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sábado, 10 de julho de 2010

Educadores defendem acesso público a conteúdo de livros didáticos

Notícias Sábado, 10 de julho de 2010
JC e-mail 4049, de 09 de Julho de 2010.


Seminário na Câmara dos Deputados debate questão dos recursos educacionais abertos

Apesar de comprar 60% dos livros didáticos vendidos pelas editoras e de ser responsável por 40% do faturamento gerado pelo segmento, o Poder Público não tem nenhum direito sobre o conteúdo adquirido

Em outras palavras, o governo financia a produção de livros didáticos - inclusive com isenção fiscal -, mas não pode dispor dos textos como bem entender, por meio de cópias em papel ou na internet, por exemplo. Os dados são do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da USP (Gpopai).

Esse modelo de aquisição de livros didáticos no Brasil foi questionado nesta quinta-feira (8/7) no seminário "Recursos Educacionais Abertos: desafios e perspectivas", realizado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Os recursos educacionais abertos são materiais que podem ser alterados, ampliados e compartilhados por todas as pessoas.

Para os educadores, em vez de comprar as publicações em papel o governo deveria investir na aquisição do conteúdo. Segundo o pesquisador do Gpopai Bráulio Araújo, essa medida reduziria os custos de impressão e de distribuição, pois o material poderia ser impresso mais próximo ao destino. Além disso, haveria a possibilidade de textos ficarem disponíveis para o público. "Os autores também se beneficiariam, já que poderiam concorrer em licitações do conteúdo. As editoras não fariam mais a pré-seleção [dos autores]", afirmou Araújo.

Ainda de acordo com o Gpopai, o valor gasto pelo governo com as publicações por ano varia entre R$ 200 milhões e R$ 650 milhões, dependendo se o ano for de troca ou de reposição do material. No entanto, a concentração dos gastos limita ainda mais o poder de barganha. Aproximadamente 90% dos títulos escolhidos pelos professores da rede pública são editados por apenas sete grupos editoriais.

Democratização

A democratização do acesso a publicações didáticas também foi defendida pela professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Carolina Rossini, que é coordenadora de projeto sobre recursos educacionais abertos. "Os recursos educacionais pagos pelo contribuinte devem ser abertos, ter acesso livre", defendeu.

De acordo com ela, além de permitir a consulta e impressão do material, a nova política para livros didáticos deve dar ao professor a possibilidade de enriquecer e aperfeiçoar o material, num sistema semelhante ao da wikipedia. "Isso já é feito em muitos países e é uma mudança para ser realizada ao longo de uma década. O Brasil já tem projetos que encorajam essa participação, mas ainda faltam recursos operacionais legais e técnicos", afirmou Carolina.

Livro público

Uma das iniciativas para a elaboração de livro didático público foi concretizada no Paraná. Lá, em 2005, professores da rede pública foram convidados a participar de uma edição colaborativa que deveria ser usada no ensino médio. "Partimos do princípio de valorizar o trabalho do professor na sala de aula", explicou a representante da Secretaria de Educação do estado, Mary Lane Hutner.

O resultado foi um livro público, que pode ser totalmente reproduzido, e muito mais barato. A impressão sai até por R$ 12. Mesmo com a edição do material, o trabalho feito em colaboração pelos professores continua em um portal na internet. As publicações de textos ou experiências valem pontos para promoção na carreira. "O nosso objetivo é valorizar a capacidade intelectual do professor e a apropriação do conhecimento", declarou.

Economia

Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que sugeriu a realização do seminário, além de representar economia para o governo, um modelo com acesso livre viabilizaria a agregação de conhecimento. Ele lembrou que não há restrições legais ao compartilhamento de publicações, desde que exista uma licença legal adequada. "De qualquer forma, pode-se pensar em ajustes na legislação para simplificar esse processo", ressaltou.
(Agência Câmara)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=7205

Livros darão suporte ao ensino de várias áreas das ciências

Notícias Sábado, 10 de julho de 2010
JC e-mail 4049, de 09 de Julho de 2010.



Lançados nesta quinta-feira (8/7), livros foram produzidos pelos ministérios da C&T e Educação, com participação da Agência Espacial Brasileira, e destinam-se a professores da educação pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio

A partir deste ano, alunos de escolas públicas têm a oportunidade de aprofundar os estudos sobre uma das ciências mais antigas - a astronomia - e uma das mais novas - a astronáutica. Os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia lançaram nesta quinta-feira (8/7) os volumes 11, 12 e 13 da coleção Explorando o Ensino, que tratam dos temas fronteira espacial e mudanças climáticas.

"Para avançar ainda mais na proficiência dos alunos da educação básica em português e matemática, temos que contar com o subsídio das ciências e das artes, que permitem maior envolvimento das crianças com os estudos", afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de lançamento das obras. Segundo Haddad, o material de apoio dá suporte ao professor e faz com que a criança ou jovem veja sentido naquilo que estuda.

Os livros recém-lançados foram produzidos pelos dois ministérios, com participação da Agência Espacial Brasileira, e são destinados aos professores da educação básica pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. O material pode ser utilizado por educadores de qualquer disciplina, da física à língua portuguesa, da geografia à matemática, da história à biologia.

"Pensamos em textos que não abrissem mão da rigidez científica no conteúdo, mas que fossem de leitura simples, para facilitar a interlocução entre alunos e professores", explicou um dos autores do livro sobre mudanças climáticas, Neilton Fidelis. Já Salvador Nogueira, que escreveu as obras sobre astronomia e astronáutica junto com João Batista Canalle, acredita que os dois temas são porta de entrada para a ciência. "A intenção das publicações é cativar os alunos e cultivar a paixão pela ciência, que é fator de desenvolvimento para o país."

Os volumes 11 e 12 tratam da tentativa do homem de desvendar os mistérios do mundo e do universo. O volume 13 explica as bases científicas sobre o aquecimento global e suas influências nas esferas social, ambiental e econômica. Os livros já foram enviados às escolas públicas, mas os professores também podem acessá-lo na página da Secretaria de Educação Básica do MEC.

Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a coleção pode contribuir para despertar o interesse dos jovens em se tornarem cientistas. "O programa espacial brasileiro, por exemplo, tem avançado e precisamos de pessoal qualificado para implementar as ações", disse.

Rezende lembrou que o orçamento na área aumentou e as obras da nova torre de lançamento de satélites em Alcântara (MA) já foram iniciadas, assim como os estudos sobre o satélite geoestacionário brasileiro.
(Assessoria de Comunicação do MEC)

Temáticas

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que assuntos como astronomia, astronáutica e mudanças climáticas devem estar cada vez mais inseridos nas atividades curriculares da rede pública de ensino.

"Estamos tendo a chance de fazer agora o que deveríamos ter feito a tempos atrás. Estamos recuperando nossa capacidade de desenvolvimento educacional", disse durante a cerimônia de lançamento dos três volumes dos livros que compõem a Coleção Explorando o Ensino. As publicações se referem à astronomia, astronáutica e a mudanças climáticas e farão parte do currículo escolar da rede pública.

Fazem parte da coleção os volumes 11 e 12, intitulados Fronteira Espacial - Astronomia e Astronáutica e 13, intitulado Mudanças Climáticas. Mais de 73 mil exemplares de cada volume foram distribuídos em escolas públicas de todo Brasil.

Segundo um dos escritores dos livros e jornalista científico, Salvador Nogueira, a elaboração dos livros representa uma conquista e contribuição significativa para a educação pública.

