Translate

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vendas mundiais de e-books na Amazon já superaram a de livros físicos



Parte do sucesso dos livros eletrônicos é atribuido aos cortes de preço do Kindle promovidos pela empresa

A Amazon anunciou nesta quinta-feira (19/5) que suas vendas mundiais de livros eletrônicos, ou e-books, já superaram a venda combinada de livros de papel e de capa dura realizadas pela empresa. A ultrapassagem aconteceu quatro anos depois do lançamento da primeira versão do Kindle, o leitor de livros eletrônicos da Amazon.

As vendas de e-books ultrapassaram os livros de capa dura pela primeira vez em julho de 2010. Em janeiro deste ano, a Amazon afirmou que as vendas de livros de bolso também foram superadas pelas de e-books. O novo calculo da Amazon leva em conta somente os e-books vendidos, deixando de fora todos aqueles adquiridos gratuitamente por usuários.

O sucesso das vendas de e-books pode ser atribuído, em parte, aos cortes de preço do Kindle que a Amazon promoveu recentemente. Há um ano, o dispositivo custava US$ 259. A Amazon cortou o preço em junho passado para US$ 189 e disponibilizou a versão sem 3G por U$ 139. Uma nova versão do Kindle com anúncios de empresas também foi lançada recentemente por US$ 114.

E aí, será que os livros eletrônicos superarão de vez os tradicionais de papel?
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/vendas_mundiais_da_amazon_de_e-books_ja_superaram_a_de_livros_fisicos

Polêmico exame de sangue poderá informar a expectativa de vida da pessoa



O teste, que mostra o quanto o indivíduo está envelhecendo biologicamente, custará US$ 700 e poderá ser feito a partir do ano que vem

Um novo exame de sangue que deve chegar ao mercado britânico em 2012 tem como objetivo prever quanto tempo de vida o paciente ainda tem. Segundo o site Pop Sci, a novidade está gerando controvérsias em todo o mundo.

O teste, que foi desenvolvido no Centro Espanhol de Pesquisa de Câncer, mede os telômeros do indivíduo, estruturas encontradas nas pontas dos cromossomos. De acordo com o site, o comprimento dos telômeros, aparentemente, está relacionado com a rapidez com que uma pessoa está envelhecendo biologicamente e, portanto, podem dar uma ideia do quanto o corpo ainda pode sobreviver. Segundo o site, aquelas pessoas com telômeros mais curtos do que o normal terão uma menor expectativa de vida média e os indivíduos com os telômeros maiores, terão anos a mais.

Os críticos veem a novidade como um grande problema. Para eles, as seguradoras podem começar a exigir o teste para determinar a taxa do seguro de vida e as seguradoras de saúde também. Fora isso, os críticos acreditam que podem surgir várias fraudes na medicina, que irão prometer o aumento dos telômeros.

O exame deverá ser comercializado pela empresa Life Length, que está em negociações com empresas de diagnósticos médicos por toda a Europa e deverá custar em torno de US$ 700.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/polemico_exame_de_sangue_podera_informar_a_expectativa_de_vida_da_pessoa

Professora do RN critica educação no estado e vira “heroína” nas redes sociais

Um vídeo que mostra a professora Amanda Gurgel criticando a situação da educação no Rio Grande do Norte durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados de seu estado fez com que a professora ganhasse admiradores por todo o país.

O vídeo que mostra a fala de Amanda teve 180 mil visualizações no YouTube desde o dia 14, quando foi postado, e seu nome ficou entre os “trending topics” do Twitter - a lista dos temas mais comentados da rede social - entre quarta e quinta-feira.

Amanda mostrou seu contracheque de R$ 930 aos deputados e enumerou algumas das dificuldades encontradas pelos professores no estado, além dos baixos salários: transporte precário, salas de aula superlotadas e até a proibição aos professores de comerem a merenda oferecida aos alunos.

A professora também criticou a secretária de Educação do RN, Betânia Ramalho. “A secretária disse que não podemos ser imediatistas, que precisamos pensar a longo prazo. Mas a minha necessidade de alimentação é imediata”, disse. “Pedimos respeito, pedimos que a senhora não vá à mídia pedindo flexibilidade, como se fôssemos responsáveis pelo caos”, afirmou, referindo-se à greve da categoria.

Com uma fala segura e firme, Amanda disse que não sentia vergonha de mostrar seu contracheque ao público presente na audiência. “Quem deveria estar constrangido são vocês”, disse, dirigindo-se aos deputados e à secretária Betânia.

Veja o depoimento da professora Amanda Gurgel:

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/professora-do-rn-critica-educa%C3%A7%C3%A3o-no-estado-e-vira-%E2%80%9Chero%C3%ADna%E2%80%9D-nas-redes-sociais-.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Consumidor será quem mais ganhará com o cadastro positivo, diz ACSP

SÃO PAULO – Após a aprovação no Senado, na última quarta-feira (18), da medida provisória que cria o cadastro positivo, entidades do comércio comemoraram. "Estamos prontos para operacionalizar este cadastro e temos certeza que o consumidor brasileiro será quem mais ganhará com a sua implantação", destacou por meio de nota a ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

De acordo com o presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigente Lojistas), Roque Pellizzaro Junior, "com o cadastro positivo, ganha o consumidor e ganha o empresário, em especial os pequenos varejistas, que passarão a ter estrutura para conceder crédito que hoje só as grandes empresas no Brasil possuem".

Ele ainda afirmou que o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) – entidade mantida pelo movimento lojista – já está preparado para trabalhar com os novos cadastros, de modo a aumentar o leque de informações que o empresário dispõe hoje na hora de conceder crédito para o consumidor.

"A prática do cadastro positivo promove o acesso da população ao crédito mais barato", aponta o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, "afasta o risco sempre presente do superendividamento e trabalha a favor do desenvolvimento da economia brasileira, dando sustentabilidade ao crédito".

A medida provisória, que na semana passada também foi aprovada pela Câmara dos Deputados, agora aguarda apenas sanção presidencial para entrar em vigor em todo o País.

Pontos negativos para o consumidor
Apesar dessa euforia de parte da sociedade, a época da aprovação da medida na Câmara, entidades de defesa do consumidor, como a Proteste – Associação de Consumidores, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e o Procon-SP, demonstram preocupação com o projeto do cadastro positivo.

Dentre as ressalvas apontadas pelas entidades, a que mais preocupa é se o banco de dados conseguirá, de fato, cumprir seu objetivo de reduzir o spread. Outra questão que chama a atenção das entidades é a necessidade do consumidor estar bem informado sobre o assunto e que ele não seja pressionado a aderir ao banco de dados.

A limitação de acesso aos dados cadastrados pelo consumidor - gratuito somente a cada quatro meses - também foi um ponto negativo destacado pelas entidades, assim como o fato do consumidor não poder cancelar a disponibilização de dados enquanto houver alguma obrigação creditícia em curso, como o financiamento de uma casa.

MP 518/10
A medida provisória estabelece que as informações de pessoas físicas e jurídicas que estão em dia com suas contas possam ser incluídas em um cadastro. A ideia é subsidiar a concessão de crédito, a realização de venda a prazo ou de outras transações comerciais que impliquem risco.

Para incluir o consumidor ou a empresa na lista dos bons pagadores, é necessário ter autorização expressa do cliente. Além disso, o consumidor cadastrado tem direito de acessar gratuitamente as informações sobre ele, cabendo ao gestor manter a segurança do sistema de consulta (eletrônico ou por telefone). Em relação ao cancelamento, ele pode ser pedido a qualquer momento.

O consumidor também pode solicitar impugnação de qualquer informação sobre ele erroneamente anotada e ter sua imediata correção ou cancelamento, e comunicação aos bancos de dados com os quais foi compartilhada a informação.

Os cadastrados devem ser informados previamente sobre o armazenamento, a identidade do gestor do banco de dados, o objetivo do tratamento dos dados pessoais e os destinatários dos dados, em caso de compartilhamento. Eles podem solicitar a revisão de decisão realizada exclusivamente por meios automatizados e ter os seus dados pessoais utilizados somente de acordo com a finalidade para a qual eles foram coletados.

Fonte:http://br.finance.yahoo.com/noticias/Consumidor-ser%C3%A1-ganhar%C3%A1-inmoney-2117117676.html

Google estreia novo design do Blogger

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 18 de maio de 2011 às 19h18

Empresa diz que mudanças não se limitam ao visual e que serviço foi reescrito do zero; visualização de novidades ainda não chega a todos os usuários.

A Google anunciou hoje, 18/5, o lançamento do novo design de seu serviço de blogs, o Blogger, que possui praticamente a mesma interface desde que foi lançado há cerca de 11 anos. A atualização mais significativa havia acontecido no ano passado, quando um novo recurso de design de template foi revelado; mais nada foi adicionado, desde então.

À primeira vista, como mostra a imagem abaixo (postada pela Google), é possível notar algumas mudanças principalmente nas cores e disposição dos elementos no painel de usuário no serviço. Mas segundo a equipe responsável pelo serviço, as mudanças não se limitam apenas a parte visual e são mais profundas, buscando mais velocidades para futuras atualizações. “Nós reescrevemos essencialmente toda a aplicação a partir do zero, utilizando as mais recentes tecnologias da web que nos permitirão fazer as atualizações futuras de forma mais ágil e flexível”,diz um post no blog oficial da Google Brasil.

No entanto, a nova interface só está disponível para um número limitado de usuários por enquanto. A Google espera que nas próximas semanas mais pessoas possam acessar as novidades do serviço. Para conferir o design renovado, basta acessar o site – não é preciso nenhum tipo de processo de ativação.

A equipe do Blogger finaliza o post lembrando que esse é apenas o início de muitas atualizações planejadas para o serviço em 2011. O Blogger possui cerca de 400 milhões de leitores atualmente - que visitam seus sites com frequência.



Mais leve: novo visual do serviço de blogs da Google

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/05/18/google-estreia-novo-design-do-blogger/

Liderança: um dos segredos para a equipe ideal

Não se aprende nos livros, mas deve ser exercida diariamente por meio da capacidade de influência.

Por REDAÇÃO DA CIO-EUA

É fácil confundir habilidade de liderança com uma lista de competências adquiridas nos livros, como gestão de projetos, organização de equipe e avaliação de fornecedores. Um bom líder de TI pode fazer tudo isso. Mas a liderança, na verdade, é questão de influência. Um grande líder incita outros a fazer o seu melhor, em harmonia. A criar um resultado exponencialmente melhor do que a pessoa conseguiria sem essa assistência.

A revista CIO dos Estados Unidos homenageia 25 lideranças todos os anos e, em 2011, durante o processo de seleção, identificou algumas das principais qualidades dos profissionais. E a liderança, como forma da formação de uma equipe de TI coesa e forte, é uma das grandes lições que os escolhidos têm para ensinar.

Uma pesquisa da CIO, com 328 executivos de TI, conduzida em fevereiro, mostra uma certa incoerência entre o que os líderes pensam e a realidade. Enquanto 52% dos pesquisados responderam que a profundidade e a liderança estão melhorando, muitas companhias mostram uma alarmante falta de atenção aos aspectos-chave da liderança.

