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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Blog tunisiano vence o concurso internacional The BOBs 2011



O blog "A Tunisian Girl" foi o ganhador da sétima edição do The BOBs, o concurso internacional de blogs da Deutsche Welle. O blog "Vá de Bike" foi escolhido pelos usuários o melhor blog em português.

Neste ano, mais de 90 mil usuários de todo o mundo votaram através do Facebook e do Twitter para eleger os melhores blogs em alemão, árabe, bengali, chinês, espanhol, francês, indonésio, inglês, persa, português e russo.

Os usuários do The BOBs escolheram o blog "Vá de Bike" como o Melhor Blog em Português. O blog nasceu da necessidade de promover o uso da bicicleta como meio de transporte "no país do automóvel", principalmente numa cidade com sete milhões de carros, como São Paulo.

Paralelamente à votação dos usuários, um júri de renome internacional escolheu os ganhadores nas seis categorias multilíngues: Melhor Blog, Prêmio Repórteres sem Fronteiras, Melhor Uso da Tecnologia para o Bem Social, Prêmio Especial Direitos Humanos, Melhor Canal de Vídeo e Melhor Campanha de Ativismo Social.

O júri composto por 12 especialistas da mídia se reuniu nesta segunda-feira em Bonn, na Alemanha, para escolher os melhores entre os 187 nomeados. A blogueira e apresentadora brasileira Rosana Hermann representou a língua portuguesa no júri. Nesta terça-feira (12/04), a Deutsche Welle anunciou em coletiva de imprensa os vencedores dos prêmios.

Melhor Blog

A Tunisian Girl, da blogueira tunisiana Lina Ben Mhenni, foi escolhido o Melhor Blog pelo júri da sétima edição do The BOBs. Lina Ben Mhenni leciona na Universidade de Túnis e escreve seu blog em francês, inglês e árabe desde 2007.

Durante muitos anos, seu blog foi proibido no país, e por isso só era lido no exterior. Apesar dos riscos, ela transmitia informações a partir da Tunísia sobre a repressão e a censura sob o regime Ben Ali.

Durante a Revolução de Jasmim, no final de 2010 e começo deste ano, ela viajou para lugares como Sidi Bouzid e Kasrine para documentar a repressão e os assassinatos. Agora, ela mantém um olhar cuidadoso sobre o desenvolvimento político na nova Tunísia.

Prêmio Repórteres sem Fronteiras

O prêmio da ONG Repórteres sem Fronteiras vai este ano para o blog em língua espanhola Ciudad Juarez, em La sombra Del narcotráfico, escrito pela jornalista Judith Torrea.

Criar um blog sobre o poder dos cartéis da droga na mesma cidade onde se mora não parece ser uma ideia muito sensata. Mas foi justamente esse o risco que a jovem jornalista aceitou correr.

Ela relata a situação na cidade do norte mexicano, que sofre nas garras do crime. Em seu blog, ela narra a história das vítimas, enfoca o trabalho da polícia e revela a brutalidade dos cartéis.

Melhor Uso da Tecnologia para o Bem Social

Outorgado pela primeira vez este ano, o prêmio de Melhor Uso da Tecnologia para o Bem Social foi para a comunidade online russa Rospil, cuja meta é rastrear e punir autoridades e funcionários do governo que usam licitações públicas para o enriquecimento pessoal.

Qualquer usuário pode relatar tais fatos, que são então avaliados pelos especialistas da comunidade. Caso a suspeita de corrupção se confirme, o caso é colocado nas mãos de advogados, que entram então com um processo. Diversas licitações já foram canceladas através de Rospil. Os honorários dos advogados são pagos através de doações.

Para o projeto, Rospil também desenvolveu um aplicativo para iPad, que chegou a ser o app gratuito com maior número de downloads na loja iTunes da Rússia.

Prêmio Especial Direitos Humanos

Escrito em inglês, o website Migrant Rights in the Middle East (direitos de migrantes no Oriente Médio), de Barein, recebeu o Prêmio Especial Direitos Humanos do júri internacional do The BOBs. O site procura chamar a atenção para as péssimas condições de vida dos trabalhadores migrantes no Oriente Médio – que em alguns Estados do Golfo perfazem a maior parte da força de trabalho.

Na maioria das vezes, eles são empregados em trabalhos braçais ou em serviços domésticos, vivendo em condições subumanas. Essa página de internet clama pelo fim dessa nova forma de escravidão e coloca à disposição, entre outros, informações sobre grupos de ajuda a migrantes.

Melhor Canal de Vídeo

Durante a "revolução verde", nome pelo qual ficaram conhecidos os protestos no Irã após as eleições presidenciais de 2009, uma grande quantidade de vídeos foram publicados na internet.

Muitos dos vídeos de melhor qualidade foram executados por um artista sob o pseudônimo Stands with Fist (sempre em punho). O trabalho do artista iraniano recebeu o prêmio de Melhor Canal de Vídeo do júri do The BOBs em 2011.