"É uma pena que a astronomia não esteja tão presente nas escolas. Essas publicações são uma maneira de trazer para as escolas parte da ciência que antes não era vista", disse.
(Agência Brasil)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72054

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Livros Destruídos

Postado por BCEUnB às 14:10

Engana-se quem pensa que as bibliotecas sempre foram um lugar de paz e sossego. Desde a Antiguidade . muitos foram os casos de bibliotecas inteiras que arderam nas chamas e perderam para sempre seus valiosos acervos. A máxima “Informação é poder” pode ser evidenciada ao longo dos tempos. Esse “poder” sempre incomodou os conquistadores, como foi o caso da Biblioteca de Alexandria. Construída provavelmente pelo faraó Ptolomeu II no século III a.C, a biblioteca sofreu diversos ataques e censuras durante sua existência. Exemplo notório é a frase de Califa Omar, que comandou a invasão árabe ao Egito noos primeiros séculos da Era Cristã. Segundo a lenda, ele tinha usado a seguinte frase, referindo-se à Biblioteca de Alexandria: “Se a Biblioteca de Alexandria contiver a mesma doutrina que o Corão, ela é inútil, porque o Corão possui todas as verdades necessárias; Se ela contiver qualquer coisa contrária ao Corão, são mentiras e não devem sobreviver”. Dito isso, a Biblioteca de Alexandria teria sido destruída e seus cerca de 700 mil volumes de rolos de papiros estariam para sempre perdidos.

Mas as perseguições aos livros não aconteceram apenas na Antiguidade. O século XX, que foi marcado pelo avanço da indústria livreira, tornando as coleções das bibliotecas cada vez maiores e o acesso aos livros cada vez mais facilitado, foi marcado pela destruição de várias bibliotecas, sobretudo durante guerras e revoluções.

Em 10 de maio de 1933, jovens ligados à Juventude Hitlerista invadiram bibliotecas e livrarias, coletando livros citados nas chamadas “listas negras”, que continham obras e autores considerados “subversivos ao regime”. Após a coleta, organizou-se em Munique e em várias cidades a “Grande Queima de Livros”, onde vários livros, entre eles diversas obras raras, foram queimados, em uma cerimônia grotesca assistida e aplaudida por milhares de pessoas. O ministro da propaganda do Reich, Joseph Goebbels, louvou a atitude dos jovens de Munique, em discurso realizado após a queima de livros: (...) “Portanto, vocês estão fazendo a coisa certa quando, nessa meia noite, se rendem às chamas do espírito maligno do passado. Ali, a base intelectual da República de Novembro está arrasada. Mas dos destroços surgirá a Fênix de um novo espírito, um espírito que nós carregamos, que nós nutrimos e ao qual damos decisivo valor”. `

Após o início da Segunda Guerra Mundial, mais bibliotecas sofreram perdas inestimáveis, principalmente a Polônia, que perdeu milhões de exemplares.

Mais recentemente, no dia 13 de abril de 2003, durante a chamada guerra contra o terrorismo, a Biblioteca Nacional do Iraque perdeu cerca de 1 milhão de volumes, embora haja questionamentos sobre por que, como e quem tenha efetuado o ataque. O certo é que, após o ataque, ocorreram muitos saques do que restou do acervo, e a biblioteca que possuía diversos dos documentos mais antigos da humanidade teve perda irreparáveis.

A frase de Heinrich Heine parece definir muito bem o que acontece quando livros são destruídos: “Onde se queimam livros, cedo ou tarde queimam-se pessoas”.
Fonte:http://bceunb.blogspot.com/2009/10/livros-destruidos.html

Cinema? Cotação do dólar? Dicionário? Chame o Google

Por Bill Snyder, da CIO/EUA
Publicada em 07 de julho de 2010 às 08h00
Mecanismo de busca tem recursos que poucos sabem como usar; de calculadora a previsão do tempo, Google oferece muito mais do que se imagina.

Eu gosto de pensar que meu vocabulário, e o uso que faço dele, está acima de média, afinal, sou um escritor profissional. Entretanto, ao me informar sobre as diversas opções de pesquisa do Google, percebi que, apesar desta minha habilidade, tenho utilizado o serviço de maneira rudimentar. Também descobri que quando um adolescente diz que me “pwned” (gíria norte-americana advinda dos games, que significa humilhar), isso não é um elogio.

O Google é cheio de funções e truques úteis que poucos conhecem. Recentemente, estive com dois engenheiros da empresa, Jake Hubert e Dan Russell, aprendendo como obter mais do mecanismo de pesquisa que eles ajudam a desenvolver.

As dicas que me foram passadas são ótimas; não importa se você deseja simplesmente converter uma temperatura de Celsius a Fahrenheit por causa de uma viagem ou se está pesquisando sobre patentes antes de lançar um produto inovador.

Antes mesmo de iniciarmos a conversa, Russell já me alertou: “se você quer saber algo sobre a busca do Google, bem, pesquise isso no próprio Google. Não se preocupe em lembrar uma URL; eu, por exemplo, não me preocupo”.

Patentes
Suponhamos que você queira pesquisar sobre determinada patente. Basta digitar “Google patents” na barra de busca e o primeiro resultado será justamente o Google Patent Search. A gigante das buscas tem um acordo com o escritório de patentes norte-americano, permitindo o acesso a mais de 7 milhões de trabalhos inscritos, inclusive os desenhos que os ilustram.

No Brasil, não há essa parceria. O acesso só é possível a partir do portal do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Filtrando por data
Em geral, sinto falta de uma pesquisa em que os resultados possam ser filtrados por data. Ora, acontece que isso é possível e, ainda por cima, é fácil. Por exemplo, digamos que você queira encontrar um anúncio sobre um cartão de crédito do Bank of America que foi veiculado há alguns meses. Comece com uma busca do tipo “Bank of America cartão de crédito”. Como resultado, haverá milhões de páginas.

Agora, dê uma olhada no canto esquerdo. Há a opção “em qualquer data” selecionada. Abaixo, tem-se “mais recentes” e “últimos dois dias”. Escolha um desses dois e repita a pesquisa. Dessa vez, no mesmo espaço onde só havia três escolhas, surgem algumas outras, como “última semana”, “último ano” ou até “intervalo personalizado”

Filtrando por hora
Também é possível buscar no Twitter o quão comentado determinado termo foi, especificando inclusive o horário. Essa manhã, li sobre um projeto de lei que um congressista democrata estava tentando aprovar, o que permitiria aos Estados a coleta das taxas sobre vendas. Comecei com uma busca usual, algo como “taxa sobre vendas” e, depois, novamente no canto esquerdo, selecionei “updates”. Desta forma, posso observar o que estão comentando no Twitter sobre a proposta.

No Brasil, o equivalente do recurso é o “atualizações”. Infelizmente, ainda não funciona no Google local. A boa notícia é que, pelo menos, a opção está visível, ou seja, existe a expectativa de que a ferramenta não demora muito a chegar ao País.

De modo geral, dar uma olhada no painel de navegação à esquerda é sempre uma boa alternativa. Ao expandi-lo, você descobrirá alternativas que nem sabia que existiam.

Cálculos e conversões
A calculadora Google é outro recurso escondido. Eficiente, ela soluciona de simples problemas aritméticos a questões de trigonometria. O melhor é que ela é grátis e você nunca a perderá de vista.

As conversões também são muito práticas. Pesquise “250 libras em quilos” ou “120 reais em dólar” e pronto: você terá o valor buscado na unidade de medida desejada.

Clima e ações
A pesquisa do Google é capaz de lhe mostrar a previsão do tempo para os próximos dias e como andam as ações de grandes empresas. Para o primeiro, basta digitar "weather" e o CEP desejado, enquanto que, para o segundo, busque pela sigla de empresa desejada, como “CSCO”, código das ações da Cisco.

No caso brasileiro, para buscar o clima dos próximos dias para alguma cidade, pesquise “tempo” mais o local de seu interesse. Quando à cotação de ações, esse recurso ainda não está disponível no País.

