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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Medida da discórdia (quântica)

Pesquisadores brasileiros medem pela primeira vez propriedade que pode se mostrar muito importante para o desenvolvimento da computação quântica (montagem:Ag.FAPESP)

Por Elton Alisson

Agência FAPESP – A fragilidade das propriedades quânticas, que desaparecem em contato com o meio ambiente, em altas temperaturas ou em corpos macroscópicos, representa um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento dos desejados computadores quânticos, máquinas ultravelozes que seriam capazes de realizar simultaneamente e, em questão de segundos, operações que os computadores convencionais demorariam bilhões de anos para efetuar.

Um grupo de físicos brasileiros mediu experimentalmente, pela primeira vez, uma propriedade que pode ser útil para o desenvolvimento da computação quântica.

Os resultados do projeto “Informação quântica e decorrência”, apoiado pela FAPESP por meio do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, foram publicados em 30 de setembro na Physical Review Letters.

Em 9 de agosto, o grupo havia publicado na mesma revista um artigo em que descreveram como conseguiram medir a chamada discórdia quântica em temperatura ambiente.

Introduzido em 2001, o conceito de discórdia quântica indica a correlação entre duas entidades, como núcleos, elétrons e fótons, que por meio de um fenômeno denominado emaranhamento, são capazes de trocar informações instantaneamente, mesmo que a enormes distâncias umas das outras.

Até então se acreditava que essa grandeza quântica só poderia ser medida em sistemas muito bem controlados, em baixíssimas temperaturas e isolados do meio ambiente, uma vez que qualquer interferência seria capaz de destruir a ligação (o emaranhamento) entre os objetos quânticos – o que dificultaria a concepção de um computador quântico.

“Entretanto, medimos experimentalmente esse efeito quântico e demonstramos que ele está presentes onde não se esperava e que ele pode ser explorado mesmo em temperatura ambiente, nos quais há muito ruído térmico e as entidades quânticas não estão emaranhadas”, disse Roberto Menezes Serra, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

Para medir a discórdia quântica, os pesquisadores trabalharam com uma molécula de clorofórmio, que possui um átomo de carbono, um de hidrogênio, e três de cloro.

Utilizando técnicas de ressonância magnética nuclear, eles codificaram um bit quântico no spin do núcleo do hidrogênio e outro no de carbono e demonstraram que eles não estavam emaranhados e que era possível medir as correlações entre suas propriedades.

Por intermédio do experimento, desenvolveram, pela primeira vez, um método prático para medir correlações quânticas (a discórdia quântica) em sistemas não controlados. “Isso abre a possibilidade de se utilizar átomos à temperatura ambiente para o desenvolvimento de computadores e aplicações em informação, como a criptografia quântica, gerando códigos a princípio invioláveis”, disse Serra.

No trabalho publicado no novo artigo, os pesquisadores brasileiros mediram outra propriedade, denominada mudança súbita de comportamento da discórdia quântica.

O efeito descreve a alteração de comportamento da discórdia quântica quando o sistema físico em que ela está presente entra em contato com o meio ambiente. Ela pode permanecer constante e insensível ao ruído térmico durante um determinado tempo e, depois, começar a decair, causando uma perda de coerência do sistema (decoerência).

“Conhecer as sutilezas do comportamento dinâmico desse sistema é importante porque, se utilizarmos a discórdia quântica para obter alguma vantagem em algum processo, como de metrologia ou de computação, precisamos saber o quão robusto esse aspecto quântico é em relação a essa perda de coerência para conhecer por quanto tempo o dispositivo pode funcionar bem e quais erros devem ser corrigidos”, explicou Serra.

Referência mundial

Até há alguns anos, os cientistas achavam que o emaranhamento fosse uma propriedade essencial para obtenção de ganhos em um sistema quântico, como a maior velocidade na troca de informações entre entidades quânticas. Recentemente, descobriu-se que essa propriedade não é fundamental, e que a discórdia quântica é que poderia estar associada às vantagens de um sistema quântico.

Em função disso, tanto a discórdia como o emaranhamento passaram a ser reconhecidos como úteis para o processamento de informações por um computador quântico. No entanto, sistemas não emaranhados dotados de discórdia teriam a vantagem de ser mais robustos à ação do meio externo.

“Nosso maior interesse, no momento, é entender de onde vem a vantagem dos computadores quânticos. Se soubermos isso, poderemos construir dispositivos mais eficientes”, disse Serra.

De acordo com o pesquisador, o grupo de físicos brasileiros foi o primeiro a utilizar técnicas de ressonância magnética nuclear para medir a discórdia quântica e se tornou referência mundial na área.

Para realizar as medições, o grupo de pesquisadores da UFABC se associou ao professor Tito José Bonagamba, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, que coordenou os primeiros experimentos por meio do projeto “Manipulação de spins nucleares através de técnicas de ressonância magnética e quadrupolar nuclear”, também realizado com apoio da FAPESP.

Os experimentos mais recentes foram realizados por meio de uma colaboração entre os pesquisadores da UFABC com um grupo de pesquisa do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro, coordenado pelo professor Ivan Oliveira.

“Nesse momento, estamos desenvolvendo no CBPF métodos para tratar com sistemas de três e quatro bitsquânticos que, associados às técnicas que desenvolvemos para medir a discórdia quântica e outras propriedade, permitirão testarmos outros protocolos em ciência da informação quântica como, por exemplo, de criptografia quântica”, contou Serra.

Os artigos Experimentally Witnessing the Quantumness of Correlations e Environment-Induced Sudden Transition in Quantum Discord Dynamics, de Serra e outros (doi: 10.1103/PhysRevLett.107.070501 e 10.1103/PhysRevLett.107.140403), ), publicados na Physical Review Letters, podem ser lidos em link.aps.org/doi/10.1103/PhysRevLett.107.070501 e link.aps.org/doi/10.1103/PhysRevLett.107.140403.
Fonte:http://agencia.fapesp.br/14628

Opinião: 5 boas razões para baixar o novo Firefox 7

Por Katherine Noyes, PC World / EUA
Publicada em 28 de setembro de 2011 às 08h30

Como esperado, navegador da Mozilla chegou seis semanas após seu antecessor; nova versão é mais rápida e tem maior compatibilidade com extensões.

Seis semanas após a chegada do Firefox 6, a Mozilla liberou o Firefox 7, nova versão do seu popular navegador web para usuários Windows, Mac, Linux e Android. O novo browser chega como parte do cronograma de lançamentos rápidos que a Mozilla implementou para seu navegador no início deste ano, pelo qual os usuários recebem upgrades do browser a cada seis semanas.

Os usuários corporativos que querem updates menos frequentes em breve poderão ter um cronograma alternativo mais lento. A primeira versão desse lançamento de suporte estendido (ESR) focado em empresas deve ser baseado no Firefox 8 ou 9 no final deste ano.

Enquanto isso, existem muitas razões para fazer a mudança para a versão mais nova, já disponível no site da Mozilla. Muitas dessas razões, na verdade, se resumem a um fator essencial: maior velocidade.

1.Gerenciamento de memória
Desde que o Firefox 7 entrou no canal Aurora em julho, seu foco principal tem sido velocidade maior e melhor uso de memória, e essa ênfase é visível na versão 7.

O Firefox 7 gerencia memória de forma mais eficiente do que seus antecessores, afirma a Mozilla, proporcionando, assim, uma experiência mais veloz de navegação. “Os usuários notarão que o Firefox é mais rápido para abrir novas abas, clicar em itens de menus e botões em sites”, informa a organização. “Usuários que passam mais tempo na Internet poderão curtir uma performance melhor quando muitas abas estão abertas e durante longas sessões de navegação na web que duram horas ou até mesmo dias.”

Um novo post no blog Mozilla Hacks oferece vários dados que demonstram a nova “agilidade” do Firefox.

2.Mais velocidade
Novas ferramentas inclusas no Firefox 7 foram desenvolvidas para facilitar a vida dos desenvolvedores na hora de criar experiências rápidas na web para os usuários. Uma nova versão do Canvas, por exemplo, acelera animações e games em HTML5 no browser, permitindo que os desenvolvedores criem sites e apps na web mais atraentes e interativos.