Gestão de conflitos e habilidade política, por exemplo, são tratadas pelos pesquisados como muito importantes, mas apenas 17% das companhias que julgam ter uma liderança forte julgam que essas questões estão bem atendidas em suas organizações.

Outras habilidades que contribuem para uma efetiva capacidade de influência também estão em falta. Somente 10% de todos os respondentes da pesquisa consideram que a companhia tem a habilidade de compreender totalmente os funcionários, enquanto 27% acham que a empresa está pronta para lidar com ambiguidades e 15% acreditam que a empresa entende a real estrutura de poder dos negócios.

Os departamentos de TI que agem de modo reativo, lidando principalmente com questões táticas diárias, estão propensos a ignorar oportunidades para a construção de liderança, criando um ciclo vicioso, avalia Karen Rubenstrunk, a coach executiva e co-autora do livro “The CIO Edge: Seven Leadership Skills You Need to Drive Results” (ainda sem tradução para o português). Ela analisou a pesquisa e disse que “desenvolver líderes fortes embaixo do CIO livra o executivo para trabalhar mais estrategicamente com outros executivos”, afirma.

Com atitudes como essa, as empresas premiadas pela CIO são as que têm os mais fortes programas de liderança ao gerar uma série de habilidades relacionadas. “ As companhias encaram isso como questão de competitividade”, diz a vice-presidente de Sistemas de Informação da Nissan América do Norte, Ann Goodspeed e uma das homenageadas pela CIO. “Líderes precisos são criativos e inovadores e isso simplesmente se espalha”, completa.

Toque pessoal que gera resultados
A farmacêutica Glaxo­Smith­Kline, companhia de 43,9 bilhões de dólares, tem uma prática destacável. O CEO, Andrew Witty, é um defensor da abordagem pessoal, um a um, no desenvolvimento da liderança, por meio da condução de conversas regulares sobre carreira com executivos, incluindo o CIO Bill Louv e o vice-presidente de Serviços relacionados ao core business, Joe Touey. Louv, por seu lado, procura o potencial de liderança dos membros-chave na equipe, assim como o homenageado pela CIO Touey

Na construção desse time para o competitivo mercado norte-americano farmacêutico, em transformação, Touey deu continuidade ao desenvolvimento de liderança que começa no topo e flui para cargos mais baixos para produzir liderança em até quatro níveis, chegando a promover profissionais focados em aplicações em tecnologia para papéis de consultoria de negócios, graças ao desenvolvimento da liderança.

Louv, na farmcêutica há 16 anos, disse que já viu muitos cursos formais de liderança na vida. Ele não diz que são inúteis, mas acredita que os líderes crescem mais sob um toque pessoal. “Se você não dedicar tempo a conversar com as pessoas sobre seu desenvolvimento profissional, dar a elas ferramentas e chances para usar as habilidades, definir recompensas e reconhecimentos, a coisa simplesmente não funciona”, diz.

Líderes precisam saber como ler as pessoas, navegar por questões políticas, entender a dinâmica de outros departamentos e saber avaliar o próprio desempenho, diz a CIO da Jacobs, empresa de engenharia de 10 bilhões de dólares, Cora Carmody. Ainda que as empresas não ensinem essas habilidades. Sua visão reflete alguns resultados da pesquisa, que constata que o treinamento interdepartamental, em que a equipe de T pode aprender mais sobre como a companhia opera e lida com política, não é frequente ou nunca é feito, em 81% das companhias.

Karen Rubenstrunk diz que o cultivo de habilidade política, aprendendo como fazer as pessoas crescerem e outras habilidades vitais, são melhores aprendidas na prática. Ainda assim, poucos gestores exercitam isso ao criar experiências boas para seus supervisionados. Eles falham ao impedir que seu time se apresente a altos executivos ou não levar estrelas da equipe a falar sobre elementos importantes durante uma reunião- chave. “A menos que se tenha experiência prática, esse aprendizado não entra no cérebro”, diz.

Na Jacobs, Cora aborda o desenvolvimento da liderança formalmente e informalmente. Por exemplo, ela manda e-mails para sua equipe global a cada duas semanas, tentando criar discussões sobre tópicos a respeito de visões de mundo a sonhos pessoais. A ideia é construir pontos ao conhecer melhor as pessoas. Uma pergunta recente era “O que você tentaria se você não pudesse falhar?”. Ela desafiou seus líderes a compartilhar as respostas com duas a seis pessoas, facilitando a discussão. O retorno que ela recebeu mostrou que as pessoas falam sobre aspirações pessoais e profissionais, incluindo como ajudar outras pessoas a atingir seus sonhos. Ela sente-se conectada com a equipe em um nível humano, uma das ferramentas mais eficientes para o líder usar.

Há também ferramentas formais. Cora atribui tarefas importantes para funcionários, como a missão de investigar de perto uma empresa que a Jacobs estava pensando em comprar. “Ele nunca tinha feito isso em uma aquisição de tal magnitude e de repente se viu levado a contemplar todo um novo conjunto de questões de negócios”, diz.

A própria Cora já teve sua capacidade de liderança aprimorada dessa maneira pelo CEO, seu chefe, e resolveu replicar a experiência. O funcionário aprende muito sobre finanças e hoje lidera a integração da aquisição, outra experiência nova. “ É um talento, altamente motivado e que também aprende a motivar as equipes de duas companhias ao mesmo tempo”, acrescenta.

Essa dinâmica de desenvolvimento de liderança leva, naturalmente, à construção de uma equipe muito forte, levando a um planejamento suave e natural de sucessão para todos os níveis gerenciais.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/carreira/2011/05/18/lideranca-um-dos-segredos-para-a-equipe-ideal

Não sabe que profissão seguir? Faça o teste vocacional agora, gratuitamente!

Responda a algumas perguntas e descubra que função tem mais a ver com você!

Para quem quer ou precisa descobrir a sua verdadeira vocação profissional, a dica é fazer este teste online gratuito. Ele é aplicado em diversas empresas de recrutamento e tem uma metodologia simples e eficaz.

Entre no link e se prepare para responder diversas perguntas. Leve o tempo que for necessário, pois quanto mais certeza você tiver das respostas, melhor. Em cada questão você pode escolher apenas duas opções, uma sempre bem diferente da outra e que vão dizer muito sobre você e seus verdadeiros gostos. Leia com a atenção e selecione a caixinha A ou B. São cinco grupos de perguntas que serão somados individualmente. O grupo 1 é das ciências físicas, e o grupo 5, por exemplo, é das atividades artísticas. A pontuação vai de 0 a 12, sendo que 0 a 3 significa interesse pequeno pelo assunto, 4 a 6 interesse moderado, 7 a 9 grande interesse e 10 a 12 interesse muito forte. Após completar o teste, veja o resultado de cada grupo e descubra qual deles tem mais a ver com você.

Link


Fácil, não é? Se tiver afim de tentar, clique no link que acompanha esta matéria e se redescubra com o Teste Vocacional Online.
vídeo

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/central_de_videos/nao_sabe_que_profissao_seguir_faca_o_teste_vocacional_agora_gratuitamente

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A era "pós-PC" chegou. Mas não jogue fora seu micro ainda.

PC World/EUA
18-05-2011
(Jeff Bertolucci)
Pesquisa da Forrester aponta que vendas de notebooks deverão crescer 8% ao ano nos EUA até 2015, apesar da explosão do interesse por tablets.

Será que a muito discutida “era pós-PC” finalmente começou? O termo tem sido debatido há anos por executivos da indústria e especialistas. Seu mais recente uso veio da boca de Steve Jobs, da Apple, durante a apresentação do iPad 2, em que o CEO da empresa chamou o iPhone, o iPod e o iPad de “aparelhos pós-PC” que precisavam ser mais fáceis e intuitivos de usar do que os tradicionais desktops ou notebooks.

Bem, adicione a empresa de pesquisas Forrester Research à lista de observadores da indústria que acreditam que a “era pós-PC” já começou. Em um novo estudo divulgado na terça-feira (17/5), a analista da empresa, Sarah Rotman Epps, diz que atualmente os aparelhos de computação – e a maneira como interagimos com eles – estão passando por uma dramática mudança para:

- Computação onipresente: aparelhos móveis com sensores como acelerômetros, giroscópios e geolocalizadores estão nos libertando das limitações de mobilidades dos desktops;

- Computação casual: smartphones e tablets de boot instantâneo ou que nunca desligam estão acabando com o processo formal de ligar e desligar dos desktops;

- Uma experiência mais íntima: tablets e smartphones são mantidos junto ao corpo, enquanto que usar um notebook ou desktop é “uma atividade de esticar os braços”, escreve analista Epps em seu blog. Isso significa que os consumidores estão usando os aparelhos de computação em locais íntimos, incluindo seus quartos;

- Interação física com os aparelhos: Telas touchscreen, comandos por voz, aparelhos com sensores de movimento como o Kinect, da Microsoft, e câmera com reconhecimento facial permitem que seu “rosto e voz” controlem a máquina. Em comparação, a interface de mouse e teclado do desktop é mais abstrata e menos pessoal.




Para Steve Jobs, o iPad é um "aparelho pós-PC"

E o que tudo isso significa? Certamente, a mobilidade e a onipresença dos aparelhos tecnológicos atuais estão mudando a maneira como interagimos com nossos assistentes digitais. Mas notebooks e desktops não irão desaparecer em um futuro próximo.

“Então o que a “era pós-PC” significa? Ela não significa que o PC está morto”, escreve Epps. Na verdade, a Forrester prevê que as vendas de notebooks para consumidores finais nos EUA crescerão a uma taxa de 8% entre 2010 e 2015, enquanto a comercialização de desktops deve sofrer apenas uma pequena baixa nesse período.

E, apesar de as previsões apontarem que 82 milhões de americanos terão um tablet em 2015, mais de 140 milhões terão um notebook até lá, segundo a Forrester.

“Na era pós-PC, o ‘PC’ está vivo e bem, mas ele se transforma para suportar experiências de computação que são cada vez mais onipresentes, casuais, íntimas e físicas”, diz Epps.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/05/18/a-era-pos-pc-chegou-mas-nao-jogue-fora-seu-micro-ainda/

Empresa lança "Supercomputador Pessoal" de R$ 65.000

Redação do IDG Now!
18-05-2011
Poder de processamento do HPC pode chegar a até 4 teraflops – 100 vezes o de um PC comum.

A SMB-Sunset, empresa integradora de sistemas e soluções de tecnologia, anuncia que irá trazer ao mercado brasileiro o primeiro supercomputador pessoal equipado com processadores Tesla C2050 e C2070, da NVIDIA. A tecnologia, até então restrita a supercomputadores de grande porte como o chinês Tianhe-1A, número um do mundo no ranking Top 500, agora está disponível aos pesquisadores brasileiros numa versão de uso pessoal. O HPC Box será comercializado sob encomenda em todo o país com preço estimado de R$ 65 mil em sua configuração máxima (com quatro processadores Tesla).

“Esses supercomputadores possuem em média 100 vezes mais poder de processamento quando comparados à configuração máxima de um PC. Com isso, o pesquisador poderá rodar simulações iniciais e acelerar o tempo de conclusão do seu projeto, utilizando o equipamento central da universidade apenas para rodar uma grande quantidade de dados”, diz Arnaldo Tavares, gerente de vendas da NVIDIA para a linha Tesla para o Brasil e Cone Sul.