Cinema
Não sabe que filme ver? Pesquise “cinema” mais a sua cidade, como “cinema São Paulo”, e você verá todos os filmes em cartaz, com horário e local de exibição.

Outra opção é só procurar pelo filme desejado. Digite, por exemplo, “Toy Story 3 São Paulo”, e antes mesmo das páginas listadas, aparecerão os horários os locais da sessão do filme.

Definir e traduzir
O Google funciona como um dicionário e um tradutor. Para saber o significado de “efêmero”, por exemplo, procure por “definir efêmero”. Para alguma tradução, procure a palavra, não importa o idioma, antecedida por “traduzir”.

Em geral, a definição se baseará na Wikipedia e no Wiktionary. A tradução, como não poderia deixar de ser, usará o Tradutor Google.

Pesquisas acadêmicas
Para procurar por trabalhos acadêmicos, como dissertações de mestrado e doutorado, o Google tem um espaço especial para isso. Chamado de Google Acadêmico, ele permite que se pesquise só trabalhos em português ou que se filtre por data de publicação.

Quando se busca por um livro, por exemplo, o resultado trará estudos sobre essa obra ou monografias que só a utilizaram como referência ou a citaram em algum momento do texto.

Tio Sam
O Google também tem uma pesquisa específica que só procura em sites governamentais. Por enquanto, o recurso não está disponível para a busca em portais do governo brasileiro, mas se você quiser saber mais sobre os Estados norte-americanos ou mesmo sobre pequenas cidades do país, a partir de fontes oficiais, basta acessar o google.com/unclesam.
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/07/06/cinema-cotacao-do-dolar-dicionario-chame-o-google

terça-feira, 6 de julho de 2010

Agumas regras básicas para uma divulgação na web são úteis para qualquer tipo de mensagem:

SEJA CONCISO: prenda-se a ideia central do
tópico. Informação adicional; anexos e links
ampliam a divulgação; evite repetição e grande
abundância de palavras, evite palavras grandes,
jargões; limite o uso de adjetivos e nunca use
adjetivos grandiloquentes (maravilhoso,
fantástico, inegualável); em títulos use
sentenças de estruturas simples e nunca maiores
que 2 linhas. (ideal: 90 caracteres)


A DIVULGAÇÃO ALÉM DE TER CLAREZA DEVE SER BONITA:
quebre o texto em seções menores com espaços
brancos entre cada ideia; use os títulos claros
não os inteligentes: os receptores querem saber
sobre o conteúdo daquela seção; não torne o texto
pesado com negritos, itálicos e sublinhados e
caixa alta; procure não usar textos itemizados; a
informação não precisa ser somente clara tem que
ser visualmente atrativa; limite os parágrafos e
tente dizer ao leitor do que se trata a mensagem na primeira sentença.


SEJA VERDADEIRO, OBJETIVO E DIRETO escreva
pensando em quem vai ser o seu leitorado, não
escreva para agradar ao seu ego; evite
superlativos e diminutivos; evite questões e
ideias vagas e não faça declarações inéditas sem
apontar as evidencias e a fonte; não enuncie com
excesso qualidades e méritos do que esta
divulgando; evite a auto citação pessoal e
institucional; evite escrever como um agente de
marketing: "esta é a melhor ideia do mundo" ou "
de certo nunca haverá nada igual a este
Congresso"; apresente os fatos de forma
clara e lembre que os leitores vão decidir a
validade, a importância e a veracidade do
discurso de divulgação; lembre que a velocidade
da escrita, leitura e divulgação mudou assim como
mudou a quantidade de informação a qual estamos
expostos; evite causar estresse cognitivo no
receptor; apresente a informação de maneira
visualmente destinada para a percepção com uma
estrutura gráfica/textual que permita uma visualização amigável.

Aldo de A. Barreto

Divulgação científica: um novo paradigma de escrita e leitura

Existe atualmente uma crise da escrita e leitura
tradicional. Uma linguagem nova urdida no
imediatismo dos meios digitais está querendo
fechar um capitulo na história das inscrições
impressas em formato papel. Desde 1990 as
tecnologias da informação digital estão
definitivamente inseridas no contexto do
pensamento e dos atos de gerar e receber a informação.

As mudanças provocadas pela Internet criando
uma infraestrutura eletrônica de documentos em
fluxo transformou os métodos associados com o
pensar e com as práticas da informação e sua
divulgação; mudaram, também, as condições de
acesso aos conteúdos e a o modo de como se lê a
narrativa e, a qualidade da percepção para interiorização.

Fatos e ideias tinham um percurso formal e bem
definido dentro de um mundo onde a textualidade
era pautada pela escrita em papel. Existem,
hoje, novas configurações para plublicitar fatos e ideias.

O meio não é mais a mensagem. A interatividade
possível com os arquivos eletrônicos permite uma
atuação multitemporal com os fatos, ideias e
ocorrências de uma vivência global. O receptor
agora pode ter acesso as "fontes"
e estabelecer um dialogo diferenciado e de seu
interesse, sem intermediários: arranja a sua
informação de uma maneira subjetivamente
individualizada por suas preferências,
independente dos meios formais de comunicação.

A velocidade na interação gerador/receptor impõe
à escrita digital outro traço, o traço de uma
escrita que se quer livre do signo estritamente
demarcado por um código rígido e fixo. Um
significado preso a uma relação única com o
significante aprisiona o
pensamento. O imaginário do leitor está livre,
expandido, adiado para avaliar suas opções de
perceber. Um imaginário livre é
tematicamente desfamiliarizado de tópicos
classificados e de universos simbólicos padronizados.

Há algo de positivo na velocidade simultânea da
disseminação dos conteúdos que se
contrapõem ao andamento da escrita tradicional
tipo folhetim que se vai contando palavra a
palavra em um tempo cronológico. Na nova escrita
há um tempo místico, que soleniza todos os
tempos, pois este se coloca em um momento do
presente, com a memória do passado e na
perspectiva do futuro. Se não for respeitada esta
nova circulação da escrita e leitura a
disseminação da mensagem não será aceita por grande parte dos receptores.

O palavrear da escrita atual é um novo jogo de
linguagem para comunicação nossa com o outro,
como parte de um discurso, que vai se completando
no transcorrer da troca de mensagens. Todo
enunciado deve ser considerado um lance de
palavras como em um jogo que possibilite o
colocutor fazer o lance seguinte para chegar ao entendimento.

O imaginário do receptor ampliado por novas
visualizações explodiu o formato dos meios
tradicionais. Palavras e enunciados tem na
condição digital um caminho de significantes
liberados que necessitam uma fácil e rápida
assimilação devido à velocidade na troca de mensagens.

Há uma potencialização do significado divulgado
que vai além do signo atribuído que é metáfora
criada pelo link colocado na mensagem tutora. O
link não soó redireciona a leitura ele a amplia e
mostra novas facetas do tema. Em uma divulgação o
link reposiciona e amplia e completa a mensagem original.

Aldo de A. Barreto

Código secreto de Platão é desvendado por historiador

Historiador desvenda código secreto de Platão

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/06/2010
Código secreto de Platão é desvendado por historiador
Além de ser um feito comparável à decifração dos hieróglifos egípcios, realizado pelo francês Jean-François Champollion em 1822, o trabalho poderá mudar a história das origens do pensamento ocidental.[Imagem: Jay Kennedy]

Um cientista da Universidade de Manchester, na Inglaterra, afirma ter desvendado o "O Código de Platão" - mensagens secretas que estariam escondidas nos escritos do grande filósofo grego e que vêm desafiando os estudiosos há mais de dois mil anos.

Platão foi uma espécie de Einstein da Idade de Ouro da Grécia. Seu trabalho está na base de toda a cultura e da ciência ocidentais.