Melhor Campanha de Ativismo Social

Pela primeira vez, foi outorgado o prêmio Melhor Campanha de Ativismo Social, para o qual o júri escolheu como vencedora uma comunidade em árabe do Facebook.

We are Khaled Said (nós somos Khaled Said) é uma comunidade em nome de Khaled Said, morto pela polícia em Alexandria em junho de 2010. Sua morte desencadeou a revolução de janeiro último no Egito, que levou à queda do regime de Hosni Mubarak.

A comunidade do Facebook, que tem mais de um milhão de seguidores, exerceu importante papel na revolução, ajudando a mobilizar pessoas e defendendo mudanças políticas.

Acessando www.thebobs.com você pode se informar sobre o prêmio e sobre os premiados nas diversas categorias.

Autor: Carlos Albuquerque
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14983301,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

Saiba como você pode fazer para "sumir" da Internet

Web traz todo tipo de informação sobre as pessoas, desde as melhores até as mais comprometedoras; saiba como acabar com seus rastros na rede.

A Internet tornou nosso mundo muito menor. E ela também fez as nossas histórias muito melhores – catalogadas e mais fáceis de serem encontradas. Mas isso, juntamente com o estranho fenômeno de que o bom senso de muitas pessoas costuma sumir quando o assunto é postar informações e imagens na web, nem sempre é bom . Há muita informação por aí sobre como melhorar sua reputação ou proteger sua privacidade online. Mas e como você faz para "desaparecer" da web?

O ex-CEO da Google, Eric Schmidt, pensa que você talvez queira fazer isso. Em uma entrevista de 2010 para o Wall Street Journal, ele disse: “Não acredito que a sociedade entenda o que acontece quando tudo está disponível, conhecido e registrado para todo mundo ao mesmo tempo.” Ele então sugeriu que eventualmente as pessoas podem ser levadas a mudar seus nomes para fugir de suas histórias embaraçosas (e bem documentadas) da Internet.

Em vez de colocá-lo em um "programa de proteção à testemunha" – ou mudar o seu nome – vamos mostrar cinco passos para quem está disposto a sumir da Internet.

Passo 1: Conheça seu inimigo
Antes de fazer qualquer coisa, você precisa saber do que está querendo se livrar. Por isso, primeiro faça uma busca pelo seu nome. Mas não apenas no Google. Utilize também sites agregadores de buscas por pessoas, como ZabaSearch, Intelius, Pipl e Spokeo.

Passo 2: Fique fora da rede
Ao navegar use um pseudônimo - Se não quer usar seu nome real para ficar “pregado” em toda a rede, use um nome de tela, apelido ou algum outro pseudônimo do tipo para conduzir seu “negócio” na Internet. E não esqueça de criar um e-mail especial para ele.

Monitore seus amigos - Infelizmente, não é mais só com você. Convença seus amigos, familiares e outros a não postarem informações ou fotos suas na rede sem antes receber sua autorização explícita para isso. Isso deve ser fácil de fazer – certamente mais fácil do que monitorar pessoas que não seus amigos, por exemplo.

Não seja estúpido - Se você nunca ficou bêbado a ponto de cair em público, nunca será a estrela de uma foto comprometedora no Facebook de alguém. Pense sobre isso.

Passo 3: Remova o que conseguir
Você está pronto para “chutar o balde” e destruir suas contas em redes sociais? Por um lado, você não estará mais em “contato” com aquele cara que conheceu em uma viagem para a China quando tinha 16 anos. Mas, por outro lado, provavelmente vai almoçar com seu melhor amigo do colegial que mora na mesma cidade que você, em vez de apenas postar algo sobre almoço no mural de alguém no Facebook. Vamos ver como sair de alguns dos sites e serviços sociais mais populares atualmente.

Como sair do Facebook: Faça o login, vá até Conta, Configurações da Conta. Na parte inferior da primeira tela (Configurações) há um link para “Desativar Conta”. Sim, o Facebook te faz “desativar” uma conta antes de apagá-la. Clique no link e verá uma tela cheia de fotos dos seus “amigos” e mensagens de como sentirão a sua falta. Escolha uma razão para sua saída e certifique-se de marcar a opção para não receber futuros e-mails da rede social (senão poderá receber mensagens tentando te convencer a voltar para o site).




Apague o que puder manualmente em outros perfis antes de deletar sua conta em redes como o Facebook

Agora basta deixar sua conta “desativada” e não fazer login por duas semanas. Depois desse período, ela será deletada.

Como sair do Twitter: Faça login, vá até Configurações, Conta. Na parte interior da página há um link que diz “Desativar minha conta”. Clique nele e será direcionado para uma tela de verificação. Confirme o processo e sua conta no microblog será imediatamente desativada e apagada.

Como sair do LinkedIn: Faça login, vá até Configurações, Conta, Fechar sua Conta. Você será levado para uma tela de verificação, em que o LinkedIn irá te perguntar a razão para sair do site. Escolha uma e então clique em Continua para apagar a conta.