O Firefox agora também possui suporte para a especificação API de timing de navegação W3C para que os desenvolvedores possam medir o tempo de carregamento de página e navegação em um site contra a velocidade da largura da banda, tráfego da página e outros fatores. Essa API permite aos desenvolvedores testarem experiências de usuário de modo fácil e remoto para que possam otimizar rapidamente os sites e web apps.

3.Uma nova ferramenta de performance
Focando em velocidades futuras, a nova ferramenta Telemetry coleta feedback de performance para ajudar a Mozilla a tornar as próximas versões do Firefox ainda mais rápidas.

“O Firefox 7 marca um ponto de virada em como medimos o desempenho do Firefox”, afirma um post do blog da Mozilla. “Tradicionalmente medíamos o desempenho do Firefox em máquinas individuais de desenvolvedores e em nossa infraestrutura de criação e lançamentos. No entanto, acontece que esses benchmarks sintéticos não correspondem ao uso do Firefox no mundo real: é difícil reproduzir um computador ‘padrão’ em um ambiente de laboratório.”

Excepcionalmente fatores como hardware lento de consumidores, mudanças em padrões de uso e “bloatware”(software muito pesado e com muitos recursos não utilizados) pré-instalado, podem afetar o desempenho do Firefox de maneiras inesperadas, nota o post.

No entanto, as medidas de desempenho do Telemetry são muito leves e não terão um impacto negativo no desempenho do Firefox, de acordo com a Mozilla.

4.Compatibilidade com extensões
Quando o Firefox 6 foi lançado, 97% dos add-ons compatíveis com o 5 ainda funcionavam com a versão 6, segundo o gerente de extensões da Mozilla, Justin Scott, que escreveu um post sobre o tema ontem, 26/9, no blog da empresa.

Não apenas isso, mas “estamos a caminho de lançar o Firefox 7 com 99% de compatibilidade em relação ao 6”, adicionou Scott. Com o Firefox 8, que entrará na fase beta de testes ainda nesta semana, os problemas de compatibilidade devem melhorar ainda mais, afirma o executivo.

Os usuários de extensões também podem instalar o add-on Compatibility Reporter para marcar qualquer problema com o software que utilizam.

5.Uma abordagem de plataforma cruzada
Ao possuir suporte para ferramentas como WebSockets em plataformas móveis e desktop, o Firefox permite aos desenvolvedores criarem aplicativos web mais rápidos e diretos para uso em telefones celulares, tablets e computadores. O Firefox agora também suporta a especificação API de tempo de navegação W3C em plataformas móveis e desktop, para que os desenvolvedores possam otimizar sites e web apps para diferentes tipos de aparelhos, plataformas e redes.

Enquanto isso, alguns recursos do Firefox para Android são feitos para deixar mais rápida a navegação móvel na web, como a habilidade de copiar o texto de qualquer site e colá-lo em e-mails, formulários de páginas e mensagens SMS.

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/09/27/opiniao-5-boas-razoes-para-baixar-o-novo-firefox-7/

Velocidade da gravidade pode ser maior que velocidade da luz?

Baseado em texto de Graeme Stemp-Morlock - FQXi - 12/10/2011



Impressão artística das ondas gravitacionais causadas por dois buracos negros. Se essas ondas puderem ser detectadas, elas poderão esclarecer que a gravidade é mais rápida do que a luz ou não.[Imagem: K. Thorne/T. Carnahan/Caltech/NASA]


Uma questão de escalas

Imagine que você esteja segurando um cubo mágico nas mãos. Ele é quadrado e tem cores diferentes. Se você já tiver lutado com ele por um tempo ele pode estar um pouco mais quente pelo calor das suas mãos ou um pouco escorregadio pelo seu suor.

A física deste cubo é simples: ele tem uma massa bem definida e não pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. E, não importa quanto ou como você o gire, essas leis vão sempre continuar as mesmas.

Mas o que acontece se você der um zoom no cubo, até que possa ver os próprios átomos que o compõem?

De repente, as leis da física mudaram completamente. O que vimos em macroescala é muito diferente do que vamos observar em microescala.

O maior desafio da física moderna é mesclar esses dois conjuntos de regras, que regem os mundos macro e micro, alinhavando-os em um conjunto único de regras.

Velocidade máxima da luz

Agora, John Donoghue, um físico da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, acredita que pode ter a resposta.

Talvez, argumenta ele, a visão familiar do espaço-tempo como um tecido de quatro dimensões, que herdamos de Einstein, não seja fundamental, mas só apareça em grandes escalas - exatamente como a nossa imagem sólida e simétrica de um cubo de Rubik desaparece e reaparece dependendo da perspectiva com que olhamos para ele.

Se ele estiver correto, os físicos poderão ter de repensar uma das suas crenças mais queridas: a de que a velocidade da luz sempre foi constante.

Donoghue está ciente de que sua ideia de uma velocidade universal da luz variável vai contra o cerne da física.

"Esta é uma ideia muito fora do padrão", admite ele. "Ela realmente mudaria 99,9 por cento das pequisas na física."

Uma ideia fora do padrão, mas que ganhou as manchetes mundiais há poucos dias, graças a um experimento realizado entre a Suíça e a Itália:

Neutrinos podem ter viajado mais rápido do que a luz


O telescópio Integral desafiou a física pós-Einstein ao mostrar que a granulação quântica do espaço deve ser muito menor do que se calculava. [Imagem: ESA/SPI Team/ECF]
Precisa-se de uma nova compreensão

No entanto, há boas razões para pensar que nossa compreensão do espaço-tempo e, por conseguinte, da velocidade da luz, precisa ser reescrita.

Os dois pilares da física moderna, a relatividade geral de Einstein, que explica o comportamento de estrelas e planetas em escalas maiores, e a mecânica quântica, que rege as interações das partículas subatômicas, cada uma retrata de forma diferente o papel do espaço e do tempo.

A relatividade geral costura o espaço e o tempo juntos em um tecido de quatro dimensões que pode ser distorcido pela matéria, enquanto as equações da mecânica quântica usam um relógio imutável absoluto para medir os tique-taques regulares conforme o tempo passa.

Esta diferença levou alguns físicos a ponderarem se o caráter do espaço-tempo muda em diferentes escalas.

Espaço-tempo emergente

Os físicos usam o termo "emergência" (característica daquilo que emerge) para descrever como o mundo pode parecer diferente dependendo do zoom que você dê nele, explica Donoghue.

Na vida cotidiana, por exemplo, nos deparamos com ondas sonoras e ondas de água como resultado em grande escala de átomos interagindo uns com os outros em escalas microscópicas; mas as ondas sonoras e as ondas de água não são elas próprias algo fundamental.

No entanto, tem sido difícil formular um modelo em que um espaço-tempo quadridimensional emerge de uma microfísica subjacente que é muito diferente.

O problema é que as teorias alternativas que têm sido propostas para descrever a física em pequenas escalas não se encaixam perfeitamente com a relatividade geral, como deveriam fazer.



Emergente ou não, cientistas já demonstraram que a luz pode ser gerada a partir do vácuo quântico - essencialmente do "nada". [Imagem: iStockphoto/Evgeny Kuklev/Umich]
Luz sem limites

Em particular, essas teorias inadvertidamente libertam a luz, de modo que ela já não obedece mais a um limite de velocidade em grandes escalas - desafiando as observações históricas, que confirmam as previsões feitas pela teoria da relatividade geral.

Entretanto, Donoghue e seu colega Mohamed Anbar, da Universidade de Toronto, no Canadá, demonstraram recentemente que a velocidade da luz, em si, pode variar em altas energias - como as observadas no início do universo - com uma velocidade máxima, única e constante da luz emergindo só mais tarde, conforme a energia do universo se reduzia.

Neste modelo, as partículas elementares e os campos de diferentes naturezas, cada um deles poderia "ver" um universo com uma velocidade da luz diferente, o que significa que as leis que governam o comportamento de cada tipo de partícula e campo seriam ligeiramente diferentes.

Conforme as partículas e os campos interagem uns com os outros, a limitações à velocidade da luz começariam a surgir, fazendo com que ela eventualmente alcance a velocidade constante que vemos hoje.

