escolas públicas. Entre as instituições públicas de ensino superior, as municipais respondem por 1,6% do total das matrículas, as estaduais por 9,4% e as federais por 14,7%. Haddad destacou que o número de formandos em 2010 (973 mil) é mais que o dobro do registrado em 2001. Também houve crescimento no número de ingressantes das universidades federais, de 143 mil para 302 mil no mesmo período.

Apesar de as regiões Norte e Nordeste terem registrado um aumento do número de estudantes no ensino superior entre 2001 e 2010, o Sudeste ainda é responsável por 48,7% das matrículas. O Sul fica com 16,9%, o Centro-Oeste concentra 9,1% e o Norte e o Nordeste, 6,5% e 19,3%, respectivamente. Em 2001, representavam 4,7% e 15,2% do total.

Nos cursos presenciais, 3,9 milhões de matrículas estão no bacharelado, 928 mil nas licenciaturas e 545 mil na modalidade tecnológica, de menor duração. Já na educação a distância, as matrículas de licenciatura são 426 mil, de bacharelado, 268 mil, e nos tecnológicos, 235 mil.

Noturno - Seis em cada dez alunos do ensino superior no Brasil estudam à noite. As matrículas nos cursos noturnos cresceram de 56,1% para 63,5% entre 2001 e 2010. É o que apontam os dados do Censo da Educação Superior, divulgado pelo MEC.

Nas instituições federais, que concentram 14,7% das matrículas, predomina o atendimento diurno, oferecido a mais de 70% dos estudantes. Já as universidades estaduais apresentam um atendimento mais equilibrado com quase 46% dos alunos matriculados no turno da noite. No caso das privadas, os números indicam um aumento na oferta de vagas noturnas que, em 2010, corresponderam a 72,8% dos estudantes matriculados.

O perfil do aluno do ensino superior no Brasil é jovem. Em 2010, metade dos estudantes tinha menos de 24 anos e a média de idade nos cursos presencias estava em 26 anos. Já nos cursos a distância, metade dos alunos tem até 32 anos e a média de idade é 33 anos.

As mulheres continuam sendo maioria nos bancos universitários. No ano passado, 57% dos estudantes do ensino superior eram do sexo feminino, patamar que se mantém estável desde 2001.
(Agência Brasil)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=80015

Cuidado: ladrões utilizam redes sociais para monitorar suas vítimas



Estudo afirma que quase 80% dos assaltantes buscam fontes de investigação em sites como Twitter e Facebook para cometer crimes
08 de Novembro de 2011 | 14:32h

Com o avanço da internet e popularização das redes sociais, parece que não haverá limites para a enorme quantidade de informações que os usuários publicam sobre si mesmos. Mesmo que isso tenha se tornado algo comum, tal atitude pode comprometer seriamente a segurança dos internautas.

De acordo com o Daily Mail Online, a Friedland, empresa especializada em segurança, realizou uma pesquisa com 50 ex-criminosos para saber a influência dos sites de relacionamento na hora de "programar" um crime. O resultado apontou que quase 80% dos ex-assaltantes entrevistados buscam fontes em redes sociais como Twitter e Facebook para monitorar suas vítimas.

Segundo o estudo, alguns dados postados nesses sites ajudam os infratores a ficar informados quando os proprietários das residências estão ausentes, por exemplo.

Mais da metade dos ex-criminosos disseram que o erro mais comum é quando os usuários revelam na internet onde estão localizados, especialmente em serviços como Foursquare e Facebook Places, que atualizam automaticamente sua localização. Outra característica inclui a postagem de fotografias do lugar que os indivíduos estão.

O estudo ainda afirmou que cerca de 3/4 dos 50 ex-assaltantes entrevistados acreditam que o Google Street View também contribui para o aumento dos furtos a residências, além de sistemas de mapeamento geográfico como, por exemplo, o Google Maps.

"A pesquisa nos deu acesso a um grupo exclusivo da sociedade, e nos ajudou a aprender mais sobre os hábitos dos assaltantes de hoje", explica Jonathan Lim, um dos especialistas de segurança da Friedland.