O processo é parecido para outros sites como Orkut e MySpace. Apesar de esses serviços de redes sociais serem bons para deletar as contas e informações associadas, é uma boa ideia se prevenir e manualmente apagar o máximo de postagens, fotos e mensagens internas que puder antes de sair. Se não quiser fazer isso, dê uma verificada no Suicide Machine, um site “suicida” que irá fazer o processo para você.

Passo 4: Limpe sua reputação
Você provavelmente já ouviu falar de empresas de “proteção à reputação” – como a Reputation.com e RemoveYourName – que alegam conseguir reabilitar sua nome online. E se elas podem fazer isso, você também.

Esse tipo de empresa usa duas táticas principais para melhorar reputação de seus clientes: pedem aos sites para retirarem informações incriminatórias sobre um cliente, usando a lei e/ou grandes quantias de dinheiro se necessário; e retiram conteúdo “ruim” em resultados de buscas ao subir conteúdo “bom”. O último não é relevante para esta reportagem, já que estamos falando de retirar conteúdo da web, não colocar mais. Porém , o primeiro método é essencial.

A boa notícia é que você pode fazer isso sozinho. E a ruim é que exige muito tempo e determinação.

Pedir a sites para retirarem informações sobre você é tão fácil quanto parece: apenas comece a enviar e-mails para webmasters pedindo que os dados sejam retirados. Mas esteja preparado para encontrar muita resistência. Muitos deles não possuem o tempo ou inclinação necessária para isso. Além disso, você provavelmente não vai chegar a lugar algum com ferramentas de buscas (incluindo ferramentas de buscas por pessoas, como o Pipl) porque eles são agregadores e não bases de dados.

Se algum site se recusar a cooperar, você pode acionar a justiça ou oferecer dinheiro a eles. O Google vai remover resultados de buscas se você convencê-los de que o site está infringindo sua propriedade intelectual (como já aconteceu em outros casos). Outra possibilidade é oferecer “acordos” aos sites para remover o conteúdo. Infelizmente, ambas as opções exigem dinheiro e normalmente se saem melhor quando deixadas nas mãos de negociadores profissionais e advogados.

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/04/09/saiba-como-voce-pode-fazer-para-sumir-da-internet/

Só para menores

Embrapa lança site de ciência com conteúdo exclusivo para crianças


Agência FAPESP – Crianças de todo o país contam com um novo recurso para aprender mais sobre o universo da pesquisa. Trata-se do site infanto-juvenil Contando Ciência na Web, lançado no dia 4 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Desenvolvido pelo braço de Informação Tecnológica da instituição, com sede em Brasília, o site reúne algumas das principais tecnologias de cada centro de pesquisa da Embrapa. Esses centros são apresentados em formatos variados, como jogos e livros virtuais, com linguagem adaptada ao público infantil.

Para desenvolver o site, equipes multidisciplinares de profissionais estiveram envolvidas no projeto durante cerca de dois anos. Para isso, o órgão disse que foram testadas as formas mais adequadas de organização das informações para melhor entendimento pelo público-alvo desejado.

Além das crianças, os testes contaram com o acompanhamento de uma comissão de especialistas e de pesquisadores do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Universidade de Brasília (UnB) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

A principal característica do site é a interatividade. Cada item do menu é gerido por uma unidade da Embrapa. Nas sessões “Você sabia?”, “Conheça a Embrapa”, “Brinque com Ciência”, “Biblioteca” e o “Glossário” é possível aprender um pouco mais sobre o universo científico e o mundo da pesquisa. Já no “Bloguinho”, as crianças podem trocar ideias com pesquisadores sobre diversos temas.

Contando Ciência na Web: www.embrapa.br/contandociencia
Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/13729/so-para-menores.htm

Cinco pontos fundamentais para decisões relacionadas à carreira

Tomar decisões sobre o curso da carreira nunca é fácil, esteja o profissional procurando por um novo emprego ou avaliando a oferta de um empregador em potencial.

É por isso que ter um guia objetivo para a tomada de grandes é importante. A recrutadora da empresa norte-americana de RH Russel Reynolds Associates, Shawn Banerji, aconselha os executivos a seguirem cinco critérios na avaliação de uma oferta de emprego: posição, pessoas, plataforma, lugar e pagamento. “Esses são os cinco pontos que devem ser levados obrigatoriamente em consideração”, diz Banerji.

Essa metodologia ajuda a reduzir a complexidade da decisão direcionar o foco da análise e levar o executivo a refletir se vale mesmo a pena deixar a posição atual.

Confira os detalhes sobre cada ponto a ser a avaliado:

1 – Posição – Para determinar se a posição que está sendo oferecida é a certa para o profissional, ele deve ter respostas claras para uma série de perguntas: qual será seu papel efetivo na nova empresa? Quais serão as responsabilidades do papel e as expectativas para com o mesmo? Está confiante que pode ser bem sucedido no papel? Para quem se reportará? Qual a importância do cargo na escala de valor da companhia? Terá o poder necessário para fazer as realizações que espera?

