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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Leilões de centavos: descontos, plágio e uma pitada de sorte

Ricardo Zeef Berezin, do IDG Now!
18-01-2011
Sites se multiplicam pelo Brasil, oferecendo aos usuários a oportunidade de pagar pouco e ganhar muito, ou gastar muito e não levar nada.


Os sites de leilões de centavos, tal qual os de compras coletivas, vêm se proliferando pelo Brasil – o Vigilante dos Leilões lista 29 deles, entre ativos, provisoriamente inativos e encerrados. Muitos empreendedores, enxergando a oportunidade de ganhar dinheiro fácil, investem no modelo, crentes de que, em pouco tempo, terão muito o que comemorar.

Mas, se em uma loteria só o provedor dos bilhetes e o vencedor do sorteio ganham - todos os outros perdem - com os leilões de centavos a coisa é parecida – a única diferença é que o prejuízo para os perdedores costuma ser maior.

Os sites de centavos funcionam da seguinte forma. Os compradores dão sucessivos lances que aumentam em 1 centavo o valor a ser pago pelo produto. No entanto, cada lance não custa 1 centavo, e sim de 70 centavos a 1 real. Quando um produto fica sem receber ofertas por um tempo determinado (entre 15 e 30 segundos), ele é finalizado e vendido pelo preço na tela a quem fez a última.

Veja, por exemplo, o caso de um MacBook, que começou a ser ofertado no Olho no Click - primeiro portal do gênero no Brasil, aberto em 2008 – às 6h da última quinta-feira (13/01), e foi arrematado às 9h32min: o felizardo pagará 45 reais por ter feito a proposta derradeira, mais até 66 reais pelo número de tentativas, e, por fim, 116 pelo frete. Total: 227 reais por uma máquina que, embora não seja a versão mais nova, em 2010 era encontrada nas lojas por 2600 reais.

A questão é que muitos usuários gastam mais de cem lances em uma mesma oferta, e quando percebem o quanto já despenderam, em geral se recusam a parar. Sim, lembra um jogo de azar. O leilão do iPad 3G de 16GB, oferecido no mesmo site, durou mais de oito horas – só foi finalizado ás 5h15min da quinta-feira – e o usuário terá de pagar até 1760 reais por ele, muito por causa das suas 1563 propostas. Ainda valeu a pena, já que o preço oficial é de 2049, mas e se tivesse perdido? Quando passou de mil tentativas, deve ter percebido que não podia mais largar, mas, provavelmente, precisou competir com outros usuários que se excederam e pensavam da mesma maneira.

Enquanto isso, o Olho no Click – que arrecadou 5 milhões de reais em 2010 e projeta 10 milhões para este ano – pode ter arrecadado o aparelho por até 11.500 reais (basta multiplicar o valor final por 100, para ter o número de arremates, e somar o resultado ao preço da última proposta e ao frete cobrado). Um senhor negócio.

No fim das contas, haverá um usuário contentíssimo por ter em sua casa uma TV LCD e um MacBook, tendo gasto menos de mil reais. É capaz de vermos sua imagem sendo veiculada nos portais de leilões de centavos junto a uma declaração valorizando o feito e o serviço – publicidade já usada por quase todos eles. Por outro lado, muitas pessoas perceberão, ao fim do mês, que suas contas bancárias estão menores, mas, em troca, não receberam nada.

Descontos aos descontentes
Para os que gastaram muito, mas não conseguiram nada, alguns portais lançaram uma tendência: descontos proporcionais. Assim, os reais gastos com lances podem ser recuperados comprando produtos do próprio site.

A princípio, parece estranho, afinal, é justamente com o dinheiro gasto em vão que esses sites de leilões lucram. Mas basta uma pequena investigação para perceber como o modelo funciona. Antes de mais nada, os descontos não são cumulativos, ou seja, se o usuário fez 20 propostas pelo iPad já citado, poderá usá-las, apenas, para comprar este mesmo produto por um preço até 20 reais menor. Nada de juntar tudo e adquirir um Playstation 3 no final do mês.

Os descontos, ainda por cima, são praticados sobre o “preço de mercado” estipulado pelos próprios portais. O tablet da Apple de 16GB, com 3G, segundo o Olho no Click, custa 2500 reais. No próprio site da Apple o dispositivo está por 2050 – em algumas lojas, chega a ser encontrado por 1850. Enfim, se supusermos que o usuário fez 200 propostas (com valor de 1 real por lance), pagará 2300 por ele. Além disso, o tempo para a entrega é de até 20 dias, mas, dependendo dos fornecedores e do local do destinatário, pode demorar mais.