Entre os erros mais frequentes dos internautas e que contribuem para os assaltantes estão: deixar janelas abertas, esquecer objetos de valor em locais de fácil visualização, deixas as chaves atrás das portas e receber entregas do lado de fora das casas.

Por esses e outros motivos, é importante ressaltar algumas dicas rápidas de como melhorar a segurança nas redes sociais:

- Defina suas configurações de privacidade do Facebook para que apenas seus amigos possam ver o conteúdo que você postar;
- Só adicione pessoas que você conheça, de preferência que tenha visto pessoalmente;
- Não anuncie que você estará fora da cidade por um período prolongado, ou de férias;
- Não configure serviços como Foursquare para fazer check-in automaticamente;
- Não publique fotos que revelem seu endereço ou referências de onde você more;
- Evite postar fotos de objetos caros que tem em sua casa.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/cuidado_ladroes_utilizam_redes_sociais_para_monitorar_suas_vitimas

Pesquisa: 69% das empresas já rejeitaram candidatos por causa das redes sociais



Mentir qualificações é o principal motivo para não-contratação. 47% dos recrutadores realizam pesquisas sobre o entrevistado nas redes
08 de Novembro de 2011 | 10:07h

De acordo com uma pesquisa realizada pela Reppler, uma consultoria especializada em gerenciamento de imagens nas mídias sociais, 69% dos recrutadores norte-americanos já rejeitaram um candidato devido a informações nos perfis de redes sociais como Facebook, LinkedIn e Twitter. A empresa entrevistou 300 profissionais de RH.

O estudo afirma que mentir sobre as qualificações é a principal razão pela qual os recrutadores desistiram de contratar o candidato, seguida de postagem de fotos e comentários inapropriados, como frases negativas a respeito do antigo chefe, por exemplo. A falta de habilidade em se comunicar nas redes sociais também faz parte do ranking.

O monitoramento do conteúdo compartilhado nas redes sociais deve ser constante, já que um bom perfil pode garantir uma contratação. Segundo a pesquisa, 68% dos ouvidos já contrataram um profissional devido à boa imagem passada em suas contas.

Outras razões que levaram os recrutadores a contratar após a análise dos perfis nas mídias sociais são: criatividade, boa comunicação, boas referências e prêmios recebidos pelo candidato, além das qualificações profissionais do currículo estarem inclusas em seus respectivos perfis.

A maioria dos recrutadores recorre às redes sociais no começo da seleção. 47% afirmaram que, após o recebimento do currículo, realizam uma pesquisa através dos links fornecidos pelos candidatos. O Facebook é utilizado por 73% dos entrevistados, enquanto 53% preferem o Twitter e 48% o LinkedIn.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/pesquisa_69_das_empresas_ja_rejeitaram_candidatos_por_causa_das_redes_sociais

Armas americanas equipadas com chips falsificados

Mísseis, aviões de combate e radares norte-americanos estarão equipados com chips falsificados feitos na China.


Foto da fábrica onde é visível o reaproveitamento de componentes usados
De acordo com a notícia publicada pelo Iwatch News, uma pequena empresa da Florida, Estados Unidos, vendeu componentes informáticos no valor de quase 16 milhões de dólares (11,5 milhões de euros) às forças armadas norte-americanas.
Uma investigação das autoridades dos Estados Unidos concluiu que os referidos componentes, que incluem diversos tipos de chips, foram todos produzidos na China por uma fábrica que utiliza materiais de baixa qualidade e peças recicladas. Estes componentes foram vendidos como sendo de classe militar e apresentavam rótulos de marcas reconhecidas, como Intel, Texas Instruments e Motorola.
A mesma notícia refere que boa parte dos componentes acabaram em sistemas militares críticos, como caças de combate e mísseis.


Ler mais: http://aeiou.exameinformatica.pt/armas-americanas-equipadas-com-chips-falsificados=f1011056?amp=#ixzz1dCORflbj

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/armas-americanas-equipadas-com-chips-falsificados=f1011056?amp=