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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

iPhone pode espionar o que você está teclando no computador

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/10/2011




iPhone espião

Você costuma chegar no escritório, colocar seu iPhone sobre a mesa, ao lado do computador, e começar a trabalhar?

Então é melhor se cuidar, porque este é o cenário ideal para que um iPhone se transforme em um espião - o que Patrick Traynor e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, chamam de "spiPhone", um iPhone espião.

Os pesquisadores descobriram que o acelerômetro do iPhone pode ser usado para detectar e registrar as vibrações do uso de um teclado que esteja sobre o mesmo móvel, com uma precisão suficiente para reconstruir frases inteiras com até 80% de precisão.

É claro que, para que seu iPhone seja usado contra você ele precisará antes ter sido atacado e estar sob controle de um espião humano. Mas, se isto acontecer, as possibilidades são preocupantes.

Acelerômetro desprotegido

A maior precisão na espionagem foi conseguida com um iPhone 4, "que tem um giroscópio para eliminar o ruído do acelerômetro, e os resultados foram muito melhores. Nós acreditamos que a maioria dos smartphones fabricados nos últimos dois anos são sofisticados o suficiente para permitirem esse ataque," disse Traynor.

Ouvir o que está sendo teclado e interpretar esses sons é algo que pode ser feito mais facilmente com o microfone. Mas os pesquisadores dizem que, sabendo disso, os sistemas operacionais já protegem o microfone, impedindo seu uso por aplicações não autorizadas. Já os acelerômetros ainda estão livres.

Como o acelerômetro é muito menos sensível do que o microfone - 100 registros por segundo, contra 44.000 do microfone - os pesquisadores não conseguiram gravar teclas individuais.

Mas gravando pares de teclas, e depois testando os registros contra um dicionário de 58.000 palavras, o ataque consegue reconstruir as frases digitadas no computador ao lado com precisão de 80%.

O que, é claro, inclui senhas.

Use os bolsos

"A forma de funcionamento que vislumbramos para esse ataque é você, dono do telefone, baixar uma aplicação aparentemente inocente, que não lhe pede para usar nenhum sensor do telefone," explica Henry Carter, coautor da pesquisa.

"Então, o malware de detecção de teclas é ligado e, da próxima vez que você colocar seu celular próximo ao teclado e começar a teclar, ele começa a ouvir," completa.

Felizmente, os cientistas dizem que defender-se desse ataque é bem simples: deixe seu iPhone no bolso.

Ou coloque-o a pelo menos 10 centímetros de distância do seu teclado, distância na qual o acelerômetro perde a precisão na detecção das letras.

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=iphone-usado-como-espiao&id=010150111019&ebol=sim

Roupas autolimpantes, auto-remendantes e à prova de insetos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/10/2011



Um composto químico liga-se à celulose do algodão, tornando a proteção mais resistente ao uso e à lavação.[Imagem: Andy Fell/UC Davis]


Roupa autolimpante

Uma equipe da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveu uma roupa de algodão autolimpante.

Além de quebrar quimicamente produtos químicos e resíduos de pesticidas, quando exposto à luz o tecido é capaz de liquidar também com bactérias que o estejam infestando e produzindo maus odores.

Ning Liu e seus colegas incorporaram nas fibras de algodão um composto chamado 2-AQC (ácido carboxílico 2-antraquinona).

O composto liga-se fortemente às fibras de celulose no algodão, tornando a ligação resistente mesmo a processos fortes de lavagem.

Isto torna o tecido autolimpante mais durável do que soluções similares e uma solução diferenciada em relação ao filtro de algodão que mata bactérias, apresentado anteriormente.

Quando exposto à luz, o 2-AQC produz as chamadas espécies reativas de oxigênio, como os radicais hidroxila e o peróxido de hidrogênio, que matam bactérias e quebram as moléculas de compostos químicos como pesticidas e outras toxinas.

Algodão que conduz eletricidade tece primeiras roupas multifuncionais


Os cientistas estão realizando bio-ensaios com os insetos que mais afetam os profissionais e os refugiados. [Imagem: Inseplatex]
Roupas com repelentes e inseticidas

A equipe espanhola do projeto Inseplatex está mais concentrada na proteção automática que as roupas podem oferecer à saúde em situações de grande risco.

Em vez de olharem para as bactérias, eles estão desenvolvendo roupas à prova de insetos.

Os pesquisadores estão pensando não apenas em bombeiros, guardas florestais e agentes de combate à dengue e malária, mas também nas pessoas abrigadas em campos de refugiados, durante crises humanitárias ou acidentes naturais, como enchentes, terremotos e vulcões.

Para isso, estão sendo isolados agentes repelentes ou inseticidas, que serão a seguir incorporados nos plásticos e tecidos usados na fabricação das roupas profissionais e de ajuda humanitária.

"O projeto pretende controlar a ativação e a duração das propriedades biocidas em diversos produtos plásticos e têxteis, para então especificar usos concretos, sobretudo em roupas de uso profissional," afirmam eles.

O primeiro passo está sendo dado com a realização de bio-ensaios, quando biólogos e entomólogos isolam os compostos com ação para cada tipo de praga em particular.

A grande dificuldade do trabalho é que os pesquisadores ainda não descobriram uma forma única de incorporação desses agentes nos plásticos e nos tecidos, o que exige uma solução individualizada para cada repelente ou inseticida.

Roupas inteligentes utilizam biossensores para monitorar estado de saúde


Microcápsulas do material se rompem quando o tecido se rasga, selando o defeito. [Imagem: Sintef]
Roupa que se auto-conserta

A Dra. Susie Jahren e seus colegas noruegueses têm uma preocupação mais local: proteger os pescadores e pessoas que precisam usar roupas para se protegerem da chuva e da água do mar.

Seus primeiros protótipos são tecidos sintéticos capazes de se autoconsertar no caso de serem furados.

Como o trabalho dos pescadores em alto mar é extremamente rude, é comum sofrer esbarrões e contatos com os equipamentos e com o barco, o que por vezes perfura a roupa de proteção.

Como não é possível parar o trabalho para trocar de roupa, o resultado é um pescador molhado e doente.

Enquanto as borrachas que se emendam sozinhas não chegam ao mercado, a solução encontrada foi usar um material à base de poliuretano, disperso no plástico em microcápsulas.

"Se a capa se rasgar ou for perfurada, as cápsulas se rompem na área danificada. O selante é liberado e endurece quando entra em contato com o ar ou com a água. Assim, a roupa se conserta sozinha," diz Jahren.

Materiais reparam-se sozinhos com luz

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=roupas-autolimpantes-auto-remendantes&id=010160111021&ebol=sim

VISÃO CRÍTICA: O LADO NEFASTO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

Fonte: Jornal da Unicamp de 15.10.2011
Paradoxos

O pequeno município goiano de Quirinópolis, cuja população é de apenas 43 mil pessoas, vem sendo considerado um modelo regional de competitividade para a produção de etanol no Cerrado.
Por outro lado, a comunidade está sujeita a uma condição de vulnerabilidade territorial, com uma série de fragilizações econômicas, sociais e ambientais, decorrentes justamente da produção sucroenergética.

Esta relação, que soa contraditória, entre a competitividade para gerar um produto valorizado no mercado, como o etanol, e o surgimento de uma série de implicações negativas, resulta da extrema especialização produtiva regional.

Esta é a conclusão a que chegaram João Humberto Camelini e Ricardo Castillo, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Socialização dos prejuízos

Segundo Camelini, as políticas públicas de incentivo aos biocombustíveis têm colocado o Estado brasileiro em uma posição questionável, orientada mais pelos interesses empresariais do que pelas demandas sociais.

A expansão da monocultura canavieira e da produção sucroenergética busca aproveitar as oportunidades do mercado, mas, para isso, coloca grandes porções do território nacional a serviço de um único setor econômico.

"O senso comum diz que as usinas trazem desenvolvimento, mas não é bem assim", sinaliza o geógrafo.
Segundo ele, em geral a riqueza gerada pela produção de etanol é privadamente apropriada, enquanto os problemas, também gerados por esta atividade econômica, são socializados.

Ele aponta que a ocupação da cana é agressiva, substituindo outras culturas em regiões repletas de pequenos produtores, que acabam arrendando as terras por valores que vão sendo diminuídos a cada renovação contratual.

"A cana toma conta de tudo. Arrancam-se árvores e derrubam-se currais. O pequeno produtor já não é mais capaz de achar a sua propriedade sem auxílio de GPS," realça o pesquisador.

Mesmo querendo, esse pequeno produtor não consegue mais retornar às suas terras por falta de recursos para recuperar o que a cana destruiu e, com o tempo, se instala em definitivo nas cidades, atuando em empregos de baixa remuneração.

Cana rumo ao Cerrado

Os pesquisadores elaboraram um mapeamento das áreas com restrições ao avanço da cana, mostrando as condições inadequadas das regiões serranas, a baixa disponibilidade hídrica no Nordeste e as restrições ambientais na Amazônia e no Pantanal.

Como a região Sudeste está densamente ocupada por usinas, a busca por alternativas está se voltando para o Cerrado.

Também foi elaborado, em escala nacional, um mapa de propensão à vulnerabilidade territorial associada ao etanol, combinando diversos critérios e variáveis.