Velocidade da luz emergente

Jan Ambjorn, um físico do Instituto Niels Bohr, em Copenhague, na Dinamarca, é um fã do trabalho de Donoghue.

Perguntar se a velocidade da luz é emergente é "uma questão totalmente legal", diz ele.

Nós ainda temos dificuldades para entender o que aconteceu no início do universo, então "pode ser que alguma nova perspectiva seja necessária", acrescenta.

Eleanor Knox, especialista em teorias emergentes do espaço-tempo, no King's College London, concorda que as ideias de Donoghue são "um bom caminho à frente."

Entretanto, ela observa que, até que ele e seus colegas tenham uma teoria mais específica, será difícil saber onde procurar por evidências de uma velocidade da luz emergente.



O Telescópio Einstein vai procurar ondas gravitacionais, minúsculas variações na estrutura do espaço-tempo, previstas por Albert Einstein em 1916. [Imagem: ASPERA]
Energias altas demais

E é justamente isso que Donoghue e Anbar pretendem fazer, com um financiamento do Instituto FQXi, uma entidade sem fins lucrativos cuja proposta é discutir as questões fundamentais da física e do Universo.

Eles esperam resolver o problema da emergência da velocidade da luz refinando a sua teoria, para que ela possa fazer previsões específicas sobre onde procurar sinais experimentais de um limite de velocidade emergente.

Infelizmente, a maioria dos efeitos de diferentes velocidades da luz só seria perceptível a energias extremamente altas, muito maiores até mesmo do que as alcançadas no famoso Grande Colisor de Hádrons.

Velocidade de gravidade

Mas entra então em cena uma das implicações mais estranhas e pouco comentadas da nova teoria.

Segundo o modelo de Donoghue, pode haver uma chance de que a velocidade da gravidade seja maior do que a velocidade da luz.

Geralmente, os físicos imaginam que as duas velocidades sejam idênticas, já que ninguém realmente entende exatamente o que seja a gravidade: ninguém nunca detectou um "graviton", uma partícula que contenha força gravitacional.

E comprovar uma relação entre a velocidade da luz e a velocidade da gravidade tem sido uma tarefa desafiadora também porque tem sido difícil localizar as hipotéticas ondas gravitacionais - ondulações no tecido do espaço-tempo -, embora haja motivos para acreditar que se esteja chegando lá.

Quando, e se, os sinais das ondas gravitacionais forem finalmente detectados, então poderá ser elucidado esse descompasso de velocidade.

Telescópio Einstein: em busca das ondas gravitacionais

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=velocidade-gravidade-maior-velocidade-luz&id=010130111012&ebol=sim

Nanomaterial brasileiro converte luz ultravioleta em visível

Com informações da Agência USP - 12/10/2011



O contato com uma fonte de luz, seja do Sol, dos faróis de um carro ou de qualquer lâmpada comum, pode chegar a ser doloroso. [Imagem: GM]


Evitando a fotofobia

Uma pesquisa franco-brasileira resultou no desenvolvimento de um nanomaterial que possibilita a conversão da luz ultravioleta (UV) em luz visível.

Associado com uma fonte de luz UV, o nanomaterial inibe a emissão dos raios que prejudicam ou incomodam a visão humana.

O contato com uma fonte de luz, seja do Sol, dos faróis de um carro ou de qualquer lâmpada comum, pode chegar a ser doloroso.

Isso acontece porque as células da retina são fotossensíveis em um nível extremamente elevado, podendo ser prejudicadas pela incidência da luz ultravioleta - gerando uma condição conhecida como fotofobia.

A defesa mais comum contra este problema, até agora, era controlar a intensidade das luzes artificiais ou utilizar óculos escuros. Isso nem sempre é eficiente, já que, neste caso, a pupila se mantém dilatada e mais vulnerável à atuação da luz UV (ultravioleta).

É aí que entra o novo nanomaterial, permitindo tratar as lâmpadas para evitar todos esses inconvenientes.

A nova nanotecnologia é resultado de um projeto do professor Antonio Carlos Hernandes, do Instituto de Física de São Carlos, da USP, em colaboração com cientistas do Instituto Néel (CRNS) e da Universidade Joseph Fourier, na França.

Luz quente

A luz branca, que cobre todo o espectro visível, já foi largamente estudada, mas o interessante desta pesquisa é que o novo material tem o centro de comprimento de onda pendendo para o lado do vermelho no espectro - os materiais já desenvolvidos têm o centro da luminescência pendendo para o lado do azul.

"Este tipo de luz é chamada de luz fria, que é aquela luz do farol do carro, por exemplo, que é branca, ou a luz emitida por LEDs, que incomoda um pouco os olhos," explica Hernandes.

O material desenvolvido, ao contrário, emite a chamada luz branca quente, que não incomoda a visão.

O nanomaterial é um pó, à maneira dos que já são utilizados em lâmpadas comuns. Ele deve ser depositado na lâmpada, sendo excitado através de LEDs ultravioleta, para transformar essa emissão em luz branca.

"O princípio é muito simples, o desafio era desenvolver um material que apresentasse uma taxa de conversão eficiente, e nós conseguimos elevar esta taxa a 90%", esclarece o pesquisador.

Conversão de UV em visível

Segundo Hernandes, o objetivo da pesquisa era desvendar cada etapa da conversão UV-visível, procurando os problemas que diminuíam a capacidade de conversão do material e corrigindo-as uma a uma.

Nos sete anos em que a pesquisa foi desenvolvida, todos os mecanismos de processamento deste tipo de luz foram investigados, para se chegar a um material que fosse realmente diferenciado.

A conversão da luz UV em luz branca é, neste estágio do projeto, extremamente eficiente.

Todo o processo tecnológico é, agora, conhecido e dominado, foi patenteado e já está em negociação com uma empresa para sua colocação no mercado.

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanomaterial-converte-luz-ultravioleta-visivel&id=010115111012&ebol=sim

Robô-biólogo faz ciência de verdade

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/10/2011



Os cientistas criaram um robô-biólogo, e não um biólogo-robô.[Imagem: Michael Smeltzer/Vanderbilt University]


Robôs cientistas

Já faz algum tempo que foi anunciada a primeira descoberta científica feita por um robô.

E anúncios daquele tipo logo poderão tornar-se mais comuns, porque os robôs-cientistas estão se tornando melhores.

Um novo robô-biólogo acaba de ser criado por uma equipe das universidades de Vanderbilt e Cornell, nos Estados Unidos, coordenada pelo Dr. John Wikswo.

O autômato - uma mescla de circuitos microfluídicos, computadores e um programa de análise - foi capaz de analisar dados brutos de experimentos científicos e, mais importante, derivou as equações matemáticas básicas que descrevem como o fenômeno observado funciona.

Isto coloca o novo robô significativamente à frente do Adão (Adam), criado pela equipe do professor Ross King, e apresentado como o primeiro robô-cientista do mundo.

Modelagem científica

Segundo o professor Hod Lipson, também ele afeito às pesquisas com robôs-cientistas, mão robóticas de café moído e algoritmos genéticos, a derivação das equações que descrevem um experimento é um dos problemas mais complexos de modelagem científica que um computador já resolveu partindo do zero.

"O que é verdadeiramente estupendo é que ele produziu essas equações a priori. A única coisa que o software sabia previamente era adição, subtração, multiplicação e divisão," afirmou Ravishankar Vallabhajosyula, outro membro da equipe.

O cérebro do robô-biólogo, batizado pelos cientistas de ABE (Automated Biology Explorer - explorador biológico automatizado), é um único programa chamado Eureqa, desenvolvido para ajudar a projetar robôs sem precisar passar pela técnica tradicional da tentativa e erro.



Este é um dos microlaboratórios que os pesquisadores criaram e que será utilizado na próxima etapa da pesquisa, quando o robô-biólogo ABE será capaz de fazer seus próprios experimentos. [Imagem: Wikswo Lab]
Depois de utilizado com êxito para analisar as leis fundamentais do movimento com um pêndulo, os cientistas perceberam que o programa tinha potencial para resolver problemas científicos em geral.

"A biologia é a área onde o hiato entre teoria e dados está crescendo mais rapidamente. Logo, essa é uma área com grande necessidade de automação," disse Lipson.