2 – Pessoas – O profissional se dá bem com as pessoas com as quais trabalha atualmente ou com as quais pode vir a trabalhar? Banerji ressalta que isso é muito importante, já que o tempo gasto com os colegas chega a ser maior do que o investido em família e amigos.

3 – Plataforma – O profissional conta com uma plataforma com a qual se sente confiante e pronto para dar contribuição material? É importante considerar os objetivos de negócios da companhia: ela está passando por uma reformulação? Crescimento? Aquisições ou alienação? Banerji diz que essencial é entender como as habilidades e competências do profissional se alinham com a direção dos negócios.

4 – Lugar – Onde a vaga está localizada fisicamente? O mercado imobiliário na região facilita a realocação para assumir o novo cargo? O novo empregador ajudará com a mudança?

5 – Pagamento – O retorno da investida é proporcional ao risco que se está tomando ou a contribuição que será feita?

E você leitor? Que critérios utiliza para determinar se deixar a vaga atual para um outro emprego é a coisa certa a se fazer?

Apesar de os conselhos de Banerji terem sido direcionados aos executivos, eles se aplicam a profissionais de todos os níveis. Tente aplicá-los.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/blog/profissao-ti/2011/04/13/cinco-pontos-fundamentais-para-decisoes-relacionadas-a-carreira/

Microfoguete navega pelo sangue e captura células doentes



O microfoguete é revestido com anticorpos (as estruturas em Y) que aderem a proteínas presentes na superfície das células de câncer (em azul). [Imagem: Balasubramanian et al.]


Viagem fantástica espacial

Um submarino microscópico capaz de navegar no interior do corpo humano é uma situação que a ficção científica já se incumbiu de tornar familiar para a maior parte das pessoas.

Ainda que tal possibilidade esteja longe de se realizar, pesquisadores resolveram avançar um pouco mais no conceito e adotar uma alternativa mais afeita à "era espacial".

Os cientistas construíram um microfoguete capaz de se mover em alta velocidade no interior de fluidos biológicos, como o sangue.

Mais do que isso: o corpo do microfoguete pode ser ajustado para capturar células de diferentes tipos de câncer que estejam presentes na amostra de sangue.

Microfoguete rastreador de células

O microfoguete é revestido com anticorpos que aderem a proteínas presentes na superfície das células de câncer.

Esses anticorpos são selecionados de acordo com a proteína que devem alvejar, o que torna o conceito uma ferramenta altamente seletiva, capaz de procurar por doenças específicas.

Para biocompatibilidade, evitando-se qualquer tipo de contaminação, toda a parte externa do microfoguete é feita de ouro.

O combustível usado é o peróxido de hidrogênio. Um revestimento de platina no interior do microfoguete serve como catalisador para quebrar as moléculas do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio - o microfoguete é empurrado para a frente quando o oxigênio escapa pelo seu bocal.

Entre o revestimento interno de platina e o corpo externo de ouro, há uma camada de ferro, que permite que os pesquisadores dirijam o microfoguete usando um campo magnético externo.



Imagem do foguete e seu rastro ao mover-se no interior de uma solução salina. [Imagem: Balasubramanian et al.]
Microrrobô

O microfoguete foi idealizado por Samuel Sanchez e seus colegas do Instituto Leibniz, na Alemanha.

A equipe de Joseph Wang, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, testou-o como caçador de células cancerosas, dando-lhe uma funcionalidade que o transforma numa espécie de microrrobô.

O pequeno foguete foi testado em solução salina e no soro de sangue humano, equipado para anticorpos para detectar células de três tipos de câncer - gástrico, colorretal e pancreático.

O microrrobô apresentou uma eficiência de 70%, mostrando-se capaz de continuar a se mover, embora mais lentamente, mesmo depois de capturar suas células-alvo.

Por enquanto, o microrrobô se mostra promissor para a análise de amostras de sangue ou outros fluidos humanos - como seu combustível, o peróxido de hidrogênio, deve ser adicionado ao fluido onde ele deve navegar, não seria possível seu uso diretamente no interior de um ser vivo.

Bibliografia:

Micromachine-Enabled Capture and Isolation of Cancer Cells in Complex Media
Shankar Balasubramanian, Daniel Kagan, Che-Ming Jack Hu, Susana Campuzano, M. Jesus Lobo-Castañon, Nicole Lim, Dae Y. Kang, Maria Zimmerman, Liangfang Zhang, Joseph Wang
Angewandte Chemie International Edition
7 Apr 2011
Vol.: Published online before print
DOI: 10.1002/anie.201100115

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=microfoguete-navega-sangue-captura-celulas-cancer&id=010180110415&ebol=sim

Suécia tem cidade sem lixo



Borás, a cidade sem lixo, mostra que progresso não precisa produzir sujeira. [Imagem: Wikimedia]

Em Borás, na Suécia, a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população de cerca de 64 mil habitantes é reciclada, tratada biologicamente ou transformada em energia (biogás), que abastece a maioria das casas, estabelecimentos comerciais e a frota de 59 ônibus que integram o sistema de transporte público da cidade.