O mapa elaborado por Camelini indica as áreas para onde a expansão caminha, a localização de cada usina e sua ênfase produtiva.

A maioria das unidades no Cerrado está voltada à produção de etanol - foi por isto que o pesquisador escolheu o município goiano de Quirinópolis para seu estudo de caso.

Espalhando problemas

O pesquisador constatou que as principais atividades comerciais e de prestação de serviços da cidade estão voltadas unicamente à produção do etanol, como a revenda de máquinas agrícolas. É uma "cidade do agronegócio", que vive em função da produção do etanol.

Há cerca de seis anos, Quirinópolis recebeu duas usinas - a Boa Vista e a São Francisco, recorda Castillo. Ambas são controladas por matrizes no Estado de São Paulo, reproduzindo seu modelo de ocupação.

Com a chegada das usinas, Quirinópolis passou por mudanças: a população inchou, e o comércio cresceu até que as empreiteiras responsáveis pela construção das usinas saíram - o comércio então se estabilizou, adaptando-se às necessidades do seu novo público.

Trabalhadores rurais passaram, então, a migrar para a região durante a safra, residindo em municípios vizinhos. Esses municípios tornaram-se "cidades-dormitórios" com estrutura deficitária e péssimas condições urbanas, notadamente de habitação, comenta o pesquisador.

fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_10_20&pagina=noticias&id=06938

AINDA VALE A PENA SER PROFESSOR?



Fonte: Igor Vitorino da Silva(*)
Sempre que se aproxima o dia dos professores uma explosão de discursos circula nos diferentes meios de comunicação e espaços sociais exaltando a data, que discutem as questões políticas, profissionais e sociais que envolvem o exercício da docência no mundo contemporâneo, sem falar nos inúmeros eventos festivos, e de diversas naturezas, realizados em homenagem a este profissional. Todavia, no meio desse tempo comemorativo, uma pergunta pulsa e ecoa mais alto: Vale a pena ser professor?

E a resposta desse dilema revela a maneira pela qual os professores enxergam o lugar social da sua profissão (e reagem à visão social da profissão), o que pensam e sentem da sua experiência de trabalho, assim como pode conforme a resposta por em risco a continuidade da carreira do magistério, já que pode ter forte impacto sobre a geração futura de professores, ou melhor, sobre a reposição do estoque de profissionais no mercado. As intensas políticas de estimulo à formação e as qualificações de professores desenvolvidas pelos governos estaduais, municipais e federal denunciam abertamente o peso dessa problemática para educação brasileira.

É claro que a resposta a esse dilema depende muito da trajetória de cada docente, da região onde leciona das esferas de governo, nível de ensino em que trabalha das condições de trabalho e do salário que recebe. Mas mesmo levando em consideração todas essas variáveis, a resposta geral tende a ser principalmente para quem atua no ensino fundamental e médio de rede de ensino pública, e até da rede de ensino particular, é não. Causa pavor e escândalo geral, até mesmo entre os professores, quando se ouve alguém dizer que vai fazer licenciatura na universidade, pois sonha em ser professor. Você deve estar louco, não faça isso com sua vida, exclamam as pessoas.

Essa reação não nasce de uma mera maldade ou por falta de corporativismo profissional, mas do receio em saber que outra pessoa deseja passar pelas mesmas agruras e dificuldades que passou. Como aceitar que alguém queira entrar numa carreira marcada, apesar de toda retórica política contemporânea da valorização, pela precariedade das condições de trabalho, baixos salários, valorização da diplomação em detrimento a formação (os famosos estímulos 'informais' à promoção automática para garantir índices e verbas, com a imagem pública de pais alfabetizado e escolarizado), ameaças e riscos de violência na escola.

Não se pode esquecer, também, das salas de aula superlotadas, das dificuldades para planejamento e reflexão da prática profissional, dos estudantes com toda sorte de problemas sociais, dos autoritarismos e dos abusos de poder dos sistemas escolares, da sensação de fracasso (frustrações das expectativas do trabalho docente, de trabalho não-realizado), da desconsideração social pela profissão e da submissão a uma mega-carga horária diária para conseguir sobreviver. Ser professor virou profissão secundária, bico ou 'trampolim', não é uma carreira para se seguir. Como dizer pro outro que deseja escolher o magistério como atividade que essa experiência é boa.

Os cursos de licenciatura continuam sendo vistos como cursos direcionados aos pobres e muitos que estão neles querem estar longe de uma sala de aula, pensam num concurso público ou em se preparar para outro vestibular, e o único magistério que os seduz é o do ensino superior. É óbvio que se as licenciaturas vislumbrassem bons salários, conselhos profissionais reguladores, autonomia no exercício da atividade profissional, monopólios de carreiras privilegiadas no Estado e status social, os certamente pobres teriam grande dificuldade para entrar nesses cursos, assim como a criação desses encontraria grande objeção de setores sociais. Não se deseja aqui negligência os profissionais que mesmo com todas as dificuldades e tragédias se dedicam ao trabalho educacional com profissionalismo e dignidade, buscando construir um ensino de qualidade, mas apenas indicar o desafio da seleção positiva para o magistério.

Quando a Escola não era de todos, inclusive a escola pública, o magistério exalava glamour, prestígio e status, os professores eram respeitados e reconhecidos, eram importantes 'autoridades morais' da 'comunidade' e peças das relações de poder (principalmente, no interior do país). Por isso mesmo, em sua grande maioria, era requisitado dos quadros das camadas médias e elites, apesar de o magistério ter sido 'espaço' estratégico para a mobilidade social ascendente e descendente a história do país. Na medida em que a escola vai se ampliando para as camadas populares (tomando com referência os anos 70, de forte

industrialização e urbanização, que impôs uma forte demanda por serviços educacionais nos grandes centros urbanos), as classes médias foram se refugiando no ensino privado e os professores se constituindo numa grande massa de assalariados do Estado (que tinha uma grande presença população feminina) e as condições de trabalho foram se precarizando, salários sendo arrochados, a qualidade do ensino declinando e o prestígio e reconhecimento social se diluindo, transformando a defesa e a luta pela Educação Pública, gratuita e de qualidade na grande bandeira dos movimentos sociais, em especial daqueles de luta do magistério.

Assim, o dia dos professores é um dia de desafio, que impõe à sociedade e ao Poder Público o engajamento e o compromisso em fazer da docência uma profissão que valha a pena, não somente para parcela ínfima dos professores brasileiros, mas para toda a categoria. E esse desafio tem como pressuposto incondicional a luta pela re-afirmação da educação como Direito e a re-apropriação do controle das condições de trabalho docente e da organização política (sindical e profissional) dos professores, que são o terreno fértil para construção de novos valores, ideais e imagens sobre a Educação, a Escola e sobre o trabalho docente. Os professores no seu dia desejam mudanças não somente no reconhecimento público de sua profissão, mas também nas condições materiais de sua existência. Desejam melhores condições de vida e de trabalho como qualquer trabalhador, justamente, para poderem dizer: Valeu a pena ser professor!

Uma Homenagem aos professores que apesar da voz embaçada e rouca ainda continuam a encontrar sentido no seu trabalho, em especial para aos profissionais da Educação que trabalham na APAE-NOVA ANDRADINA QUE COMPLET0U 30 ANOS DE PROFISSIONALISMO E CARINHO DEDICADA À COMUNIDADE LOCAL.

(*)IGOR VITORINO DA SILVA, Professor do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul-IFMS, Campus Nova Andradina. Professor, historiador e especialista em Segurança Pública. Investiga o campo dos Estudos Urbanos e História da Cidade e do Urbano.

Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4778855U9&mostrarNroCitacoesISI=true

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_10_20&pagina=noticias&id=06943

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Veja o desempenho das faculdades de direito no Exame da OAB

OAB divulgou aprovação dos bacharéis por instituição de ensino.
Trinta faculdades não aprovaram nenhum candidato.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou o resultado preliminar do 4º Exame de Ordem com o desempenho dos bacharéis de direito dividido pelas instituições nas quais eles se formaram. O melhor desempenho foi dos bacharéis formados pela Universidade Federal do Sergipe (69,44% de aprovados), seguida pela Universidade Federal de Minas Gerais (64,71%) e pela Universidade de São Paulo (63,76%). Entre os piores desempenhos aparecem 30 instituições que não tiveram nenhum candidato aprovado. O OAB só avalia as instituições que possuem no mínimo dez estudantes inscritos. Veja a tabela abaixo (você também pode digitar o nome da faculdade no quadro de busca):

Prós e contras de um exame nacional unificado

Análise de José Carlos Rothen sobre o Enem na Folha de São Paulo de hoje (19).

Final do ano chegando, para muitos se aproxima o martírio dos vestibulares. O primeiro desafio é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que a cada ano está se tornando o vestibular unificado das instituições federais. Ao avaliarmos a pertinência do Enem como vestibular único é necessário considerar diversos lados: dos estudantes, das instituições de educação superior, do ensino médio e da sociedade.

O Enem permite que um ótimo estudante aumente suas opções sem maior investimento físico, mental e financeiro, podendo ingressar em cursos concorridos em instituições localizadas em estados distantes do seu.