Outro portal que também diz oferecer o mesmo privilégio é o recém-inaugurado Bidy. Porém, uma TV LED de 40 polegadas da Philips, cujo leilão ocorreu na última terça-feira (11/01), tinha o valor de 3.799 reais, enquanto que, na loja virtual Shoptime, encontra-se o mesmo aparelho por 2199. Portanto, o usuário, na ânsia de evitar o prejuízo, pode ter um ainda maior.

Segundo Fernado Wolff, diretor de marketing do Bidy, o preço estimado não leva em conta “promoções pontuais”. Eles pesquisam na Internet as lojas que vendem o produto por seu “valor de mercado” e calculam a média. Assim, resolvem o quanto os usuários terão de pagar caso decidam comprá-lo. No caso da TV da Philips, justificou, há o agravante de ela ter sido anunciada um mês antes, por isso a grande diferença entre as cotações.

A possibilidade de adquirir o produto depois do leilão não se aplica a todos as ofertas. O Olho no Click afirma que só as que estiverem sinalizadas com o desenho de um carrinho de compras terão tal condição – até 25% de desconto – mas não encontramos nenhuma no momento de nossa pesquisa. O Show de Centavos usa símbolo semelhante, e todos os produtos estavam marcados – alguns podendo ser comprados com abatimento integral, o que pode valer a pena. Já no Bidy, não há como saber – nos “Termos e Condições” só se lê que “em alguns leilões” o site pode oferecer “por iniciativa própria” uma “opção (de) comprar com desconto” – entretanto, o responsável pelo serviço afirma que, “salvo algumas exceções”, todas as mercadorias se valem da vantagem. Com o Bidshop é a mesma coisa, mas o banner no site deixa explicitado que “todos os lances viram 100% de desconto”.

A ideia de oferecer abatimentos é astuta. O próprio Show de Centavos estabelece que o valor do Netbook Megaware com Intel Atom 450N é de 1300 reais, mas um de seus fornecedores, o Comprafacil, vende o mesmo produto por 900 reais. É como pegar suas fichas e, em vez de gastar no cassino do hotel, usá-las no bar. E, ainda por cima, pagar mais pela cerveja.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/01/18/leiloes-de-centavos-descontos-plagio-e-uma-pitada-de-sorte/

Game criado por garoto de 14 anos atinge 2 milhões de download

sBubble Ball para iPhone, desenvolvido pelo jovem norte-americano Robert Nay, atualmente na oitava série, é o programa gratuito mais baixado na App Store.

Um jogo criado por um garoto norte-americano de apenas 14 anos é a nova febre na App Store. Segundo informações do site da ABC, nas duas últimas semanas, o divertido e gratuito Bubble Ball atingiu a incrível marca de 2 milhões de downloads na loja de aplicativos móveis da Apple.

Apesar de alguns sites afirmarem que o programa desbancou Angry Birds, o software da Rovio é pago, enquanto que o Bubble Ball é gratuito, ocupando rankings diferentes.

“Fiquei muito impressionado. Quando lancei o app, não esperava que fosse tão bem”, disse o jovem criador Robert Nay, que desenvolveu seu primeiro site quando cursava a terceira série.

Não basta ser mãe
A mãe do jovem prodígio, Kari Nay, disse ainda que ajudou o filho a desenvolver alguns dos enigmas do game, criado em pouco mais de um mês. Mas garante que todo o conceito e trabalho restante foi feito pelo garoto.

Pelo visto é bom Mark Zuckerberg, que criou o Facebook "só" na faculdade, se cuidar...

- Trailer de "Bubble Ball" (http://migre.me/3HcPM)

fonte:http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2011/01/18/game-criado-por-garoto-de-14-anos-atinge-2-milhoes-de-downloads/

Educação e ciência, artigo de Eloi S. Garcia

"A educação é uma aposta no futuro e na mudança do país. Ela ajuda a formar profissionais mais flexíveis, competentes, críticos e analíticos"

Eloi S. Garcia é pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz, assessor do Inmetro, pesquisador do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC). Artigo enviado pelo autor "JC e-mail":

A comunidade educacional discute uma nova maneira de ensinar que adaptem as novas gerações que são influenciadas pela tecnologia moderna, pela sociedade globalizada, mas que acima de tudo, que estimula a imaginação e a criatividade.

É tempo de utopia na educação e esta convicção deve se revestir e recobrir de renovação na aprendizagem e ciência como chave para chegar a um modelo para a sociedade moderna. Educação e ciência são duas faces de uma mesma moeda. Por isso se necessitam e se encaixam e devem ser consideradas juntas.