PC é 100 vezes mais potente que um comum

Entre as áreas de pesquisa que geram milhões de dados e necessitam de máquinas com alto desempenho estão: sequenciamento genético, dinâmica de fluidos (indústria de manufatura), meteorologia, análise sísmica (perfil do uso do solo, exploração de petróleo e gás), entre outras.

“O pesquisador pode adquirir o equipamento utilizando recursos de sua bolsa de pesquisa. Pretendemos negociar pelo menos 50 destes supercomputadores e colocá-los no mercado brasileiro ainda este ano. Já para 2012 a meta é comercializar outras 100 máquinas”, diz Edouard Kutchukian, diretor de tecnologia da SMB-Sunset.

Cada GPU (unidade de processamento gráfico) da linha Tesla da NVIDIA é capaz de chegar a 1 teraflop de poder de processamento, o que equivale a 1 trilhão de cálculos por segundo. Combinando múltiplas GPUs é possível chegar a até 4 teraflops (quatro trilhões de cálculos por segundo) no modelo. Para comparação, o supercomputador que figurava como número 1 do mundo há 10 anos possuía praticamente o mesmo poder de processamento: 4.9 teraflops.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/05/18/empresa-lanca-supercomputador-pessoal-de-r-65.000/

Conhecimento como bem público

Mais ciência, educação e cultura para todos significa que, além de produzir mais e melhor ciência, precisamos lutar para que haja maior acesso à informação e ao conhecimento científico e tecnológico.

A circulação social de informação científica e maior atenção ao ensino de ciências - dentro e fora das escolas - contribuem, no médio e longo prazos, ao aumento da própria produção de ciência assim como à formação de novas gerações de cientistas. Conhecimento que circula gera conhecimento novo.

O alcance da circulação e do acesso diz respeito a problemas que precisam ser amplamente discutidos e resolvidos. Entre outros:

Divulgação da ciência - É preciso fazer pressão para que os jornais, revistas, televisão e rádio abram espaço maior para a ciência produzida no Brasil e no mundo, incluindo processos, controvérsias e contextos da sua produção.

Controvérsias e polêmicas têm conseqüências práticas de alta relevância: a utilização dos organismos trangênicos na agricultura, o emprego de animais clonados na pecuária, o uso de células-tronco na medicina, a retomada das usinas nucleares, a transposição do rio São Francisco, a interrupção (ou redução) do desmatamento, o ensino da Teoria da Evolução na rede escolar, a continuidade das linhas de pesquisa em biomedicina e biologia experimental, os riscos implícitos nas nanotecnologias, o Código Florestal, para citar apenas alguns.

A distribuição do conhecimento e a redução das desigualdades sociais são hoje aspectos reciprocamente necessários e indispensáveis ao desenvolvimento. Inclusão social, econômica e política, bem como a consciência cidadã, dependem hoje em dia, em grande parte, de conhecimento científico suficiente para entender e avaliar, com capacidade de apreciação crítica, as interferências da ciência e da tecnologia tanto na vida quotidiana quanto nas contradições do contexto social, político e econômico do país e do mundo. Como disse Ennio Candotti, a ciência "deve ser de domínio público para que se possa verificar sua validade, riscos e benefícios". (ver: http://sbpcemtodobrasil.blogspot.com)

Valorização pelas agências - A SBPC deverá pressionar as agências financiadoras brasileiras (CNPq, Capes, FAPs, etc.) para que estimulem os cientistas a divulgar para o grande público, por todos os canais e meios possíveis, os resultados de suas pesquisas.

Atualmente, as agências governamentais que apóiam a pesquisa científica no Brasil adotam critérios e mecanismos rigorosos para a avaliação e apoio aos pesquisadores do país, sendo o principal deles a produção científica. Mas só é valorizada a produção publicada em periódicos científicos altamente especializados, preferencialmente estrangeiros. O resultado é uma corrida cada vez mais acirrada em direção a publicações cada vez mais especializadas - e portanto a um público cada vez menor.

É necessário rever os mecanismos de avaliação, colocando como critério para análise de projetos e pesquisadores a divulgação para um público amplo dos resultados da pesquisa; e incluindo nos formulários de coleta de informações e currículos um ítem sobre divulgação científica que valorize essa produção.

Propriedade intelectual e acesso livre - Este é outro aspecto, bastante complexo, da circulação do conhecimento científico a ser discutido nas esferas governamentais e em meios de comunicação. A SBPC deverá participar ativamente dessa discussão e apoiar a circulação do conhecimento científico.

Coloca-se aqui o desafio da desconcentração do conhecimento, tanto entre países quanto entre regiões.

Devem ser considerados:
1) as alternativas hoje em debate para a flexibilização do atual regime internacional de proteção de direitos de propriedade intelectual (DPI);

2) acesso à literatura científica internacional e à visibilidade internacional da produção científica e tecnológica dos países em desenvolvimento;

3) novas práticas e formas de cooperação técnico-científica interpessoais e interinstitucionais que contribuem para romper as barreiras à circulação desse conhecimento.

Contra os diversos mecanismos nacionais e internacionais implementados para a privatização do conhecimento, este deve continuar sendo um bem público - para todos.

Subscrevo o manifesto "SBPC em todo o Brasil por mais ciência, educação e cultura", juntamente com Luis Pinguelli Rosa (candidato a Presidente), Dora Fix Ventura (Vice Presidente), e Edna Castro, Gustavo Lins Ribeiro e Sergio Bampi, candidatos aos postos de Secretaria.

Maria Lucia Maciel
Indicada pelo Conselho como candidata a cargo de Secretaria

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77585

Cientistas descobrem que gene ligado ao diabetes controla outros genes



Gene KLF14 está ligado à obesidade e ao diabetes
Descoberta pode auxiliar as pesquisas sobre o tratamento de doenças ligadas à obesidade, como o diabetes tipo 2, afirmam pesquisadores do King's College London e da Universidade de Oxford.

Cientistas britânicos fizeram uma descoberta que pode ajudar no tratamento de doenças ligadas à obesidade, como o diabetes tipo 2. Segundo uma pesquisa divulgada neste domingo (15/05), o gene conhecido como KLF14, sabidamente associado aos níveis de colesterol e do diabetes tipo 2, pode transformar outros genes encontrados nas células de gordura.

Os resultados, publicados no jornal Nature Genetics, podem auxiliar as pesquisas sobre o tratamento de doenças ligadas à obesidade, como o diabetes tipo 2.

"Nós não sabíamos o que o KLF14 fazia", disse à Deutsche Welle Kerrin Small, pesquisadora do King's College de Londres e co-autora da publicação. "Agora nós sabemos como ele controla outros genes no tecido adiposo."

Como a gordura desempenha um papel chave na suscetibilidade às doenças metabólicas, essa descoberta pode ajudar no combate à essas doenças. "Isso foi um passo muito importante para compreender o diabetes tipo 2", disse Mark McCarthy, outro pesquisador da Universidade de Oxford e co-autor do artigo publicado.

Gene regulador é capaz de transformar outros genes

"O KLF14 é um fator de transcrição que circula nas células de gordura e modifica todo um conjunto de genes", completa McCarthy. "Ele próprio não age diretamente, mas 'liga' e 'desliga' genes que afetam o risco do diabetes."

Os cientistas examinaram mais de 20 mil genes em biópsias de gordura subcutânea de 800 voluntárias gêmeas no Reino Unido. Para confirmar os resultados, examinaram outras 600 amostras subcutâneas de pacientes da Islândia.

Segundo McCarthy, há grandes evidências de que o KLF14 controla o nível de expressão de dez genes no tecido adiposo. Esses genes são todos ligados ao metabolismo, incluindo níveis de colesterol, insulina e glicose e também a obesidade. Segundo ele, centenas de outros genes podem também ser afetados.

Os pesquisadores dizem que todos os seres humanos têm o gene KLF14, já que ele é sempre herdado da mãe. No entanto, a variante de gene que uma pessoa tem influencia o fator de transcrição de diferentes maneiras, disse McCarthy.

Qual deles é o gene crucial para a diabetes?

"É difícil intervir com medicamentos nesta fase inicial [das pesquisas]", alertou McCarthy. Segundo ele, os cientistas precisam primeiro entender quais dos genes transformados pelo KLF14 influenciam de forma crucial o diabetes.

O diretor do departamento de endocrinologia da Universidade de Leipzig, Michael Stumvoll, é da mesma opinião. Ele não participou da pesquisa, mas forneceu informações aos cientistas.

"É definitivamente um divisor de águas para os biólogos e especialistas em genética, um passo enorme para compreender a organização de genes envolvidos no metabolismo", declarou à Deutsche Welle. "Isso é exatamente o que precisamos agora. É importante saber como genes dependem de outros genes."

"Mas esse conhecimento não conduzirá a um novo tratamento nos próximos cinco anos. Talvez nem nos próximos 10 ou 20 anos, talvez nunca será. É uma questão muito complexa, então não deve haver qualquer manipulação acrítica [de genes]. Pode-se criar muitos danos 'desligando' os genes errados."

Autora: Sarah Steffen (br)
Revisão: Alexandre Schossler

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15083390,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

Amorim critica europeus e defende emergente à frente do FMI



Celso Amorim
Diante da possível substituição de Dominique Strauss-Kahn na chefia do Fundo Monetário Internacional, países emergentes ofereceriam os melhores candidatos, acredita Celso Amorim.

Em conversa com a Deutsche Welle, Celso Amorim defende que o FMI deveria ser chefiado por líderes de países emergentes. O diplomata, ex-ministro brasileiro das Relações Exteriores, é categórico ao afirmar que a instituição precisa de ideias novas, mentalidade nova e, "por que não, de um brasileiro" no seu comando.

Amorim ressalta que as soluções tradicionais europeias não funcionam mais, e critica a posição de Angela Merkel, que defende um europeu no cargo. Para o diplomata, além de estar atento às questões de crescimento e finanças, o novo diretor-gerente do FMI terá que olhar para as questões sociais, que foram responsáveis, entre outras, pelas recentes explosões no mundo árabe.

Deutsche Welle: Qual sua opinião sobre esse acordo de cavalheiros vigente entre Estados Unidos e Europa, de que a direção do FMI deve permanecer em mãos europeias e a do Banco Mundial com os norte-americanos?

Celso Amorim: Acho que isso é o reflexo de uma época totalmente superada na nossa história. Isso aí poderia fazer algum sentido quando a governança global era assegurada pelo G7, quando o único país de fora da Europa – além dos Estados Unidos – era o Japão, e que, por sua vez, aceitava mais ou menos essa divisão.

Hoje em dia isso não tem mais sentido. Temos os quatro Bric originais, sem a África do Sul, que estão entre os dez maiores cotistas do FMI, vários deles estão entre as dez maiores economias do mundo, seguramente o Brasil é um deles. Lemos notícias que eles são os motores do crescimento do mundo, da economia. Temos a nossa moeda fortíssima, até mais forte do que desejaríamos...