Essa vantagem inicial, que não deve ser desconsiderada principalmente pelos mais pobres, pode tornar-se um inconveniente no momento do ingresso no mercado profissional, pois os estágios e oportunidades que se tem durante a vida universitária é uma importante porta para a futura carreira longe de sua terra natal.

A abertura de um curso cumpre relevante papel para o desenvolvimento daquela região e do atendimento de diversas demandas sociais. Porém, elas podem não ser correspondidas por receber alunos de outras regiões. Por exemplo, a maioria dos estudantes de São Paulo que vão cursar medicina no Amazonas, não pretende definitivamente morar naquele estado, ao contrário de um estudante amazonense.

As universidades ao realizarem vestibulares também definem o perfil desejado dos seus alunos. A adesão das universidades federais ao Enem implica, por um lado, em aceitar o perfil de estudante proposto na prova e, por outro, afeta diretamente no trabalho pedagógico das escolas de ensino médio. Se houvesse ampla discussão sobre qual aluno o ensino médio deveria formar, os malefícios de uma prova única seriam minimizados. O que não aconteceu até agora.

José Carlos Rothen, 49, é doutor em políticas educacionais e professor da Universidade Federal de São Carlos.
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79756

Cammster: software gratuito transforma sua webcam em uma câmera de segurança

Cammster: software gratuito transforma sua webcam em uma câmera de segurança
Ferramenta toca alarme e envia diversas fotos para o seu e-mail, que podem até servir como prova em caso de assalto
Essa é uma maneira de você se manter protegido sem precisar comprar uma câmera de segurança. Com um computador e uma webcam, você passa a ter controle sobre tudo ao seu redor. E é super fácil de usar.
Faça o registro, selecione "Run Cammster" e permita que o site ligue a sua webcam. Na tela você vê o que a câmera está registrando. Na barra localizada embaixo da tela, você regula o grau de sensibilidade da câmera. Quanto mais para a esquerda você deixar, mais sensível será o sensor. Ou seja, mesmo o menor movimento em frente à tela vai acionar o alarme. Ajuste o detector e agora escolha daqui quantos minutos você quer que o Cammster entre em ação. Você pode iniciá-lo após 1 ou 10 minutos, basta empurrar a seta para a direita e definir o tempo exato.
Assim que o período que você estipulou acabar, o site aciona seu detector, e qualquer coisa que se mova na frente vai acionar o alarme. Além do computador emitir o barulho, centenas de fotos serão tiradas e enviadas para você no seu email, com horário e dia exatos. Dessa forma, você pode ter um registro do que aconteceu na hora H, que pode, eventualmente, até servir como prova de algum assalto, por exemplo. É super eficiente.
Se você quer manter sua casa, loja ou qualquer estabelecimento mais protegidos, esse serviço é uma ótima. Especialmente porque é totalmente gratuito! O link para para a ferramenta, você já sabe, está à sua espera aqui nesta página. Acesse e confira!

Pesquisadores encontram nova praga ao estilo do vírus Stuxnet



Novo software malicioso, chamado de Duqu, foi projetado por programadores com acesso ao Stuxnet original

Os criadores do Stuxnet, um dos vírus responsável pelos ataques mais sofisticados da história, podem ter entrado em ação novamente, segundo informações do New York Times. Em outubro de 2010, a praga infectou instalações nucleares do Irã e da Índia por meio de brechas desconhecidas no Windows.

Na época, um especialista do exército norte-americano, Scott Borg, comentou que um vírus poderia ser criado para "travar ou danificar os controles de usinas nucleares" e que "um pen drive infectado seria suficiente". Coincidência ou não, este foi o mesmo esquema de ataque usado pelo Stuxnet.

Agora, na última terça-feira (18/10), pesquisadores de segurança da Symantec, acreditam que os criadores do Stuxnet desenvolveram um novo software malicioso com um novo formato e nome para realizar ataques. Foram encontrados, na Europa, códigos escritos por programadores que possuem acesso ao Stuxnet original. A nova praga é chamado de Duqu e pode ser utilizada para roubar informações digitais para outro ataque parecido com o ocorrido no Irã. O software foi projetado para ficar até 36 dias no sistema.

"O objetivo do Duqu é conseguir dados de entidades e órgãos de inteligência como, desenvolvedores de sistemas e de softwares de controle industrial, para que eles possam realizar um futuro ataque de forma mais prática", explica um dos pesquisadores da Symantec. "Neste momento, eles estão à procura de informações relevantes como documentos de projetos que poderiam ajudar um futuro ataque em uma instalação de controle industrial", conclui.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/seguranca/noticias/pesquisadores_encontram_nova_praga_ao_estilo_do_virus_stuxnet

Universidade americana cria robôs que podem ajudar crianças autistas



Pesquisadores criaram uma máquina capaz de interagir com as crianças e captar suas sensações

Pesquisadores da Universidade da Califórnia do Sul (Estados Unidos) pretendem ajudar crianças autistas com um robô chamado Bandit. O primeiro modelo foi criado em 2010 e hoje já existem seis máquinas de uma nova geração em uso nos Estados Unidos, os Bandit-II.

O androide possui dois braços mecânicos, câmeras incorporadas nos olhos e tem o mesmo tamanho de uma criança. O robô imita o movimento dos pequenos e é capaz de reproduzir suspiros ou expressões de felicidade e tristeza. Segundo o site da USC, o Bandit é uma ferramenta criada apenas para interagir com os humenos.

Maja Mataric, co-diretora do Laboratório de Pesquisa Robótica da universidade, acredita que as máquinas conseguem captar sensações da maioria das crianças com autismo. Para ela, os robôs são muito mais simples do que humanos e isso pode ajudar na interação. No entanto, ela conta que o público em geral ainda não aceita muito bem um robô ou máquina.

Sobre o autismo

O autismo é uma disfunção que se caracteriza por aspectos que indicam déficits na comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos e áreas restritas de interesse. De acordo com a Associação de Amigos do Autista (AMA), essas características estão presentes antes dos 3 anos de idade e atingem 0,6% da população global, sendo quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas.


Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/universidade_americana_cria_robos_que_podem_ajudar_criancas_autistas

Transforme o visual do seu Android em um iPhone

Aplicativo é gratuito e mistura funcionalidades dos dois sistemas operacionais
19 de Outubro de 2011 | 11:30h


Cansou do visual do seu smartphone com Android? Então experimente deixá-lo com a cara do iPhone!

O site Addictive Tips criou um tutorial do aplicativo Espie Launcher, que substitui o padrão de telas iniciais do Android e as deixam com a interface do iOS. O app traz alguns recursos que o iOS não tem como atalhos úteis para Wi-Fi, bloqueio e rotação, configurações de rede, brilho e volume.

Os comandos são simples e é fácil navegar pelo sistema como se estivesse usando um celular da Apple. Para procurar contatos e criar pastas, basta arrastar a tela para a esquerda para revelar a barra de ferramentas multitarefas. Já para visualizar as notificações é só arrastar a tela para cima.




As pastas podem ser criadas da mesma forma que no iOS: segure um ícone do aplicativo para entrar em modo de edição e, em seguida, arraste e solte o ícone para onde desejar. Também é possível renomear, adicionar ou remover itens, substituir atalhos e desinstalar arquivos direto da tela principal do celular. A única limitação do aplicativo é que ele não permite adicionar widgets na home do smartphone.

Aí vão algumas dicas para facilitar sua navegação no Espier Launcher:

- Se a versão do Android for velha demais, a interface pode travar um pouco. Mas, isso pode ser resolvido dessa forma: "botão do menu" > "preferências" > "desmarcar efeitos de animação".

- Para desinstalar um aplicativo a partir da tela inicial, toque e segure o ícone que você deseja exluir e, em seguida, aperte o "X".

- Se quiser reorganizar aplicativos, toque e segure qualquer widget e arraste os ícones para o local desejado.

- Para fechar aplicativos em execução, vá até a parte inferior da tela, toque e segure um ícone, e selecione no sinal de menos.

- Para tornar o Espier Launcher sua interface padrão, toque no botão "home" e marque a opção "usar por padrão para esta ação".

Para fazer o download, clique aqui.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Case para iPhone traz bateria extra e projetor embutido



Gadget faz projeções de até 60 cm com resolução de 640x360 px, aliado ao 50% de aumento de energia extra fornecido pela bateria

De acordo com o site TechCrunch, a empresa japonesa Century desenvolveu um case para iPhone que traz uma bateria extra e possui um projetor embutido.

O gadget proporciona uma projeção de até 60 centímetros com resolução de 640x360 pixels. O aparelho também possui 1000:1 de contraste e 12 lumens de brilho.

Já a bateria extra garante energia suficiente para três horas de projeção e 50% a mais de energia nas atividades normais do aparelho. Porém, leva cerca de quatro horas para ser totalmente recarregada.

A princípio, o Monolith está a venda apenas no Japão e custa US$260 (cerca de R$460). O case foi desenvolvido para o iPhone 4, mas, segundo o site, deve ser compatível com o iPhone 4S também.




Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/noticias/case_para_iphone_traz_bateria_extra_e_projetor_embutido

Quer saber como anda sua popularidade na web?