Deve-se associar a imagem do professor com a do cientista. Transferir e produzir conhecimentos são pontos comuns. Educar não é somente ter escolas e universidades. É a formação integral do estudante e envolve uma compreensão razoável, entendimento mútuo e diminuição da coesão "caótica" educacional existente.

A educação é uma aposta no futuro e na mudança do país. Ela ajuda a formar profissionais mais flexíveis, competentes, críticos e analíticos. Os estudantes querem aprender o que está acontecendo e não somente o que alguns professores infelizmente repetem em sala de aula. A melhor forma de aprender é fazendo, colocando "as mãos na massa".

Confúcio tem uma frase expressiva que diz: "quando me contaram, esqueci; quando vi, entendi; quando fiz, aprendi". Esta metodologia implica na experimentação, na busca de solução aos problemas e na relação mais próxima entre o educador e o aluno. Os estudantes precisam de motivação para aprender algo que seja útil às suas vidas e à sociedade.

Deve-se sempre evitar a frase de Einstein: "a educação é o que sobra depois que esqueci o que aprendi na escola" ou a de Churchill: "sempre gostei de aprender, o que não gosto é o que me ensinam na escola".

É tempo de construir este sistema educacional em que o ensino reforce a criatividade e desenvolva a inteligência em todos os níveis bem como aumentar o número de crianças indo para o ensino fundamental, do fundamental para o ensino médio de qualidade e deste para uma universidade de excelência.

A emancipação dos jovens através do ensino e o saber crítico constituem o núcleo central que dá mais sentido à educação e aos países que almejam o desenvolvimento e melhoria da população. Se nos próximos 20 anos formos capazes de prover uma aprendizagem de qualidade para os nossos jovens, em todos os níveis, faremos o melhor para o nosso país.
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75929

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

OBESIDADE - Estudo aponta encolhimento do cérebro

(BR Press*) - Estudo realizado pela University School of Medicine, de Nova York, nos Estados Unidos, avaliou os efeitos da obesidade na estrutura física do cérebro. A doença, que está ligada a outras doenças degenerativas, como o diabetes, atinge 400 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, pelo menos 3,5 milhões de pessoas estão em estado de obesidade mórbida.

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Os pesquisadores realizaram um exame de ressonância magnética em 63 pacientes, sendo 44 obesos e 19 magros. As pessoas obesas apresentaram mais água na amígdala, parte do cérebro responsável pelo comportamento alimentar, e um encolhimento na camada externa da parte frontal do cérebro, área envolvida no processamento cognitivo e tomada de decisões.

"Com esse resultado, os pesquisadores concluíram que no cérebro dos pacientes obesos existem neurônios a menos ou eles estão encolhidos. A obesidade é um fator de risco para diversas outras doenças, em especial o diabetes tipo 2, que está ligada à disfunção cognitiva", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Dr. Ricardo Cohen.

Além das constatações de perdas neurológicas apontadas no estudo, a obesidade provoca também uma série de outros problemas relacionadas à saúde, como o diabetes tipo 2, que prejudica a sensibilidade das pessoas à insulina, resultando no acúmulo de açúcar no sangue.

Diabetes no Brasil

O diabetes, doença que atinge 5,4% da população, mais de 11 milhões de brasileiros, é a terceira causa de morte no país, ficando atrás apenas das doenças coronárias e cardiovasculares. Pessoas com obesidade tem o dobro de chances de desenvolver o diabetes tipo 2.

A insulina é responsável pela regulação do metabolismo de carboidratos e gordura no corpo, além de controlar o fornecimento da dopamina, um neurotransmissor necessário para a atenção e atividade motora.



A falta da insulina provoca perturbações na atividade da dopamina, podendo causar outros distúrbios cerebrais, como a depressão, doença de Parkinson, esquizofrenia, défcit de atenção e hiperatividade.

"A obesidade e o diabetes, que são doenças relacionadas, são degenerativas e o melhor tratamento, comparado ao tratamento clínico e a evolução das doenças, é o cirúrgico. Diversos estudos nacionais e internacionais comprovam que os pacientes conseguem permanecer magros com mais facilidade, vivem mais e não adquirem ou interrompem as afecções típicas da obesidade, como o diabetes", destaca Dr. Cohen.

O número de diabéticos deve aumentar em 65% na América Latina nos próximos 20 anos. A estimativa é de que cheguem a 30 milhões o total de casos latino-americanos nas duas décadas e que aumente de 285 milhões para 438 milhões o número de pessoas com a doença no mundo, de acordo com o levantamento da Federação Internacional de Diabetes.