Com isto, os resultados do trabalho do Dr. Jay Kennedy poderão revolucionar a história das origens do pensamento ocidental - além de ser um feito na área da criptografia comparável apenas à decifração dos hieróglifos egípcios, realizado pelo francês Jean-François Champollion, com a ajuda da Pedra de Roseta, em 1822.

O livro da natureza

Em seu artigo, o Dr. Kennedy revela que Platão usou um padrão regular de símbolos, herdados dos seguidores de Pitágoras, para dar a seus livros uma estrutura musical.

Os códigos escondidos em sua obra mostram que Platão antecipou a Revolução Científica cerca de 2000 anos antes de Isaac Newton, descobrindo a sua ideia mais fundamental - a noção de que "o livro da natureza" está escrito em linguagem matemática.

Um século antes, Pitágoras havia dito que os planetas e as estrelas produzem uma música inaudível aos ouvidos humanos comuns, uma "harmonia das esferas". Em seus livros, Platão tentar imitar as harmonias dessa música.

O código secreto de Platão

O Dr. Kennedy passou meros cinco anos estudando a escrita de Platão - a maioria dos filósofos faz isso a vida toda, embora com outros objetivos - e descobriu que em sua obra mais conhecida, a República, o filósofo grego colocou grupos de palavras relacionadas à música depois de cada duodécimo do texto - em um doze avos, dois doze avos, e assim por diante.

Esse padrão regular representa as doze notas da escala musical grega. Algumas notas são harmônicas, outras dissonantes. Nos pontos onde estão as notas harmônicas, ele descreveu sons associados com o amor ou o riso, enquanto os pontos onde estão as notas dissonantes foram marcados por sons ou gritos de guerra ou de morte.

Este código musical foi a chave para desvendar todo o sistema simbólico de Platão - o "código secreto de Platão".

"Quando lemos seus livros, as nossas emoções seguem os altos e baixos de uma escala musical. Platão toca seus leitores como se eles fossem instrumentos musicais," diz o pesquisador.

Evangelhos de Platão

Para quebrar o código de Platão, o pesquisador afirma não ter havido milagres: "Não houve uma Pedra de Roseta. Para anunciar um resultado como este eu precisava de provas rigorosas e independentes, baseadas em evidências cristalinas."

"O resultado foi incrível - foi como abrir uma tumba e encontrar uma nova série de evangelhos escritos pelo próprio Jesus Cristo. Platão nos enviou uma cápsula do tempo," entusiasma-se ele.

Apesar de já ter apresentado seu trabalho e discutido o resultado com colegas em alguns eventos científicos, o trabalho deverá gerar controvérsias, porque os historiadores modernos sempre negaram que havia códigos secretos na obra de Platão.

"Isto é o começo de algo grandioso. Levará uma geração para traçarmos as implicações [desta descoberta]. Todas as 2000 páginas [de Platão] contêm símbolos até agora não detectados," defende o pesquisador.
Código secreto de Platão é desvendado por historiador
[Imagem: Platão usou um padrão regular de símbolos herdados dos seguidores de Pitágoras para dar a seus livros uma estrutura musical.]

Filosofia secreta de Platão

"Os livros de Platão desempenharam um papel essencial na fundação da cultura ocidental, mas eles são misteriosos e terminam em enigmas," explica o Dr. Kennedy. "Na antiguidade, muitos dos seus seguidores afirmavam que os livros continham camadas ocultas de significado e códigos secretos, mas isto foi rejeitado pelos estudiosos modernos."

"É uma história longa e entusiasmante, mas basicamente eu desvendei o código. Eu demonstrei rigorosamente que os livros contêm códigos e símbolos e que a sua interpretação revela a filosofia secreta de Platão. "Esta é uma verdadeira descoberta, e não simplesmente uma reinterpretação," afirma o historiador da ciência.

Se confirmado, realmente o achado não abre espaço para modéstia: um código secreto de Platão irá transformar a história do nascimento do pensamento ocidental e, especialmente, as histórias das antigas ciências, da matemática, da música e da filosofia.

A importância de Platão

Platão nasceu quatro séculos antes de Cristo, escreveu 30 livros e fundou a primeira universidade do mundo, chamada de Academia. Ele era um feminista, permitindo que as mulheres estudassem na Academia e foi o primeiro grande defensor do amor romântico, em oposição a casamentos arranjados, por motivos políticos ou financeiros. Ele também defendeu a homossexualidade em seus livros. Em um episódio menos conhecido de sua vida, ele foi capturado por piratas e vendido como escravo, sendo mais tarde resgatado por amigos.

"A importância de Platão não pode ser exagerada. Ele mudou a humanidade de uma sociedade guerreira para uma sociedade da sabedoria. Hoje os nossos heróis são Einstein e Shakespeare - e não cavaleiros de armaduras brilhantes - por causa dele," diz o Dr. Kennedy.

Ciência e religião

Contudo, Platão não parece ter idealizado seus padrões secretos apenas para se divertir - eles serviam para sua própria segurança.

As ideias de Platão representavam uma ameaça perigosa para a religião grega. Ele afirmava que eram leis matemáticas, e não deuses, que controlavam o universo. O seu mestre, Sócrates, já havia sido executado por heresia.

Inversamente, o Dr. Kennedy propõe que a decodificação das mensagens musicais de Platão abre caminho justamente para unir a ciência e a religião.

A admiração e a beleza que sentimos na natureza, afirma Platão, mostra que ela é divina; descobrir a ordem científica da natureza significa aproximar-se de Deus. Isto, segundo Kennedy, "tem o potencial para transformar a atuais guerras culturais entre a ciência e a religião."
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=codigo-secreto-platao&id=010850100630&ebol=sim

Google lança seu serviço de música digital

Por Computerworld/US*
Publicada em 05 de julho de 2010 às 16h46

Por enquanto, portal só está disponível na China; previsão é que até o fim do ano chegue a outros países.

Mesmo que a Apple continue a desenvolver o iTunes de modo a controlar todo o mercado online de música – uma versão em streaming está a caminho – a Google não se deixa desanimar. E uma prévia de sua incursão nessa área já está no ar: o Google Music chinês.

A estreia do site ocorre em um momento controverso. Afinal, nas últimas semanas, a empresa tem tentado convencer as autoridades chinesas a renovar sua licença de operação no país. Ora, quem diria que a única versão do serviço estaria hospedada justamente em um espaço onde não se sabe se o Google poderá manter suas atividades? Quer dizer, nós, pelo menos, não sabemos.

Quanto ao site, observa-se que há tanto a opção de ouvir a música quanto de baixá-la. Existe um ranking com as canções e CDs mais vendidos (Michael Jackson e Lady Gaga se destacam) e um catálogo com todos os artistas disponíveis divididos por regiões (China, Estados Unidos e Europa, Coreia do Sul e Outros). Interessante é que cantores brasileiros como Caetano Veloso, Rita Lee e Bebel Gilberto foram inscritos na categoria “Estados Unidos e Europa”. Os Beatles, tal qual no iTunes, não têm seus principais álbuns acessíveis em formato digital.

Aparentemente, é só o começo. De acordo com uma entrevista do gerente de produtos para Android, Gaurav Jain, concedida a um jornal israelense, o Google Music será lançado junto com a terceira versão do sistema operacional ao final deste ano. A coincidência de datas não é à toa: o que for comprado no serviço de música da Google poderá ser sincronizado com esse novo Android, chamado de Gingerbread.

A Apple também não está parada. Especula-se que músicas em streaming estarão disponíveis no iTunes já em setembro próximo, mesmo porque a empresa comprou em dezembro de 2009 o site Lala, especializado nessa tecnologia. Por outro lado, a Google adquiriu este ano a Simplify Media, empresa do mesmo ramo. Ou seja, a batalha entre as gigantes no mercado de dispositivo móveis deverá crescer, estendendo-se à área de música digital.