Separamos diversos sites gratuitos para você saber se está em alta ou em baixa nas redes sociais
Se você é daqueles que adora redes sociais e morre de curiosidade de saber como anda sua reputação na internet, este mecanismo pode te ajudar nessa tarefa. O Reppler dá informações completas sobre Facebook, Twitter, LinkedIn, Flickr, YouTube e Picasa. Basta se cadastrar e selecionar os serviços que quiser através do login de cada uma das contas. Após ativá-las, o site vai escanear seus perfis para trazer dados relevantes.
Em "My Impressions", o site mostra como as pessoas veem seu perfil, além de outros dados como nuvem de palavras mais usadas e gráficos de suas ações no Facebook, onde você vê suas atividades por hora ou por dia da semana. As cores indicam se seus posts são considerados negativos ou positivos. Quanto mais verde, melhor.
Já em "My Inappropriate Content", você confere se possui algum conteúdo considerado inapropriado em algumas das redes sociais. E em "My Networks", você vê dados de todas as suas conexões. O site também exibe alertas de segurança que informam se alguma informação postada nas redes sociais pode ser prejudicial para você na internet. Qualquer item que for considerado inseguro poderá ser listado para que você faça as devidas mudanças.
Outro que reúne suas principais redes sociais numa única janela é o Hoot Suite. O site oferece duas opções, uma paga, que custa US$6 (cerca de R$10), e outra gratuita, já com muitos recursos. Após se cadastrar, você será direcionado para sua homepage, na qual o próprio site dará algumas opções de redes que você pode acoplar à página, como Twitter, Facebook e Linkedin. A partir daí não tem mais segredo: selecione os serviços que quiser através do login de cada uma de suas contas e todos eles ficarão separados por abas no site. A visualização é separada por colunas: os Tweets, por exemplo, são divididos entre a página inicial, replies, mensagens privadas e tweets enviados. Já no Facebook as divisões são feitas pelas atualizações de notícias e fotos dos seus amigos.

Tem mais! O Sociorama é uma ótima opção para quem quer ver todo seu histórico de vida na web. O aplicativo reúne vários links pelos quais você se conecta através do Twitter e Facebook, com a possibilidade de comparar todos eles com os seus amigos. Assim, você visualiza por tabelas e gráficos seu grau de popularidade com os demais usuários. Legal, não é?
O Twitter é quem tem mais ferramentas para analisar sua popularidade na internet. Entre as mais conhecidas estão o TweetStats e o TweetRank. Ambas mostram através de gráficos os níveis de atividade do usuário e dos seguidores, desde sua entrada no microblog. Entre as tabelas do TweetStats estão "replies para", indicando quais são os seguidores com os quais você mais fala, "who you retweet", de quem são a maioria dos seus retuítes.
No TweetRank você acompanha listas de todas as contas do Twitter. Ao acessar um perfil - o seu mesmo, por exemplo -, você visualiza tabelas com vários dados sobre o quanto seu perfil é popular, incluindo a influência dos seus tweets. Essas estatísticas, por exemplo, mostram qual foi o progresso - ou regresso - que você teve nos quesitos Seguidores, Amigos, Listas e Tweets, desde a criação do seu Twitter.
E ainda tem mais no Twitter. O Tweet Opinião cria enquetes para o microblog, com perguntas que podem ser respondidas através de múltiplas escolhas. No término da enquete, o site mostra um gráfico com os resultados da pesquisa. Já o Hashtags utiliza um filtro que se baseia apenas, é claro, em hashtags.
Quer checar sua fama digital e acompanhar como andam suas atividades nas redes sociais? Nos links que acompanham essa matéria você encontra sites que fazem a medição de sua popularidade na web, além de matérias voltadas para esse assunto. Como uma entrevista feita com o presidente da E.Life, outro site que se dedica a fazer medições na Web. Tem também os links para 3 serviços brasileiros de medição. Eles estão entre os mais usados pelas empresas para aferir o desempenho delas nas redes sociais.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/quer_saber_como_anda_sua_popularidade_na_web

Banco de imagens sobre biologia marinha

Centro de Biologia Marinha da USP lança site com milhares de imagens de organismos oceânicos

19/10/2011

Agência FAPESP – O Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP) lançou o Cifonauta – um banco com mais de 11 mil imagens, 260 vídeos e panorâmicas e seleção de fotos sobre temas de interesse de biólogos e pesquisadores que estudam o meio ambiente marinho e do público, em geral.

De acordo com a USP, o objetivo do projeto, criado pelos pesquisadores Álvaro Esteves Migotto e Bruno Vellutini, é compartilhar informações científicas e divulgar a biodiversidade marinha por meio de imagens.

O processo de montagem do banco de imagens durou cerca de dois anos, entre o início das programações e as fases de teste em sistema fechado. O conteúdo apresenta referências bibliográficas, com uma ficha técnica do organismo contendo seu tamanho, local de origem e nome científico, por exemplo.

A estrutura de buscas se dá por meio de diversos marcadores ou pela classificação taxonômica – divisão por reino, filo, classe, até chegar à espécie desejada.

O conteúdo do banco está sob a licença de uso Creative Commons, que permite a divulgação do conteúdo desde que dados os devidos créditos do trabalho e que seja utilizado para fins não comerciais, sem necessidade de pedir autorização para isso.

As fotos veiculadas no banco de imagens são feitas com diversas técnicas. Normalmente câmeras digitais são acopladas em microscópios ópticos ou eletrônicos, dependendo do organismo fotografado, podendo ser aumentada a resolução em até mil vezes.

Outra técnica, pouco utilizada por ter um custo bastante elevado, consiste no uso de um microscópio eletrônico de varredura (MEV), utilizando-se de um feixe de elétrons para realizar a fotografia, por meio de um processo altamente sofisticado.

“Temos uma costa oceânica imensa e conhecemos muito pouco sobre ela. É neste sentido que as imagens são bons instrumentos de divulgação para a biologia marinha, pois despertam a curiosidade e a reflexão sobre a enorme diversidade dos oceanos”, disse Vellutini.

Mais informações: http://cifonauta.cebimar.usp.br.
Fonte:http://agencia.fapesp.br/14653

Brasil fecha setembro com 227 milhões de celulares ativos

No mês passado, foram habilitadas 3,3 milhões de novas linhas à base de assinantes móveis do País, segundo dados da Anatel.
Por REDAÇÃO DA COMPUTERWORLD

O Brasil encerrou o mês de setembro com 227,4 milhões de celulares ativos, com leve crescimento de 1,49% em comparação com os 224 milhões de terminais em operação registrados em agosto, segundo balanço divulgado na tarde desta terça-feira, (18/10), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No período, foram adicionados 3,3 milhões de novos assinantes à base móvel do País. A teledensidade avançou 1,42% e subiu de 114,88, em agosto, para 116,51, em setembro.

Nos nove primeiros meses do ano, o Serviço Móvel Pessoal (SMP) registrou mais de 24,4 milhões de novas habilitações, com aumento de 12,03% no ano. A teledensidade até setembro ficou em 116,51 acessos por 100 habitantes, com expansão de 11,30% em 2011.

Do total de celulares em operação no País, 185,6 milhões são pré-pagos (81,64%) e 41,7 milhões pós-pagos (18,36%).

Em setembro, Paraíba e Roraima registraram mais de um acesso em serviço por habitante e se juntaram as outras 19 unidades da federação na mesma situação. Agora, 21 estados possuem teledensidade superior a 100: Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Rondônia, Mato Grosso, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina, Amapá, Paraná, Rio Grande do Norte, Tocantins, Sergipe, Minas Gerais, Amazonas, Acre, Roraima e Paraíba.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/telecom/2011/10/18/brasil-fecha-setembro-com-227-milhoes-de-celulares-ativos/

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como ouvir o cliente com inteligência

Sistemas de VOC, combinados com CRM, organizam informações dos consumidores em um só lugar para facilitar a tomada de decisão.
Por ELISABETH HORWITT, DA COMPUTERWORLD (EUA)

A combinação de dados dos consumidores obtidos por meio da voz com informações dos sistemas de CRM começa a ganhar força nas companhias para encantá-los e mantê-los fiéis, principalmente agora com aumento das redes sociais, em que as boas e más experiências com as marcas se espalham rapidamente. Essa estratégia vem sendo chamada de VOC ou "Voz do Cliente" para uso com mais inteligência das informações dos compradores.

Uma das empresas que adotou essa iniciativa para melhorar a satisfação de seus clientes foi a rede de varejo norte-americana Charming Shoppes, que lançou projeto para entregar os movimentos dos consumidores, pesquisa de mercado e análise para o negócio. A companhia vende roupas de tamanho grande para mulheres nas lojas Bryant, Bug Moda e lojas Catherines.

Antes disso, o método da empresa para coletar informações dos clientes não era organizado, informa o diretor de estratégia Jeffrey Liss, que liderou a iniciativa. Ele conta que o sistema anterior se baseava em e-mails, análise online de produtos e comentários verbais recebidos dos compradores nas lojas. Informações relevantes eram passadas para a cadeia de comando e gestores por meio de listas de distribuição de e-mail, lembra Liss. "Tínhamos um monte de informações anedóticas circulando. Os executivos não conseguiam distinguir o que eram dados importantes ou rumores", informa ele.