Robô-biólogo

O teste do robô-biólogo foi feito estudando a glicólise, o processo primário de produção de energia em uma célula. Os cientistas colocaram o robô para estudar como células de levedura controlam flutuações nos compostos químicos produzidos nesse processo.

Essas chamadas oscilações glicolíticas estão entre os processos mais estudados em biologia. Assim, os cientistas puderam usar modelos matemáticos para gerar um conjunto de dados correspondente a medições que um cientista humano faria em várias condições - para aumentar o realismo do teste eles geraram erros aleatórios de até 10%.

Quando esses dados foram informados ao programa, ele derivou equações praticamente idênticas às equações conhecidas.

Para que o robô-biólogo ABE possa agora estrear em um laboratório, os cientistas estão desenvolvendo microlaboratórios, ou "chips laboratórios", que poderão ser controlados diretamente pelo programa.

Isso permitirá que o robô produza seu próprio conjunto de dados a partir de observações reais.

Bibliografia:

Automated refinement and inference of analytical models for metabolic networks
Michael D. Schmidt, Ravishankar R. Vallabhajosyula, Jerry W. Jenkins, Jonathan E. Hood, Abhishek S. Soni, John P. Wikswo, Hod Lipson
Physical Biology
October 2011
Vol.: 8 055011
DOI: 10.1088/1478-3975/8/5/055011

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=robo-biologo&id=020180111014&ebol=sim

Músculo artificial de nanotubos equipara-se a motor elétrico

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/10/2011



Esta fibra de nanotubos de carbono tem 3,8 micrômetros de diâmetro, funcionando como um músculo artificial 1.000 vezes mais potente do que os existentes atualmente.[Imagem: UofTexas/Dallas]


Fibra muscular artificial

Cientistas criaram um músculo artificial que é 1.000 vezes mais eficiente do que os modelos atuais.

O "músculo" foi construído tecendo uma fibra de nanotubos de carbono.

E ele é bom tanto de torque quanto de potência.

A fibra muscular artificial acelera uma placa 2.000 vezes mais pesada do que ela própria, a uma velocidade de 590 rotações por minutos, em 1,2 segundo.

O rendimento do músculo artificial de nanotubos de carbono é tão elevado que pode ser comparado aos motores elétricos tradicionais.

Em termos de comprimento, ela atinge 250 rotações por milímetro de fibra, o que é 1.000 vezes mais do que os músculos artificiais existentes.

Os músculos artificiais atuais são feitos de materiais ferroelétricos, ligas com memória de forma ou polímeros orgânicos condutores.

Nanotubos destros e canhotos

Embora já tenham sido tecidas fibras de nanotubos de carbono antes, os cientistas afirmam que a chave para transformar a fibra em um músculo artificial está em tecer os nanotubos em formato de hélice.

Com isto, a fibra terá versões destras e canhotas, dependendo da direção de rotação durante o lançamento do nanotubo na fibra.



O músculo artificial de nanotubos gira em um ou em outro sentido, dependendo da polaridade da corrente aplicada. [Imagem: UofTexas/Dallas]
A rotação do músculo é, portanto, de torção, o que significa que o músculo vai girar em uma direção até um limite; neste ponto, a rotação pode ser invertida alterando a corrente elétrica aplicada a ele.

Isto ocorre porque os nanotubos destros e canhotos giram em direções opostas quando são carregados eletricamente. Mas, nos dois casos, o efeito da aplicação da tensão elétrica é desenrolar parcialmente a fibra.

Invenção global

Neste ponto da pesquisa, a fibra muscular artificial de nanotubos de carbono precisa estar mergulhada em um líquido ionicamente condutor para funcionar.

Mas como sua fabricação e miniaturização é muito mais simples do que os motores convencionais, os cientistas acreditam que sua aplicação mais imediata seria nos chips microfluídicos, ou biochips, para misturar compostos químicos para análise e detecção de elementos.

Os membros australianos da equipe preferem sonhar mais alto, e falam em criar motores para micro e nano-robôs, que imitem os flagelos dos micro-organismos. A nova fibra muscular artificial, segundo eles, permitirá a criação de robôs ultra-miniaturizados que viajem pelo interior do corpo humano.

O trabalho, publicado na revista Science, teve a contribuição de cientistas de oito países diferentes, em três continentes.

Bibliografia:

Torsional Carbon Nanotube Artificial Muscles
Javad Foroughi, Geoffrey M. Spinks, Gordon G. Wallace, Jiyoung Oh, Mikhail E. Kozlov, Shaoli Fang, Tissaphern Mirfakhrai, John D. W. Madden, Min Kyoon Shin, Seon Jeong Kim, Ray H. Baughman
ScienceXpress
13 October 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1126/science.1211220

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=musculo-artificial-nanotubos-carbono&id=010180111014&ebol=sim

Criado tablet para escrever em Braille

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/10/2011



Para escrever em braile, o usuário coloca oito dedos sobre a tela e o programa atribui automaticamente as teclas virtuais a cada um dos dedos. [Imagem: Stanford School of Engineering]


Mudando de ideia

Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, criaram um tablet que permite escrever braile usando a tela sensível ao toque.

"Originalmente, nossa intenção era criar um aplicativo de reconhecimento de caracteres que pudesse usar uma câmera de um dispositivo móvel - um celular ou um tablet - para transformar páginas em Braille em textos correntes," explica Adam Duran, idealizador do projeto.

Mas os problemas começaram a pipocar rápido.

"Como é que uma pessoa cega vai orientar uma página para que o computador saiba qual é o lado de cima? Como uma pessoa cega vai garantir a iluminação correta de toda a página," explica Duran.

Logo ficou claro para ele e seus colegas Adrian Lew e Sohan Dharmaraja que o pulo do gato não era fazer um leitor Braille, mas um "escrevedor" Braille.

"Imagine ser um cego em uma sala de aula, como é que você vai fazer anotações," comenta Lew. "E como fazer se você estiver na rua e precisar anotar um número de telefone? Estas são questões reais com que as pessoas cegas se deparam no dia-a-dia."

Tablet para escrever em Braille

Uma máquina de escrever Braille moderna se parece com um notebook sem tela, com um teclado de oito teclas - seis para criar o caracter, mais um enter e um delete.

O maior desafio foi criar uma forma para que uma pessoa cega pudesse encontrar as teclas em uma tela sensível ao toque comum, que é plana, sem nenhuma saliência.

Então, em vez de criar teclas na tela que o usuário precise localizar, os cientistas inverteram o processo: o usuário coloca oito dedos simultaneamente sobre a tela e o programa leva as teclas virtuais até cada um dos dedos.

Se o usuário ficar perdido no meio da digitação, basta tirar todos os dedos da tela e começar de novo.

Os cientistas afirmam que um tablet Braille deverá custar um décimo do preço de uma máquina de escrever Braille tradicional.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tablet-escrever-braille&id=020150111014&ebol=sim

e-Ciência pode construir arca digital para enfrentar dilúvio de dados

Com informações do Jornal da Unicamp - 14/10/2011


Os pesquisadores já concordam que dificilmente conseguiremos analisar todos os dados coletados pelos experimentos científicos em andamento. [Imagem: SIT/Malene Thyssen]


Dilúvio de dados

Quando construiu a sua arca, o herói bíblico Noé já se preparou para a preservação das espécies.

Mas e a sociedade atual, como fazer para sobreviver ao "dilúvio de dados"?

A questão foi colocada pela professora Cláudia Bauzer Medeiros, da Unicamp, que apresentou os resultados de suas pesquisas sobre a chamada "era da e-ciência", a ciência na era da informática, marcada não mais por uma enxurrada, mas por um verdadeiro dilúvio de dados.

"É tanta informação que não conseguimos selecionar direito. Inclusive acabamos confiando em motores de buscas que vão nos retornar resultados que talvez não sejam os melhores. Isso porque eles vão retornar aquilo que, estatisticamente, os outros buscam mais," afirmou Cláudia.

Arca digital

Segundo Cláudia, a sociedade atual está "assoberbada com dados que vêm de todos os lugares, relacionados a instrumentos, experimentos, pessoas e rede sociais".

A pesquisadora cita os exemplos mais comuns de duas redes sociais: o site Flickr, segundo ela, possui cerca de 7 milhões de imagens compartilhadas em uma espécie de rede social visual; e o Facebook, outra rede social, conta com mais de 200 milhões de usuários e 70 traduções.