*Com reportagem de Ricardo Zeef Berezin

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/07/05/google-lanca-seu-servico-de-musica-digital/

Finlândia aprova lei que garante o acesso à Internet a todos no país

Por PC Advisor/Reino Unido
Publicada em 01 de julho de 2010 às 15h55

Nação é a primeira a considerar o acesso à rede mundial como um direito fundamental do cidadão; velocidade mínima é de 1 Mbps.

O governo da Finlândia decidiu que, a partir desta quinta-feira (1/6), todo cidadão do país tem assegurado o direito ao acesso à Internet com velocidade mínima de 1 Mbps (megabits por segundo).

A lei aprovada obriga as companhias de telecomunicações do país a oferecer o serviço aos residentes – a Finlândia conta com pouco mais de 5 milhões de habitantes. É o primeiro Estado a considerar o acesso à internet um direito fundamental do cidadão.

Em entrevista à BBC, a ministra de telecomunicações do país, Suvi Linden, afirmou que o governo tem trabalhado arduamente para desenvolver uma sociedade informatizada. “A Internet cumpre um papel essencial na vida do finlandês. Não é só entretenimento.”

Por mais pioneira que seja a lei, o efeito que ela causará é mais ético do que prático. Segundo estimativas do Estado finlandês, 96% dos cidadãos já acessam a Internet de casa de alguma maneira, seja por banda larga fixa, seja conexão sem fio 3G.

Para efeito de comparação, no Reino Unido esse índice cai para 73%. No Brasil, segundo a última pesquisa da comScore, apenas 21% tem acesso de casa ou do trabalho.

Quanto aos problemas de compartilhamento ilegal de arquivos pelos internautas, algo que pode se agravar com a recente decisão, Linden é definitiva. “Teremos uma política em que as operadoras enviarão notificações aos que cometerem tal crime, mas, de forma alguma, planejamos cortar o acesso desses usuários.”

O país escandinavo espera que, até 2015, todos tenham uma conexão com velocidade mínima de 100 Mbps.
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/07/01/finlandia-aprova-lei-que-garante-o-acesso-a-internet-a-todos-no-pais/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que diferencia um bom currículo em TI?

O que diferencia um bom currículo em TI?
Por CIO/EUA
Publicada em 02 de julho de 2010 às 14h35
Atualizada em 02 de julho de 2010 às 14h43
Veja quatro questões que precisam ser privilegiadas no documento de apresentação.

Empresas de recrutamento e outros especialistas em carreira costumam ter na ponta da língua uma lista de conselhos de como preparar um bom currículo, especialmente para diferenciar-se da concorrência. A intenção é válida, mas o problema nesses casos está no fato de que nem sempre os conselhos se aplicam aos profissionais de TI e à natureza do trabalho do setor, analisa a gerente da Sapphire Technologies – empresa de recrutamento na área de tecnologia da informação –, Shana Westerman.

A especialista avalia que os currículos de TI se diferenciam de outros segmentos porque os profissionais precisam comunicar uma série de conhecimentos, técnicos e operacionais. “Como a tecnologia muda muito rapidamente e o trabalho em TI é bastante baseado em projetos, apresentações genéricas podem acabar sendo um ‘desserviço’ para o profissional”, alerta Shana.

Ela conta que hoje recebe, em média, 300 currículos por dia de pessoas interessadas em trabalhar com tecnologia da informação. A gerente da Sapphire faz uma triagem desse material para enviar aos seus clientes, que são gerentes de TI e executivos de grandes e médias empresas interessados em contratar profissionais.

Shana analisa que muitos dos currículos de TI que recebe são curtos demais para que ela analise se as competências dos profissionais se encaixam nas necessidades das vagas que precisam ser preenchidas. “As pessoas não serão convidadas para um encontro com um possível empregador se não demonstrarem que estão aptas para isso. O currículo é a única ferramenta que leva as pessoas para a entrevista de emprego”, alerta.

A seguir, a especialista elenca os quatro grandes equívocos que os profissionais precisam evitar na hora de preparar um bom currículo em TI:

1. Tamanho certo
Na visão de Sarah os currículos de TI são muito influenciados pela natureza complexa das tarefas do que por um diferencial competitivo no mercado. Ela acredita que a recente crise e a necessidade dos profissionais incorporarem múltiplas tarefas tem modificado a natureza do que as empresas buscam em um candidato.

Os potenciais empregadores não estão interessados em documentos de apresentação muito curtos, como costumam aconselhar as consultorias em gestão. “Eles querem detalhes. O que significa ter um currículo com três ou mais páginas”, pontua a especialista. As informações precisam contemplar com quais tecnologias o profissional já atuou, o tamanho e o escopo dos projetos com os quais já lidaram e quais as principais habilidades.

“Eles [os contratantes] querem ver, de forma clara, se as pessoas têm os conhecimentos necessários, a partir de coisas que esses profissionais já fizeram no passado”, elenca a especialista.

Outra razão pela qual um currículo de uma ou duas páginas nem sempre funciona para profissionais de TI é porque as funções são bastante complexas e as pessoas costumam atuar em múltiplas tarefas.

“Se a pessoa tem cinco ou mais anos em TI, em especial no caso de técnicos, é perfeitamente normal que o documento tenha três, quatro ou até cinco páginas”, informa.

2. Reforce competências
Especialistas em recolocação profissional costumam indicar que quem busca um emprego deve evitar informações repetidas no currículo, como forma de ganhar espaço. Isso é uma má ideia, alerta Shana. Segundo ela, os interessados em contratar alguém costumam verificar se a pessoa teve uma experiência profunda com tecnologias ou temas específicos.

“Se alguém busca um profissional com conhecimento em gestão do orçamento e só vê esse tema tratado em uma ou duas partes do currículo, pode considerar que falta capacitação nessa área", considera a especialista.

3. Uso de cargos
As consultorias que ajudam na recolocação de profissionais recomendam que quem busca um emprego utilize cargos exatos no currículo. A executiva discorda desse conselho. Para ela, na área de TI, muitas vezes o nome do cargo não corresponde às atribuições, por isso, é importante detalhá-las.

Como exemplo, ela diz que algumas instituições bancária dão o cargo de vice-presidente (VP) para profissionais que cuidam da gestão de projetos ou de políticas, em vez de restringir o título apenas a posições executivas. "Se você tem a experiência como VP em seu currículo, mas está se candidatando a uma vaga de gestor de projeto, o possível contratante pode colocá-lo automaticamente fora do processo, achando que você é muito sênior para a posição”, exemplifica Shana.

O truque para explicar um cargo é ser claro. Ou seja, o profissional deve descrever exatamente suas funções anteriores, até para que isso seja confirmado por pessoas que sejam procuradas para dar referências.

4. Diagramação adequada
Alguns especialistas em contratação recomendam que as pessoas incluam cores e elementos gráficos – como um logotipo ou uma foto – no currículo. O objetivo é fazer com que o documento se destaque entre os demais.

A gerente da Sapphire ressalta que nem sempre um currículo ‘enfeitado’ vai atrair um possível empregador, pelo contrário. “As pessoas só querem um documento que seja fácil de ler”, adverte.


Meridith Levinson
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/carreira/2010/07/02/o-que-diferencia-um-bom-curriculo-em-ti/

Por que confiamos tanto na Google?

Por Paul Venezia, da InfoWorld/EUA
Publicada em 05 de julho de 2010 às 08h00

A ideia de entregar informações à cloud computing é de tirar o sono - a não ser que seja para a Google.

Não é a primeira vez que a questão vem à tona, mas as dúvidas e desconfianças que cercam a computação em nuvem me levam a perguntar por que parecemos considerar a nuvem da Google mais confiável que as outras.