Liss decidiu implementar um sistema de VOC para coletar dados quantitativos e qualitativos a partir de vários canais de feedbacks dos consumidores. Essas informações passaram a ser analisadas por sentimento, significado e importância. Dados relevantes eram encaminhados para as pessoas certas tomarem medidas.

Esse tipo de abordagem organizada torna-se ainda mais crítica quando a empresa adiciona novos canais de feedback, como uma ferramenta de pesquisa online que entrega cerca de 10 mil comentários de clientes por semana, de acordo com Liss.

Quando se trata de interpretar tais comentários, "análise do sentimento é fundamental", observa ele. Por exemplo, "se um cliente disser: ' Eu realmente adoro ir à Bug Moda, mas não gosto de fazer uma triagem de todos os jeans que encontro e caem bem em mim', você precisa analisar o depoimento, usando a análise de sentimento e entender mais dessa cliente que é grande fã de Bug Moda, mas que talvez tenhamos no seu atendimento, explica ele.

Em dezembro de 2010, a Charming Shoppes aderiu a um sistema de VOC da Clarabridge pelo modelo de software como serviço (SaaS). A Clarabridge Enterprise ainda está na fase inicial da implementação da solução, diz Liss, apontando que "é preciso tempo para aprender como aproveitar o poder desta ferramenta."

Tecnologia de VOC

Muitas empresas estão lançando programas de VOC, mas a maioria está apenas começando. No ano passado, um estudo realizado pela Temkin Group descobriu que de 105 empresas com programas formais de VOC, 63% ainda estavam "descobrindo o que deveriam coletar, informa o sócio-gerente da empresa de pesquisa, Bruce Temkin.

Porém, outro levantamento da Forrester Research, realizado no ano passado mostra que houve avanço dos programas de VOC. Entre 118 entrevistados, 52% disseram que estavam adotando essa tecnologia e 29% consideram a possibilidade de comprá-la.

"As grandes empresas finalmente abraçaram a conexão entre a experiência do cliente, a lealdade e seu sucesso financeiro no longo prazo", informa o analista da Forrester, Andrew McInnes. "Investir em programas VOC é o próximo passo lógico".

De fato, as empresas estão reconhecendo o valor do cliente para um número crescente de áreas estratégicas, incluindo marketing, desenvolvimento de produtos e garantia de qualidade. Além disso, os sistemas de VOC também pode ser utilizados para coletar comentários e críticas de especialistas e do público em geral.

Integração com redes sociais

Outro driver para os programas de VOC é a crescente influência das redes sociais como porta voz do consumidor. Em uma pesquisa de consumo, realizada no primeiro trimestre de 2011 pela Temkin Group, 20% dos entrevistados disseram que tinham usado o Facebook para relatar uma experiência ruim, enquanto 13% reportaram experiência boa.

Além disso, 11% relataram uma má experiência em sites de terceiros e 7% usaram sites para relatar boas experiências.

Ainda assim, muitos líderes empresariais continuam cautelosos em relação aos dados obtidos a partir da mídia social. No terceiro trimestre de 2010, uma pesquisa da Temkin Grupo constatou que apenas 22% dos programas de VOC utilizaram como fontes as mídias sociais, embora 35% estavam considerando fazê-lo.

Executivos e analistas de negócios querem, para garantir a qualidade dos dados de feedback do cliente, que sejam incorporadas nas decisões críticas informacões internas que estiveram usando. Já os CIOS precisam assegurar que suas equipes e sistemas não são inundados por um dilúvio de dados irrelevantes ou de baixa qualidade.

Isso não tem impedido que algumas empresas incorporem dados valiosos de mídia social em seus programas de VOC. Mas em vez de tentar "ferver o oceano", como disse um analista, elas estão limitando a sua gama de fontes especificamente para os seus produtos e clientes. A Charming Shoppes, por exemplo, está fazendo o acompanhamento dos clientes do site Lane Bryant de suas páginas de fãs no Facebook. "Nossas consumidoras tendem a ter uma voz ativa nos blogs especializados em produtos king-size", acrescenta Liss.

Nos últimos anos, profissionais de marketing e gerentes de marca têm recorrido aos serviços de inteligência de mídia social como Radian6, Scout Labs (agora Lithium Technologies) e BuzzMetrics, para coletar o feedback dos clientes. Os prestadores de serviços, em seguida, analisam os dados de relevância e sentimentos e geram inteligência, resultando em relatórios, gráficos e "social dashboards."

O Dow Jones Insight, por exemplo, "seleciona as mídias sociais com base em seu grau de influência, se foi atualizado nos últimos 90 dias, e se são livres de spam e pornografia", diz o diretor-gerente para o serviço, Martin Murtland. Também pode adicionar redes conforme pedido do cliente, como o Twitter focado em temas específicos, observa.

Integração com a TI

O problema é que tais implementações tendem a criar silos de informação que são isolados da equipe de TI e dos sistemas. Como resultado, há pouco compartilhamento de conhecimentos entre os grupos. Os programas de VOC precisam integrar diferentes canais de feedback em uma única infraestrutura, destaca Temkin. E é aí que entra a TI.

No iRobot, por exemplo, o feedback dos clientes residia em uma variedade de silos, incluindo call centers terceirizados e um número crescente de fontes de mídia social, diz Maryellen Abreu, diretora de um fabricante de equipamentos robóticos. Isto significava que os gerentes tiveram problemas ao usar dados para decisões de alto nível sobre temas como alterações em projetos de produtos, diz ela. "Estamos lançando produtos constantemente, por isso é importante ser imediata, com feedback quase em tempo real", acrescenta ela.

A IRobot Burlington decidiu usar o RightNow CX, da RightNow Technologies que "dá uma visão de 360 ​​graus sobre o cliente: quando ele ligou, e-mail enviado, se conversou ou algo em um fórum, e quais as questões que levantaram ", informa Maryellen. Ele integra opiniões de várias fontes para que os gestores possam determinar rapidamente quais as preocupações dos consumidores e responder em tempo hábil.

No entanto, algo "oportuno" é relativo quando se trata da rede social. "Como nosso produto é muito visual, os clientes nos mostram problemas pelo YouTube e no final dizem: 'iRobot, o que você vai fazer com isso?' com 60 mil visitas ", diz Maryellen. "Precisávamos responder mais rápido."

A fabricante de robôs agora usa o RightNow's Cloud Monitor para captar postagens de clientes com conotações negativas. Depois, alerta o pessoal de apoio ao cliente se um post começa a se tornar viral.

A maioria das empresas ainda está tentando descobrir os componentes críticos de seus programas de VOC: quais os dados que devem coletar, métricas a utilizar e, mais importante, quais ações devem tomar, segundo Temkin.

A TI e os líderes de negócios não devem desanimar. Mesmo em estágio inicial, os programas de VOC podem obter bons resultados. "Depois que você começa a quantificar como os clientes veem você, há uma mudança da forma de como as pessoas pensam seu negócio", explica Temkin. "Eles começam a pontuar os problemas dos clientes e a estabelecer processos que começam a resolver reclamações. E o retorno é significativo, com a fidelidade do cliente."

Liss, Charming Shoppes, dá algumas dicas. O monitoramento de blogs dará uma noção sobre tendência de compras. "Se, de repente, em relação aos tamanhos grandes, as mulheres estão falando como um tecido é confortável, podemos estudá-lo para uso em nossos produtos", diz ele.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2011/10/16/como-ouvir-o-cliente-com-inteligencia/

Aprenda a tirar o máximo de uma câmera digital com um simulador online

Dave Johnson, PCWorld EUA
17-10-2011
O site CameraSim ajuda você a entender como o ISO, velocidade do obturador, abertura do diafragma e outros ajustes afetam as suas fotos.


Você se cansou do “modo automático” e quer aprender como os ajustes de distância focal, ISO, abertura do diafragma, velocidade do obturador e outros afetam suas imagens? Então faça uma visita ao CameraSim, um site que simula a operação de uma câmera DSLR. Com uma interface fácil de usar, você pode mexer em vários ajustes, “bater fotos” e ver os resultados imediatamente.

Ao acessar o site, você verá algo parecido com a imagem abaixo: a cena, uma garota em um parquinho segurando um catavento, é mostrada como seria vista através do visor (viewfinder) da câmera. Logo abaixo ficam os vários controles. Basta clicar no botão Snap Photo! para fazer uma foto da cena com as configurações atuais e ver o resultado. Para voltar à “camera” e fazer outra foto, clique em Return to viewfinder. Agora que você já sabe o básico, é hora de começar a experimentar.



CameraSim: simule o funcionamento de uma câmera DSLR

Use o zoom para variar a perspectiva: o CameraSim faz um ótimo trabalho ao mostrar o resultado da variação na distância entre você e a cena e na distância focal da lente. Vamos começar com a distância: mova o controle Distance para se aproximar ou afastar da cena e note que a garota e o escorregador no fundo não mudam de tamanho na mesma proporção. À medida em que você se aproxima, o primeiro plano (garota) fica “maior” muito mais rápido que o fundo. Esse é o chamado “efeito paralaxe”, que pode ser usado para enfatizar um objeto contra o fundo.