Obviamente a China tem uma posição fortíssima no mercado internacional, então acho que é mais do que natural que houvesse um diretor do FMI que pudesse dar, inclusive, uma feição nova à organização. Que pudesse atacar essa questão do equilíbrio monetário, que é muito importante hoje em dia, porque diz respeito ao comércio. Veja bem, as negociações da Rodada Doha estão paralisadas, e não vão andar enquanto não houver uma solução para esse problema monetário.

O FMI tem que se transformar num instrumento de ajuda aos países em desenvolvimento para enfrentar a crise, e que saiba também policiar os países desenvolvidos, coisa que o FMI nunca fez, e a maior crise que tivemos recentemente veio, justamente, dos países desenvolvidos.

Acho que é mais que natural que venha alguém de um país em desenvolvimento. Eu não tenho nenhum preconceito a favor ou contra nenhum deles. Mas acho, por exemplo, que se fosse a China seria forte demais.

Então, nesse contexto, o próximo chefe do FMI deveria vir de um país emergente?Talvez do Brasil?

Por que não um brasileiro? Não precisa ser só um brasileiro, pode ser um indiano, ou algum outro. É muito importante também que seja uma pessoa que esteja entrosada com, digamos, essas mudanças que ocorreram. Não adianta pegar um latino-americano com pensamento da época do consenso de Washington. Aí é melhor até que não seja!

O senhor arriscaria algum nome?

Acho muito difícil fazer isso porque nem sei se há pessoas que querem ou não assumir essa posição... Há, de fato, muitos brasileiros competentes. Nós mesmos temos um lá, que é o Paulo Nogueira Batista Júnior, que poderia ser um nome.

Pode ser que haja indiano, ou alguém de outra nacionalidade. Acho importante que seja alguém que tenha essa percepção do mundo emergente e a percepção dessas mudanças que estão ocorrendo no mundo, o que é fundamental.

Angela Merkel defende que o próximo chefe seja um europeu porque alguns países da zona do euro enfrentam problemas graves e que, portanto, precisam da ajuda do FMI.

Se fosse assim, nós teríamos que ter tido um diretor da América Latina durante toda a década de 1970, 1980 e 1990, se fôssemos seguir esse raciocínio. Ou um asiático na década de 1990. Esse é um raciocínio que, sinceramente, com todo respeito à senhora Merkel, não tem nenhum fundamento.

Nós tivemos todo um período de crise na América Latina, de crise asiática, nem por isso reivindicamos, naquela época, um diretor-gerente latino-americano. Acho, na verdade, o contrário, que temos que seguir quem aponta soluções. E pelo que tenho sentido, as soluções tradicionais europeias, inclusive para os problemas europeus, não têm funcionado.

Volto a dizer, não sou economista, não vou julgar os detalhes, mas o que se vê, acompanhando a própria imprensa especializada, é a Grécia em muito má situação, temores que Portugal, mesmo com o empréstimo, vá passar por uma recessão nos próximos três anos... Enfim, não vejo que a Europa esteja trazendo grandes soluções, para falar a verdade.

Acho que a Europa é fundamental no contexto, isso é óbvio. Mas talvez a gente precise de ideias novas. E também não podemos pensar num FMI que esteja voltado apenas para os problemas europeus porque o mundo continuará a ter problemas. O mundo continuará a ter problemas de alinhamento monetário, como hoje acontece com o real em função de uma política monetária norte-americana muito frouxa, entre outras coisas.

Então é preciso alguém que tenha capacidade de olhar para esses problemas, e falar sobre eles verdadeiramente e corajosamente, porque isso também é necessário. E é perfeitamente possível encontrar um brasileiro, ou indiano, ou um chinês, e eu não estou querendo excluir ninguém a princípio, que tenha esse perfil.

Diante de toda essa crise, gerada por um escândalo privado, o senhor acredita numa mudança de rumo, de fato, no FMI?

Não podemos nos precipitar e fazer julgamento sobre as pessoas, o caso ainda será julgado. Naturalmente, a situação política já se criou e acho muito difícil que Strauss-Kahn volte ao comando, com base no que leio nos jornais.

Isso não afeta em nada a instituição. O Banco Mundial teve um problema parecido e nem por isso entrou em crise. Acho que, tanto o FMI quanto o Banco Mundial precisam de pessoas novas, com visão nova de mundo. Afinal, não vivemos mais o pós-Segunda Guerra, não vivemos mais a época do Muro de Berlim, e nem o pós-Muro de Berlim.

Vivemos numa época nova. Vivemos a era do G20. Há outros países do G20 que poderiam ser considerados, mas acho que um dos grandes emergentes seria a melhor solução.

Entrevista: Nádia Pontes
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15088097,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

Anunciada primeira lâmpada LED que equivale a 100 Watts



A lâmpada foi lançada na feira LightFair, que expõe as últimas tendências do mercado de iluminação

A Switch, empresa dedicada à criação de produtos luminosos em LED, anunciou a chegada da primeira lâmpada LED equivalente a 100 Watts do mundo. O anúncio foi feito durante a LightFair International 2011, feira que expõe as tendências do mercado de iluminação, nesta terça-feira (17/05).

A lâmpada é produzida com materiais reciclados, e está presente na campanha "City of Light" da companhia. A "City of Light" exibe uma linha de produtos capazes de iluminar uma cidade inteira apenas com a tecnologia LED.

A nova lâmpada LED está prevista para chegar ao mercado ainda este ano.

Leia também: Lâmpadas LED podem causar câncer, aponta pesquisa.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/anunciada_primeira_lampada_led_equivalente_a_100_watts

Inscrições para o Enem começam na próxima 2ª


publicada em: 18 de maio de 2011 - visualizada pela 94º vez

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que corresponderá à primeira fase do vestibular da UFJF, iniciam-se às 10h da próxima segunda-feira, 23. O prazo termina às 23h59 do dia 10 de junho.
As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. O edital com outras informações, como local de inscrição, será publicado nesta quinta, 19, no Diário Oficial da União, e em forma de notícia no Portal da UFJF.
O anúncio foi feito pela presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Malvina Tuttman, em entrevista coletiva à imprensa, em Brasília, nesta quarta, 18.
Segurança em foco
Malvina informou ainda que mais de 400 mil pessoas trabalharão no Enem 2011. O exame será aplicado em 140 mil salas, em 1.599 municípios. A logística contará com mais de 6 mil escoltas para reforçar a segurança.
A mesma gráfica de 2010, RR Donnelley Moore, irá imprimir as provas do Enem. Duas outras organizações ficarão responsáveis por acompanhar o processo, a Módulo, que irá gerenciar os riscos, e o Inmetro, que certificará a gráfica. Os exames serão aplicados novamente pelo Cespe (Centro de Seleção e Eventos da Universidade de Brasília).
Nesta seleção, os candidatos não poderão entrar na sala com relógios, mas cada uma terá um marcador de tempo. Além disso, os estudantes deverão desligar celulares e outros aparelhos eletrônicos e colocá-los em um porta-objetos específico, que será entregue nos locais de prova.
“O Enem deu certo, é um processo irreversível; apenas precisa ser aperfeiçoado cada vez mais, como todo e qualquer processo”, disse a presidente durante a entrevista.
A presidente confirmou que haverá duas edições anuais do exame a partir de 2012. A primeira será nos dias 28 e 29 de abril, e a segunda possivelmente em novembro.
O MEC está cadastrando um banco de ítens com perguntas que podem ser usadas nas futuras provas. Eles serão formulados por professores de universidades públicas. A UFJF cadastrou docentes, e aguarda a seleção pelo ministério.
Enem na UFJF
A edição 2012 do Vestibular da UFJF será a terceira com o aproveitamento do Enem. Nas provas aplicadas em 2009, a participação no exame era facultativa. O aluno poderia fazer o Enem e tinha que cumprir a primeira fase do concurso local, de provas objetivas (múltipla escolha). Em seguida, escolhia a nota que fosse maior.
Em 2010, o exame nacional substituiu toda a primeira etapa da UFJF e serviu para selecionar alunos, por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificado do MEC) para dois cursos – Ciências Exatas e Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas. Por isso, a participação nele tornou-se obrigatória.
Para 2011, a Universidade manterá esses mesmos critérios, acrescentando apenas mais um curso para seleção via Sisu, o Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design. A segunda fase do vestibular, de testes discursivos, será aplicada nos dias 19 e 20 de dezembro.
Saiba mais:
UFJF divulga as datas do Vestibular 2012 e Pism

Com informações da Assessoria de Comunicação do MEC e site G1.com.br.

fonte:http://www.ufjf.br/dircom/?p=43606

Embaixada dos EUA vai selecionar 35 estudantes de rede pública do Brasil

Por O Globo | Agência O Globo – 5 horas atrás


RIO - A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil está seleciondo 35 estudantes brasileiros da rede pública para participar da 10ª edição do programa de intercâmbio Jovens Embaixadores. As inscrições poderão ser feitas, apenas pela internet, no Facebook da Embaixada dos EUA até o dia 7 de agosto. Para participar, o aluno deve ter, entre outros requisitos, excelente desempenho escolar e boa fluência em inglês. O programa dura três semanas. Mais informações: www.jovensembaixadores.org.
A embaixada oferece, as participantes do programa, oportunidades de cursos de inglês de curta duração e de programas de graduação. O Programa Jovens Embaixadores foi criado no Brasil em 2002 e agora é replicado em 25 países. Desde o lançamento, 249 brasileiros da rede pública já participaram do programa.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/embaixada-dos-eua-vai-selecionar-35-estudantes-rede-143400146.html

O tal do "preconceito linguístico"

Artigo do professor Paulo Ghiraldelli Jr. enviado pelo autor ao JCEmail.

A autora do livro "Por uma vida melhor", que foi distribuído pelo MEC recentemente, quer abolir o que ela chama de "preconceito linguístico". Para tal, ela imagina que o melhor método é dizer que ninguém mais escreve errado, ou seja, que o "certo" e o "errado" devem ser abolidos da escola, em se tratando do uso de nossa língua. A intenção da autora é boa, mas o caminho que ela pega não é útil. E a sua inutilidade vem do uso pouco aconselhável com que ela usa o termo "preconceito".

Preconceito é, em grande parte, pré-conceito. Ou seja, formamos uma noção que não poderia ser chamado de conceito porque é o nosso entendimento apressado e falho de uma pessoa ou situação ou entidade etc. Assim, no caso imaginado pela autora, alguém que visse uma pessoa falando "nóis vortemo com uma baita di uma reiva", poderia acabar por julgar a capacidade intelectual e, até mesmo, o caráter moral dessa pessoa por contra desse seu uso da língua distante do padrão da norma culta. Isso acontece? Ou é uma invenção da autora do livro? Acontece. E muito.

Como diminuir isso que a autora chama de "preconceito linguístico"? O primeiro passo é não tratar esse tipo de coisa como se fosse algo do mesmo tipo do preconceito contra a mulher ou o negro ou o gay. Essa é a confusão que atrapalha tudo.