Ninguém bate mais na tecla na cloud computing que a Google: Gmail, Google Docs, Google Apps, Google isso, Google aquilo. Tudo tem como base um esquema de recursos remotos e uma bolha amorfa de processamento que entrega tudo que pensamos em procurar, aceita todo documento que criamos, e envia nossos e-mails e mensagens instantâneas.

E, diferentemente de outros provedores de serviços de cloud, a Google parece ser bem aceita em seu papel, enquanto outras empresas inspiram ceticismo.

A maioria das pessoas já ouviu o lema da empresa, “Don't be evil” (não seja má), que aliás tem sido desafiado cada vez mais, da submissão à censura na China à captura de dados em redes sem fio por carros do Google Street View. Em sua defesa, a Google diz que esse último episódio não foi intencional, mas isso não a livrou do caldeirão de água fervente que a situação criou.

Mesmo assim, a Google deu um passo adiante. Para alimentar o Google Places, a empresa tem instalado câmeras em certos locais e áreas públicas, para que você possa ver o interior de um restaurante antes, digamos, de aparecer lá para um jantar. E isto parece perfeitamente normal para a maioria das pessoas.

Fico imaginando: e se a Microsoft ou a Oracle tentasse algo semelhante? Seria tudo na paz e no amor, ou as pessoas escolheriam alguém na Oracle, com olhos esbugalhados e rosto enrugado, para atirar pedras?

De alguma forma a Google convenceu o mundo que ela não é, de fato, má. E isso apesar de a Google ser a força mais poderosa na Internet hoje – uma posição que empresas com diferentes personalidades corporativas poderiam usar como um rolo compressor.

Mas a Google caminha com cautela e não dá a situação por garantida. A famosa página inicial continua livre de anúncios e poluição – um design tão adorado que, quando a empresa introduziu o recurso de imagem de fundo há algumas semanas, a Internet manifestou-se violentamente, e a situação foi revertida rapidamente.

Mas protestar contra imagens de fundo é como reclamar ao guarda da prisão sobre a qualidade da comida: você ainda estará trancafiado, mesmo que a consistência de seu pudim melhore.

Recentemente, notei o quanto o Facebook sabe sobre você, mas não se engane: a Google também sabe muito. Com base em sua informação de IP, eles conhecem suas buscas, naturalmente, mas eles também sabem tudo que você faz com as ferramentas Google.

Planeja viajar? Eles sabem onde você vai e como chegará lá, se usar o Google Maps. Correlacione tais informações com palavras-chave em sua conta de Gmail e você poderá determinar horários, acompanhantes, destinos específicos, a coisa toda. Use o Google Maps em seu smartphone e, tecnicamente, eles poderão até acompanhar seu trajeto.

Dada a paranoia sobre muitas outras intrusões, como vigilância do governo, chefes bisbilhoteiros, ladrões de identidade, o que for, é incrível como a Google tem passado ilesa. Nós aceitamos o doce, e em troca abrimos mão de níveis importantes de privacidade para alguma entidade corporativa gigante que, inexplicavelmente, acreditamos que não nos trairá.

Talvez confiemos na Google porque ela tenha sido benevolente no passado – em não visar lucro quando poderia ter feito, em valorizar o código aberto nessa ou naquela situação, e na oferta de benefícios caprichosos a seus funcionários.

É verdade que, de vez em quando, nós suspiramos e dizemos “opa, essa foi do mal”. Mas, num senso estrito, a empresa não chegou a prejudicar tanta gente a ponto de arranhar sua imagem pública. A ideia de que a Microsoft – ou mesmo a Apple – possa dizer o mesmo é quase cômica.

A Google também tem em seu benefício uma postura de disponibilidade permanente. Alguém pode se lembrar da última vez que o Google Search esteve fora do ar? Alguns aplicativos podem ter passado por situações ruins no passado – principalmente o Gmail – mas a página principal da Google esteve sempre lá, a serviço, e tão rápida quanto se queira.

E essa confiabilidade impecável pode ter muito mais a ver com a confiança que as pessoas depositam na Google, com seus detalhes pessoais, fotos, vídeos e o resto todo, do que qualquer outra coisa.

Quanto a mim, não confio na nuvem. Nem sei se um dia confiarei. Ainda assim, tenho uma conta Gmail e uso Google Maps e diversas outras ferramentas Google o tempo todo. A essa altura da evolução da Internet, é impossível não usá-los. Vamos esperar que aqueles que controlam nossas informações possam realmente merecer essa confiança e façam a coisa certa.

Porque esperança, no fim das contas, é tudo que podemos ter.
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2010/07/05/por-que-confiamos-tanto-na-google/paginador/pagina_3

Google inclui ferramenta analítica nativa no Blogger

IDG Now! » Internet » Mídia Digital
Com Stats, blogueiro tem à mão estatísticas detalhadas de acesso em tempo quase real, sem precisar colar código ou instalar aplicativo.

O serviço de hospedagem e publicação gratuitas de blogs Blogger, da Google, tem agora sua própria ferramenta analítica para monitorar as estatísticas de acesso ao blog, com relatórios e gráficos.

A Stats, como foi chamada, é um recurso nativo do Blogger, Assim, os blogueiros não precisam fazer nada para ativá-la - apenas clicar na aba Stats, no painel de controle.

Se quiserem, os editores poderão continuar a usar outras ferramentas estatisticas, como o Google Analytics ou concorrentes. No entanto, a integração dessas ferramentas analíticas em sites e blogs exige frequentemente a inserção de código nas páginas web ou a adição de miniaplicativos.

"Você não tem de instalar ou configurar nada para começar a tirar proveito da Stats", escreveram os engenheiros da Google Staszek Pasko e Wiktor Gworek, em blog oficial.

google-blogger-stats

A Stats do Blogger registra os dados no que a Google chama de "tempo quase real". Dessa forma, os blogueiros podem monitorar de perto a popularidade de seus artigos à medida que as horas passam. Os editores também podem analisar as estatísticas por dia, semana, mês e períodos mais longos.

Além do número de visitas para cada post, a Stats captura dados como o site de onde os visitantes vieram, os termos de busca que usaram para chegar ao blog, seu país de origem e os navegadores que usam.

Por enquanto, o recurso estará disponível para blogueiros que gerenciam seus blogs com o Blogger In Draft, uma versão do Blogger que costuma receber todos os novos recursos antes de serem oferecidos a todos os usuários do Blogger.
(Juan Carlos Perez)

Computador decifra língua extinta

Divulgação Científica

5/7/2010
Agência FAPESP – No livro Lost Languages, de 2002, o então editor do suplemento de educação superior do jornal inglês The Times, Andrew Robinson, afirmou que o trabalho arqueológico de decifrar línguas extintas exige uma mistura de lógica e intuição que os computadores são incapazes de possuir.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, tentam mostrar que Robinson estava errado.

Em estudo que será apresentado esta semana na reunião anual da Associação para Linguística Computacional, em Uppsala, na Suécia, o grupo apresentará um novo programa de computador que foi capaz de decifrar grande parte do extinto idioma ugarítico, descoberto a partir de escritos encontrados na cidade perdida de Ugarit, na Síria, cujas ruínas foram encontradas em 1928.

O ugarítico era uma língua semítica escrita em alfabeto cuneiforme com 27 consoantes e três vogais. Os escritos encontrados foram importantes para estudiosos do Velho Testamento, por auxiliar a clarificar textos hebraicos e revelar como o judaísmo utilizava frases comuns, expressões literárias e frases empregadas pelas culturas gentis que o cercavam.

O sistema, além de ajudar a decifrar línguas antigas que continuam a resistir aos esforços de especialistas, poderá expandir o número de idiomas que sistemas automatizados de tradução, como o Google Tradutor, são capazes de manejar.

