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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Universidades no futuro

13/8/2010

Por Fabio Reynol

Agência FAPESP – Programas de cooperação com outros países serão mais frequentes. Boa parte dos cursos será oferecida a distância. Alunos de graduação terão formação cada vez mais interdisciplinar.

Essas são algumas das tendências que deverão formar o perfil da universidade na década de 2020, segundo Julio Cezar Durigan, vice-reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que coordenou o 1º Ciclo de Debates “A universidade pública brasileira no decorrer do próximo decênio” , realizado nesta quarta-feira (11/8) no campus da Barra Funda, na capital paulista.

“O evento foi extremamente produtivo e cumpriu o objetivo de trazer visões de especialistas de outras instituições para contribuir com o debate”, disse Durigan, que preside a Comissão Permanente de Gestão do Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp, à Agência FAPESP.

Participaram dos debates os professores Olgária Matos, da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Luiz Antonio Constant Rodrigues da Cunha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gerhard Malnic (USP), Naomar Monteiro de Almeida Filho, reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Hélio Nogueira da Cruz (USP) e Marco Aurélio Nogueira (Unesp). Abriram a sessão o reitor da Unesp, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, e o secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo, Carlos Vogt.

Uma das tendências mais lembradas no encontro foi a crescente interdisciplinaridade. Almeida Filho falou sobre a experiência da Universidade de Bolonha, na Itália, na qual os graduandos têm uma formação genérica nos três primeiros anos e escolhem uma carreira específica, fazendo um curso de mais dois anos.

“Na primeira fase, o estudante já obtém o diploma de graduação, e, após os dois anos de especialização, sai com o título de mestrado”, disse Durigan. No entanto, segundo ele, há vários obstáculos para que esse modelo seja adotado no Brasil, como, por exemplo, a falta de reconhecimento desse tipo de pós-graduação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os problemas também são de ordem prática. “Se um estudante de engenharia, por exemplo, quiser cursar disciplinas em ciências sociais, ele terá dificuldades. Por isso, precisamos facilitar o acesso dos alunos a outras áreas”, afirmou.

O intercâmbio com instituições de outros países foi outro ponto abordado no evento e tido como fundamental para o desenvolvimento da pesquisa brasileira e para o aumento de sua visibilidade no mundo. Um importante obstáculo nesse caso é o idioma.

“Enviamos muitos alunos para intercâmbios em Portugal e na Espanha, por exemplo, mas isso não ocorre com a mesma intensidade com a Alemanha, China e Coreia do Sul”, disse Durigan, destacando que há muitos pesquisadores de outros países que desejam trabalhar com brasileiros.

Para contornar o problema, a Unesp está diversificando os cursos de línguas que são disponibilizados aos alunos, como o curso de mandarim, ensinado em cinco unidades da universidade.

As universidades paulistas também investem no aprofundamento de intercâmbios com instituições para a dupla titulação, em que o aluno faz parte de seu curso no Brasil e parte no exterior e, na conclusão, obtém um diploma reconhecido pelos dois países.

Mais tempo para pesquisa

A universidade da próxima década também terá forte infraestrutura de tecnologias da informação e da comunicação (TIC), segundo os presentes no debate, uma vez que boa parte de sua função educacional deverá ser cumprida a distância.

O ensino a distância é capaz de atender mais pessoas e apresentar qualidade igual ou até superior à modalidade presencial, de acordo com o vice-reitor da Unesp. As TIC também serão uma ferramenta importante nas aulas presenciais. Os docentes deverão manter sites a fim de fornecer os conteúdos que serão abordados em sala de aula.

“Estudos mostram que o aproveitamento do estudante está muito relacionado à disponibilização de material antes da aula, para que ele possa se preparar para o encontro com o professor”, disse Durigan.

Outra previsão é que as novas tecnologias deverão proporcionar mais tempo para o docente se dedicar aos trabalhos de pesquisa e de extensão. Já os serviços de extensão das universidades estarão cada vez mais relacionados com projetos de inovação.

A informática será ferramenta fundamental também na gestão das universidades. “Por estar espalhada por todo o Estado de São Paulo, a Unesp, por exemplo, tem uma logística complexa. Temos que contornar essa questão com a ampliação das ferramentas de comunicação e informação”, disse Durigan.

A criação de planos de desenvolvimento institucionais foi apontada como alternativa para o problema da falta de continuidade de projetos nas universidades.

Durigan explica que a existência do Plano de Desenvolvimento Institucional da Unesp impede gestões personalistas em que programas iniciados em outras gestões são abandonados ou descontinuados por novas administrações.

“Pretendemos agora organizar outros debates e visitar as unidades da Unesp para que cada uma desenvolva o seu plano”, disse Durigan.

Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/12623/universidades-no-futuro.htm

21 sinais de que você está sendo consumido pela tecnologia

Por Dan Tynan, da PC World/EUA
Publicada em 13 de agosto de 2010 às 08h10

O smartphone já lhe parece lento? Chateia-se quando o vizinho bloqueia o WiFi? Passar uns dias no mato parece um pesadelo? Atenção aos alertas.