Em função disso, o descarte de lixo no município sueco é quase nulo, e seu sistema de produção de biogás se tornou um dos mais avançados da Europa.

"Produzimos 3 milhões de metros cúbicos de biogás a partir de resíduos sólidos. Para atender à demanda por energia, pesquisamos resíduos que possam ser incinerados e importamos lixo de outros países para alimentar o gaseificador", disse o professor de biotecnologia da Universidade de Borás, Mohammad Taherzadeh.

Taherzadeh falou durante o encontro acadêmico internacional Resíduos sólidos urbanos e seus impactos socioambientais, realizado em São Paulo.

Promovido pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universidade de Borás, o evento reuniu pesquisadores das duas universidades e especialistas na área para discutir desafios e soluções para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, com destaque para a experiência da cidade sueca nesse sentido.

Gestão de resíduos sólidos

De acordo com Taherzadeh, o modelo de gestão de resíduos sólidos adotado pela cidade, que integra comunidade, governo, universidade e instituições de pesquisa, começou a ser implementado a partir de meados de 1995 e ganhou maior impulso em 2002 com o estabelecimento de uma legislação que baniu a existência de aterros sanitários nos países da União Europeia.

Para atender à legislação, a cidade implantou um sistema de coleta seletiva de lixo em que os moradores separam os resíduos em diferentes categorias e os descartam em coletores espalhados em diversos pontos na cidade.

Dos pontos de coleta, os resíduos seguem para uma usina onde são separados por um processo óptico e encaminhados para reciclagem, compostagem ou incineração.

"Começamos o projeto em escala pequena, que talvez possa ser replicada em regiões metropolitanas como a de São Paulo. Outras metrópoles mundiais, como Berlim e Estocolmo, obtiveram sucesso na eliminação de aterros sanitários. O Brasil poderia aprender com a experiência europeia para desenvolver seu próprio modelo de gestão de resíduos", afirmou Taherzadeh.

Plano de Gestão de Resíduos Sólidos brasileiro

Em dezembro de 2010, foi regulamentado o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos brasileiro, que estabelece a meta de erradicar os aterros sanitários no país até 2015 e tipifica a gestão inadequada de resíduos sólidos como crime ambiental.

Com a promulgação da lei, os especialistas presentes no evento esperam que o Brasil dê um salto em questões como a compostagem e a coleta seletiva do lixo, ainda muito incipiente no país.

"Lei do lixo" prevê logística reversa e cuidados com lixo eletrônico
De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 18% dos 5.565 municípios brasileiros têm programas de coleta seletiva de lixo. Mas não se sabe exatamente o percentual da coleta seletiva de lixo em cada um desses municípios.

"Acredito que a coleta seletiva de lixo nesses municípios não atinja 3% porque, em muitos casos, são programas pontuais realizados em escolas ou pontos de entrega voluntária, que não funcionam efetivamente e que são interrompidos quando há mudanças no governo municipal", avaliou Gina Rizpah Besen, que defendeu uma tese de doutorado sobre esse tema na Faculdade de Saúde Publica da USP em fevereiro.

Coleta seletiva e reciclagem

Na região metropolitana de São Paulo, que é responsável por mais de 50% do total de resíduos sólidos gerados no estado e por quase 10% do lixo produzido no país, estima-se que o percentual de coleta seletiva e reciclagem do lixo seja de apenas 1,1%.

"É um absurdo que a cidade mais importante e rica do Brasil tenha um percentual de coleta seletiva de lixo e reciclagem tão ínfimo. Isso se deve a um modelo de gestão baseado na ideia de tratar os resíduos como mercadoria, como um campo de produção de negócios, em que o mais importante é que as empresas que trabalham com lixo ganhem dinheiro. Se tiver reciclagem, terá menos lixo e menor será o lucro das empresas", disse Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

Nesse sentido, para Raquel, que é relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos humanos de moradia adequada, a questão do tratamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil não é de natureza tecnológica ou financeira, mas uma questão de opção política.

"Nós teríamos, claramente, condições de realizar a reciclagem e reaproveitamento do lixo, mas não estamos fazendo isso por incapacidade técnica ou de gestão e sim por uma opção política que prefere tratar o lixo como uma fonte de negócios", afirmou.

Produtos verdes

A pesquisadora também chamou a atenção para o fato de que, apesar de estar claro que não será possível viver, em escala global, com uma quantidade de produtos tão gigantesca como a que a humanidade está consumindo atualmente, as políticas de gestão de resíduos sólidos no Brasil não tratam da redução do consumo.

"O modelo de redução da pobreza adotado pelo Brasil hoje é por meio da expansão da capacidade de consumo, ou seja: integrar a população ao mercado para que elas possam cada vez mais comprar objetos. E como esses objetos serão tratados depois de descartados não é visto como um problema, mas como um campo de geração de negócios", disse.

Na avaliação de Raquel, os chamados produtos verdes ou reciclados, que surgiram como alternativas à redução da produção de resíduos, agravaram a situação na medida que se tornaram novas categorias de produtos que se somam às outras. "São mais produtos para ir para o lixo", disse.