Para simular a intuição que falta aos computadores, Regina Barzilay, do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação do MIT, e colegas fizeram várias proposições. A primeira é que a língua a ser decifrada pelo computador estaria próxima de outra. Para isso, foi escolhido o hebraico.

Outra asserção é que haveria um modo sistemático de mapear o alfabeto de uma língua com relação ao alfabeto de outra, e que os símbolos relacionados deveriam ocorrer com frequências semelhantes nas duas línguas.

O sistema também fez asserções no nível semântico, no sentido de que as línguas relacionadas teriam pelo menos alguns cognatos, isto é, palavras com raízes em comum.

Por meio de um modelo probabilístico usado em pesquisas em inteligência artificial, os pesquisadores determinaram nos mapeamentos os radicais semelhantes e conjuntos de sufixos e prefixos consistentes, entre outras relações entre as palavras das duas línguas.

O ugarítico já havia sido decifrado. Se não tivesse sido, os autores do estudo não teriam como avaliar a performance do sistema que desenvolveram.

“O sistema repetiu as análises dos dados resultantes centenas de vezes. E, a cada vez, os acertos eram mais frequentes, pois estávamos chegando mais perto de uma solução consistente. Finalmente, chegamos a um ponto no qual a alteração do mapeamento das similaridades não aumentava mais a consistência dos resultados”, disse outro autor do estudo, Ben Snyder, também do MIT.

Das 30 letras do alfabeto extinto, o sistema foi capaz de mapear corretamente 29 com seus correspondentes em hebraico. Cerca de um terço das palavras em ugarítico tem cognato em hebraico e, desse total, o sistema identificou corretamente 60%.

“Das palavras identificadas incorretamente, na maior parte das vezes o erro foi por apenas uma palavra. Ou seja, o sistema deu palpites bem razoáveis”, disse Snyder.

Apesar dos índices de acerto, os pesquisadores destacam que o sistema não é suficientemente bem resolvido para substituir os tradutores humanos. Mas, segundo eles, é uma ferramenta poderosa cujo desenvolvimento poderá ajudar no processo de decifrar línguas desconhecidas e de traduzir outras existentes mais eficientemente.

O artigo A Statistical Model for Lost Language Decipherment, de Regina Barzilay e outros, pode ser lido em people.csail.mit.edu/bsnyder/papers/bsnyder_acl2010.pdf.

Vida complexa surgiu há 2 bilhões de anos

Notícias Segunda-Feira, 05 de julho de 2010
JC e-mail 4043, de 01 de Julho de 2010.

25. Vida complexa surgiu há 2 bilhões de anos, diz grupo

Pesquisa acha fóssil de supostos seres de muitas células em rocha africana

Estranhos fósseis oriundos do Gabão, na África Ocidental, podem acabar com a pasmaceira biológica que parecia reinar na Terra até uns 600 milhões de anos atrás.



Essa era a data mais aceita para a origem da vida complexa, com muitas células, mas os tais fósseis têm 2,1 bilhões de anos e, segundo seus descobridores, representam seres multicelulares, como os animais e plantas tão comuns no planeta hoje.



A proposta, que se baseia numa análise química detalhada dos supostos cacos de seres vivos do Gabão, está na edição desta quinta-feira (1/7) da prestigiosa revista científica "Nature".



O trabalho é assinado por Abderrazak El Albani, da Universidade de Poitiers (França), e Stefan Bengtson, do Museu Sueco de História Natural, entre outros membros da equipe internacional.



O primeiro passo do grupo foi mostrar que as estruturas, medindo no máximo uns poucos centímetros e com aparência que lembra vagamente flores ou corais, eram mesmo de origem biológica.



Tarefa relativamente fácil, já que a vida tem um gosto bem específico para átomos de carbono. Conforme se desenvolvem, os seres vivos absorvem preferencialmente uma forma desse elemento; portanto, estruturas com proporção elevada desse tipo de carbono quase certamente derivam de criaturas vivas.



"Outro argumento importante que eles usam é a presença de esteranos, substâncias que são uma forma alterada de moléculas que hoje só existem em eucariontes [formas de vida com células complexas]", explica Thomas Rich Fairchild, pesquisador do Instituto de Geociências da USP, que comentou o estudo para a Folha.



É verdade, no entanto, que existem muitos eucariontes de uma célula só. Embora o homem pertença a essa categoria, os parasitas da malária e as amebas também são eucariontes, embora sejam unicelulares. Por isso, o argumento final da equipe tem a ver com a forma dos fósseis.



Após fazer uma tomografia dos restos, eles constataram uma estrutura complexa, radial (ou seja, em forma de raio), vagamente parecida com o que se vê numa estrela-do-mar ou anêmona.



A coisa, seja lá o que ela fosse, parece ter crescido lentamente, com a adição de camadas de matéria orgânica nas pontas, como um coral, mas sem rigidez -as "dobrinhas" parecem ter sido moles antes da fossilização.



Os pesquisadores nem se arriscam a especular que tipo de criatura era ou como vivia, mas afirmam que o mais provável é que se tratasse mesmo de um organismo multicelular, talvez formador de colônias -de novo, como os corais dos mares de hoje.



"O trabalho é importante, e os autores têm cacife para propor essa explicação, mas não fico muito satisfeito com alguns dos argumentos", diz Fairchild. Um dos grandes problemas, lembra o pesquisador da USP, é explicar como essa suposta vida multicelular mais antiga estaria relacionada à que veio depois, essa sim bem documentada.



Como quase não há registros no buraco que separa 2,1 bilhões de anos de 600 milhões de anos, pode ser que se trate de um experimento abortado da vida multicelular, um ensaio que não vingou. Assim, as criaturas do Gabão não seriam ancestrais de nenhum ser vivo de hoje. E não dá para descartar a possibilidade de que sejam grupos de seres unicelulares.

(Reinaldo José Lopes)

(Folha de SP, 1/7)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=71893

6 diretrizes para garantir a segurança do acesso remoto na empresa

Por Network World/EUA
Publicada em 01 de julho de 2010 às 08h00
Smartphones e notebooks podem ser ótimos para os negócios, mas trazem riscos de invasões, contaminação por vírus e perda de dados.

Login remoto e mobilidade são alguns dos avanços trazidos pela tecnologia. A finalidade desses recursos, porém, deve se dar em torno dos negócios. Na medida em que pequenas e médias empresas se encantam pelas facilidades, e buscam nela uma fonte de vitaminas que as cure da longa gripe da crise, as mídias sociais e as formas de acesso a distância fazem parte das peças centrais no tabuleiro das companhias. Possibilitar aos empregados o acesso remoto pode ajudar as empresas a alcançar os objetivos, agiliza o atendimento ao consumidor e acelera a dinâmica do modelo de negócios.

Importante ressaltar que aumentar a mobilidade implica em aumentar os riscos à segurança dos sistemas informatizados, aos dados e à saúde da empresa em geral. É sabido, por exemplo, que o crescente uso das redes sociais e de compartilhamento de conteúdo na web carrega o uso do sinal de conexão e expõem a rede a pragas virtuais e vírus. Usar esses canais com notebooks ou outros dispositivos portáteis só faz aumentar o perigo.

Essa tendência desafia as pequenas e médias corporações a monitorar o acesso à rede e o tráfego de dados, os sistemas operacionais dos dispositivos usados nesses acessos e a criar um ambiente controlado e, ao mesmo tempo, descomplicado. O principal motivo para as empresas restringirem o acesso via dispositivos móveis ou permitir esse recurso apenas aos funcionários selecionados é a segurança, ou melhor, a falta desta.