Vivemos num tempo de geeks. Somos tão invadidos por gadgets e pela Internet que já esperamos que tudo seja automatizado, digitalizado e personalizado – além de já termos nos acostumado a obter respostas num deslizar de dedo.

A tecnologia reconfigurou nossos cérebros, alterou nossas expectativas e, para ser franco, fez com que todos nós ficássemos um tanto esquisitos. Quer saber se isso já aconteceu com você? Basta conferir 21 sinais de alerta.

Você sabe que está sendo consumido pela tecnologia quando...

1::Você já não reclama da lentidão, dos bugs e dos travamentos de seu PC. Em vez disso, você reclama da lentidão, dos bugs e dos travamentos de seu smartphone. E agora você faz isso assim, na fila do supermercado.

2::Você assume automaticamente que toda tela é sensível ao toque, mas precisa tocá-la para ter certeza. Isso explica porque não o deixam mais chegar perto das seções de eletrônicos.

3::Alguém conquista o título de Prefeito do restaurante por quilo no Foursquare primeiro que você, e isso o deixa deprimido por uma semana. Não se preocupe, você ainda é o Rei do quiosque de pão de queijo. Com recheio ou sem, Vossa Majestade?

4::Você esperou ansiosamente e gastou centenas de dólares em seu novo iPhone, só para matar tempo usando o aparelho para simular flatulências. E pensa que ainda poderia ser pior: e se não fosse simulação?

5::Nada mais é rápido o suficiente para você. Caixas eletrônicos, controles remotos de TV, fornos de microondas – tudo agora padece de algum tipo de retardo. Mas você acredita que apertar os botões compulsivamente enquanto invoca algum tipo de santo ajuda – mesmo - a alterar o andamento do universo.
6::Você não consegue mais ir a uma reunião de amigos ou sair para jantar sem esconder seu BlackBerry sob a mesa e responder secretamente aos e-mails. Pior: você nem se importa com o que outras pessoas pensam sobre o que, afinal, você estaria fazendo com as mãos debaixo da mesa.

7::Sua ideia de vida rudimentar é ficar uma semana sem usar seu TiVo ou outro gravador digital de vídeo. Essas coisas que interrompem o programa que você está assistindo? Seu nome é “comercial”. Sim, são chatos, mas não matam ninguém.

8::O Wi-Fi a bordo do voo que você tomou é uma tartaruga, e você já pensa em saltar de paraquedas sobre o hot spot mais próximo para que possa se conectar. Você sabe dos riscos, mas será melhor que assistir a “Crepúsculo: Eclipse” na cabine do avião.

9::O YouTube já não consegue entregar tantos vídeos de gatos cantando ópera como você queria. Se o engenheiro Scotty (de Jornada nas Estrelas) não puder consertar, ninguém poderá.

10::Alguém corta seu carro no trânsito e, na mesma hora, você apalpa o volante de seu carro em busca do botão “Não curti”. A boa notícia: você pode não ter polegares para clicar, mas conta com dois dedos médios.

11::Você entra no Pandora e encontra “canais” que não lembrava ter criado. A estação Lady Gaga/Madonna até faz algum sentido, mas e esse mashup Disney/Slayer? Hora de voltar para o Ambien.

12::Você considera seriamente a compra de um Ford Fiesta com Sync só para ler seus tweets enquanto dirige. Mas paciência: sabemos que o pessoal do Twitter já trabalha em um implante cerebral. Em breve tudo que estiver na pequenina mente de Ashton Kutcher também estará na sua.

13::Você precisa encontrar um apartamento maior porque sua HDTV precisa de mais espaço. Ela também já cansou de seus roncos e exige quartos separados.

14::Seus vizinhos de longa data avisam que estão de mudança, e você fica realmente furioso porque agora terá de encontrar outra conexão WiFi aberta para “pegar emprestado”. Sem contar que eles deixavam as cortinas abertas à noite.

15::Você sempre cuida meticulosamente de seu jardim e da fachada de sua casa, só para o caso de o carro do Google Street View passar na sua rua. Eles certamente vão gostar da atenção recebida, mas esses anões de gesso com a cara de Sergey Brin e Larry Page vão além da conta.

16::Sua câmera digital de 6 megapixels não tem mais resolução suficiente para você. Ei, você não é o cara? Então por que não consegue fazer autorretratos no espelho do banheiro e ampliá-los para ocupar toda a parede da sala?

17::Você passa tempo mexendo em seu iPad esperando pelo acontecimento de algo mágico, revolucionário e revelador. Se isso não ocorrer, não culpe a Apple; você provavelmente está segurando o aparelho de forma errada.

18::Você fica falando para todo mundo que comprou um celular com Android porque não achava justo assinar um contrato de dois anos com certa operadora móvel. Mas sua motivação real é outra: o Android Market não proíbe apps de conteúdo adulto. Não se preocupe, não contaremos a ninguém.