Mulheres, gays e negros não vivem apenas segundo uma prática cultural feminina ou homoafetiva ou afrodescendente. Podem viver ou não. Mas, antes de tudo, são pessoas que estão para sempre no mundo como gays, mulheres e negros, mesmo que não se identifiquem com o conjunto de práticas sociais que caracterizam tais grupos. Não há nada de errado em ser o que se é. Quem é mulher é mulher, quem é negro é negro e quem é gay é gay. Desde o negro (ou da mulher ou do gay) que é completamente integrado em práticas que denotam o que se pode chamar de "consciência negra" ao negro que é negro exclusivamente pela cor da pele (e não por adesão a práticas culturais quaisquer), há um ponto em comum: o olhar do outro o vê como negro. E se o olhar do outro acredita que está vendo alguém "errado" por conta de ser negro, o olhar do outro está contaminado por um preconceito, provavelmente um pré-conceito. Nada disso se aproxima do caso da vítima do que a autora do livro em questão chama de "preconceito linguístico".

Quem usa a língua fora do padrão da norma culta pode expressar uma cultura particular. É o caso das músicas do gênio Adoniran Barbosa, por exemplo. Mas, para que possamos considerar o Adoniran um gênio, temos de ter a garantia de que uma boa parte do nosso povo se expresse correntemente na norma culta. É a existência da norma culta para a maioria que faz com que possamos olhar para o uso da língua do "boêmio meio analfabeto da noite paulistana" como sendo algo do gênio. Em uma São Paulo que não tivesse pessoas bem escolarizadas, em boa quantidade, e falando a nossa língua segundo a norma culta, Adoniran teria divertido muitos, as suas músicas seriam cantadas e curtidas, é claro, mas ele jamais seria considerado um gênio. Cito esse exemplo para mostrar que a cultura que segue a norma culta é que é capaz de apreciar, sem preconceito, o uso da linguagem que foge da norma culta. Portanto, se a autora de "Por uma vida melhor" autoriza as escolas, direta ou indiretamente, a baixar a guarda diante do uso da norma não culta, confundindo os professores sobre "o certo e o errado", ela acaba tirando da jogada o que queria preservar: a cultura que não segue a norma culta. Ela destrói o que queria proteger. Ela fere os bastiões de valorização da norma não culta, que são criados pelos que sabem o valor da norma culta.

O problema, portanto, está na naturalização do uso da língua fora da norma culta. Falar "nói num semu tatu" seria natural, faria parte da pessoa, teria de ser respeitado: respeitando essa fala, estaríamos sem preconceito! Mas as coisas não são assim. Não é nada bom tratarmos o usuário de "nói num semu tatu" como quem pode sofrer discriminação e, então, colocá-lo no atual rol dos discriminados sociais, os que sofrem a partir de preconceitos. Isso lhe daria direitos de "oprimido" para além dos males causados pela opressão contra ele. Isso naturalizaria uma prática nada natural. Quem fala sem a norma culta, se é desrespeitado por isso, antes de tudo precisa ter claro o seguinte: no Brasil, posso (ou deveria poder) sair dessa condição em pouco tempo, basta eu aprender a falar corretamente, uma vez que não sou o Adoniran Barbosa e, portanto, não conseguirei ir muito adiante com essa minha fala.

Ninguém tem de aprender a não ser negro, gay ou mulher. Mas é possível aprender a norma culta de um modo, inclusive, a depois avaliar sem qualquer mágoa aqueles que ainda não aprenderam a norma culta. É possível aprender a norma culta para, inclusive, proteger a cultura que não segue a norma culta. Pois dominar ou não dominar a norma culta não é da ordem da natureza, mas da cultura - e a cultura engloba culturas, no plural. Quem não tinha a norma culta e a aprende, não perde a cultura que um dia um dia foi a sua própria, a que incluía falar como o Adoniran. Ao contrário, aprende os mecanismos pelos quais é possível ver tudo e mais um pouco do que Adoniran realmente foi.

Nesse sentido, o que o governo deve fazer não é o incentivo de livros que confundem a vida escolar, mas pagar melhor os professores e lhes dar condições de trabalho para que possam dar o melhor ensino nas escolas públicas. A escola pública tem de ensinar o que fez Adoniran Barbosa e ao seu lado a norma culta, mostrando as diferenças e os ganhos de cada tipo de cultura. A escola pública não ganha nada se os seus livros, ao invés de fazerem isso, se perdem nas antigas confusões avaliativas, as que não sabiam dizer para o professor que ele pode e deve utilizar da boa ideia de "certo e errado".

Paulo Ghiraldelli Jr. é filósofo, escritor e professor da UFRRJ.

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77574

Dicas: Seis coisas que podem atrapalhar a sua rede Wi-Fi

Por Jeff Bertolucci, PCWorld EUA

Sua rede sem fios está mais lenta do que deveria? Aprenda a detectar e resolver o problema com estas dicas simples de um especialista.

Sua rede Wi-Fi doméstica parece lenta? Um estudo recente da empresa inglesa Epitiro, especializada na análise de redes de banda larga, mostra que os consumidores perdem em média 30% da largura de banda oferecida por seus aparelhos quando usam uma conexão sem fios em casa.

Por que a lentidão? Você já deve ter ouvido falar que eletrônicos domésticos, incluindo fornos de microondas, babás eletrônicas e telefones sem fio afetam o desempenho das redes. Para separar os fatos da ficção fizemos uma pesquisa e consultamos um especialista no assunto: Nandan Kalle, gerente da unidade de produtos de rede da fabricante de roteadores Belkin. Veja o que ele tem a dizer sobre as principais causas de problemas.

1. O inimigo número um são as redes Wi-Fi de seus vizinhos
“Eu diria que atualmente as maiores fontes de interferência para a maioria das pessoas são as redes Wi-Fi dos vizinhos”, diz Kalle. O problem é que a maior parte do equipamento Wi-Fi opera em uma “congestionada” faixa de frequência de 2.4 GHz. “Há basicamente três canais que não se sobrepõem. Eu sempre os descrevo como uma rodovia de três pistas que é muito, muito movimentada”, completa.

Se você usa um roteador na frequência de 2.4 GHz (ou seja, qualquer roteador Wi-Fi no padrão “b” ou “n”). em uma área densamente povoada, as redes dos vizinhos podem interferir com a sua, prejudicando o desempenho e limitando seu alcance.

A solução: compre um roteador capaz de operar nos padrões 802.11g (2.4 GHz) e 802.11n (5 GHz). A frequência de 2.4 GHz é necessária para suportar aparelhos Wi-Fi mais antigos, enquanto a de 5 GHz é “quase como uma rodovia de 11 pistas da qual ninguém ainda ouviu falar”, diz Kalle. “Há muito menos congestionamento”.

Novos aparelhos Wi-Fi, incluindo tablets como o Apple iPad e o Motorola Xoom, TVs com Wi-Fi integrado, videogames e notebooks, especialmente os voltados ao mercado corporativo, são todos dual-band. “Todos funcionam na frequência de 5 GHz e podem tirar proveito da rodovia vazia, o que realmente ajuda”, diz Kalle.

É importante comprar um roteador que suporte as duas frequências simultâneamente. Alguns modelos “dual-band” mais antigos só permitem uma frequência de cada vez, o que é um problema se você tiver aparelhos mais antigos em casa, já que para usá-los terá que deixar o roteador em 2.4 GHz e não terá nenhum benefício do modo de 5 GHz.

Na hora de comprar um novo roteador procure por modelos dual-band 802.11n MIMO, geralmente identificados com o termo “N600”. O N se refere ao 802.11n, um padrão internacional para redes sem fio aprovado em 2009 que opera a 5 GHz. Já a tecnologia MIMO (Multiple Input, Multiple Output, ou “Entradas e Saídas Múltiplas”) aumenta o alcance da rede através do uso de múltiplas antenas para enviar e receber dados. E o “600” se refere a dois canais de dados, cada um transmitindo a 300 Megabits por segundo.

2. Eletrônicos domésticos
Será que seu microondas, telefone sem fio ou babá eletrônica estão sabotando seus downloads? Talvez.

A maioria dos problemas com telefones sem fio e fornos de microondas envolve produtos que operam na frequência de 2.4 GHz. A maioria das babás eletrônicas opera a 900 Mhz e não irá interferir com o Wi-Fi. Entretanto, alguns modelos operam a 2.4 GHz, o que pode interferir com redes 802.11g ou 802.11n de canal único.

A solução: ao comprar uma babá eletrônica, procure modelos que operem na faixa de 900 Mhz. O mesmo vale para telefones sem fio: modelos mais recentes operam na faixa de 1.9 GHz, e não irão interferir nas frequências de 2.4 ou 5.8 GHz.

3. Dispositivos Bluetooth
Dispositivos Bluetooth mais antigos interferiam em redes Wi-Fi, mas isso é passado. “Nos últimos anos os fabricantes de aparelhos Bluetooth e Wi-Fi implementaram técnicas específicas para minimizar a interferência”, diz Kalle.

A solução: “a maioria das pessoas troca seus celulares a cada dois anos, então a não ser que você tenha um celular com Bluetooth ou headset Bluetooth muito antigo, é improvável que ele vá interferir com sua rede Wi-Fi”, afirma.

4. Humanos
Se você se lembra das aulas de ciência, deve saber que o corpo humano é composto em sua maioria por água, entre 45 e 75 por cento dependendo de sua idade e porte físico. E a água também pode prejudicar o desempenho de uma rede Wi-Fi.

“Digamos que você está dando uma festa e a sala está lotada. Tantas pessoas juntas podem reduzir a intensidade do sinal Wi-Fi, mas este é um caso extremo”, diz Kalle. “Quando estamos fazendo testes de Wi-Fi no laboratório e queremos resultados muito precisos, temos que tomar cuidado para não ficar em frente à antena, porque isso modifica visivelmente os resultados”, adiciona.

A umidade também pode afetar o desempenho de redes Wi-Fi, mas não o suficiente para que o usuário comum note a diferença.

A solução: relaxe. Não se preocupe com a umidade e com as pessoas. Afinal, não dá para controlar o clima, e não é recomendável ser antisocial só para garantir um melhor desempenho na rede.

5. Ajustes de segurança
Em alguns roteadores mais baratos, segurança mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca.

Nos últmos anos, os protocolos WPA (Wireless Protected Access) e WPA2 substituíram o mais antigo e menos seguro WEP (Wireless Encryption Protocol). Em roteadores baratos que usam WEP como padrão, mudar para WPA pode afetar um pouquinho o desempenho. Em contraste, aparelhos mais robustos tem hardware especificamente projetado para criptografia WPA e WPA2, e como resultado os protocolos de segurança mais sofisticados não devem prejudicar o desempenho da rede.

A solução: Kalle enfatiza a importância da criptografia do roteador. “Sempre ouvimos histórias sobre roubo de informações, e é tão fácil habilitar a segurança hoje em dia”, diz. Como os roteadores atuais tem segurança habilitada por padrão, os usuários não devem se preocupar em configurá-la. Mas não desabilite a criptografia, mesmo que isso possa acelerar um pouco as coisas.

6. Firmware antigo
Por que atualizar o firmware do roteador? Bem, melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão recente do firmware. Às vezes há bugs aqui e ali, e o fabricante do roteador já pode ter disponibilizado uma solução”, diz Kalle.