Agora experimente mexer no controle chamado Focal Length (que simula o "zoom" da câmera). Você verá que o primeiro plano e o fundo mudam de tamanho na mesma proporção. Ou seja, usar o zoom não produz os mesmos resultados que usar os seus pés para se aproximar da cena.

Controle a velocidade do obturador para “congelar” a ação: inicialmente o CameraSim está configurado para Shutter Priority (prioridade do obturador). Isto permite que você modifique a velocidade do obturador (shutter speed) e a câmera faça o ajuste correspondente de abertura do diafragma automaticamente.

O padrão no controle Shutter Speed é 1/125 de segundo. Bata uma foto, e você verá que o catavento está um pouco “borrado”. Se você mudar a velocidade do obturador para 1/20, verá que o catavento está completamente borrado. Mas se mudar para 1/500, verá que ele parece estar parado, como se a foto tivesse congelado o movimento.

Mude a exposição: se você mover o controle Shutter Speed muito para a esquerda, (menos de 1/13 de segundo) a abertura do diafragma chega ao limite físico (f/36) e não pode ficar menor. Velocidades do obturador menores do que esta irão gerar uma foto “superexposta”, ou clara demais.

Você também pode subexpor a foto reduzindo a sensibilidade à luz (ISO) do simulador, por padrão definido para ISO 200. Reduza-a para ISO 100 e você verá que quando atingir a velocidade de obturador de 1/1000 de segundo a abertura do diafragma chega ao limite de f/2.8, o máximo possível. Como a câmera não consegue receber mais luz, velocidades de obturador acima de 1/1250 vão gerar uma imagem escura e subexposta.

Use a abertura para mudar a profundidade de campo: a maioria dos fotografos adora “borrar” levemente o fundo da imagem para atrair a atenção para o primeiro plano. Isso é feito com uma grande abertura do diafragma (o que corresponde a um “número f” pequeno). Você pode ver este efeito em ação colocando o CameraSim no modo Aperture Priority e ajustando o controle Aperture para f/2.8.

Como esta é a maior abertura da lente, deve gerar a menor profundidade de campo. O resultado é que o fundo da imagem deve ficar fora de foco. Compare com uma outra imagem feita com os mesmos ajustes mas f/11, por exemplo, e você poderá ver claramente a diferença.

Continue brincando


O CameraSim tem muitas outras possibilidades. Experimente colocá-lo no modo Manual Control para ter liberdade total para modificar os ajustes que quiser. Boa diversão!

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/10/17/aprenda-a-tirar-o-maximo-de-uma-camera-digital-com-um-simulador-online/

Atualize os drivers de seu PC com o Perfect Updater

Liane Cassavoy, PCWorld EUA e Rafael Rigues, PCWorld Brasil
14-10-2011
Programa encontra e atualiza drivers antigos automaticamente, ajudando a evitar conflitos e instabilidade de hardware em seu PC

Os gráficos de seu novo jogo estão estranhos, sua conexão Wi-Fi cai a toda hora e a impressora anda se comportando mal na hora de imprimir? Não costuma passar por nossas cabeças, mas a causa do problema pode ser um driver corrompido ou desatualizado em seu sistema.

Drivers são programas que funcionam como mediadores entre o hardware (como uma placa de vídeo) e o sistema operacional, ensinando-o a usar todos os recursos disponíveis. Quando você instala um hardware em um PC, também instala um driver para poder usá-lo. Mas os fabricantes atualizam constantemente os drivers de seus produtos, seja para corrigir problemas, melhorar o desempenho ou adicionar novos recursos. Ao usar um driver antigo, você pode não estar aproveitando o máximo que seu hardware tem a oferecer.

O problema é que atualizar um driver pode ser um incômodo. Você precisa descobrir qual o hardware que está em sua máquina (o que nem sempre é fácil se você comprou ela montada), acessar o site do fabricante, mergulhar na seção de suporte até achar a página correta, ver se há um driver mais novo do que o que está instalado, baixar a versão adequada para seu sistema operacional (Windows XP? Vista? 7? 32 ou 64 Bits?), desinstalar o driver antigo, instalar o novo, reiniciar o PC... não seria mais fácil se houvesse algo que fizesse o “trabalho pesado” automaticamente? Essa é a proposta do Perfect Updater, da Raxco Software.




Perfect Updater: encontre e atualize os drivers antigos em seu PC

Assim que você abre o programa ele faz uma varredura em seu PC em busca de drivers antigos. Quando os encontra, o programa cria uma lista que permite ver facilmente quais são e quão antigos eles são. Só isso já economiza um bom tempo. A versão gratuita do programa para por aqui, mas te dá informação suficiente para que você possa baixar um novo driver manualmente sem perder muito tempo, já que se encarrega de todo o trabalho de descoberta.

Mas se você usar a versão paga (US$ 30) o programa também faz a atualização por você: basta indicar quais drivers quer atualizar. Tudo é feito de forma transparente, sem que você tenha que abrir um navegador ou visitar sites. O programa até cria um ponto de restauração do sistema para você, para que caso algo dê errado você possa “voltar no tempo” e restaurar o Windows a um estado funcional.

Só tive dois pequenos problemas com o Perfect Updater: em um caso ele identificou um driver atualizado como sendo antigo, e em outro ele tentou instalar um driver para minha impressora HP que é incompatível com minha versão do Windows 7. Segundo a fabricante, estes são problemas isolados com o sistema de análise de drivers, que já estão sendo solucionados. Ainda assim, o programa identificou e atualizou corretamente 21 outros drivers.

Por esses probleminhas, não posso dizer que o Perfect Updater é realmente perfeito. Mas fora isso, ele é próximo da perfeição o suficiente.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/10/14/atualize-os-drivers-de-seu-pc-com-o-perfect-updater/

Tablets a preço de banana



R$ 2,50. É quanto custa um iPad ou um Galaxy Tab para estudantes franceses. No Japão, sai de graça!

O Brasil acaba de anunciar o programa de desoneração para tablets. Com isso, espera-se que iPads e Galaxy Tabs (entre outros) caiam de preço. Mas, a realidade ainda deve ficar bem distante do que já acontece no Reino Unido, no Japão e na França.

Tablets a preço de banana

Na Inglaterra, as operadoras de telefonia oferecem tablets a preços bem abaixo dos encontrados nas lojas da Apple ou nos preços sugeridos por outros fabricantes, como a Samsung. Para isso, basta um contrato de fidelidade, e o aparelho sai bem mais em conta. O Japão foi mais longe. A operadora Softbank oferece iPads 2 de graça, em troca do contrato de fidelidade de dois anos.

Foco nos estudantes

Já na França, a aposta é nos estudantes das faculdades. A operadora líder do mercado francês, a Orange, apostou no grupo e passou a oferecer iPads 2 e Galaxy Tabs ao custo de 1 euro (cerca de 2,5 reais). A iniciativa contou com o apoio do governo francês e, novamente aqui, o que vale é contrato de fidelidade com a operadora 3G por dois anos.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/tablets_a_preco_de_banana

Freios totalmente wireless



Sistema deve ser usado em bicicletas, mas pode servir também para trens, carros e até aviões

Cientistas de computação da Universidade de Saarland, na Alemanha, estão trabalhando em um projeto que pode facilitar a vida dos ciclistas. Trata-se de um freio de bicicleta totalmente wireless, que dispensa o uso dos cabos grossos e espaçosos de freios comuns e que oferece mais 99,9% de confiança.

Basicamente, o freio possui 2 itens: um transmissor que é acionado quando o ciclista o aperta com as mãos e um disco de freio motorizado. Quando o usuário aperta o transmissor, o freio agirá usando sinais de rádio. O sistema possui um sensor de pressão, ou seja, quando mais forte o aparelho for apertado, mais forte será a frenagem.

De acordo com informações do site Gizmag, o sistema garante uma frenagem total em 250 milissegundos. Assim, se o ciclista estiver em a uma velocidade de 30 km/h, ele levará cerca de 2 metros para parar totalmente a bike.

Porém, a idéia não é a implantação da tecnologia apenas para as bikes. O objetivo da equipe é desenvolver freios wireless também para trens, aviões e automóveis.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/carro_tecnologia/noticias/freios_totalmente_wireless

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A universidade integradora da América Latina

Artigo de Isaac Roitman publicado no Correio Braziliense de hoje (14).

Tive o privilégio de visitar recentemente a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), no complexo de Itaipu, em Foz de Iguaçu, região trinacional: Argentina, Brasil e Paraguai. Ela é uma das caçulas no sistema federal de universidades e sua implantação foi precedida pela criação, em maio 2007, do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), uma parceria da Hidrelétrica de Itaipu, da Universidade Federal do Paraná e da Universidade de Pisa. Em dezembro do mesmo ano, o Ministério da Educação enviou à Presidência da República o projeto de criação da Unila.

Em janeiro de 2008 foi criada a comissão de implantação, com a participação de 13 membros e presidida pelo atual reitor, professor Hélgio Trindade. O desafio da comissão foi construir o modelo de uma universidade para o século 21, criando uma instituição que respondesse de forma inovadora e competente à integração promovida pela convivência intelectual e interpessoal, estabelecendo acordos de cooperação e intercâmbio, e aberta a toda América Latina e ao Caribe.