Sem dúvida, a decisão de escancarar o acesso à rede para dispositivos móveis sempre traz riscos embutidos. Sem as devidas medidas de segurança resta às organizações rezar para que não ocorram furtos de dados, abuso da estrutura da rede, infestações de vírus, de trojans e outras mazelas endêmicas de rede. Listamos seis vacinas importantes no aumento da imunidade do sistema de dados das empresas contra ataques móveis.

1::Blindar a VPN
Decidir usar uma VPN para os acessos requer um estudo cuidadoso das informações que a organização quer partilhar nessa modalidade de acesso. Caso pretenda executar a transferência de dados confidenciais, o conselho é desconfiar das opções de VPN pré-instaladas.

Apesar de vários sistemas operacionais disponibilizarem protocolos VPN padrão, é comum basearem a autenticação dos usuários em login e senha simples e dispensarem autenticações robustas e elementos de criptografia, deixando as portas abertas para a ação de hackers e outros invasores, como os bots e vírus.

Uma sugestão para incrementar a segurança nos acessos VPN é direcionar todo o tráfego IP para passar pelo túnel VPN e garantir apenas acessos seletivos. Um esquema de várias camadas é a melhor opção. Mas nenhuma VPN que pretenda ser sofisticada e usada para a comunicação de aplicativos críticos e de dados vitais poderá abrir mão de ferramentas adicionais para autenticação e criptografia de dados.

2::Blindar os dispositivos móveis
Usuários com acesso a notebooks e a smartphones requerem estratégias de segurança. Nesse elenco de estratégias entram a combinação de senhas, uso de firewalls, criptografia parcial ou integral de discos rígidos e o uso – absolutamente indispensável – de softwares atualizados de antivírus e antispam. A maioria dessas alternativas pode ser implantada de maneira franca e transparente, e irá ajudar no combate às invasões e à perda de dados.

3::Senhas e criptografia
Certifique-se de todos os dispositivos móveis estarem protegidos por senha e por criptografia. Se possível implemente um esquema de geração de senhas válidas para uma única sessão. Caso o pacote contendo essa senha seja sequestrado, ele permitirá o acesso por apenas uma única vez.

Altamente recomendável é instruir os funcionários a criar senhas robustas e a abolir o uso das palavras “senha” e “12345” nos dispositivos. Senhas que se prezem são compostas por uma combinação de caracteres alfanuméricos maiúsculos e minúsculos.

4::Defina políticas para acesso com dispositivos móveis
Admitir que a maioria dos usuários não presta muita atenção para a segurança até que ocorra um desastre é o primeiro passo em direção à erradicação dos riscos. Logo, o aconselhável é realizar treinamentos e colocar os funcionários a par do perigo que correm quando menos desconfiam.

Sessões de capacitação para o uso adequado de smartphones e correlatos é, juntamente com a constante lembrança de manterem-se às regras estabelecidas, um excelente remédio.

Para finalizar, seguem duas dicas que você não vai querer aprender da maneira mais difícil, acredite.

5::Mantenha o rebanho de dados confidenciais no cercado
Os casos de furtos e roubos de dispositivos móveis tem aumentado radicalmente. A maioria contém dados pessoais e alguns de ordem estritamente confidencial. Boa parte dos casos de extravio comprometem dados privados e números de cartão de crédito, de acesso e mais. Em 2010 um notebook contendo dados médicos de 12,5 mil pacientes foi roubado de dentro de uma residência na Flórida, EUA.

Esses casos não são exatamente novidade e trazem uma importante dica: dados preciosos ser submetidos a esquemas de segurança que envolvam criptografia de várias camadas. Mesmo que o notebook vá parar indevidamente na mão de alguém, a leitura dos dados deve ser dificultada ao máximo.

Se a companhia não puder garantir a seguranças dos dispositivos móveis, ela deverá impedir que eles cheguem ao sistema de arquivos dos notebooks e smartphones, ficando no servidor da corporação, em um lugar bem seguro. Configure os sistemas para autenticação de acesso seguro, mesmo a partir de locais remotos, aproveite e impeça que sejam realizados downloads.

6::Cuidado com os e-mails
Esse assunto já foi discutido à exaustão. Mesmo assim, nunca é suficiente. Boa parte dos riscos do uso de dispositivos móveis advém dos próprios usuários. Isso inclui o acesso aos emails particulares. Sendo assim, cabe a eles tratar o assunto de segurança dos laptops e iPhones como se fosse um problema particular.

Instrua os funcionários sobre métodos de se prevenir contra vírus e outros softwares danosos que podem estar escondidos em mensagens de email com anexos. Certifique-se que cada um dos empregados esteja alertado sobre a execução de arquivos desconhecidos. Concluindo, não permita que saiam abrindo todo e qualquer anexo de origem suspeita.
(Kathleen Else)
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/06/30/6-diretrizes-para-garantir-a-seguranca-do-acesso-remoto-na-empresa/

Qualidade no ensino

Notícias Segunda-Feira, 05 de julho de 2010
JC e-mail 4042, de 30 de Junho de 2010.

14. Qualidade no ensino, artigo de Guiomar Namo de Mello

"No Brasil o lado estruturante do ensino é ainda mais importante"

Guiomar Namo de Mello é diretora executiva da Fundação Victor Civita. Artigo publicado em "O Globo":



Permeia o imaginário pedagógico brasileiro a visão do ensino como um processo de criatividade perpétua no qual o professor inventa e reinventa tudo de novo, todo dia. Essa visão ignora que o ensino, embora seja uma prática sujeita ao "toque" pessoal, como toda prática, tem um lado estruturante: precisa ser organizado no tempo e no espaço; o professor precisa saber o que ensinar (conteúdos); quando (ano escolar, série ou período); como ensinar (conjunto de saberes e fazeres que envolvem métodos e orientações para organizar a aula) e com que ritmo (ordenação e cadência).



Para quem domina bem o conteúdo e a forma de ensiná-lo, a estruturação será um roteiro básico a ser adotado de modo flexível. Para o inexperiente ou que não sabe ensinar porque não aprendeu, a estruturação é a salvação de seus alunos: ajuda o professor a cumprir um roteiro de ações e procedimentos que propiciam aprendizagem aos alunos que estão na escola hoje, e facilita que ele acumule experiência e conhecimentos práticos, para ser mais criativo no futuro.



No Brasil o lado estruturante do ensino é ainda mais importante. Grande parte dos professores chega à sala de aula sem dominar o conteúdo e os métodos de ensino. Esse professor enfrenta um desafio complexo, que é fazer aprender as crianças que vêm de um universo alheio à cultura escolar.



Ele precisa de apoio contínuo para não acumular frustrações de fracasso diante da tarefa. E esse apoio precisa ser prestado já, porque os alunos de hoje não podem esperar. Esse é o sentido pleno da educação de qualidade para todos: para todos os que já estão na escola.



Sistemas estruturados de ensino são também chamados de materiais curriculares, porque na verdade é isso que são: um currículo em ação, organizado de tal forma que pode ser colocado em prática na escola agora.



Neles, os conteúdos e os fazeres do ensino estão estruturados com começo, meio e encerramento para cada etapa, que pode ser uma aula, uma unidade ou um ano inteiro.



O estudo da Fundação Lemann oferece evidências para corroborar essa verdade óbvia, mas difícil de ser aceita: os alunos aprendem mais nas localidades que adotam os sistemas estruturados de ensino, porque a escola e o professor contam com recursos didáticos e assistência pedagógica que lhes dão apoio no dia a dia para definir o que, o quando, e o como ensinar e cadenciar o desenvolvimento do ensino. Não é preciso ser um grande especialista para entender que esse ordenamento do ambiente escolar é mais produtivo do que a cacofonia curricular que ainda hoje impera em muitas das nossas escolas públicas.

(O Globo, 30/6)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=71852