O mesmo ocorre na ciência, onde os pesquisadores já concordam que dificilmente alguém conseguirá analisar todos os dados coletados pelos experimentos científicos em andamento.

Então, para a pesquisadora, o desafio que se coloca é como construir uma arca para sobreviver a esse dilúvio digital.

e-Ciência

A exemplo do personagem Noé, o caminho a ser seguido, segundo Cláudia, é a preservação, o compartilhamento e a e-ciência, um novo ramo da pesquisa multidisciplinar em computação.

O objetivo desta nova área de pesquisa, que surgiu em decorrência deste dilúvio moderno, é acelerar o desenvolvimento de pesquisas em todas as áreas do conhecimento, ajudando cientistas de cada uma delas a selecionar e interpretar os dados de maior interesse.

"O objetivo da e-ciência é que pesquisadores da computação desenvolvam pesquisas em computação para ajudar pesquisadores de outras áreas a desenvolverem suas pesquisas de forma melhor ou mais rápida ou mais eficiente e até diferente," afirma ela.

Um exemplo recente de sucesso na área foi a descoberta de três planetas extrassolares nos dados já arquivados do telescópio espacial Hubble, o que só foi possível graças à criação de novos sistemas de tratamento dos dados.

Compartilhamento de dados científicos

Um dos aspectos fundamentais da e-ciência, que imita o que hoje acontece nas redes sociais, onde se compartilha quase tudo, de fotos a momentos íntimos em novelas de tempo real, é o compartilhamento de dados científicos.

"Um dos aspectos-chave de tudo isso é o compartilhamento, porque compartilhando dados, outros, de outras áreas, vão poder fazer usos nunca esperados", explicou a pesquisadora.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=e-ciencia-arca-digital-diluvio-dados&id=010150111014&ebol=sim

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dilma sanciona lei que concede incentivo a tablets nacionais

Nova regulamentação pode reduzir em até 30% os preços dos equipamentos montados no País.
Por EDILEUZA SOARES, DA COMPUTERWORLD
11 de outubro de 2011 - 19h17página 1 de 1

A presidente Dilma Roussef sancionou na tarde desta quarta-feira (11/10), a nova lei que beneficia os tablets montados no Brasil. A medida desonera a cobrança de PIS/Cofins e pode isentar outros impostos, dependendo dos governos estaduais e municipais. Pelas estimativas do ministro da Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloizio Mercadante, o incentivo fiscal pode baratear em até 30% os preços dos equipamentos.

A Medida Provisória (MP), concedendo os incentivos aos tablet nacional foi aprovada em 21/09 pelo Senado Federal e tinha prazo de 15 dias para ser sancionado. A lei assinada hoje será publicada no Diário Oficial da União (DOU), da próxima quinta-feira, 13/10.

Pela nova regulamentação, os tablets passam a ter os mesmos benefícios da Lei do Bem que tornou os computadores mais acessíveis no Brasil. O objetivo do governo é estimular fabricantes nacionais e multinacionais a produzirem esses equipamentos no País.

A lei determina que os produtos montados localmente sem impostos contenham 25% de componentes nacionais no primeiro ano. Após três anos, essa exigência sobe para 80%. A medida tem o objetivo de obrigar as empresas, principalmente as multinacionais, a investirem aqui em centros de pesquisas e inovação.

Segundo o MCTI, 25 fabricantes entre nacionais e internacionais solicitaram ao governo enquadramento no Processo Produtivo Básico (PPB) da lei dos tablets. Entre estas, seis já estão montando os dispositivos com incentivos fiscais são: AIOX, Motorola, MXT, Positivo, Samsung e Semp Toshiba.

As demais estão na fila de espera, aguardando sinal verde do governo federal para enquadrar seus produtos à nova regulamentação ou concluindo planos de investimentos para industrialização no Brasil.

A Foxconn, fabricante que vai montar no Brasil o iPad da Apple ainda não adquiriu o PPB nem acertou com o governo a instalação de sua nova fábrica em Jundiaí (SP) para essa linha de produto.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2011/10/11/dilma-sanciona-lei-que-concede-incentivo-a-tablets-nacionais/

Alternativa para Alzheimer

Cientistas descobrem alvo promissor para o desenvolvimento de novos medicamentos contra danos provocados por doenças neurodegenerativas e AVC (reprodução)

13/10/2011

Agência FAPESP – Uma pequena parte de um receptor cerebral acaba de ser anunciado por um grupo de cientistas nos Estados Unidos como um alvo promissor para o desenvolvimento de novos medicamentos contra Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

A pesquisa sobre o receptor, um aminoácido denominado NMDA (N-metil-D-aspartato), foi feita na Universidade de Buffalo e teve seus resultados descritos em artigo publicado na terça-feira (11/10) na Nature Communications.

“É a primeira vez que essa região do cérebro se mostrou útil como um alvo de drogas. Se pudermos encontrar um composto químico que se ligue nessa região e prenda as subunidades dos receptores NMDA, o resultado será muito importante na busca de alternativas de tratamentos para danos provocados por acidentes vasculares cerebrais (AVC), Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas”, disse Gabriela Popescu, principal autora do estudo.

A pesquisa foi focada nos receptores cerebrais para o neurotransmissor glutamato, que está envolvido com tais doenças bem como outras condições, como o glaucoma.

Os dois principais receptores no cérebro para o glutamato são o NMDA e o AMPA, ambos com papéis fundamentais na memória e no aprendizado humano. Os dois são compostos de quatro subunidades, sendo que dentro de cada receptor essas subunidades são organizadas em pares.

Como os dois receptores têm estruturas semelhantes, os cientistas estimavam que eles funcionassem de modo parecido. “Mas quando alteramos a interface de seus pares – o local em que as duas subunidades se agrupam com cada par –, verificamos que o NMDA funciona da maneira oposta do AMPA”, contou Popescu.

Ao travar as duas subunidades juntas, o grupo conseguiu obter uma redução expressiva na atividade do NMDA e, consequentemente, uma diminuição na quantidade de cálcio que entra os neurônios em resposta ao glutamato.

O excesso de cálcio devido à maior atividade de receptores NMDA é o que eventualmente terminará por matar neurônios, levando aos sintomas comuns que ocorrem após um AVC ou doenças neurodegenerativas.

A droga Namenda, um dos medicamentos atuais que atuam no receptor NMDA, tem como alvo um local diferente dentro do receptor daquele pesquisado pelo grupo da Universidade de Buffalo. Os pesquisadores esperam que o novo alvo possa resultar no desenvolvimento de drogas mais eficientes.

O artigo NMDA receptor activation requires remodelling of intersubunit contacts within ligand-binding heterodimers (doi:10.1038/ncomms151), de Popespcu e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Communications em www.nature.com/ncomms.

Fonte:http://agencia.fapesp.br/14623

9 ajustes poderosos no registro do Windows 7

Rafael Rigues, PCWorld Brasil
11-10-2011
Mexer nas “entranhas” do sistema operacional pode ser assustador, mas como recompensa você pode conseguir alguns recursos bastante interessantes. Veja como!


O que é o registro do Windows? Pense nele como um gigantesco depósito, um banco de dados unificado, hierárquico e de fácil acesso que armazena cada uma das configurações de seu sistema (e uma tonelada de informação adicional). Sem ele, seu computador com Windows não passa de um peso de papel. Danifique-o e você terá um problemão em suas mãos. Entretanto, se você entende o que está fazendo, pode usá-lo para modificar praticamente qualquer parâmetro do Windows que desejar.

Abaixo, listamos nossos ajustes e dicas de registro favoritos. Não se esqueça: você provavelmente não verá os resultados de suas modificações até reiniciar o computador.

Leia também
Seis truques para fazer o Windows parecer mais rápido

Faça um backup!

Antes de começar a “brincar” com o registro, faça um favor a si mesmo e crie um backup das preciosas informações contidas nele. Vamos avisar só mais uma vez: se você danificar o registro, pode não ser nem capaz de carregar o Windows para corrigir o erro.