Gaseificadores

Uma das alternativas tecnológicas para diminuir o volume de resíduos sólidos urbanos apresentada pelos participantes do evento foi a incineração em gaseificadores para transformá-los em energia, como é feito em Borás.

No Brasil, a tecnologia sofre resistência porque as primeiras plantas de incineração instaladas em estados como de São Paulo apresentaram problemas, entre os quais a produção de compostos perigosos como as dioxinas, além de gases de efeito estufa.

Entretanto, de acordo com José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, grande parte desses problemas técnicos já foi resolvida.

"Até então, não se sabia tratar e manipular o material orgânico dos resíduos sólidos para transformá-lo em combustível fóssil. Mas, hoje, essa tecnologia já está bem desenvolvida e poderia ser utilizada para transformar a matéria orgânica do lixo brasileiro, que é maior do que em outros países, em energia renovável e alternativa ao petróleo", destacou.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=suecia-cidade-sem-lixo&id=010125110412&ebol=sim

Ao invés da compra, Adobe oferece ´aluguel´ de softwares para burlar pirataria



Os preços variam entre R$ 72 e R$ 300 por mês

A Adobe lançou um novo plano de assinatura para usuários dos produtos da companhia. Aqueles que não puderem comprar a licença por tempo ilimitado, poderão optar pelo "aluguel" dos softwares, assinando os produtos por períodos.

Há planos mensais e anuais. O preços mensais variam entre R$ 72 e R$ 300, sendo o pacote completo (todos os programas) o de maior valor. Pacotes específicos, como CS5.5 Web Premium e CS5.5 Design Premium, também estão à disposição no novo formato de comercialização, mas apenas em planos anuais. Não são cobrados impostos para brasileiros, visto que apenas a licença é adquirida.

A nova linha Adobe CS5.5 estará disponível na primeira quinzena de maio, mas já está em pré-venda. Ela permite a criação de conteúdos em HTML5, CSS3 e jQuery Mobile, além de exportar para formatos compatíveis com Android, BlackBerry e iOS.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/adobe_oferece_planos_de_assinatura_temporaria_para_linha_cs55

Google doa 1 bi de horas de computação para empresas dispostas a mudar o mundo



O Exacycle Google for Visiting Faculty vai oferecer horas do data center da empresa para ajudar na resolução de desafios complexos

O Google está lançando uma iniciativa para oferecer aos pesquisadores horas do seu data center e, com isso, ajudar na resolução dos maiores desafios científicos do mundo.

Chamado de "Exacycle Google for Visiting Faculty", o projeto vai focar em áreas como a biomedicina, energia, tempo e clima, ciências da Terra e astronomia, oferecendo 1 bilhão de horas de computação para os participantes. "Os cientistas, por exemplo, poderiam usar quantidades maciças de computação para simular como os fármacos interagem com as proteínas do corpo humano para desenvolver novos medicamentos", explicou Alfred Spector, vice-presidente de pesquisa e de iniciativas especiais do Google, para o blog da companhia.

Segundo o executivo, o projeto também pode incluir simulações para prever os padrões climáticos, além de análises de imagens de telescópio para compreender como o universo muda com o tempo. O Google quer que diversas áreas aproveitem o serviço nos próximos anos. "Pensamos que, no futuro, este serviço também pode ser útil para empresas financeiras, biotecnológicas e até de manufatura", acrescentou Spector.

O Google está incentivando as empresas interessadas em resolver complexos desafios técnicos a entrar em contato com eles. Para quem quiser saber mais sobre o projeto.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/google_doa_1_bi_de_horas_de_computacao_para_empresas_dispostas_a_mudar_o_mundo

Gerações X, Y e ´baby boomers´: quem são?



Entenda de onde veio essa classificação e o que o mundo pode esperar das novas gerações.

Geração Y: os nascidos nos anos 1980 e início da década de 1990

Chamados de Geração Y, estes jovens nascidos entre as décadas de 80 e 90 têm características muito especiais, pois foram os únicos que acompanharam a revolução tecnológica desde pequenos. Eles se conectaram desde cedo com o mundo digital e aprenderam na raça como incorporar em seu cotidiano as novas tecnologias, conseguindo, assim, desenvolver competências diferentes das gerações anteriores: a Baby Boomers e Geração X.

Durante os anos 90, as tecnologias criadas na década de 80 foram aperfeiçoadas e popularizadas, entre elas, o computador, a internet e o telefone celular. A internet passou a ser uma nova mídia e conceito que mudou todo o comportamento das pessoas, em especial destes jovens. A internet trouxe um mundo de infinitas possibilidades, sendo uma ferramenta muito útil para explorar diversos assuntos e, consequentemente, permitindo que eles desenvolvessem ainda mais a curiosidade e capacidade para mexer com estas tecnologias.