19::Você veste um casaco com capuz num esquema 24/7, não importa a temperatura, e recusa-se a tirá-lo com medo que alguém descubra a insígnia satânica do lado de dentro. Mais: você tem 26 anos, é um milionário no papel e estão fazendo filmes sobre você. Isso só pode significar uma coisa: você deve estar fazendo algo extraordinário.

20::Você ficou deprimido porque Megan Fox ignorou seu pedido de amizade. Tudo bem. Ela não era a Megan real e sim um cara de 180 quilos vestido de mulher. Mas pense: se nem um cara de 180 quilos vestido de mulher não quer sua amizade virtual, talvez você tenha sérios problemas.

21::Seu chefe está ameaçando demiti-lo, a Receita Federal está lhe procurando, sua companheira ou companheiro quer “discutir a relação”, sua mãe está vindo lhe visitar, e tudo que você quer nessa hora é “um app que lide com tudo isso”. Sinto dizer, amigo, mas isso não existe – ainda.

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2010/08/13/21-sinais-de-que-voce-esta-sendo-consumido-pela-tecnologia/

O neurochip contém um "suporte de vida" para as células neurais - uma vez inseridas no chip, as células crescem, se multiplicam e são mantidas vivas.

Neurochip tem "suporte de vida" para células do cérebro
Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/08/2010




Cientistas da Universidade de Calgary, no Canadá, desenvolveram um neurochip capaz de monitorar a atividade de células cerebrais com uma resolução nunca alcançada antes.

Segundo os pesquisadores, seu neurochip de silício é mais simples de usar, o que ajudará muito no entendimento de como as células cerebrais trabalham em condições normais, além de permitir pesquisas que buscam tratamentos para doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Cérebro em um microchip

O neurochip contém um "suporte de vida" para as células neurais - uma vez inseridas no chip, as células crescem, se multiplicam e são mantidas vivas, podendo ser monitoradas durante várias semanas.

Inúmeros eletrodos tocam pontos diferentes dessa rede celular in vitro, permitindo monitorar seu funcionamento e sua reações conforme novas substâncias a serem testadas - candidatos a futuros medicamentos - são adicionadas. O chip tem resolução suficiente para monitorar o "diálogo" químico e elétrico entre as células neurais em cultura.

Em relação aos neurochips anteriores, segundo os pesquisadores, era como se até agora estivéssemos vendo as pessoas conversarem à distância - "agora podemos ouvir o que cada uma diz".

"Este avanço técnico significa que poderemos acompanhar mudanças sutis na atividade cerebral ao nível dos canais iônicos e dos potenciais sinápticos, que são também os alvos mais adequados para o desenvolvimento de fármacos para doenças neurodegenerativas e distúrbios neuropsicológicos," diz o Dr. Naweed Syed, coordenador da pesquisa.

Canais iônicos

A maior vantagem do novo neurochip é que ele é automatizado. Anteriormente, eram necessários anos de treinamento para aprender como gravar a atividade dos canais iônicos das células cerebrais, e só era possível monitorar uma ou duas células ao mesmo tempo.

Com o novo dispositivo, grandes redes de células podem ser colocadas no neurochip e observadas em detalhe, permitindo a análise de vários circuitos cerebrais.

Isto permitirá, por exemplo, que múltiplas substâncias candidatas a novos medicamentos sejam testadas em uma espécie de "linha de produção", em larga escala.

Bibliografia:

High-fidelity patch-clamp recordings from neurons cultured on a polymer microchip.
Dolores Martinez, Christophe Py, Mike W. Denhoff, Marzia Martina, Robert Monette, Tanya Comas, Collin Luk, Naweed Syed, Geoff Mealing
Biomedical Microdevices
August 2010
Vol.: Published online
DOI: 10.1007/s10544-010-9452-z

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=neurochip-suporte-vida-celulas-do-cerebro&id=010110100811&ebol=sim

“Eu lembro” | Rede Social do Brasil para você que esquece em quem votou

» Chico Montenegro | 12-08-2010 | Notícias Post´s Diversos

Todo mundo já ouviu aquela frase, bem na época de eleições no Brasil: “Ah, brasileiro é fo…; sempre esquece o passado dos candidatos…”.

Esquecia. Dos mesmos criadores do site “Vote na Web”, que vem mobilizando muitos debates sobre leis e ideias dos políticos que estão em votação e que você deve opinar e conhecer, o “Eu Lembro” é uma nova Rede Social brasileira que pretende ajudar você a se lembrar em quem votou nas eleições passadas.

http://www.eulembro.com.br/

Ao criar o perfil, você define sua lista de intenções de votos e pode receber atualizações daquele candidato e, caso ele seja eleito, também acompanhar suas ações ao longo do mandato.
Além disso, a cada opinião de usuários, o site vai criando uma métrica de percepção positiva ou negativa a respeito de cada candidato político cadastrado no sistema.
Muito interessante a Rede Social e merece toda nossa atenção.