Para fazer um backup da forma mais fácil basta criar um ponto de restauração do sistema. Abra o Painel de Controle, clique em Sistema e em Proteção do sistema na lista de opções na lateral esquerda da janela. Clique no botão Criar... e siga as instruções para criar um ponto de restauração do sistema. Simples assim.

Você também pode fazer um backup apenas do registro usando o Editor do Registro (regedit), o mesmo programa que você usará para fazer as alterações. Clique em Iniciar e digite regedit na caixa de busca. Na janela do programa clique com o botão direito do mouse em Computador e selecione a opção Exportar. Uma cópia completa do registro será feita em um arquivo .reg.

Adicione os itens “Copiar para” e “Mover para” aos menus do Windows Explorer

Se você nunca gostou desse negócio de arrastar e soltar, pode editar o registro para adicionar as opções Copiar para pasta... e Mover para pasta... aos menus contextuais do Windows Explorer. Um clique em um destes itens abrirá uma lista com seus discos e pastas, e com outro clique você indica para onde os arquivos devem ir.

No Editor de Registro, vá até a chave HKEY_CLASSES_ROOT\AllFilesystemObjects\shellex\ContextMenuHandlers. Clique com o botão direito na chave ContextMenuHandlers e selecione Nova / Chave. Dê a ela o nome de CopyTo. Clique nela, dê um duplo-clique no valor (Padrão) no lado direito da janela e digite {C2FBB630-2971-11D1-A18C-00C04FD75D13} em Dados do valor.

Para criar o comando Mover para pasta... execute os mesmos passos, mas crie uma chave chamada MoveTo e use {C2FBB631-2971-11D1-A18C-00C04FD75D13} nos Dados do valor.

Desligue o Aero Snap

Por padrão as janelas no Windows 7 são atraídas para os cantos da tela automaticamente, como um pedaço de metal puxado por um imã. A Microsoft chama este recurso de “Aero Snap” e ele pode ser muito útil na hora de trabalhar com dois documentos lado-a-lado, por exemplo. Mas e se você simplesmente quer arrastar uma janela para o canto da tela sem que o sistema operacional controle seu tamanho e posição? Nesse caso basta desativar o Aero Snap usando o registro.

Navegue até a chave HKEY_CURRENT_ USER\Control Panel\Desktop. Lá, procure por um item chamado WindowArrangementActive, que por padrão tem o valor 1. Dê um duplo-clique no item, mude o valor para 0, e o Aero Snap já era.

Mude o comportamento das miniaturas das janelas

Se você parar o cursor do mouse sobre um ícone na barra de tarefas por uma fração de segundo, verá uma “miniatura” com o conteúdo exato da janela do programa que o ícone representa. Legal, não? Mas se você é impaciente e quer uma miniatura na hora, sem espera nenhuma, está com sorte. Há uma chave do registro para isso.

No Editor de Registro navegue até a chave HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\ CurrentVersion\Explorer\Advanced. Clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a ele o nome de ExtendedUIHoverTime. Dê um duplo-clique nele, substitua 0 por 1 em Dados do valor e mude a Base para Decimal.

Mude seu nome no Windows

Esse é divertido: quando você instala o Windows o sistema pergunta seu nome, o nome de sua organização e o nome que você quer dar para a máquina. O problema? Você pode mudar o nome da máquina o quanto quiser no Painel de Controle, mas não pode mudar o nome da pessoa para quem o sistema está registrado.

Para corrigir isso vá até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion. Você verá uma variedade de itens no lado direito da janela. Dê um duplo-clique no item RegisteredOwner e em Dados do valor coloque o nome que você quiser.

Desabilite o “reboot” automático após uma atualização

O Windows Update é uma das melhores ferramentas do sistema, já que pode baixar e instalar atualizações sozinho, sem que você tenha que se preocupar com elas. Infelizmente ele também tem o péssimo hábito de reiniciar o seu computador automaticamente quando você termina, o que pode ser um incômodo (fazendo você reabrir as abas do navegador) ou um desastre (se você não tiver salvo sua tese de mestrado).

Felizmente é possível desabilitar o “reboot” automático. Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Policies\Microsoft\Windows. Clique com o botão direito do mouse nela e selecione a opção Novo / Chave. Chame-a de WindowsUpdate. Agora clique com o botão direito do mouse nesta chave, selecione novamente Novo / Chave e crie uma outra chave chamada AU. A hierarquia deve ser:

HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Policies\Microsoft\Windows\WindowsUpdate\AU.

Clique na chave AU e depois clique com o botão direito em um espaço vazio no painel direito da janela. Selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Chame-o de NoAutoRebootWithLoggedOnUsers. Dê um duplo-clique neste novo item e mude o valor de 0 para 1.

Faça seu PC mostrar a “tela azul” quando quiser

Não sei pra quê alguém usaria este recurso, mas ele existe: se você mudar alguns valores no registro, pode fazer seu PC mostrar a “tela azul da morte” sempre que segurar Ctrl e teclar Scroll Lock duas vezes (só funciona com teclados USB). Deve ser ótimo para quando você precisa de uma desculpa para enrolar no trabalho.

Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\System\CurrentControlSet\Services\kbdhid\Parameters. Clique com o botão-direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a este item o nome de CrashOnCtrlScroll. Agora dê um duplo-clique nele e mude o conteúdo de Dados do valor de 0 para 1. E prepare-se para o impacto!

Esconda itens inúteis no Painel de Controle

Você acha que o Painel de Controle do Windows tem itens que você nunca irá usar? Quando foi a última vez que você precisou mexer nas configurações no Gerenciador de Credenciais? ou em Telefone e Modem? ou no Windows CardSpace? Infelizmente o Painel de Controle não é que nem uma janela do Windows Explorer, e não é possível mover ou excluir itens. A não ser que você peça uma ajudinha ao registro.

Navegue até a chave HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Se não houver uma chave Explorer debaixo de Policies, crie-a. Clique em Explorer, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela selecione Novo / Valor DWORD (32 Bits). Chame-o de DisallowCpl, dê dois cliques sobre ele e mude o conteúdo de Dados do valor de 0 para 1.

Agora clique com o botão direito do mouse sobre a chave Explorer e crie uma nova chave abaixo dela chamada DisallowCpl. Selecione-a, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e crie um novo Valor da Cadeia de Caracteres. Para cada ícone do Painel de Controle que você quiser ocultar, você precisará criar uma série de valores da Cadeia de Caracteres em ordem numérica: ou seja, para esconder dois ícones você precisará criar um valor 1 e um 2. Os números devem ser sequenciais para que a dica funcione.

O valor de cada Cadeia de Caracteres deve ser idêntico ao nome do item do Painel de Controle que você quer ocultar (ex: Programas e Recursos ou Central de Ações).

Esconda a opção de busca por programas na web

Dê um duplo-clique em um arquivo que o Windows não reconhece e você verá a velha janela perguntando se você quer usar a internet para encontrar um programa que possa abrí-lo. Alguém aí usa essa função? Nós não, e ficamos felizes em saber que existe um ajuste simples no registro para eliminar para sempre esta janela.

Encontre a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Clique sobre ela, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a ele o nome de NoInternetOpenWith, dê um duplo-clique sobre ele e mude os Dados do valor para 1.

Pregue uma peça em alguém

Você divide seu desktop ou laptop com outras pessoas? Quer deixar uma mensagem engraçadinha para elas que será exibida sempre que eles se logarem no PC? Existe um ajuste no registro que faz com que uma mensagem apareça no início de cada sessão, e força os usuários a clicar nela antes de prosseguir com o logon.

Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows\Current Version\Policies\System. Dê um duplo-clique no item legalnoticecaption. Qualquer coisa que você digitar em Dados do valor será o cabeçalho de sua mensagem. Dê um OK e um duplo-clique em legalnoticetext. Aqui, coloque em Dados do valor o texto da mensagem. Seja criativo!

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/10/11/9-ajustes-poderosos-no-registro-do-windows-7/

9 ajustes poderosos no registro do Windows 7

Rafael Rigues, PCWorld Brasil
11-10-2011
Mexer nas “entranhas” do sistema operacional pode ser assustador, mas como recompensa você pode conseguir alguns recursos bastante interessantes. Veja como!