Esse desafio implicava em romper os parâmetros tradicionais e absorver, de forma crítica, a experiência de sucesso de outras universidades latino-americanas. Resgatando a ideia de Darcy Ribeiro, de consulta a cientistas, professores e intelectuais brasileiros, na elaboração da proposta de criação da Universidade de Brasília, foi feita ampla consulta, agora de âmbito internacional. Além de brasileiros, foram consultados especialistas de vários países: México, Nicarágua, Venezuela, Argentina, Estados Unidos, Uruguai, Chile, Colômbia, França, Portugal e Espanha.

Às indagações, procuraram respostas na missão da nova universidade no contexto da mundialização, seus principais eixos temáticos, da inter e da transdisciplinaridade, das formas de recrutamento de alunos e professores e na harmonização do local, do regional e do universal, voltada para os desafios da América Latina. As contribuições foram compiladas no livro: Unila - Consulta internacional (Imea 2/2009).

É importante destacar algumas sugestões e comentários, como o de Celso Pinto Melo, atual presidente da Sociedade Brasileira de Física: "Usar extensivamente um programa de professores visitantes, que pudessem passar períodos não muito longos debatendo novas ideias e novas abordagens para as questões da América Latina". É também precioso o comentário do neurocientista Ivan Izquierdo: "A Unila deverá entender como princípio fundamental que o conhecimento sempre foi global - o que Sócrates, Galileu, Newton, Einstein, Jenner, Shakespeare, Borges e Beethoven criaram, pensaram e inventaram foi para todos, pertence ao mundo todo". Outra sugestão que merece destaque foi feita pelo físico Sérgio Mascarenhas: "Criando um território diplomático tipo "zona franca do conhecimento" para os atores da obra Unila, de modo tal que as partes se libertem de culturas congeladas em regras jurídicas, isonomias funcionais, aversão ao risco das diferenças de mérito e outras facetas da cultura herdada pelo Brasil".

O projeto de lei da criação da Unila foi sancionado em janeiro de 2010 e as atividades acadêmica foram iniciadas em agosto do mesmo ano, nos seguintes cursos de graduação: ciências biológicas - ecologia e biodiversidade; ciências econômicas - economia, integração e desenvolvimento; ciência política e sociologia - sociedade, Estado e política na América Latina; engenharia de energias renováveis, engenharia civil de infraestrutura; relações internacionais e integração. Posteriormente foram criados novos cursos nas áreas de antropologia, desenvolvimento agrário e segurança alimentar, geografia, história e letras. A meta em cinco anos é chegar a 10 mil alunos, 5 mil do Brasil e 5 mil de outros países da América Latina.

Da visita mencionada no início do artigo, fiquei particularmente impressionado com o entusiasmo e a paixão dos dirigentes e professores. Presenciei casualmente, com professores e alunos de diferentes áreas de conhecimento, uma experiência de física instrumentalizada por raio laser em um espaço de convivência onde se podia ver o céu, as árvores e ouvir o canto dos pássaros. Nesse ambiente universitário permeado pelo bilinguismo, pela interdisciplinaridade e pela multiculturalidade, conversei com estudantes brasileiros e de outros países que estampavam em seus rostos sorridentes a satisfação e o privilégio de estarem em uma instituição inovadora, voltada para quebrar o modelo envelhecido das universidades brasileiras e latino-americanas. Vida longa para a Unila.

Issac Roitman é professor aposentado da Universidade de Brasília, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e coordenador do Grupo de Trabalho de Educação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79692

Risco é coisa séria

Artigo de Francisco G. Nóbrega enviado ao JC Email pelo autor.

A sociedade moderna está banhada em comunicação. Como "boa notícia não é notícia", a lente psicológica humana registra sempre um cenário pior que a realidade. A percepção usual é que os riscos de todos os tipos aumentam dia a dia. A redução global da violência, por exemplo, é tema do livro recente do psicólogo da Universidade Harvard, Steven Pinker (http://www.samharris.org/blog/item/qa-with-steven-pinker). Ao arrepio do senso comum, ele demonstra, objetivamente, que estamos progredindo neste quesito.

Mas nossa mente não descansa em sua aguda capacidade de detectar outras fontes de risco. Temos alguns campeões de audiência: energia nuclear para eletricidade, alimentos geneticamente modificados e aquecimento global catastrófico e antropogênico. O dano potencial das três ameaças mencionadas, objetivamente, não se concretizou de maneira alguma, embora a terceira ameaça deva se realizar no futuro, segundo seus defensores. As pessoas se encantam com o automóvel e seus acessórios, cada vez mais atraentes. Não se pensa em baní-lo, apesar de resultar em cerca de 40.000 mortos e inúmeros incapacitados cada ano, só no Brasil. David Ropeik, que pertence ao Centro Harvard para Análise de Risco, explica como facilmente se distorce o perigo real de situações. Quanto mais afastadas do senso comum (como radiação e plantas geneticamente modificadas), mais facilmente são manipuladas, por ignorância ou interesses outros, apavorando o cidadão comum. Ropeik explica como este medo sem sentido passa a ser um fator de estresse e um risco objetivo para a saúde das pessoas, devendo ser evitado.

Dentro desse universo, são justificadas as preocupações do Dr. Ferraz ("O feijão nosso de cada dia", Jornal da Ciência, 6/10/2011). Ele é membro da CTNBio, atua na setorial vegetal/ambiental e sua área de concentração é em agroecologia, o que explica, pelo menos em parte, suas dúvidas. No entanto essas preocupações não têm a consistência sugerida pelo autor e a análise da CTNBio, que resultou na aprovação deste feijão, é confiável.

A comissão se pauta sempre pelas diretivas da legislação que são amplas, para dar conta de todas as possibilidades de risco para os consumidores e meio ambiente. No entanto o corpo técnico existe exatamente para atuar de maneira seletiva e consciente, examinando caso a caso. Os testes são examinadas com o rigor que a modificação introduzida na planta exige para plena segurança. Se as modificações são consideradas sem qualquer risco significativo, os testes são avaliados à luz deste fato.

Testes com muitos animais, altamente confiáveis estatisticamente, seriam exigidos pela comissão na eventualidade de uma planta transgênica produzir, por exemplo, uma molécula pesticida não protéica que seria em tudo semelhante a uma droga produzida pela indústria farmacêutica. Isto poderá acontecer em certo momento, já que as plantas têm capacidade de produzir os mais variados pesticidas naturais para se defenderem na natureza. A substância seria absorvida no intestino e se disseminaria por órgãos e tecidos, possivelmente exercendo efeitos sistêmicos e localizados que exigem avaliação. Isso já aconteceu, sem querer, com uma batata produzida por melhoramento convencional nos EUA. Seu consumo levou a mal estar e foi recolhida apressadamente: portava altos níveis de glicoalcalóides tóxicos para o homem, o que explicava sua excelente resistência às pragas da cultura.

No caso do feijão Embrapa, nenhuma molécula não protéica nova é produzida e o pequeno RNA que interfere com a replicação do vírus, caso alguém venha a ingerir folhas e caules, será um entre centenas ou milhares de RNAs que ingerimos diariamente com qualquer produto vegetal. O RNA introduzido, no entanto, não foi detectado no grão do feijão cozido, usando técnicas extremamente poderosas.

As variações detectadas, se estatisticamente significativas (concentração de vitamina B2 ou cisteína por exemplo) não representam risco algum. A técnica clássica de cultura de tecidos, usada para gerar variedades de qualidade em horticultura e propagação de árvores, reconhecidamente resulta em variações naturais que introduzem certas modificações desejáveis e algumas indesejáveis, que o melhorista depois seleciona. É a variação somaclonal, que também afeta os clones geneticamente modificados na sua fase de seleção.

Portanto, é no mínimo ingênuo dizer que o feijão Embrapa 5.1 "deveria ser idêntico" a variedade de origem pois as manipulações necessárias para gerar o transgênico resultam em certas alterações que, se irrelevantes, são ignoradas e se deletérias são descartadas pelos cientistas. Se fizermos as mesmas análises, cujos resultados preocupam alguns, com as muitas variedades convencionais consumidas no país, as diferenças serão impressionantes e irrelevantes para a questão "segurança".

Como já foi comentado anteriormente, não existe base factual (bioquímica ou genética) para imaginar que o feijão Embrapa apresente risco maior do que um feijão comum ou melhorado por mutagênese química ou física, que por sinal, não é supervisionado nutricional e molecularmente antes de sua comercialização. Sem base biológica, os testes tornam-se formalidades supérfluas e o ruído experimental, principalmente com amostras pequenas, quase inevitavelmente vai gerar resultados que são irrelavantes a menos que se amplie muito o número de animais (para amostras controle e transgênicas) além de ser prudente incluir animais alimentados com outros feijões convencionais para uma idéia realista do significado das variações detectadas. Imaginem o custo dessa busca "caça fantasma", desencadeada simplesmente devido a uma aplicação pouco esclarecida do princípio da precaução. As preocupações sem base racional, levantadas a todo momento pelos que temem a tecnologia, se aplicariam com maior lógica aos produtos convencionais.