Fonte:http://midiaboom.com.br/2010/08/12/eu-me-lembro-rede-social-do-brasil-para-voce-que-esquece-em-quem-votou/

Remova arquivos duplicados e libere espaço em seu HD

Por IgorPublicado: 12/08/2010
Categoria: Programas


Um dos maiores problemas de todos nós que adoramos novas tecnologias é o fato de estarmos sempre baixando novos softwares, sem falar nas dezenas de apps, add-ons de browsers, themes para blogs, imagens para os blogs, etc etc etc... Depois de um tempo, fica impossível lembrar o que já foi baixado, onde está aquele determinado programa ou SE você já tem aquele programinha instalado em algum lugar do seu computador. Será que você não tem o mesmo arquivo duplicado em seu HD? Experimente o Duplicate Cleaner, uma aplicação freeware que te apresentamos agora.

http://www.digitalvolcano.co.uk/content/duplicate-cleaner

O software identifica e te mostra, em uma lista, todos os arquivos duplicados em seu HD. Para isso, é necessário adicionar todas as pastas onde você quer que seja feita a busca. Se falta espaço no seu disco, que tal experimentar o aplicativo? A gente indica!

Fonte:http://www.webdicas.org/downloads/programas/remova-arquivos-duplicados-e-libere-espaco-em-seu-hd

Brasileiros são os que mais passam tempo na internet

Média de 45 horas mensais é a maior do mundo; ingleses ficam em segundo lugar, com 43 horas mensais
Quinta-feira, 12 de agosto de 2010 às 17h34

Quanto tempo você passa por dia em frente ao computador? E conectado à internet? Aposto que muitos de nós contribuimos - e muito - para aumentar um recorde dos brasileiros, que já são os mais conectados do mundo - se não em velocidade, pelo menos em tempo de acesso. Hoje, nossa média é de 45 horas conectadas por mês. Os dados são referentes ao mês de junho de 2010.


A pesquisa foi realizada pelo Ibope Nielsen em 41 países. O segundo colocado foi o Reino Unido, com média de 43 horas. A medalha de bronze ficou com os Estados Unidos, com 40 horas.

O Brasil é líder desde a última edição do estudo, feita em fevereiro. E a média de horas só aumentou desde então: na época, passávamos 44 horas por mês navegando.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/celulares-verdes-sao-uma-alternativa-para-diminuicao-do-lixo-eletronico/13434

Todos os serviços do Google a um click de distância

Aplicativo para Chrome facilita acesso a Orkut, Reader, Youtube e outros braços da gigante da internet



Donwload Symtica
https://chrome.google.com/extensions/detail/fafldeedegmfkdkolgpcopgfcdidgbjk

Muita gente sabe que o Google representa muito mais que um buscador, não é mesmo? A gigante da internet tem uma série de aplicações e serviços espalhados pela web. E se você é um superfã de todo esse emaranhado de soluções, que tal encontrar tudo com apenas um clique?

Esse complemento exclusivo para o navegador Chrome permite que você tenha acesso às diversas ferramentas do Google. O aplicativo facilita sua navegação, já que deixa tudo exposto ali na sua tela. Para isso, basta fazer o download e a instalação do recurso no seu browser.

Feito isso, você poderá entrar tranquilamente em sites como o YouTube e o Blogger, por exemplo, com um click. Mas se você quiser ficar por dentro das notícias, basta clicar no ícone do Reader. Também dá para ver suas mensagens pelo Gmail, e depois entrar no Gtalk para conversar com os amigos.

E se por acaso você não gostar de um dos aplicativos, é possível tirá-lo da lista. É só clicar nesse ícone da ferramenta. Ficou afim de brincar com esse complemento?


Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/todos-os-servicos-do-google-a-um-click-de-distancia/12527/integra

Brasil tem seis universidades no ranking das 500 melhores do mundo

Qui, 12 Ago, 05h59

PARIS (AFP) - A classificação 2010 das 500 melhores nstituições de ensino superior do mundo, realizada pela Universidade de Comunicações de Xangai, coloca os estabelecimentos americanos na liderança, ocupando 17 dos 19 primeiros lugares.
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O Brasil tem seis instituições na lista, todos abaixo das 100 melhores classificadas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A americana Harvard é o número um, e Berkeley cede o segundo lugar a Stanford. Apenas as britânicas Cambridge (5º) e Oxford (10º) estão entre as 10 melhores, ao lado das americanas.

Três estabelecimentos franceses estão na lista dos 100 primeiros: Pierre-et-Marie-Curie, no 39º lugar (uma situação melhor, em relação ao relatório de 2009); Paris-Sud Orsay está no 45º (dois rankings perdidos) e a École Normale Supérieure (ENS-Ulm), no 71º (recuo de um lugar).

Divulgada desde 2003, esta classificação mundial é tão esperada quanto criticada, notadamente na Europa - na França, em particular.

Os critérios são relacionados essencialmente à performance em matéria de pesquisa, em detrimento da formação: o número de prêmios Nobel recebidos, as medalhas Fields (o equivalente ao Nobel em matemática) e artigos publicados em revistas e periódicos unicamente anglo-saxãos. Os francófonos não são levados em conta.