Cirurgias

Três tipos de cirurgia se mostram eficientes no controle do diabetes: o by-pass gastrojejunal, as derivações bilio-pancreáticas (scopinaro e "duodenal switch") e a banda gástrica ajustável. As duas primeiras técnicas criam um atalho para o alimento, que é desviado do duodeno e chega antes à parte final do intestino. Esse desvio altera a secreção de alguns hormônios intestinais, como o GLP-1, cujo aumento estimula a produção de insulina, resultando na melhora ou até mesmo remissão total do diabetes tipo 2.

A banda gástrica ajustável atua sobre a perda de peso e mais lentamente pode levar à melhora do diabetes, porém por meio de mecanismos diferentes das duas primeiras.

As operações para o controle do Diabetes melhoram a sensibilidade à insulina nos pacientes e a habilidade do corpo de aproveitar a glicose na corrente sanguínea. A sensibilidade à insulina é prejudicada em pessoas com diabetes tipo 2, resultando no acúmulo de açúcar no sangue.

Os bons resultados da cirurgia para o controle do diabetes tipo 2 devem-se, basicamente, a dois fatores: a perda de peso do paciente e principalmente a alteração hormonal. "No início pensava-se que o controle da doença era consequência apenas do emagrecimento do paciente, porém os índices ligados a diabetes eram normalizados poucos dias após a cirurgia, antes que houvesse uma perda significativa de peso. Portanto, concluiu-se que a alteração hormonal também tem um papel fundamental no êxito do tratamento", explica Dr. Cohen.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/17012011/11/saude-obesidade-estudo-aponta-encolhimento-cerebro.html

A computação em nuvem ameaça seu emprego em TI?

Adoção da computação em nuvem é inevitável e exige ações imediatas dos profissionais.
Por KEIR THOMAS/PC WORLD (EUA).

Pesquisa recente da Cisco mostra que somente 18% dos clientes corporativos de tecnologia da informação (TI) estão usando cloud computing de alguma forma, mas identifica que 88% planeja usar algum recurso de nuvem durante os próximos três anos.

Estudos do tipo tendem para o otimismo, principalmente aqueles pagos por fornecedores de TI. Essa é a razão pela qual há poucos levantamentos a respeito do medo que as equipes de TI têm de perder seus empregos em um mundo baseado em cloud.

Para as perspectivas pessoais dos profissionais, a nuvem surgiu no momento errado: o conceito não gera um mercado de emprego grande e tem o potencial de reduzir o número de vagas. Sem contar que, com a crise, as pessoas se mostraram menos inclinadas a correr riscos, redefinindo seus papéis e suas carreiras.

O mercado de suporte técnico, por exemplo, tende a se dividir em duas áreas, pelo menos para as organizações pequenas: o trabalho de ajudar usuários finais com questões bastante elementares e o trabalho de mais alto nível de manter a infraestrutura rodando. Há também novas tarefas como compra de novos recursos, treinamentos e atividades que acontecem só ocasionalmente nas empresas médias e pequenas.

Se uma organização mudar para uma oferta completa de cloud como o Google Apps for Business, uma parte significante da infraestrutura e das atividades relacionadas são erradicadas. E isso poderia significar demissões. Não há a necessidade de manter um servidor de e-mails ou de arquivos, porque todos os dados são hospedados no Google.

Na perspectiva do desktop, os funcionários não precisam mais supervisionar licenciamento de softwares ou garantir a atualizaçãop regular com patches. No ambiente cloud, o usuário só precisa de um sistema operacional e um browser. Até os PCs de casa podem ser usados para o trabalho, já que não há restrições, não há a necessidade de garantir a atualização e as versões de software do desktop. Menos vagas à vista.

Alguém precisa supervisionar a transição para Google Apps, claro, mas essa é o tipo de atividade realizada apenas uma vez, por consultores externos, que checam desde análise de custo até os treinamentos.

A necessidade dos usuários de usar diversos dispositivos, como laptops, smartphone e tablets, é um ponto capaz de gerar oportunidades. Felizmente, para muitos profissionais de TI, os usuários tendem a necessitar de mais horas de suporte com todos esses hardwares novos na mão. A área de mobilidade, então, revela-se repleta de oportunidades.

Em infraestrutura, a computação em nuvem exige que as configurações de internet estejam sempre em ordem. As redes são essenciais. Pode ser que os profissionais não sejam mais necessários para configurar servidores e editar especificações de e-mail, mas os roteadores e os gateways vão exigir muito trabalho, sem contar que existe a necessidade cada vez maior de configurar conexões redundantes.