Caso isso aconteça, do dia para a noite estaria inviabilizada a produção agrícola do planeta. Por que não fazer estudos com Rhizobium e nodulação em todos os feijões comercializados? Por que não conduzir estudos nutricionais de longo prazo com os alimentos convencionais derivados de mutagênese? Qual a razão lógica que exclui essas preocupações com as plantas convencionais? Ou a razão seria metafísica? A alteração introduzida seria "contra a natureza", algo como o pecado original, que, em muitas interpretações, consistiu apenas em comer o fruto da "árvore do conhecimento"? Recentemente 41 cientistas suecos da área vegetal lançaram um manifesto contra a sobre-regulação da genética moderna na Europa (reproduzido no blog GenPeace: genpeace.blogspot.com). Os autores observam que, fazendo um paralelo com as exigências para os produtos farmacêuticos, a "lógica da legislação atual sugere que apenas drogas produzidas por meio de engenharia genética deveriam ser avaliadas quanto a efeitos indesejáveis".

Instilar o medo com base em suposições não ajuda a proteger a população ou o meio ambiente. Marie Curie teria dito "Na vida nada deve ser temido. Mas tudo deve ser compreendido". Considero irresponsável usar o "princípio da precaução" como alguns o fazem. Inclusive a OMS caiu nesta armadilha, classificando os telefones celulares no grupo 2B de risco para causar câncer. A radiação destes equipamentos é cerca de um milhão de vezes inferior à energia que pode produzir radicais livres e gerar dano ao DNA. A classe 2B inclui o risco de câncer relativo ao café, resíduos da queima de combustíveis fósseis e uso de dentadura.... O que a WHO manteve viva, irresponsavelmente, é a justificativa para a dúvida, que vai legitimar pesquisas caras e irrelevantes, cujo resultado será inconclusivo, como o mega estudo anterior. Incrivelmente mais perigoso é o uso do celular enquanto se dirige.

Francisco G. da Nóbrega é professor da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79690

Ciência de um jeito diferente em BH

Metrô da capital e sede da Funed, na Gameleira, vão sediar exposições que prometem despertar interesse dos jovens para a ciência e tecnologia.

Difundir e popularizar o conhecimento científico. Esse é o foco da Semana de Ciência e Tecnologia, que será promovida pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), de 17 a 21 de outubro, em Belo Horizonte (MG). As atividades promovidas pela Funed fazem parte da semana Nacional de Ciência e Tecnologia, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que é realizada anualmente desde 2006.

A proposta da Fundação Ezequiel Dias para este ano é mostrar - por meio de exposições sobre a história e as atividades desenvolvidas na Fundação - que o conhecimento científico está no cotidiano das pessoas. "Minas Gerais e a Funed ocupam posição de destaque no cenário nacional na área de ciência e tecnologia. Mas muitas pessoas desconhecem os trabalhos de pesquisa, de produção de ciência e de biotecnologia realizados aqui. Vamos tentar mostrar na prática como esse trabalho é realizado", afirma o presidente da Funed, Augusto Monteiro Guimarães.

Voltado para o público jovem, o evento, além de popularizar o conhecimento científico, chama a atenção de crianças e adolescentes para a pesquisa. "No momento de interação, temos a possibilidade de estimular as crianças e adolescentes para o mundo da ciência, despertando o desejo de se tornarem futuros pesquisadores", considera a analista de saúde e tecnologia da Fundação, Flávia Cappucio de Resende.

A exposição da Funed contará com atividades em estações específicas do metrô da capital (Central, Carlos Prates e Gameleira), na biblioteca pública e com um circuito especial instalado nas dependências da Fundação, no Bairro Gameleira. Ao todo, serão quatro paradas, também chamadas de estações do conhecimento, que vão abranger temas como biotecnologia; morfologia e diversidade dos animais peçonhentos; processo de extração de veneno; de produção de soros; de produção de medicamentos, além de atividades lúdicas como jogos e cineminha.

Dentre os destaques do evento está a exposição Toque Aqui, com réplicas de animais peçonhentos e peças anatômicas que poderão ser tocadas para portadores de deficiência visual. Essa exposição será montada na estação Carlos Prates, próximo ao Instituto São Rafael, e permite contatos táteis dos visitantes com as peças, permitindo percepção de forma, tamanho, peso, solidez, textura, temperatura e flexibilidade dos animais.

O evento é gratuito, aberto ao público em geral e as exposições das estações ficarão instaladas durante toda a semana, no período de funcionamento do metrô (05h15 às 23h). Já o circuito organizado nas dependências da Funed poderá ser visitado no período de 08h às 17h. Grupos de escolas que pretendem participar do evento deverão fazer inscrição prévia até o dia 14/10.

Semana - Em cada edição, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, aborda uma temática geral, a qual as instituições licitadas, por meio de edital de participação, devem adequar as atividades que serão ofertadas. Este ano, o tema é Mudanças Climáticas, Desastres Naturais e Prevenção de Riscos.

Por meio de um edital divulgado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), mais instituições produtoras de conhecimento tiveram a oportunidade de participar com exposições e atividades em Minas Gerais. E, pela segunda vez, a Funed está inserida na programação.

Ao contar sua história em forma de exposições, a Fundação Ezequiel Dias mostrará como o clima de Belo Horizonte contribuiu para a consolidação da instituição aqui no Estado e como cada tipo de ambiente é favorável para a proliferação e transmissão de determinadas doenças.

Para garantir a participação de grandes grupos de alunos nas atividades oferecidas na Funed, é preciso se inscrever pelo e-mail semana.cet@funed.mg.gov.br ou pelo telefax (31) 3314-4748. As visitas guiadas vão ocorrer de 8h às 17h. Para visitação às exposições instaladas nas estações do metrô, não é necessário inscrição.
(Ascom da Funed)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79703

Somos ETs

Artigo de Antonio Carlos Pavão sobre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Pernambuco.

Viemos de fora, somos extraterrestres! Porque somos água. Nosso corpo é constituído por mais de 50% de água. Um bebê tem cerca de 80% de água e conforme envelhece, perde água, mas sempre mais da metade do corpo ainda é de água. De onde veio esta água? Dos cometas, que num passado muito distante colidiram com nosso planeta, segundo a teoria mais aceita atualmente. Cometas são objetos extraterrestres, que circulavam e ainda circulam por todo o cosmos.

Quando a Terra foi formada há uns 4,5 bilhões de anos, tudo era muito quente e toda a água existente se evaporou. Quando a temperatura baixou a Terra continuou sendo bombardeada por inúmeros objetos celestes, como asteróides, grandes rochas dispersas pelo espaço, e também por cometas, que são constituídos basicamente por água. É por isso que quando um cometa passa perto só Sol, sua água evapora devido ao calor, formando aquela atraente e característica cauda. Foi assim que a Terra ganhou água, fonte de toda a vida.

No Espaço Ciência, o museu de ciência de Pernambuco, tem um experimento onde o visitante sobe numa plataforma e vê um tubo se encher de água, com a mesma quantidade que ele tem no corpo. É impressionante ver como somos água. Esta é apenas uma das atrações que diversas instituições de ensino e pesquisa de Pernambuco oferecem ao público nesta Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cuja abertura será neste domingo 16/10 às 16h no Alto da Sé em Olinda e termina em Porto de Galinhas no domingo 23/10.

São centenas de atividades promovidas por dezenas de instituições (http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/4756.html). Criada por decreto do presidente Lula em 2004, quando o governador Eduardo Campos dirigia o Ministério de Ciência e Tecnologia, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano oferece mais de sete mil atividades para a popularização da ciência. Com o tema "Mudanças climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos", procura esclarecer a população sobre a importância de se apropriar de conceitos de ciência e tecnologia para o pleno exercício da cidadania.

Sim, somos ETs, mas este agora é nosso mundo. É este que precisamos transformar, apoiados na ciência, para garantir uma vida saudável para todos. Participar da Semana Nacional de Ciência é se somar nesta luta. Então, ETs deste planeta, venham todos para o prazer de conhecer e explorar a ciência.

Antonio Carlos Pavão é diretor do Espaço Ciência e coordenador da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Pernambuco.

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79702

Cientistas desenvolvem reagente que torna tecidos humanos invisíveis



Estudo tem como objetivo facilitar a análise de lesões internas no corpo, sem a necessidade de realizar cirurgias

Cientistas japoneses estão desenvolvendo um reagente químico que pode fazer com que os tecidos humanos fiquem transparentes, segundo o site Pop Sci.

Um grupo do Instituto Riken está testando o reagente Scale para conseguir enxergar através de tecidos. Por enquanto, ele funciona melhor em materiais mortos - até porque, devido a um alto grau de toxicidade, acaba matando um tecido vivo rapidamente.

Os cientistas estudam meios de fazer com que o reagente seja menos nocivo e funcione em tecidos vivos, sem causar efeitos secundários.

O objetivo do estudo não é criar uma legião de pessoas invisíveis. Porém, os cientistas acreditam que, podendo enxergar através da pele, será mais fácil analisar lesões internas, sem a necessidade de abrir o corpo.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/cientistas_desenvolvem_reagente_que_torna_tecidos_humanos_invisiveis