A União Europeia pretende construir até 2011 sua própria classificação, que contará com uma verdadeira "cartografia" por disciplinas, concebida como ajuda aos estudantes para sua escolha.

O assunto pode ser consultado no site www.lesechos.fr/medias/2010/0812//020719898737_print.pdf

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/100812/mundo/educa____o_universidade_classifica____o_china_1

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Consórcio de universidades mineiras pode iniciar atividades já em 2011

Notícias Quinta-Feira, 12 de agosto de 2010
JC e-mail 4072, de 11 de Agosto de 2010.



Instituições têm até 15 de outubro para elaborar plano de desenvolvimento institucional

Sete universidades federais mineiras formalizaram nesta terça-feira (10/8) o protocolo que prevê uma maior integração entre as instituições, inclusive no planejamento acadêmico, para atender às necessidades da região.



O grupo reúne as universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João Del-Rei, Ouro Preto e Viçosa. O documento foi assinado pelos sete reitores e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em um evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



A Superuniversidade, como está sendo chamada, deve começar a funcionar em 2011. Com a oficialização do convênio, as instituições têm até 15 de outubro para elaborar um plano de desenvolvimento institucional conjunto, que incluirá as estratégias comuns de ação para os próximos cinco anos.



Segundo o reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Luiz Cláudio Costa, esse documento será apresentado ao MEC e precisa ser aprovado pelos conselhos universitários de cada uma das unidades.



Juntas, as sete instituições atendem a 41 mil alunos de graduação em 260 cursos presenciais, com 15,6 mil vagas anuais de ingresso. Há ainda 111 programas de mestrado e 59 de doutorado. Nos cursos de graduação, todas têm bons indicadores de qualidade, com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5, cinco têm nível 6 e dois, nível 7, o mais alto.



Uma das vantagens do consórcio, na avaliação do grupo, será a otimização dos custos. Os estudantes poderão cursar disciplinas e utilizar equipamentos e laboratórios de qualquer uma das instituições, permitindo uma maior mobilidade. Todas as universidades se localizam em um raio de 200 quilômetros.



Segundo Costa, o MEC já encontrou uma formatação jurídica para a criação do consórcio. "Agora, teremos um trabalho intenso para formatar esse documento. Acreditamos que até o final de novembro tudo esteja aprovado", disse.

(Amanda Cienglinski, da Agência Brasil, 10/8)



UFJF



Segundo o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Henrique Duque, o protocolo a ser assinado não significa que a instituição irá entrar no consórcio. Este assunto será debatido pelo Conselho Superior (Consu) até que seja decidido o melhor para a Universidade. "Quero reunir opiniões de diferentes especialistas, fazer isso 'a quatro mãos', para que o Consu esteja embasado".



A decisão final deve ser dada até o dia 15 de outubro, quando termina o prazo concedido pelo MEC para a formação do consórcio. Segundo o reitor, em reunião não-oficial realizada com diretores de unidade e membros da administração superior na sexta-feira, 6 de agosto, foi dado o aval para que ele assinasse o protocolo.



Apesar da proposta ainda não ser definitiva, o reitor da UFJF está confiante no "espírito" do consórcio. "Nosso anseio é ver esse embrião se desenvolver para que o produto final corresponda as nossas expectativas".



Mesmo depois de formada a "superuniversidade", cada instituição seguirá com seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e com sua autonomia, podendo deixar o consórcio a qualquer tempo. De acordo com Henrique Duque, o PDI unificado do consórcio será a soma dos sete planos individuais.

(Assessoria de Comunicação da UFJF)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72745

CHINA ORDENA FECHAMENTO DE 2000 INDÚSTRIAS POLUIDORAS

Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010

Fonte: Fabiano Ávila, CarbonoBrasil de 10.08.2010

Para alcançar suas metas de redução de emissões e de consumo de energia, o país determinou que companhias de aço, carvão, cimento, alumínio, vidro e outros materiais fechem até setembro suas instalações que estiverem obsoletas

O governo chinês administrar o país na base de decretos não é novidade para ninguém. Mas usar esse poder para a adoção de medidas sustentáveis é algo realmente inusitado.

E foi assim mesmo, na base da canetada e da ameaça de corte de subsídios, empréstimos e de licenças de uso de terras, que o governo deu até setembro para que 2087 empresas fechem suas instalações que estiverem fora dos critérios mínimos de consumo de eletricidade e de emissões de gases do efeito estufa.

As metas chinesas prometidas internacionalmente envolvem reduzir a intensidade energética em 20% e cortar as emissões por unidade do PIB em 45% até 2020 com relação aos níveis de 2005.

“Acelerar a eliminação de instalações obsoletas é fundamental para alterar o padrão de crescimento econômico, reestruturar a economia e aumentar a eficiência e a qualidade de nosso desenvolvimento”, afirma uma declaração do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.

O uso da energia por unidade do PIB cresceu 0,09% nos primeiros meses desse ano com relação a 2009. É o primeiro aumento desde 2006. Antes disso, essa taxa havia conseguido uma redução contínua de 14,4%.