Aliás, isso também possibilitou o desenvolvimento da independência, já que eles podiam achar as respostas para suas dúvidas facilmente, rapidamente e, principalmente, sozinhos. Portanto, eles estão se tornando uma geração mais crítica, pois possuem ferramentas para questionar, desafiar e discordar. Não aceitam explicações simples e óbvias. A internet permite debates em tempo real com pessoas de diferentes lugares e idades por meio de bate-papos e fóruns, o que os torna jovens mais questionadores e prontos para mudar o que julgam não estar certo. O lado negativo desse ambiente online é que os jovens podem perder suas habilidades sociais.

Com o ritmo acelerado da tecnologia, eles se tornaram especialistas na realização de multitarefas, além de serem efêmeros, imediatistas e bem informados, mesmo que com certa superficialidade e um comportamento alienado ou mesmo despreocupado em relação aos problemas sociais e ideológicos. Apesar disso, essa ainda é uma geração curiosa, empreendedora, flexível, colaboradora, que concebe bem a necessidade e o momento em que vivemos de troca de informações e partilhas de vivências e conhecimentos.

Para cada grupo particular, esses jovens receberam um nome. Dessa forma, não existe ainda um termo generalizado. O nome Geração Y, por exemplo, originou-se como sucessor da Geração X, termo criado para designar os nascidos entre a década de 60 e 70.

Geração X: O início da internet. Os bebês dos anos 1960/1970

Nos Estados Unidos, o termo Geração X foi, inicialmente, referido ao período do "baby bust", ou seja, a geração pós-baby boom, quando as famílias começaram a ter menos filhos por casal. No Reino Unido, o termo foi utilizado primeiramente em 1964, em um estudo sobre a juventude britânica, que revelou uma geração de adolescentes com hábitos e preocupações diferentes das gerações anteriores. Eram jovens que dormiam juntos antes que estivessem casados, não acreditavam em Deus, não gostavam da Rainha e não respeitavam os pais.

Essa geração viveu em uma sociedade onde havia descrença no governo, falta de confiança na liderança, apatia política, aumento do divórcio e do número de mães que transformaram a maneira de se relacionar com a sociedade. Foi a partir dessa geração que surgiram as preocupações com a destruição ambiental e as questões ecológicas. Este foi o início da internet e o fim da Guerra Fria, outra característica cultural marcante da Geração X.

Os Baby Boomers: A geração da TV (1950/1960)

Os Baby Boomers compreendem os nascidos entre a década de 1950 e 1960. O termo "Baby Boomer" é usado como referência aos “filhos” do baby boom, explosão demográfica pós-Segunda Guerra Mundial, que ocorreu em maior escala nos Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Mais do que uma explosão demográfica, essa foi uma transformação cultural. A ascensão da televisão moldou o comportamento desses jovens, visto que ela servia como mensageira e mobilizadora, e ainda retratava a juventude como um grande acontecimento. Essa geração participou da revolução dos anos 1960, o que mudou não só o papel das mulheres na sociedade, mas também o papel dos jovens. Eles desenvolveram sua própria cultura, pelo fato de existir um grande abismo entre eles e seus pais. Devido a isso, criaram seu estilo de vida próprio e tinham a televisão como principal ferramenta de comunicação.

Dessa geração surgiram os ideais de liberdade, o feminismo e os movimentos civis a favor dos negros e homossexuais. O comportamento hippie também surgiu nessa época e junto a ele, protestos contra a Guerra Fria e a Guerra do Vietnã. No Brasil, a geração foi marcada pelos festivais de música, que eram uma forma de expressão político-ideológica dos jovens diante da repressão e censura da ditadura militar.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/geracao_y_conheca_os_jovens_que_nasceram_junto_da_revolucao_tecnologica

Quem é a Geração Y?

Na 1ª matéria da série, vamos explicar como a revolução tecnológica contribuiu para a criação de uma nova geração de jovens conectados.


X, Y, Z. Letras que fugiram do alfabeto para definir gerações. E por que será que hoje tanto se fala na tal “Geração Y”?! O que ela tem de diferente das outras gerações de jovens? Será que você faz parte dela? O Olhar Digital inicia hoje uma série de reportagens para explicar tudo isso. A partir de agora você vai saber quem é a “Geração Y”. Muitos adjetivos tentam classificar os nascidos entre o começo dos anos 80 e o final da década de 90: imediatista, superficial e insubordinado são alguns deles. Mas estas não são as características mais importantes da chamada “Geração Y”. O que mais chama atenção nesses jovens é o fato de eles terem nascido em uma época de grandes avanços tecnológicos e, conseqüentemente, estarem o tempo todo conectados e cercados de informações por todos os lados.

Esta é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, mas nasceu com elas; são os “nativos digitais”, que cresceram sob a influência direta da internet.

"A internet foi o grande diferencial dessa geração de jovens em relação as outras juventudes. Assim como a televisão influenciu os jovens da década de 60 e 70. A internet, de uma certa forma, transformou o comportamento de todas as pessoas", explica Sidnei Oliveira, consultor especialista em gerações.

Aos 24 anos, André de Oliveira tem a tecnologia presente em 100% do seu dia-a-dia. Seja em casa, no trabalho ou na hora de se divertir. Ele reconhece essa facilidade da sua geração; tem tudo muito fácil, a um clique de distância - o que ajuda muito, mas às vezes acaba sufocando.