A incompetência do usuário também é algo que não é magicamente consertado pela nuvem. Ainda há pessoas que não conseguem logar após rodar aquele arquivo .exe muito suspeito que estava em seu e-mail. Permanece a loucura de ajudar profissionais desesperados porque não conseguem trabalhar.

A nuvem pode até criar novas oportunidades: gestão de backup, por exemplo. Enquanto no modelo antigo as empresas mantinham as informações em casa e o backup online, hoje a situação é oposta. O backup será mantido localmente e precisa ser gerenciado. Até agora, os provedores de serviço mantiveram-se em silêncio quanto a essa necessidade das empresas, mas qualquer líder de TI vai entender quão importante é um plano de contingência. Além do risco de ver a nuvem cair ou enfrentar perda inexplicável de dados.

No curto prazo, o profissional tem de ser esperto e não ignorar a nuvem. Ao contrário, deve se tornar entusiasta da tecnologia e abraçá-la para ter o controle dela. O ideal é ter propostas prontas de soluções para os chefes antes que eles apareçam com suas próprias. Mostrar os desafios que devem ser enfrentados e se apresentar pronto para encarar tudo isso.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/carreira/2011/01/14/a-computacao-em-nuvem-ameaca-seu-emprego-em-ti/

Mamute pode ser clonado em quatro anos

Graças a uma técnica elaborada para identificação de células saudáveis num tecido congelado, um mamute pode ser clonado em breve, com uma elefante africana atuando como mãe de aluguel.

Akira Iritari, professor da Universidade de Kyoto, Japão, disse ao The Telegraph que, graças aos avanços da tecnologia, um mamute poderá ser clonado daqui a quatro anos.
Em 1990 uma das tentativas de clonagem foram em vão, já que os núcleos das células de tecido do mamute estavam danificadas pelo frio extremo.
Atualmente, uma técnica elaborada pelo Dr. Teruhiko Wakayama, do Riken, Centro de Desenvolvimento Biológico, permitiu a identificação de células saudáveis num tecido congelado. Um experimento elaborado com as amostras de tecido de um rato, congelado por 16 anos, comprovou a eficácia do procedimento.
Com o obstáculo superado, Akira Iritari está planejando uma expedição para este ano, na Sibéria, a fim de colher amostras bem preservadas de mamute. Caso o professor não consiga tais amostras, alguns cientistas russos poderão fornecê-las.
"Atualmente, a taxa de sucesso de clonagem de bovinos está em 30%", disse Iritari. "Acho que temos uma chance razoável de conseguirmos. Um saudável mamute pode nascer dentro de quatro ou cinco anos".
Os núcleos das células serão inseridos numa elefante africana, que será a mãe de aluguel do mamute. A gestação pode durar em torno de 600 dias.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/mamute_pode_ser_clonado_em_quatro_anos

Como obter vantagem competitiva com planejamento estratégico

Se os gerentes forem executar análises minuciosas e projeções hipotéticas essenciais a uma melhor tomada de decisão, o planejamento terá de ser uma atividade dinâmica em andamento que promova a colaboração entre departamentos e camadas organizacionais, e conecte as alocações de orçamento aos controladores do mundo real.
Para obter o maior espectro das vantagens comerciais proporcionadas
por este tipo de planejamento empresarial — como operações e estratégias mais
alinhadas, ciclos de planejamento mais curtos e desempenho financeiro mais
previsível — as empresas devem implementar novas tecnologias. Ferramentas de
planejamento desatualizadas não conseguem conectar processos e dados de
planejamento por toda a empresa, facilitar a colaboração entre todos os
participantes do processo ou fornecer recursos críticos (como drill-down e
gerenciamento de situações hipotéticas) na forma em que a tecnologia sofisticada
atual de planejamento empresarial permite.
Aproveitando os avanços na tecnologia de planejamento empresarial, as
organizações podem transformar um exercício anual que adiciona pouco valor aos
negócios em um que garanta a otimização contínua de alocações de recursos e a
execução consistente e efetiva da estratégia de negócios em toda a empresa.