A Agência Internacional de Energia anunciou recentemente que a China ultrapassou os Estados Unidos no ano passado e se tornou o maior consumidor de eletricidade do planeta. O governo chinês ainda não reconhece esse dado.

Anos de crescimento desordenado

A rápida industrialização chinesa, que transformou o país em uma potência mundial, teve altos custos para o meio ambiente e a sociedade. Na busca de atender a demanda de uma população gigantesca que começou a ter poder de compra, as indústrias nunca primaram pelos critérios mais rígidos de uso de recursos e tratamento de efluentes. Por isso hoje a China é a terceira maior economia do mundo, mas também possui as cidades com as piores condições de poluição do ar e da água.

A idéia do governo agora é ir “limpando” os setores industriais, ao se livrar o mais rápido possível daquelas fábricas que não se encaixam nos requisitos mínimos de qualidade e eficiência. Mas isso terá um custo.

A medida irá reduzir em 100 milhões de toneladas a produção de cimento e em 35 milhões de toneladas a de ferro. Isso equivale a uma queda de 5% no total que o país produz atualmente dos dois recursos.

Gigantes mundiais como a Aluminum Corp. of China Ltd, conhecida como Chalco, e o Hebei Iron & Steel Group serão afetadas. A maior parte das empresas ainda não se manifestou sobre a decisão do governo.

Porém a Chalco afirmou que não apenas vai cumprir a ordem como vai ir além e fechar instalações obsoletas por vontade própria. A companhia deve reduzir sua produção em 120 mil toneladas métricas, o equivalente a 3% de sua capacidade em 2009.

“Este é o alerta mais forte que o governo já deu para as empresas. Pela primeira vez esse tipo de medida, já mencionada diversas vezes, realmente irá sair do papel e temos inclusive os detalhes das instalações que devem ser fechadas”, afirmou Zhou Xizeng, analista do Citic Securities Co para a Bloomberg.

No começo deste ano, A China já havia estabelecido novos padrões ambientais para produtores de aço e removido subsídios para o consumo de eletricidade de setores onde antes esse tipo de ajuda era considerada estratégica, como na mineração.

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_11&pagina=noticias&id=05785

ÍNDICE DE LEITURA NO BRASIL CRESCE MAIS DE 150% EM DEZ ANOS; PARA EDITORES, AINDA É PEQUENO

Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010

Fonte: Alex Rodrigues, Agência Brasil

O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7. Apesar do aumento, a presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Sônia Machado Jardim, disse que o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos.

“É baixo não só por estar muito aquém dos de países desenvolvidos ou até mesmo de alguns países em desenvolvimento, mas também porque inclui os livros didáticos, de leitura obrigatória.

A presidente fez a declaração durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a pedido da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e do Snel, que constatou aumento de 13,5% de obras publicadas no ano passado em relação a 2008.

"Nosso grande desafio é a formação de leitores, mas o que a pesquisa demonstra é que podemos ter uma esperança já que 15% do mercado corresponde aos livros infantojuvenis", declarou Sônia, que disse estar preocupada pelo fato de as compras governamentais de livros técnico-científicos – mais voltadas à formação profissional e ao público universitário – não acompanharem o aumento do interesse pelo setor.

Dos 28,7 milhões de exemplares de livros técnico-científicos vendidos em 2009 (18,3% a mais que em 2008), os governos adquiriram apenas 182,8 mil. O que, apesar de pouco, significou um aumento de 142% em relação às compras de 2008, quando foram adquiridos apenas 75,4 mil exemplares.

"A compra governamental nesta área é baixíssima e se dá, principalmente, por meio do próprio aluno universitário e das universidades, o que demonstra a necessidade de o brasileiro se qualificar e que, hoje, somente o ensino médio não basta para garantir o ingresso no mercado de trabalho", concluiu Sônia.

Perguntada sobre o fato de o livro ainda ser um artigo pouco acessível para grande parte da população, Sônia defendeu que, com a produção em maior escala e as várias alternativas adotadas pelas editoras vem ajudando a popularizar o produto. "Até 2004 não havia os livros de bolso, por exemplo. Há as edições especiais, mais baratas, as vendas porta a porta. Há um novo mercado já que a classe C está ingressando no mercado e há preços para todo tamanho de bolso".

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_11&pagina=noticias&id=05790

NEM GÊNIOS NEM ESTÚPIDOS

Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010

Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira de 04.08.2010

Há coisas que são óbvias: os jovens e garotos desta geração têm uma facilidade impressionante para lidar com as novas tecnologias. Isso não significa que eles sejam gênios. Nem que os adultos com mais de 40 anos sejam estúpidos, por sua imensa dificuldade em dominar as tecnologias digitais e equipamentos como o computador, a internet, o celular, os iPods, os videogames e outros. São dois fatos óbvios e indiscutíveis.