Mesmo quando você compra um roteador novo é uma boa idéia verificar se há versões mais novas do firmware disponíveis, afinal meses podem ter se passado entre a fabricação do aparelho e o momento em que você o comprou.

A solução: mantenha o firmware atualizado. Em aparelhos mais antigos é necessário acessar a interface de administração do roteador (geralmente através de uma página web) para buscar por atualizações. Mas o processo está ficando mais fácil. “Nossos roteadores tem um aplicativo - quase que um iTunes - que avisa quando uma versão mais recente do firmware está disponível”, diz Kalle. O usuário pode fazer a atualização simplesmente pressionando um botão.

Embora o funcionamento do seu roteador possa parecer misterioso, seguir estas dicas simples pode ajudar muito a manter sua rede Wi-Fi doméstica em perfeito funcionamento.

fonte:http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/05/18/dicas-seis-coisas-que-podem-atrapalhar-a-sua-rede-wi-fi/

terça-feira, 17 de maio de 2011

1821: Nasce o fundador do kneippismo



Caminhar na água faz parte da hidroterapia
No dia 17 de maio de 1821 nasceu o padre e naturalista Sebastian Kneipp. Depois de curar suas crises de tontura com a hidroterapia, ele desenvolveu um método de tratamento através de banhos, praticado ainda hoje.


"Se as pessoas gastassem em esforços para se manterem sadias a metade da energia que dispendem buscando cura para seus problemas, estariam livres da metade das doenças que têm", dizia Sebastian Kneipp.

O padre e naturalista alemão nasceu em 17 de maio de 1821, em Stefansried, na Suábia (sul da Alemanha), filho de um tecelão. Desde cedo, ajudou a família nos trabalhos no campo e na tecelagem. Ao 23 anos, um capelão descobriu seu potencial e ofereceu-lhe aulas gratuitas no ginásio da cidade de Dillingen.


Sebastian Kneipp (1821-1897)
Alguns anos depois, ganhou uma vaga para estudar Teologia em Munique. Sebastian Kneipp conseguiu cursar apenas dois anos, pois adoeceu de tuberculose. Ao ler manuscritos antigos, descobriu por acaso um relato centenário de um certo Johann Sigmund Hahn, em que este pregava os resultados de tratamentos com a água.

Impressionado com o êxito de sua terapia, começou a aprofundar seus estudos e a divulgar os resultados do que mais tarde passaria a ser conhecido como kneippismo ou tratamento através da água (hidroterapia).

Equilíbrio entre cinco elementos

O naturalista acabou fundamentando seu método em cinco bases: água, movimento, alimentação, plantas medicinais e estilo de vida. Mantendo-se o equilíbrio entre estes elementos essenciais para a regeneração do organismo, desperta-se o sistema imunológico do corpo, dizia Kneipp.

Michael Haesche, do spa de Bad Schandau, descreve a rotina do tratamento da seguinte maneira: Pela manhã cedo, o paciente dá uma caminhada na relva molhada, depois toma um café da manhã com produtos naturais e começa a hidroterapia, que pode ser tanto uma caminhada dentro da água como banhos nos braços. Em seguida, aconselha-se um passeio pela natureza. Após repetir este ciclo à tarde, ir a uma apresentação cultural à noite ajuda no relaxamento para o merecido descanso.

Hoje em dia, o nome Kneipp é muito conhecido na Alemanha e marca registrada de diversos hotéis que oferecem tratamentos baseados no kneippismo. O vilarejo mais tradicional é Bad Wörishofen, no sul da Alemanha. Kneipp chegou ao seu mosteiro em 1855 e continuou desenvolvendo suas pesquisas com plantas tanto nos jardins como na cozinha, desafiando críticos que o chamavam de charlatão.

Nos seus últimos anos de vida, Kneipp já era uma personalidade em toda a Europa, tendo aconselhado inclusive o Papa Leão 13. Sebastian Kneipp faleceu aos 76 anos de idade, a 17 de junho de 1897, em Wörishofen.
Silke Bartlick (rw)

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,521623,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

O plástico "verde" do Brasil



Bioplástico encontra cada vez mais aplicações
Cada vez mais, são desenvolvidas variedades de plástico feitas de matéria-prima renovável. No Brasil, o aproveitamento de sobras vegetais da indústria canavieira pode gerar uma produção sustentável.


Quase já não é possível imaginar o nosso mundo sem plástico. Até mesmo quando se trata de conservação ambiental, essa espécie de "matéria-prima da vida moderna" também possui um papel importante. Por motivos bastante óbvios: o plástico convencional provém, em sua maioria, do petróleo.

De todos os estoques mundiais do óleo bruto, cerca de 4% são destinadas à fabricação do produto. Durante o processo industrial, são liberados na atmosfera seis quilos de CO2 para cada quilograma de plástico produzido. Considerando ainda o ritmo acelerado com o qual as reservas naturais de petróleo estão se extinguindo, logo se conclui o porquê das alternativas sustentáveis ao plástico terem sido tão bem-sucedidas nos últimos anos – especialmente na indústria de embalagens.

O plástico "verde" – ou o bioplástico – é composto geralmente por plantas como a cana-de-açúcar, o trigo, o milho ou a batata, mas também por óleo vegetal. Dificilmente pode-se encontrar algum produto doméstico para o qual ainda não haja ou esteja sendo desenvolvida uma alternativa em bioplástico. As aplicações do material incluem desde estruturas para celular e talheres descartáveis até sacolas de supermercado e vasos de flores, passando por sapatos e fraldas.

Bagaço da cana-de-açúcar é matéria-prima para o plástico ecológicoBagaço da cana-de-açúcar é matéria-prima para o plástico ecológicoPara os especialistas, esse é apenas um elemento da crescente demanda por produtos sustentáveis, causada pela explosão no mercado de alimentos orgânicos nos últimos anos. "Hoje é bem melhor ter uma imagem 'ecológica' do que uma convencional. E as empresas tiram proveito disso", analisa Norbert Voell, representante da Duales System GmbH – sociedade responsável pelo Ponto Verde, sistema de reciclagem de lixo na Alemanha. "Evidentemente, é melhor saber que os legumes orgânicos que se compra no supermercado vêm embalados de forma ecológica do que no saco plástico convencional".

Grandes negócios

A tendência despertou reação também nas empresas responsáveis pelo produto tradicional, feito de petróleo – além de um investimento multimilionário em pesquisas e métodos de produção "verdes". O grupo de gigantes globais desse ramo inclui, entre outros, a corporação agrícola estadunidense Cargill, a empresa italiana Novamont e a companhia química alemã BASF.

Materiais plásticos biodegradáveis como o poliactide, derivado de milho, já estão em uso em algumas das maiores redes de supermercados e multinacionais da indústria alimentícia, tais quais o Wal-Mart ou a Coca-Cola.

O plástico "verde" é responsável ainda por grandes negócios em solo brasileiro. No país, líder mundial na produção de açúcar, a empresa petroquímica Braskem utiliza a crescente indústria nacional de etanol canavieiro para produzir o bioplástico.


Do bagaço ao ecologicamente correto

No entanto, questionamentos foram levantados quanto à nova alternativa. Um deles discute se a sua produção não irá promover o desmatamento ou estancar as plantações de alimentos, assim como supostamente teria acontecido com o biocombustível. "Os argumentos apresentados quando se trata de bioplástico são parecidos com os relativos ao óleo de dendê", aponta Voell, se referindo ao sul da Ásia, onde enormes áreas florestais são erradicadas a cada ano para dar lugar a lucrativas lavouras de palmas.

A fim de reagir às críticas, pequenos projetos procuram sair do padrão e, ainda assim, integrar a explosão da indústria canavieira. Um deles, concebido numa parceria entre Brasil e Alemanha, no Senai Climatec de Salvador (BA), produz plástico a partir dos restos da cana-de-açúcar, que são descartados pelas fábricas de etanol da região.

Os chamados "bagaços" costumam ser queimados, resultando em grandes emissões de dióxido de carbono na atmosfera. O objetivo é transformar o produto reciclado no futuro plástico convencional e, com isso, sobrepor outro grande setor econômico do país: a indústria automotiva.


Plástico Plástico "verde" é especialmente bom para embalagensMercado ainda pequeno

O avanço comercial do plástico "verde" parece inevitável. Todavia, até o momento, a variante ecológica representa apenas um percentual menor do que 1% no mercado global de plástico. E a associação industrial Plásticos Europeus acredita que o montante não deve crescer mais do que 5 a 10% nos próximos anos.

"A questão está nos altos custos de produção, mas também no fato do bioplástico ser pior em termos de manipulação e tratamento termomecânico em comparação com o material tradicional", afirma Michael Niaounakis, especialista em polímeros do Instituto Europeu de Patentes de Haia.

Menos dióxido de carbono?


Petróleo pode ser substituído por outros orgânicos Petróleo pode ser substituído por outros orgânicos Ainda assim, os especialistas veem um verdadeiro potencial no bioplástico para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e, com isso, adiar as mudanças climáticas. O produto "verde" subjuga o convencional por demandar menos energia em sua produção e por ser livre de toxinas. Mas, a princípio, são necessários mais estudos científicos para se comprovar o quão sustentável, de fato, é o bioplástico.

"O fato de ele ser feito com matéria-prima renovável não o faz automaticamente melhor para o meio ambiente", ressalva Gerhard Kotschik da Agência Federal do Meio Ambiente na Alemanha. "É preciso considerar todo o ciclo de produção. Para, só então, dizer se o bioplástico é mais ecologicamente correto do que o feito de petróleo".

Com a reciclagem do bagaço da cana-de-açúcar, contudo, os produtores de plástico de Salvador, na Bahia, oferecem uma primeira resposta positiva.

Autora: Sonia Phalnikar (mdm)
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,6049309,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

Governo alemão quer um milhão de carros elétricos no país até 2020

Alemanha quer incentivar mercado de veículos elétricos
Carros elétricos ainda são raridade nas ruas da Alemanha. Até 2020, governo quer que sejam um milhão. Representantes da indústria dizem que, sem subsídios, objetivo não será alcançado.


A Alemanha planeja se tornar líder no mundo em carros elétricos, anunciou a chanceler federal Angela Merkel em Berlim na segunda-feira (16/05), após um encontro com representantes da indústria e dos sindicatos.

Atualmente, circulam na Alemanha 2.300 veículos deste tipo, mas até 2020 o governo alemão quer aumentar este número para 1 milhão. Merkel vai ainda mais longe, apostando em 6 milhões de veículos circulando nas ruas alemãs até 2030.

Para atingir esta meta, Berlim pretende liberar os carros elétricos de impostos por dez anos. Além disso, até 2013, o governo pretende disponibilizar cerca de um bilhão de euros para aperfeiçoar a tecnologia das baterias. Devido ao seu alto preço e baixa autonomia, elas são consideradas um dos empecilhos para a popularização do carro elétrico.

A Plataforma Nacional de Eletromobilidade (NPE, do alemão) criada há um ano, adverte que sem a ajuda financeira do Estado são viáveis apenas 450 mil carros elétricos nas ruas do país. Segundo o relatório apresentado pela NPE a Merkel nesta segunda-feira, são necessários fortes incentivos fiscais e a disponibilização de um programa de créditos pelo banco estatal KfW para incentivar o consumo.