Antes do surgimento dos computadores, as empresas executavam tarefas de
planejamento com planilhas de papel e calculadoras — uma “tecnologia” que
exigia que os documentos fossem enviados fisicamente entre locais e que não
fornecia meios para conectar automaticamente valores entre os documentos. O
planejamento, em outras palavras, significava um processo completamente
manual — lento, passível de erros e extremamente inflexível.
No entanto, o surgimento de PCs e planilhas eletrônicas possibilitou uma
revolução na forma como as organizações planejavam e gerenciavam seus
orçamentos. Pela primeira vez, os usuários podiam produzir documentos de
planejamento que podiam ser facilmente compartilhados e atualizados. Além disso,
esses documentos podiam conter muito mais informações, imagens e detalhes do
que anteriormente.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/como_obter_vantagem_competitiva_com_planejamento_estrategico

A revolução do superchip, artigo de Ethevaldo Siqueira

"Não tenha dúvida, leitor, estamos vivendo a era dos superchips, com todos os seus benefícios"

Ethevaldo Siqueira é jornalista. Artigo publicado em "O Estado de SP":

Uma nova geração de microprocessadores está mudando o cenário da eletrônica. Cada vez menores e mais rápidos, eles consomem muito menos energia. Eles são os responsáveis pelas imagens tridimensionais (3D) cada vez mais perfeitas, pela beleza e realismo dos novos videogames, pelo reconhecimento biométrico (de impressões digitais, da íris, da voz e da fisionomia) e pelos recursos cada vez mais inteligentes dos novos smartphones.

Os superchips foram, aliás, um dos pontos altos do Consumer Electronics Show (CES), a Feira de Las Vegas deste ano, concretizando as previsões de líderes e visionários sobre o impacto da microeletrônica sobre a informática, as comunicações e, em especial, sobre a indústria de entretenimento.

Superchips, para quê?. A propósito das perspectivas dos superchips, assisti a uma palestra especial de Jen-Hsun Huang, empreendedor chinês de Taiwan criado e formado nos Estados Unidos, fundador e presidente da Nvidia, a empresa de processamento de gráficos, e que foi um dos keynote speakers da última edição do CES, que terminou no domingo passado,

Huang ressaltou, em primeiro lugar, a quebra de paradigmas ocorrida nas duas últimas décadas, em que a indústria passou de um período dominado pelo PC, nos anos 1990, para outra década (2001-2010) dominada pela internet. Para ele, a partir de 2011, o mundo está iniciando novo período, o da computação móvel, caracterizado pelo domínio do smartphone e pelas comunicações de banda larga.

Essa nova era, diz Huang, depende do desempenho dos superchips para atender aos novos requisitos dos supercelulares - que se comportarão como verdadeiros computadores. "Supercelulares precisam de superchips", sintetiza. E dá como exemplos de superchips os novos lançamentos da Nvidia, da linha Tegra, que associam as funções de CPU (unidade central de processamento de dados) e de GPU (unidade de processamento de gráficos), como é o caso do chip Tegra 2, um microprocessador 10 vezes mais rápido do que os utilizados atualmente nos smartphones (e quatro vezes mais veloz que seu antecessor, o Tegra 1).

A unidade de processamento gráfico (GPU) do Tegra 2 assegura o desempenho simultâneo de 128 processadores paralelos e tem poder computacional da ordem de 518 gigaflops (bilhões de pontos flutuantes por segundo), o que lhe permite aplicações não apenas nos videogames mais avançados, mas, também, em ambientes de computação de geociências, biologia molecular e diagnósticos médicos.

Um dos grandes impactos deste CES 2011, foi a apresentação do chip Tegra 2 nos supercelulares da LG, como o LG Optimus 2X. Nesse smartphone, o novo chip assegura não apenas os requisitos da comunicação móvel, mas também a qualidade de imagem e o poder de computação de um PC.

Chips avançados, como o Tegra 2, são os primeiros dual core (com dois núcleos) destinados aos novos smartphones. Essa geração de chips permitirá ainda que os maiores fabricantes de smartphones possam oferecer as características de desempenho da quarta geração (4G) do celular, com várias aplicações de multitarefa, de internet móvel e centenas de aplicativos de videojogos que agora podem ser levados aos celulares.

Linha Microsoft

É claro que, além da Nvidia, outras empresas de microeletrônica do mundo - como Intel, AMD, Qualcomm, ARM, Texas Instruments ou IBM - também desenvolvem e lançam superchips destinados às aplicações mais sofisticadas da eletrônica e das comunicações.

Mark Angiulo, da equipe Windows, da Microsoft, em sua apresentação no CES, relembrou que sua empresa utiliza o chip Intel Core i7, da nova geração dos chips Core, da Intel, que lhes permite economizar energia e ainda torna os PCs 20 vezes mais rápido do que seus antecessores. Por isso, a HP antecipa o lançamento de notebooks com chips i7, que permitirão o prolongamento de 6 horas e meia no desempenho das baterias dessas máquinas.

Outro exemplo dado por Angiulo é o de um PC que utiliza o processador Fusion, da AMD, um multinúcelo que também combina as funções de CPU e GPU, e que poderá dobrar o número de horas de duração da carga da bateria, para alcançar algo como 9 horas.