Retorno ao tema de meu artigo da semana passada porque parece não ter ficado muito clara a tese central da professora Charo Sádaba Chalezquer, diretora do Departamento de Empresa Informativa da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, segundo a qual pais e professores precisam compreender essa nova geração interativa, como sintetizei no título do artigo: É essencial compreender a geração interativa. http://www.ethevaldo.com.br/Generic.aspx?pid=2991

A mensagem central da entrevista que a professora espanhola me concedeu é de que os jovens não devem ser julgados de forma apressada, com base nos padrões de comportamento de nossa geração. Em lugar de mover uma guerra contra os jovens, seria melhor que os pais e professores dialogassem, orientassem e protegessem esses garotos dos riscos da internet, do excesso de tecnologia da informação e do entretenimento eletrônico.

A maioria dos comentários que recebi dos leitores, entretanto, discordou não apenas das conclusões da especialista, mas até do diagnóstico do problema. A culpa talvez seja muito mais minha, como jornalista, do que da professora entrevistada.

Voltemos ao tema para lançar um pouco mais de luz sobre a questão. Sem nenhuma modéstia, eu me sinto numa posição privilegiada para observar e julgar tanto as novas gerações diante das novidades tecnológicas quanto as velhas gerações de analfabits. Sou o velho culturalmente digitalizado por força dos longos anos de trabalho profissional nessa área.

As críticas duras

Uma leitora (que assina Cyber) não vê grande vantagem em “descobrir como funcionam aparelhos eletrônicos” já que ela mesma, com 40 anos, sempre foi capaz de lidar com esses aparelhos sem ler manuais.

Sua preocupação, no entanto, coincide com a minha e a da professora espanhola quando afirma que “o problema de hoje é que os pais estão delegando para a escola e a rua parte da educação que só pode ser feita em casa”. Por isso, conclui, “estão todos extremamente egocêntricos e impacientes, incapazes de esperar em uma fila sem ficar fungando no cangote da pessoa à sua frente, ou de respeitar uma faixa de pedestres, incapazes de respeitar o próximo”.

Outro leitor, Joaquim Moura, tem opinião mais radical. Para ele, “desde que a televisão ocupou o centro das atenções nas residências, principalmente a colorida, no final da década de 1970, a decadência cultural se alastrou”, tanto assim que “os últimos poetas, músicos, escritores, pensadores etc. de interesse são os que se formaram nas décadas anteriores àquela”.

Na visão desse leitor, nos últimos 40 anos, com a internet, a coisa só piorou. “Vejam o filho da Ciça Guimarães, com 18 anos, andando de skate dentro de um túnel, como se fosse um pré-adolescente travesso, bem como seus amigos. O atropelador, outro imbecil, bem como seus amigos… A turma toda do Bruno, todos imbecis. E os PMs? E o PM pernambucano que matou um jovem simplesmente porque o menino não obedeceu ao seu comando de parar a moto?”

Joaquim Moura me chama a atenção: “Ethevaldo, parece que ninguém concorda com essa farsa de que os jovens atuais são mais inteligentes dos que os das gerações passadas. A nós parece mais estarem eles com as mentes lesadas principalmente pela televisão e pela internet. Da TV, nem preciso falar mais nada. Da internet, basta entrar numa lan-house e ver todos aqueles jovens (e aquelas jovens) entretidos em ver e enviar fotos e comentários fúteis e mal escritos uns para os outros”.

Moura mostra a diferença entre os grandes nomes e talentos do passado com os que temos hoje. “Longe vai o tempo em que cidades do interior do Brasil produziam Santos-Dumont, Guimarães Rosa, Portinari, Monteiro Lobato. Hoje só produzem ou bobos ou ogros. Como comparar essa geração com as gerações que produziam Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Mário de Andrade, Villa-Lobos? Por favor, me responda, pois noto que há grande mistificação em torno dessa tal geração Y, que parece uma desculpa para não se dar conta da tragédia cultural que vivemos.”

O leitor Paulo me deu um depoimento ainda mais duro e candente sobre o tema, e até contra mim: “Há anos o leio em silêncio no bom o velho papel sobre a mesa de minha cozinha… Me desculpe, mas seu entusiasmo ufanista com a tecnologia em geral e com a professora Sádaba Chalezquer em especial parecem embotar seu bom senso… Ler mais em termos volumétricos não significa capacidade de produzir cognição (sentido); fosse assim, todo escrevente cartorário ou de delegacia seria Prêmio Nobel. Todo revisor, um Shakespeare. Estar uptodate com modas que duram menos que o sabor de um chiclete não quer dizer nada. Já pensou se você tivesse sido transferido para a edição do Estadão no Second Life…? Estarias sem emprego, meu amigo. Alguém hoje ainda se lembra desse hype? Assim será com o Twitter, com o já decadente Orkut…”

Paulo considera pouco sustentável e efêmero esse mundo digital criado nos últimos 30 ou 40 anos: “Lembro a você que o criador da interface gráfica para computadores era um engenheiro ex-operador de radares. A internet é sobra da guerra fria. Steve Jobs era da área de humanas. Bill Gates, um vendedor sagaz, jogador de baralho. O homem mais rico do mundo, Carlos Slim, não usa computadores, apesar de vendê-los aos borbotões aos geniais leitores de fragmentos…”

O desafio do mundo novo

Gostemos ou não, estamos diante de uma geração profundamente diferente da nossa, cuja infância tinha muito relacionamento humano, mais futebol na rua, mais contato com a natureza, mais bicicleta e mais simplicidade.