O plano de incentivo aos carros elétricos deverá ser aprovado nesta quarta-feira pelo gabinete de governo em Berlim. Uma ajuda de cinco mil euros para quem trocar seu carro por um veículo elétrico, como acontece na França, foi descartado pela chefe de governo da Alemanha: "Acreditamos que esta não seja a melhor opção".


Pouca autonomia ainda é problemaPouca autonomia ainda é problema

Criatividade nos incentivos

Também a indústria automobilística pretende investir nos próximos anos 17 bilhões de euros na pesquisa e no desenvolvimento deste tipo de veículo, disse o presidente da NPE, Henning Kagermann em entrevista ao jornal Handelsblatt. Isso poderia gerar 30 mil empregos até 2020.

O presidente da Daimler, Dieter Zetsche, considera inatingível a meta de 1 milhão de carros nas ruas alemãs até 2020. Ele calcula que, se não houver mudanças na política, este número fique apenas pouco acima dos 500 mil.O principal obstáculo para a compra de carros elétricos, na opinião de Zetsche, são os altíssimos custos, pois a compra e a manutenção de um veículo elétrico hoje exigiriam 11 mil euros a mais do que um carro com motor a combustão. "Mesmo em 2017 esta soma ainda deverá beirar os 5 mil euros", acrescentou.

Concorrência asiática

"Estou muito confiante de que a Alemanha possa muito rapidamente recuperar o tempo perdido", disse a chanceler federal, referindo-se à feroz concorrência dos fabricantes de automóveis em países emergentes, sobretudo na Ásia.

Merkel enfatizou que a Alemanha está em meio a uma competição global e que até 2014 se pretende preparar o mercado para carros elétricos. A popularização deste tipo de veículo é esperada a partir de 2017.

BR/dw/dpa
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15082848,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

Diamantes são produzidos explodindo CO2

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/05/2011
Diamantes são produzidos explodindo CO2
A explosão gera uma altíssima pressão, que dura apenas uma fração de segundo, mas suficiente para cristalizar o carbono do CO2 na forma de minúsculos diamantes, aqui vistos por um microscópio. [Imagem: Jason Nadler/Gatech]

Vida e riqueza

O dióxido de carbono bem poderia rivalizar com o oxigênio como o "gás da vida", dada sua importância no ciclo biológico da Terra.

Hoje, porém, ele é mais conhecido como um gás de efeito estufa - o mesmo efeito que permite a vida na Terra, mas que, levado ao exagero, pode colocar essa mesma vida em dificuldades.

Esse excesso talvez agora possa ganhar uma destinação bem mais brilhante e preciosa: mais especificamente, o CO2 pode transformar-se em diamante.

Diamante de CO2

Muitos especialistas diziam há anos que fazer diamantes a partir do dióxido de carbono era impossível.

Mas o pesquisador Daren Swanson, da Universidade de Queens, no Reino Unido, não se convenceu, e prosseguiu com suas explosões geradoras de pressão até finalmente ter sucesso.

Depois de três anos de pesquisa, ele provou que o CO2 pode realmente ser usado para produzir minúsculos diamantes industriais - eles não são grandes o suficiente para se transformarem em uma joia, mas são muito bem pagos para utilização em inúmeras aplicações industriais.

Detonação a frio

Chamada de "Detonação Física a Frio" - ou CDP (Cold Detonation Physics) -, a técnica consiste em misturar gelo seco, que é essencialmente CO2 congelado, com outros ingredientes para fazer um explosivo.

Esta mistura, a -78,5 ° C, é comprimida dentro de um tubo de aço muito grosso e então detonada.

A explosão gera uma altíssima pressão, que dura apenas uma fração de segundo, mas suficiente para cristalizar o carbono do CO2 na forma de diamante.

A fina poeira de diamante produzida - os cientistas os chamam de nanodiamantes - tem aplicações que vão desde o revestimento de ferramentas, discos de corte e peças para polimento, até o transporte de drogas quimioterápicas no interior do corpo humano.

Diamantes sintéticos

Segundo os pesquisadores, a produção de diamantes a partir do CO2 pode se tornar a técnica mais barata para a fabricação de diamantes sintéticos - certamente o mais ambientalmente amigável, uma vez que ela literalmente detona o CO2.

Um subproduto interessante da pesquisa é o próprio explosivo, que poderá ser usado em mineração - o explosivo é menos ambientalmente danoso do que a dinamite.

Fonte:

Processador quântico é realmente quântico, afirmam cientistas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/05/2011
Processador quântico é realmente quântico, afirmam cientistas


O processador quântico possui 128 qubits supercondutores e 24.000 componentes conhecidos como junções Josephson, ou qubits de fase Josephson. [Imagem: D-Wave]

Em 2007, a empresa canadense D-Wave, então recém-criada a partir dos laboratórios da Universidade da Colúmbia Britânica, afirmou ter construído o primeiro processador quântico.

Físicos de todo o mundo mostraram-se céticos com a alegação: o processador era interessante, mas todos duvidavam de que ele usasse fenômenos quânticos para funcionar.

Caixa-preta quântica

Agora, pela primeira vez, a empresa decidiu publicar um artigo científico dando alguns detalhes sobre o funcionamento do seu processador e revelando o papel que a mecânica quântica representa em seu funcionamento.

Ao contrário de todas as pesquisas na área da computação quântica, que estimam que décadas de pesquisas ainda nos separam desses computadores futurísticos, o chip da D-Wave foi fabricado usando as técnicas tradicionais da microeletrônica, embora usando materiais supercondutores.

O processador possui 128 qubits supercondutores e 24.000 componentes conhecidos como junções Josephson, ou qubits de fase Josephson. Como todo material supercondutor, ele funciona sob temperaturas criogênicas.

"Nós já sabemos há algum tempo que esses processadores são extremamente eficazes em resolver os problemas para os quais eles foram projetados, mas esta é a primeira vez que nós pudemos abrir a caixa-preta e mostrar como eles exploram a mecânica quântica para resolver esses problemas," anunciou Geordie Rose, gerente de tecnologia da D-Wave.

Célula quântica

O artigo, publicado na revista Nature, descreve o funcionamento de um bloco do circuito do processador, uma célula, como eles o chamam.

A célula, uma das 16 que formam o processador quântico, é formada por oito qubits supercondutores de fluxo e 1.500 junções Josephson.

"Os pesquisadores tiraram uma série de 'fotografias' do comportamento da célula conforme ela executava um cálculo e mostraram que, usando o alto grau de controle embutido no circuito integrado, os efeitos quânticos podem ser precisamente controlados como desejado por um programador para acelerar os cálculos", afirmou a empresa em nota.

Quem vai programar os computadores quânticos?

Processador quântico é realmente quântico, afirmam cientistas
O processador usa "bobinas" de fio supercondutor como qubits. Quando uma corrente elétrica circula por essas bobinas - daí o nome de qubits de fluxo - a energia é quantizada, assim como o campo magnético resultante. [Imagem: Johnson et al./Nature]

Processador quântico


O processador usa "bobinas" de fio supercondutor como qubits. Quando uma corrente elétrica circula por essas bobinas - daí o nome de qubits de fluxo - a energia é quantizada.

Os dois níveis mais baixos de energia - os elétrons circulando no sentido horário ou anti-horário - podem ser usados para representar os 0s e 1s.

O campo magnético associado com a corrente elétrica que percorre o qubit de fluxo também é quantizado, apontando num ou noutro sentido conforme a direção da corrente. O sentido desse campo magnético pode ser alterado usando um campo magnético externo.

O grande desafio para a construção de um computador quântico é manter os qubits com seus valores, sem que os dados sejam corrompidos por influências externas.

A empresa afirma que, usando uma propriedade chamada termalização quântica (quantum annealing) - dentro de um conceito conhecido como computação quântica adiabática -, seu processador mantém oito qubits acoplados, todos no menor nível de energia.

Cálculo quântico

Para fazer os cálculos, o processador liga e desliga as interações entre os diversos qubits.

Com isto, o estado de baixa energia do sistema em situação de não-interação deve evoluir naturalmente para o estado de baixa energia do sistema em interação - a resposta do cálculo estará codificada nas interações.

Os pesquisadores argumentam que os qubits de fato atingem seu menor estado de energia seguindo a mecânica quântica. "A evolução [do sistema] é consistente com a mecânica quântica, e não com a mecânica clássica," afirmam.

A empresa anunciou que pretende publicar novos artigos científicos nos próximos meses, dando mais detalhes do funcionamento do seu processador.
Bibliografia:

Quantum annealing with manufactured spins
M. W. Johnson, M. H. S. Amin, S. Gildert, T. Lanting, F. Hamze, N. Dickson, R. Harris, A. J. Berkley, J. Johansson, P. Bunyk, E. M. Chapple, C. Enderud, J. P. Hilton, K. Karimi, E. Ladizinsky, N. Ladizinsky, T. Oh, I. Perminov, C. Rich, M. C. Thom, E. Tolkacheva, C. J. S. Truncik, S. Uchaikin, J. Wang, B. Wilson, G. Rose
Nature
12 May 2011
Vol.: 473, 194-198
DOI: 10.1038/nature10012

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=processador-quantico&id=010150110517&ebol=sim

Gliese 581d: Primeiro exoplaneta habitável



Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/05/2011
Gliese 581d: Primeiro exoplaneta habitável
A chamada "zona habitável" em torno das estrelas representa a faixa de distâncias em que os planetas não são nem muito frios e nem muito quentes para que a vida possa florescer, com uma temperatura suficiente para manter a água em estado líquido. [Imagem: Franck Selsis/CNRS/ESO]

Zona habitável

O sistema planetário em torno da anã vermelha Gliese 581, uma das estrelas mais próximas do Sol, tem sido objeto de vários estudos com o objetivo de confirmar a detecção do primeiro exoplaneta potencialmente habitável.

Desde que o sistema revelou o exoplaneta mais parecido com a Terra, em 2007, até a proposição de que o Gliese 581g estaria bem no centro da zona habitável, em 2010, todos os candidatos à posição de "primeiro exoplaneta habitável" têm sido descartados por observações subsequentes.

Agora, contudo, um grupo de cientistas do Instituto Pierre Simon Laplace, da França, acredita ter encontrado indícios suficientes para demonstrar que o Gliese 581d pode ser considerado o primeiro exoplaneta capaz de abrigar a vida como ela existe na Terra.

A chamada "zona habitável" em torno das estrelas representa a faixa de distâncias em que os planetas não são nem muito frios e nem muito quentes para que a vida possa florescer, com uma temperatura suficiente para manter a água em estado líquido.

Extremos climáticos

Embora o Gliese 581g parecesse estar em uma posição privilegiada dentro da zona habitável, várias equipes questionaram a sua detecção - ou seja, ele pode simplesmente não existir, sendo resultado de ruído nas medições ultra-finas do "balanço" estelar, necessárias para detectar exoplanetas nesse sistema.

Então a atenção se voltou para o Gliese 581d.

Inicialmente ele foi considerado longe demais da estrela - e, portanto, frio demais para a vida. Ao contrário, análises posteriores mostraram que, se o planeta tivesse oceanos líquidos como a Terra, eles evaporariam rapidamente, em um efeito semelhante ao que deu a Vênus o clima quente e inóspito que tem hoje.