Nos próximos meses, teremos uma nova e impressionante safra de novos notebooks e netbooks, muitos deles com preço abaixo de US$ 500. Além da queda de preços, podemos esperar elevado desempenho e aumento da capacidade das baterias até para 10 ou 12 horas.

O Iconia, da Acer. Entre os primeiros notebooks já lançados com esses recursos de melhor desempenho e menor consumo de energia está o Acer Iconia, um touchbook de duas telas. Numa delas, temos o teclado virtual, agora sobre uma tela de 14 polegadas, o que nos dá um conforto especial para escrever. Touchbook é o neologismo para notebook com tela de toque (touchscreen).

O Iconia foi premiado como uma das 10 mais importantes e originais inovações do CES 2011, em Las Vegas. Você pode ensinar seu computador a compreender seus gestos, em diversas funções de edição de textos, no que a Acer chama de gestos customizados (customized gestures).

Não tenha dúvida, leitor, estamos vivendo a era dos superchips, com todos os seus benefícios.
(O Estado de SP, 15/1)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75909

O fosso entre universidade e indústria, artigo de José Goldemberg

"Descompasso deve-se à ausência de políticas públicas que induzam à inovação"

José Goldemberg é professor da Universidade de São Paulo (USP), presidente de honra da SBPC e foi secretário de Meio Ambiente da Presidência da República. Artigo publicado em "O Estado de SP":

O IBGE divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa realizada com as indústrias brasileiras - mais de 100 mil - para verificar quais delas investiram em inovação e quais simplesmente se restringiram a fabricar os mesmos produtos ano após ano. A pesquisa cobriu o período de 2006 a 2008.

Inovação é um fator decisivo para aumentar a competitividade das empresas e inclui desde produtos ou processos novos até o desenvolvimento de novos usos para produtos já existentes. Na generosa definição usada pelo IBGE, são considerados como inovação a pesquisa e o desenvolvimento, a aquisição de pesquisas externas, os investimentos em máquinas, o treinamento de pessoal e a introdução de produtos no mercado, entre outros.

Os resultados da pesquisa são interessantes: cerca de 38% das empresas fizeram algum tipo de inovação - nos anos de 2003 a 2005 esse índice era de 34% e, portanto, aumentou. Na Alemanha, por exemplo, mais de 70% das empresas, porém, são inovadoras. Pior ainda, somente cerca de 5 mil empresas nacionais realizaram atividades internas de pesquisa e desenvolvimento.

As atividades de inovação não se devem, por conseguinte, de forma significativa a pesquisas, mas a desenvolvimento e licenciamento de programas de computador, telecomunicações, outros serviços de tecnologia da informação e tratamento de dados, que não são realmente muito criativos e não deram origem a um grande número de patentes, área em que o Brasil continua com índices muito baixos.

A pesquisa do IBGE nos diz ainda que, no tocante aos recursos humanos envolvidos com as atividades internas de pesquisa e desenvolvimento, havia aproximadamente 70 mil pessoas ocupadas nessa área, das quais apenas 10 mil tinham pós-graduação.

É aqui, a nosso ver, que se encontra o calcanhar de aquiles que retarda a modernização do país, como observaram corretamente o então ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e o secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Ronaldo Mota, em artigo publicado recentemente: "A atividade de inovação tecnológica requer a participação de engenheiros e cientistas, preponderantemente com formação pós-graduada. Apesar do início tardio, a pós-graduação brasileira avança rapidamente. O número de mestres e doutores formados passou de cerca de 5 mil em 1987 para quase 50 mil em 2009. A ciência avançou muito no Brasil; no entanto, a inovação tecnológica em nossas empresas ainda é tímida. Tal situação decorre da carência de cultura de inovação no ambiente empresarial e da insuficiente articulação entre política industrial e ciência e tecnologia." (Folha de S.Paulo, 8/11/2010)

A nosso ver, no entanto, o problema não é de cultura empresarial, o que há é um descompasso entre oferta de cientistas (e de ciência) e demanda pela indústria. E isso se deve à ausência de políticas públicas que induzam a indústria a procurar atividades inovadoras e modernizantes que aumentem sua competitividade.

O sistema universitário brasileiro está produzindo, de fato, um grande número de mestres e doutores, e a produção científica desses mestres e doutores é apreciável, mais de 10 mil publicações por ano, colocando o Brasil numa posição confortável como o 12.º maior contribuidor mundial nesse campo. A maioria, contudo, continua nas universidades, e não na indústria, onde eles poderiam servir como alavanca do desenvolvimento.