O que é o registro do Windows? Pense nele como um gigantesco depósito, um banco de dados unificado, hierárquico e de fácil acesso que armazena cada uma das configurações de seu sistema (e uma tonelada de informação adicional). Sem ele, seu computador com Windows não passa de um peso de papel. Danifique-o e você terá um problemão em suas mãos. Entretanto, se você entende o que está fazendo, pode usá-lo para modificar praticamente qualquer parâmetro do Windows que desejar.

Abaixo, listamos nossos ajustes e dicas de registro favoritos. Não se esqueça: você provavelmente não verá os resultados de suas modificações até reiniciar o computador.

Leia também
Seis truques para fazer o Windows parecer mais rápido

Faça um backup!

Antes de começar a “brincar” com o registro, faça um favor a si mesmo e crie um backup das preciosas informações contidas nele. Vamos avisar só mais uma vez: se você danificar o registro, pode não ser nem capaz de carregar o Windows para corrigir o erro.

Para fazer um backup da forma mais fácil basta criar um ponto de restauração do sistema. Abra o Painel de Controle, clique em Sistema e em Proteção do sistema na lista de opções na lateral esquerda da janela. Clique no botão Criar... e siga as instruções para criar um ponto de restauração do sistema. Simples assim.

Você também pode fazer um backup apenas do registro usando o Editor do Registro (regedit), o mesmo programa que você usará para fazer as alterações. Clique em Iniciar e digite regedit na caixa de busca. Na janela do programa clique com o botão direito do mouse em Computador e selecione a opção Exportar. Uma cópia completa do registro será feita em um arquivo .reg.

Adicione os itens “Copiar para” e “Mover para” aos menus do Windows Explorer

Se você nunca gostou desse negócio de arrastar e soltar, pode editar o registro para adicionar as opções Copiar para pasta... e Mover para pasta... aos menus contextuais do Windows Explorer. Um clique em um destes itens abrirá uma lista com seus discos e pastas, e com outro clique você indica para onde os arquivos devem ir.

No Editor de Registro, vá até a chave HKEY_CLASSES_ROOT\AllFilesystemObjects\shellex\ContextMenuHandlers. Clique com o botão direito na chave ContextMenuHandlers e selecione Nova / Chave. Dê a ela o nome de CopyTo. Clique nela, dê um duplo-clique no valor (Padrão) no lado direito da janela e digite {C2FBB630-2971-11D1-A18C-00C04FD75D13} em Dados do valor.

Para criar o comando Mover para pasta... execute os mesmos passos, mas crie uma chave chamada MoveTo e use {C2FBB631-2971-11D1-A18C-00C04FD75D13} nos Dados do valor.

Desligue o Aero Snap

Por padrão as janelas no Windows 7 são atraídas para os cantos da tela automaticamente, como um pedaço de metal puxado por um imã. A Microsoft chama este recurso de “Aero Snap” e ele pode ser muito útil na hora de trabalhar com dois documentos lado-a-lado, por exemplo. Mas e se você simplesmente quer arrastar uma janela para o canto da tela sem que o sistema operacional controle seu tamanho e posição? Nesse caso basta desativar o Aero Snap usando o registro.

Navegue até a chave HKEY_CURRENT_ USER\Control Panel\Desktop. Lá, procure por um item chamado WindowArrangementActive, que por padrão tem o valor 1. Dê um duplo-clique no item, mude o valor para 0, e o Aero Snap já era.

Mude o comportamento das miniaturas das janelas

Se você parar o cursor do mouse sobre um ícone na barra de tarefas por uma fração de segundo, verá uma “miniatura” com o conteúdo exato da janela do programa que o ícone representa. Legal, não? Mas se você é impaciente e quer uma miniatura na hora, sem espera nenhuma, está com sorte. Há uma chave do registro para isso.

No Editor de Registro navegue até a chave HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\ CurrentVersion\Explorer\Advanced. Clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a ele o nome de ExtendedUIHoverTime. Dê um duplo-clique nele, substitua 0 por 1 em Dados do valor e mude a Base para Decimal.

Mude seu nome no Windows

Esse é divertido: quando você instala o Windows o sistema pergunta seu nome, o nome de sua organização e o nome que você quer dar para a máquina. O problema? Você pode mudar o nome da máquina o quanto quiser no Painel de Controle, mas não pode mudar o nome da pessoa para quem o sistema está registrado.

Para corrigir isso vá até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows NT\CurrentVersion. Você verá uma variedade de itens no lado direito da janela. Dê um duplo-clique no item RegisteredOwner e em Dados do valor coloque o nome que você quiser.

Desabilite o “reboot” automático após uma atualização

O Windows Update é uma das melhores ferramentas do sistema, já que pode baixar e instalar atualizações sozinho, sem que você tenha que se preocupar com elas. Infelizmente ele também tem o péssimo hábito de reiniciar o seu computador automaticamente quando você termina, o que pode ser um incômodo (fazendo você reabrir as abas do navegador) ou um desastre (se você não tiver salvo sua tese de mestrado).

Felizmente é possível desabilitar o “reboot” automático. Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Policies\Microsoft\Windows. Clique com o botão direito do mouse nela e selecione a opção Novo / Chave. Chame-a de WindowsUpdate. Agora clique com o botão direito do mouse nesta chave, selecione novamente Novo / Chave e crie uma outra chave chamada AU. A hierarquia deve ser:

HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Policies\Microsoft\Windows\WindowsUpdate\AU.

Clique na chave AU e depois clique com o botão direito em um espaço vazio no painel direito da janela. Selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Chame-o de NoAutoRebootWithLoggedOnUsers. Dê um duplo-clique neste novo item e mude o valor de 0 para 1.

Faça seu PC mostrar a “tela azul” quando quiser

Não sei pra quê alguém usaria este recurso, mas ele existe: se você mudar alguns valores no registro, pode fazer seu PC mostrar a “tela azul da morte” sempre que segurar Ctrl e teclar Scroll Lock duas vezes (só funciona com teclados USB). Deve ser ótimo para quando você precisa de uma desculpa para enrolar no trabalho.

Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\System\CurrentControlSet\Services\kbdhid\Parameters. Clique com o botão-direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a este item o nome de CrashOnCtrlScroll. Agora dê um duplo-clique nele e mude o conteúdo de Dados do valor de 0 para 1. E prepare-se para o impacto!

Esconda itens inúteis no Painel de Controle

Você acha que o Painel de Controle do Windows tem itens que você nunca irá usar? Quando foi a última vez que você precisou mexer nas configurações no Gerenciador de Credenciais? ou em Telefone e Modem? ou no Windows CardSpace? Infelizmente o Painel de Controle não é que nem uma janela do Windows Explorer, e não é possível mover ou excluir itens. A não ser que você peça uma ajudinha ao registro.

Navegue até a chave HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Se não houver uma chave Explorer debaixo de Policies, crie-a. Clique em Explorer, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela selecione Novo / Valor DWORD (32 Bits). Chame-o de DisallowCpl, dê dois cliques sobre ele e mude o conteúdo de Dados do valor de 0 para 1.

Agora clique com o botão direito do mouse sobre a chave Explorer e crie uma nova chave abaixo dela chamada DisallowCpl. Selecione-a, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e crie um novo Valor da Cadeia de Caracteres. Para cada ícone do Painel de Controle que você quiser ocultar, você precisará criar uma série de valores da Cadeia de Caracteres em ordem numérica: ou seja, para esconder dois ícones você precisará criar um valor 1 e um 2. Os números devem ser sequenciais para que a dica funcione.

O valor de cada Cadeia de Caracteres deve ser idêntico ao nome do item do Painel de Controle que você quer ocultar (ex: Programas e Recursos ou Central de Ações).

Esconda a opção de busca por programas na web

Dê um duplo-clique em um arquivo que o Windows não reconhece e você verá a velha janela perguntando se você quer usar a internet para encontrar um programa que possa abrí-lo. Alguém aí usa essa função? Nós não, e ficamos felizes em saber que existe um ajuste simples no registro para eliminar para sempre esta janela.

Encontre a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Policies\Explorer. Clique sobre ela, clique com o botão direito do mouse em um espaço vazio no painel direito da janela e selecione a opção Novo / Valor DWORD (32 Bits). Dê a ele o nome de NoInternetOpenWith, dê um duplo-clique sobre ele e mude os Dados do valor para 1.