Mas Robin Wordsworth e seus colegas do Laboratório de Meteorologia Dinâmica, em Paris, discordam dessas análises.

Simulação atmosférica

Embora seja provavelmente um planeta rochoso, o Gliese 581d tem uma massa de pelo menos sete vezes a da Terra e cerca de duas vezes o seu tamanho.

O maior problema, contudo, é que, além de receber menos de um terço da energia solar que chega à Terra, ele parece ter uma "órbita travada", com um lado permanentemente dia e o outro permanentemente noite - os dados não são precisos o suficiente para uma conclusão definitiva e pode ser que o planeta gire muito lentamente.

Com isto, a crença geral era que, qualquer atmosfera espessa o suficiente para manter o planeta aquecido, ficaria fria o suficiente no lado noturno para congelar por completo, arruinando qualquer perspectiva de um clima habitável.

Para testar essa hipótese, Wordsworth e seus colegas desenvolveram um novo tipo de modelo computacional capaz de simular com maior precisão o clima de um exoplaneta.

O modelo simula a atmosfera e a superfície de um planeta em três dimensões, de forma parecida com os usados para estudar as mudanças climáticas na Terra.

No entanto, o simulador é baseado em princípios físicos mais fundamentais, permitindo a simulação de uma gama muito mais ampla de condições, incluindo qualquer coquetel atmosférico de gases, nuvens e aerossóis.
Gliese 581d: Primeiro exoplaneta habitável


Modelo climático global do Gliese 581d. Tons vermelho/azul indicam temperaturas quentes/frias, enquanto as setas indicam velocidades do vento a 2km de altitude. [Imagem: LMD/CNRS]

Céu azul e céu vermelho

Para sua surpresa, os pesquisadores descobriram que, dada uma atmosfera de dióxido de carbono densa o suficiente - um cenário provável em um planeta tão grande - o clima do Gliese 581d não somente é estável, mas quente o suficiente para abrigar oceanos, nuvens e chuva.

Um dos fatores-chave nos resultados foi o chamado espalhamento Rayleigh, o fenômeno que faz com que o céu da Terra seja azul.

No Sistema Solar, o espalhamento Rayleigh limita a quantidade de luz solar que uma atmosfera espessa pode absorver, porque uma grande parte da luz azul que se dispersa é imediatamente refletida de volta ao espaço.

No entanto, como a luz da estrela Gliese 581 é vermelha, ela praticamente não é afetada no Gliese 581d.

Isto significa que a luz pode penetrar mais profundamente na atmosfera, aquecendo mais o planeta devido ao efeito estufa da atmosfera de CO2 e ao efeito das nuvens de gelo de dióxido de carbono previstas para se formarem a altas altitudes.

Além disso, as simulações da circulação 3D indicaram que o aquecimento diurno é eficientemente redistribuído por todo o planeta através da atmosfera, impedindo o colapso atmosférico no lado noite ou nos pólos.

Telescópios do futuro

O resultado entusiasmou ainda mais os cientistas porque, a 20 anos-luz da Terra, o Gliese 581d é um dos nossos vizinhos galácticos mais próximos. Isto significa que os telescópios do futuro poderão ser capazes de detectar a atmosfera do planeta diretamente.

Embora esta simulação indique que o Gliese 581d possa ser habitável, há outras possibilidades.

Por exemplo, ele poderia ter mantido uma parte do seu hidrogênio na atmosfera, como Urano e Netuno, ou os fortes ventos de sua estrela poderiam ter varrido sua atmosfera inteiramente nos primórdios de sua formação.

Para detectar esses diferentes cenários, o grupo elaborou uma série de testes simples que os astrônomos deverão realizar no futuro, quando contarem com um telescópio suficientemente poderoso.

Geocentrismo

Se o Gliese 581d for realmente habitável, ainda assim ele seria um lugar bastante estranho para se visitar - o ar denso e as nuvens espessas manteriam a superfície em um crepúsculo vermelho escuro perpétuo.

Além disso, sua grande massa significa que a gravidade na superfície é de cerca de duas vezes a gravidade na superfície da Terra.

No longo prazo, contudo, a mais importante implicação desses resultados pode ser a ideia de que os exoplanetas capazes de suportar a vida na verdade não precisam ser assim tão parecidos com a Terra.
Bibliografia:

Gliese 581d is the first discovered terrestrial-mass exoplanet in the habitable zone
R.D. Wordsworth, F. Forget, F. Selsis, E. Millour, B. Charnay, J-B. Madeleine
The Astrophysical Journal Letters
12 May 2011
Vol.: Accepted Paper
http://arxiv.org/abs/1105.1031

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=primeiro-exoplaneta-habitavel&id=010130110517&ebol=sim

Mistérios do PC: por que o Flash e o Java se atualizam tanto?

Rick Broida, PCWorld EUA
16-05-2011

Tantos pedidos de atualização podem incomodar, mas para sua própria segurança eles não devem ser ignorados.

Hackers podem explorar falhas no Adobe Reader (usado para abrir arquivos PDF) e Java (uma plataforma usada por vários programas e aplicativos web) para causar danos. Algumas atualizações do Reader e do Java melhoram o desempenho e a estabilidade, mas a maioria delas é criada para corrigir falhas de segurança, portanto você deve instalá-las assim que possível.

Para reduzir o risco, considere uma alternativa ao Adobe Reader, como o Foxit Reader, Nitro PDF ou o Nuance PDF Reader. Quanto ao Java, infelizmente não há uma alternativa viável. Só fique atento: sua ferramenta de atualização pode tentar instalar a Yahoo! Toolbar em seu PC sem seu consentimento.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/05/16/misterios-do-pc-por-que-o-flash-e-o-java-se-atualizam-tanto/

É tudo grátis! 12 utilitários para seu PC

Robert Strohmeyer, PCWorld EUA
16-05-2011

Organize seu desktop, abra arquivos compactados, queime DVDs e controle remotamente seu PC sem gastar nenhum tostão


Olha a promoção, hoje é tudo de graça! Vasculhamos a web para encontrar os melhores utilitários para facilitar o seu dia-a-dia no PC. Hoje vamos mostrar ferramentas que irão ajudá-lo a arrumar seu desktop, controlar vários PCs, se livrar de programas indesejados e queimar DVDs com perfeição.

Organização automática: em vez de ficar clicando no Windows Explorer para descobrir onde o Windows colocou aquele arquivo MP3 que você acabou de baixar, experimente o DropIt. Este utilitário Open Source permite que você associe pastas a tipos de arquivos específicos (por exemplo C:\Musicas aos arquivos MP3). Basta arrastar os arquivos para a grande seta no seu desktop e eles irão automaticamente para o lugar certo.

Uma nova Dock: A barra de tarefas do Windows 7 não é ruim, mas a ObjectDock da Stardock é melhor e replica com exatidão o comportamento e a aparência da Dock do Mac OS X, com direito a todas as animações e efeitos.


objectdock-360px.jpg

ObjectDock: jeitão de Mac OS X, no Windows

Remoção completa: Nenhuma lista de utilitários gratuitos está completa sem o Revo Uninstaller. O painel “Adicionar/Remover Programas” do Windows não faz um bom serviço ao desinstalar os programas indesejados de seu PC, deixando para trás “lixo” que pode se acumular e prejudicar o desempenho do sistema. Mas o Revo Uninstaller remove os programas sem deixar nenhum pedacinho para trás, mantendo seu PC sempre impecável.

Um desktop mais limpo: O Fences, da Stardock, permite que você crie “cerque” áreas em seu desktop para agrupar ícones específicos. Deixe os programas em uma cerca, os documentos na outra, ou misture como quiser. É essencial para manter a área de trabalho organizada.

Máquina virtual: O VirtualBox da Oracle permite criar uma máquina virtual (VM - Virtual Machine), ou seja, um “PC” dentro de seu PC, rodando em uma janela ou tela cheia. Assim você pode experimentar múltiplas versões do Windows, Linux ou qualquer outro sistema operacional sem precisar formatar o PC ou se preocupar com backups. Ele também permite criar backups das máquinas virtuais, então se algo der errado numa VM você pode restaurar o sistema para um estado funcional com um clique. Essencial para desenvolvedores.


virtualbox-360px.jpg
VirtualBox: Rode o Linux dentro do Windows, o Windows dentro do Mac OS X, etc...



Descompactador universal: Se você já se perguntou “pra que serve um arquivo .rar?” então precisa do 7-Zip. Este utilitário pode abrir todos os principais formatos de arquivos compactados, além de alguns dos mais obscuros, e também pode criar arquivos compactados. Se integra ao Windows Explorer, então com um clique do botão direito você pode “zipar”, “deszipar” ou converter um arquivo entre formatos.

FTP essencial: Desenvolvedores web e designers frequentemente precisam transferir arquivos entre máquinas e servidores usando o protocolo FTP (File Transfer Protocol), e o Filezilla é a melhor ferramenta para isso. Não é bonito, e pode parecer um pouco complicado, mas é gratuito e poderoso.

Controle seus monitores: O DisplayFusion lhe permite lidar com múltiplos monitores de formas que o Windows não permite. Você pode, por exemplo, colocar um papel de parede diferente em cada monitor, ou dividir uma imagem entre dois deles. Também tem atalhos de teclado para organizar automaticamente o desktop, e permite que você defina comportamentos específicos para cada aplicativo.

A web no seu desktop: Se você passa a maior parte do dia em aplicativos na web como o Google Docs ou GMail, a extensão Mozilla Prism para o Firefox pode ajudar a restaurar sua sanidade. Ela permite transformar seus web-apps favoritos em “aplicativos” separados, com ícones no desktop ou menu iniciar e janelas próprias, reduzindo o número de cliques necessários para chegar até eles e evitando a confusão causada por dezenas de abas abertas em uma só janela do navegador.

Um teclado, muitos PCs: Tenho três computadores na minha mesa, rodando Linux, Windows e Mac OS X. Mas com o utilitário Synergy eu posso usar um único teclado e mouse para controlar as três máquinas, não importa o sistema operacional. Quando o cursor do mouse chega à beira da tela de uma máquina, o Synergy usa a rede Wi-Fi para enviá-lo para a máquina ao lado. É a coisa mais próxima de mágica que seu PC vai encontrar.

Queime tudo!: O ImgBurn é uma ferramenta indispensável para quem precisa gravar CDs e DVDs. Pode gerar discos a partir de imagens ISO, imagens ISO a partir de discos, tem um sistema que permite a leitura mesmo de discos “difíceis de ler” em outros programas (bom para resgatar os dados naqueles seus CDs velhos e amarelados) e pode até dar informações técnicas detalhadas sobre um disco ou drive.


imgburn-360px.jpg

ImgBurn: tudo o que você precisa para gravar e duplicar CDs e DVDs

Touchpad portátil: O Logitech Touch Mouse usa sua rede Wi-Fi para permitir que você transforme um iPhone, iPod ou iPad em uma combinação de teclado e mouse sem fio para comandar um PC ou Mac.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/05/16/e-tudo-gratis-12-utilitarios-para-seu-pc/