A principal razão para tal é que as universidades brasileiras, de modo geral, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), foram pensadas como projetos culturais, e não como projetos modernizadores na área de tecnologia, com a exceção do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dos trabalhos de Carlos Chagas e de Manguinhos e poucos outros.

Esse foi um grande problema na extinta URSS, cujo amplo sistema de apoio à ciência - que sempre foi privilegiada por Josef Stalin - teve sucesso em realizar grandes avanços na área militar (bombas atômicas, Sputnik e outros), mas foi incapaz de modernizar a indústria e a agricultura soviéticas. O fracasso desse sistema em melhorar o nível de vida da população contribuiu muito para a derrocada da União Soviética, como, aliás, reconheceu o próprio presidente Mikhail Gorbachev na ocasião.

Quando políticas públicas adequadas existem, a inovação "explode", e há bons exemplos disso no Brasil. Segundo o IBGE, no seu estudo, um dos setores líderes da inovação na indústria foi o farmacêutico, com o desenvolvimento de medicamentos genéricos. Em outras palavras, uma política governamental, que foi a introdução dos genéricos no país, realizada quando José Serra era ministro da Saúde, abriu caminho para que um grande número de laboratórios nacionais passasse a competir no mercado.

Outro exemplo é a Lei de Mudanças Climáticas adotada pela Prefeitura de São Paulo, que prevê a instalação de coletores solares para aquecimento de água para fins residenciais. Isso estimulará os fabricantes a produzir mais e melhores equipamentos, o que, por consequência, levará a uma redução de custos. A Lei de Mudanças Climáticas adotada pelo governo do Estado vai no mesmo sentido e sua implementação na direção de uma economia de baixo carbono contribuirá para a modernização do parque industrial paulista.

Como facilitadores desse processo, as incubadoras de empresas e os parques tecnológicos são agentes capazes de desempenhar um papel relevante no apoio à solução de problemas novos na fabricação e comercialização de produtos exigidos por um mercado interno crescente. Como atualmente o número de inovações na indústria brasileira é limitado, a tendência é depender crescentemente da importação de produtos, como já está ocorrendo em vários setores, o que não é um bom caminho a longo prazo.
(O Estado de SP, 17/1)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75901

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fumar causa danos genéticos em minutos, diz estudo

NOVA YORK - Em uma pesquisa descrita como rigorosa advertência aos fumantes, cientistas relatam que o cigarro começa a causar danos genéticos em minutos e não após anos como se acreditava.


O estudo, publicado na Chemical Research in Toxicology, da American Chemical Society, é o primeiro a detalhar em humanos a maneira como certas substâncias do fumo causam danos ao DNA. Segundo o pesquisador Stephen Hecht, o câncer de pulmão atinge três mil vidas por dia no mundo e o ato de fumar está ligado a pelo menos outros 18 tipos de câncer.

Neste estudo, os pesquisadores mediram o nível de produtos químicos ligados ao câncer - hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PHA) - em 12 pacientes depois de fumar. Em um período entre 15 e 30 minutos os PHA foram transformados em outra química cujo dano ao DNA foi relacionado ao câncer. Para os pesquisadores o tempo do dano equivale a injetar a substância diretamente na corrente sanguínea.

- Este estudo é o primeiro a investigar o metabolismo humano sob inalação do fumo, sem interferência de outras fontes, como poluição do ar ou alimentação - disse o professor Stephen Hecht, da Universidade de Minnesota.

Para Martin Dockrell, diretor de política e pesquisa da Ash (Ação em Fumo e Saúde, na sigla em inglês), todos sabemos que fumar causa câncer de pulmão. A descoberta da pesquisa é mostrar o quão cedo o processo começa - não em 30 anos mas em 30 minutos.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/17012011/83/fumar-causa-danos-geneticos-minutos-diz.html

Google promove feira internacional de ciência (vídeo)

A Google está a promover uma feira internacional on-line de ciência dirigida ao público adolescente. O vídeo promocional pode ser visto em baixo.
Os participantes devem ter uma idade compreendida entre 13 e os 18 anos e podem submeter os projetos através do Google Sites até dia 4 de abril. Os projetos deverão ser escritos em língua inglesa.

Vint Cerf, líder da Google, Rolf-Dieter Heuer, da CERN (European Organization for Nuclear Research) e Kary Mullis, vencedor do prémio Nobel da química em 1993, constituem o júri da grande final da competição.

Os prémios incluem uma bolsa no valor de 50 mil dólares (cerca de 37 mil euros) e uma viagem às ilhas Galápagos.

http://www.google.com/events/sciencefair/

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/google-promove-feira-internacional-de-ciencia-video=f1008342