Pregue uma peça em alguém

Você divide seu desktop ou laptop com outras pessoas? Quer deixar uma mensagem engraçadinha para elas que será exibida sempre que eles se logarem no PC? Existe um ajuste no registro que faz com que uma mensagem apareça no início de cada sessão, e força os usuários a clicar nela antes de prosseguir com o logon.

Navegue até a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\Windows\Current Version\Policies\System. Dê um duplo-clique no item legalnoticecaption. Qualquer coisa que você digitar em Dados do valor será o cabeçalho de sua mensagem. Dê um OK e um duplo-clique em legalnoticetext. Aqui, coloque em Dados do valor o texto da mensagem. Seja criativo!

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/10/11/9-ajustes-poderosos-no-registro-do-windows-7/

Empresa japonesa cria óculos que "enxergam" realidade aumentada



Ao olhar para um restaurante, por exemplo, dados sobre preços, cardápio e outras informações são exibidas para o usuário
11 de Outubro de 2011 | 15:40h

Reprodução/Engadget
A DoCoMo, empresa japonesa que é referência no desenvolvimento de aplicativos móveis, quer fazer com que a realidade aumentada extrapole as telas dos smartphones e invada as lentes dos seus óculos. O site TechRadar teve acesso ao produto e diz que, basicamente, ele dá dicas visuais sobre a área e os lugares à sua volta.

Os óculos ainda estão em fase inicial de desenvolvimento - de acordo com o site, é quase um conceito. Por enquanto, ele exibe um sistema de mapeamento que guia o usuário, projetando setas indicativas nas lentes.

Além disso, ainda há os diversos aplicativos para o produto, disponíveis no Android Market. Com eles, ao olhar para um restaurante, por exemplo, dados sobre preços, cardápio e outras informações são exibidas para o usuário.

Porém, segundo o site, ainda há falhas no sistema: os olhos demoram muito tempo para se acostumar à fina tela onde as informações são exibidas e, ao usá-lo, o usuário fica constantemente com um dos olhos fechados, já que o sensor só funciona para um olho no momento. Ainda não há planos de comercialização do produto, uma vez que muito ainda precisa ser desenvolvido até que ele se torne interessante para o mercado.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/empresa_japonesa_cria_oculos_que_enxergam_realidade_aumentada

Fone de ouvido lê mensagens de texto, emails e atualiza o Facebook



Dispositivo é capaz de reconhecer comandos de voz e identifica quando está sendo utilizado, podendo atender chamadas automaticamente

A empresa Plantronics lançou um fone de ouvido com Bluetooth que possui um recurso interessante: ele sabe quando está sendo usado. De acordo com o site Venture Beat, o Voyager Pro HD pode identificar quando a pessoa está com ele no ouvido e é capaz de direcionar as chamadas do celular, automaticamente, para o fone.

Dessa forma, quando uma ligação é recebida, o usuário pode atender rapidamente a chamada sem precisar usar as mãos. O próprio aparelho aciona o microfone.

O dispositivo ainda possui um sistema de reconhecimento de voz, que permite organizar emails, verificar condições meteorológicas ou atualizar o Facebook. Fora isso, o fone de ouvido consegue monitorar o nível da bateria do iPhone ou Android e ler as mensagens de texto recebidas.

O Voyager Pro HD custa US$ 99, pesa 17 gramas e tem seis horas de autonomia de bateria.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/fone_de_ouvido_le_mensagens_de_texto_emails_e_atualiza_o_facebook

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Microinversor brasileiro viabiliza usinas solares domésticas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/10/2011




Usina solar doméstica

É cada vez mais comum ver sobre os telhados das casas e edifícios painéis solares fotovoltaicos para a geração de energia.

Como os painéis solares ainda são caros, um grande incentivo para sua utilização seria a possibilidade de vender a energia gerada para as concessionárias, quando o proprietário da casa não a estivesse utilizando.

Essa geração distribuída de energia é um dos conceitos mais difundidos hoje no mundo, em substituição ao sistema atual, de grandes usinas geradoras que distribuem para consumidores passivos.

Mas, para que os consumidores se transformem em geradores de energia, é necessário um equipamento que possa captar a energia gerada em cada residência e injetá-la na rede de distribuição, onde ela poderá ser compartilhada e usada por outros consumidores.

Foi o que fizeram Jonas Rafael Gazoli, Ernesto Ruppert Filho e Marcelo Gradella Villalva, engenheiros eletricistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Microinversor

Os pesquisadores desenvolveram um microinversor monofásico que permite ligar os painéis solares fotovoltaicos à rede elétrica de baixa tensão.

Os sistemas fotovoltaicos são constituídos basicamente por um ou mais painéis solares, acoplados a um microinversor eletrônico. A função básica do inversor é converter a eletricidade de corrente contínua, como é gerada pelas células solares, em corrente alternada, que é a forma pulsada de energia presente na rede elétrica.

Como uma placa solar produz cerca de 25 volts (V) em corrente contínua, a função do microinversor é compatibilizar essa energia com a tensão de 127 V ou 220 V da corrente alternada da rede elétrica.

Para a produção local de energia, basta instalar o painel solar no telhado da residência e o microinversor em um ponto da rede, como se fosse um eletrodoméstico.

Se o consumo da residência for inferior à produção, o excesso pode ser exportado para a concessionária local. Um medidor bidirecional instalado em substituição ao medidor de energia padrão permitirá registrar a energia fornecida e recebida ao longo do dia, de forma que o usuário pague apenas pela diferença.

Capacitores eletrolíticos

Segundo Gazoli, a grande inovação do seu microinversor é a eliminação dos capacitores eletrolíticos, componentes responsáveis pelo armazenamento momentâneo de energia.

Esses componentes possuem vida útil curta, de sete anos em média, quando trabalham sob temperaturas altas, como no caso da geração solar de energia.

Já um sistema fotovoltaico tem uma vida útil da ordem de 25 anos, o que força a troca do equipamento várias vezes.

O principal objetivo da pesquisa da Unicamp é construir um microinversor com grande vida útil que não use capacitores eletrolíticos, equiparando assim a vida útil de todos os equipamentos usados na "usina doméstica".

O Brasil ainda não possui uma regulamentação que permita a negociação direta da energia produzida por particulares com as concessionárias, embora o assunto esteja em discussão sob o patrocínio da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Eletro Eletrônica).

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=microinversor-eletronico-usinas-solares-domesticas&id=010115111008&ebol=sim

Novo recurso do Chrome permite controlar PCs remotamente

IDG News Service / EUA
10-10-2011
Ferramenta é gratuita e ainda está em fase beta. Novidade pode ajudar usuários que precisam de assistência técnica para seus computadores.

Com nova linguagem, Google espera solucionar problemas de JavaScript

A Google anunciou um novo recurso, ainda em fase de testes, que permite que dois computadores usando seu navegador Chrome se conectem, com uma máquina assumindo remotamente o controle da outra. Algo bem-vindo para quem precisa de ajuda à distância.

Chamado de Chrome Remote Desktop, o recurso permite a conexão entre dois computadores que tenham o navegador Chrome, sejam sistemas Windows, Mac, Linux ou Chromebooks. A ferramenta permite acessar todo os dados em um computador remoto e exige que a pessoa compartilhando o acesso ao seu computador dê um código/senha para a pessoa que fará o acesso remoto. Essa autenticação precisa ser feita toda vez que o usuário quiser controlar uma máquina remotamente. A companhia liberou a nova extensão para o Chrome na sexta-feira, dia 7/10.

O recurso poderá ser útil para pessoas que precisam de assistência técnica de profissionais de TI em lugares difíceis de chegar, por exemplo. As empresas também usam serviços parecidos ao treinar funcionários para usarem novos sistemas ou programas.

Outros produtos do mercado que dão acesso a outros computadores via Internet incluem o TeamViewer, que é gratuito para uso não-comercial, e um site chamado join.me, que também pode ser usado de graça, entre outras opções.

A Google afirma que o objetivo dessa versão beta é demonstrar o princípio da tecnologia de acesso remoto pelo Chrome e receber feedback dos usuários.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/10/10/novo-recurso-do-chrome-permite-controlar-pcs-remotamente/