"É ´information overload´. Você se sente todos os dias massacrado por uma quantidade gigante de coisas e isso vai te deixando angustiado. É aquela coisa, você abre o e-reader e sabe que mesmo se não fizesse nada o dia inteiro não daria pra ler aquela quantidade de coisas", conta André Lucas de Oliveira, publicitário.

Outra característica muito marcante desta geração é o fato de ser multi-tarefa. Não é raro você encontrar um jovem Y conversando com amigos no computador, ouvindo música e enviando mensagens pelo celular... tudo isso enquanto trabalha. Surpreendente é que eles conseguem lidar com isso. "Eu, por exemplo, vejo meu filho abrindo tanta janela no computador que eu fico confuso. Quando eu tenho dúvidas, eu pergunto pra ele como faz. Porque eu já não consigo mais digerir aquele número de informação, mas ele consegue perfeitamente", diz Aleksandar Mandic, empresário e um dos pioneiros da internet no Brasil.

André também é assim. Não consegue trabalhar sem música nos ouvidos e está acostumado a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Mas ainda não sabe se isso é bom ou ruim. "Essa multiplicidade que a gente vive tem o lado negativo, que é a dificuldade extrema de conseguir ter foco e, ao mesmo tempo, a gente fica meio dependente desse raciocínio multitasking. Então, se eu não tô com fone, eu não consigo trabalhar, escrever ou fazer uma apresentação. Eu não consigo me concentrar ", conta André. Segundo Sidnei, tem uma coisa que se vê muito nessa geração, que é a dificuldade de manter foco. "Como o mundo é cheio de possibilidades e alternativas, ele fica com medo e não se dá muito bem com o fracasso. Para não perder, ele evita escolher", explica.

Claro, os jovens “Y” têm ponto de vista e valores diferentes das gerações anteriores. Provavelmente seus pais e avós se perderiam em meio a tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Além disso, com muito mais liberdade de expressão, essa “Geração Y” tem outras preocupações e tenta sempre postergar compromissos e responsabilidades. Mas tem suas causas e estão, sim, preocupados em construir um mundo melhor. Assim como jovens de todas outras gerações, eles também são ansiosos e rebeldes.

"Todo jovem é meio ansioso, irreverente, rebelde e contesta a realidade que ele tá. Isso não é a geração Y. Eles são jovens como era a X, ou a Baby Boomer. Talvez no aspecto de rebeldia, a geração Baby Boomer, que é da década de 50, foi muito mais intensa e contestou muito. Todo jovem tem as mesmas características", explica o consultor. Com todas as suas peculiaridades, essa geração chama ainda mais atenção porque está tomando conta agora do mercado de trabalho no Brasil e em outros países. Eles serão o grande vetor de mudança e em questão de tempo, sim, vão dominar o mundo.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/central_de_videos/quem_e_a_geracao_y

Testes de performance em seu computador: faça varreduras completas no sistema

Quando você quiser melhorar seu PC, vai saber exatamente onde investir.
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Mais simples ou um tanto complexos, existem programas para testar absolutamente tudo no seu computador. Este aqui é um exemplo deles: fácil de usar, com apenas um clique ele faz uma varredura automática na sua máquina: desempenho do sistema, velocidade de leitura e gravação do disco rígido, performance da placa mãe, renderização da placa de vídeo em duas e três dimensões e por aí vai...

Durante os testes, várias páginas são automaticamente abertas e fechadas mostrando exatamente o que está sendo avaliado. No final, você pode salvar o resultado e até compará-lo com outras máquinas que têm suas performances guardadas em um banco de dados.

Este outro software aqui é um pouco mais complicado, mas ainda assim, bastante útil. A partir da planta da sua casa ou escritório, que pode até ser desenhada no próprio programa caso você não tenha uma em seus arquivos, ele mede a intensidade do sinal dos roteadores que funcionam naquela área. É ótimo para saber, por exemplo, se o seu roteador está bem posicionado para atender bem todos os cômodos da casa.

E você sabia que o próprio Windows traz uma classificação do desempenho do seu computador? Pra chegar lá é fácil: dentro do menu “iniciar”, entre em “painel de controle” e, em seguida, em “sistema”. Está ali, a classificação por índice de experiência. A função analisa a velocidade do processador, a memória RAM, elementos gráficos e a taxa de transferência de dados do disco rígido e dá uma nota para cada um deles. As pontuações básicas normalmente variam de 1,0 a 7,9.

E sem baixar nada, se o que você quiser testar é a sua velocidade de conexão de internet, este site faz exatamente isso. É só clicar e o teste começa...primeiro download, depois upload. No final, você pode comparar o resultado com a média da sua cidade e até de todo o país.

O melhor desse tipo de testes é que quando você quiser melhorar seu computador, vai saber exatamente onde investir – mais memória, mais HD, outra placa de vídeo...acesse e confira.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/testes_em_seu_computador_faca_varreduras_completas_no_sistema