A nova geração, como acentuou a professora espanhola, passa boa parte de sua infância e adolescência diante de quatro telas: a do computador, da TV, do celular e do videogame. Boa parcela dela já está diante de telas de e-books, iPods, tablets, netbooks e outras.

Esse convívio com a tecnologia mais atual e mais avançada dá aos jovens a ilusão de que sabem mais do que seus pais – e, como usuários dessa nova parafernália, sabem mesmo. Diante de tudo isso, eles insistem em demonstrar mais autossuficiência e até alguma arrogância, que irrita os mais velhos, como demonstram quase todos os comentários de nossos internautas e leitores.

Aos que se insurgem contra a geração interativa, seria bom e oportuno fazer algumas perguntas:

1) Que estímulo à leitura de livros, às artes, ao esporte, ao contato com a natureza têm dado você – como pai – ao seu filho, que passa horas e horas trancado em seu quarto, diante de um computador, navegando na internet ou hipnotizado por um videogame?

2) Que sabe você sobre o conteúdo do que seu filho vê na internet, com quem fala, que sites visita?

3) Quantas vezes você dialogou com seus filho de forma amistosa e serena, sem ameaças e sem gritos?

Precisamos, antes de tudo, compreender as novas gerações para, em seguida, buscar as soluções para os seus problemas e desafios. E, por favor, deixar de, apenas, gritar contra o problema ou contra o jovem, em geral vítima de nossa própria negligência.

Se quiser sentir o impacto de uma análise muito mais profunda sobre esse problema, visite o site http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/ do professor Valdemar Setzer, que discute há mais de 30 anos esses problemas.
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_11&pagina=noticias&id=05771

SIMPÓSIO HIPERTEXTO TRAZ PELA PRIMEIRA VEZ AO RECIFE O FILÓSOFO PIERRE LÉVY

Quarta-feira, 11 de Agosto de 2010

Fonte: Assessoria de Comunicação da UFPE

O crescimento da utilização das redes sociais pode mudar nossa maneira de navegar na Internet.
Estamos nos sentindo numa espécie de segundo dilúvio, impossibilitados de abraçar o todo e definir o que é essencial. Estamos nadando na inteligência coletiva”, é o que diz Pierre Lévy, pesquisador internacionalmente conhecido por suas reflexões sobre o ciberespaço e seus efeitos na vida das pessoas. O filósofo afirma que é necessário utilizar as redes sociais para gerenciar e potencializar o conhecimento que está sendo construído coletivamente. Ideias como esta serão apresentadas pessoalmente por Pierre Lévy, na conferência de abertura do 3º Simpósio de Hipertexto e Tecnologias da Educação.

O evento é promovido pelo Núcleo de Estudos em Hipertexto e Tecnologias na Educação da Universidade Federal de Pernambuco (Nehte/UFPE) e pela Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (Abehte) e acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro deste ano no Centro de Artes e Comunicação da UFPE.

Além de Pierre Lévy, têm presença confirmada pesquisadores como Antônio Carlos Xavier, coordenador do Nehte/UFPE; Luiz Fernando Gomes (UNISO), presidente da Abehte e; Alex Sandro Gomes (Cin/UFPE), criador da plataforma Amadeus para ensino a distância. Também participará do evento a professora Nelly Carvalho que lançou recentemente o seu primeiro e-book intitulado Crônicas do Cotidiano, obra inicial da Coleção Letras Eletrônicas do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE.

O simpósio reunirá mais uma vez professores, pesquisadores e alunos de todo o Brasil para discutir a relação entre linguagem, aprendizagem e tecnologia. As atividades serão distribuídas em conferências, mesas-redondas, sessões de comunicação, minicursos e apresentações de pôsteres digitais, estes últimos avaliados e premiados pela comissão científica do evento.

RELAÇÕES LÓGICAS – Pierre Lévy é professor titular da cadeira de “Pesquisa em Inteligência Coletiva” da Universidade de Ottawa, no Canadá. Em suas palestras aborda maneiras de construir relações lógicas no aparente caos da informação disseminada na Internet e nas redes sociais.
Em livros como As Tecnologias da Inteligência, O que é o virtual e Ciberdemocracia, Lévy defende a ideia de que o gerenciamento adequado da inteligência coletiva pode contribuir para que os Estados se tornem mais democráticos e igualitários. Para Lévy: “É preciso desvendar o modo como as redes de sociais se relacionam com redes de comunicação, redes materiais, do meio ambiente e como se relacionam a governos, valores, direitos e à economia.”

SIMPÓSIO – Em 2010 o Simpósio Hipertexto chega a sua terceira edição levando ao público o resultado de pesquisas concluídas e revelando os caminhos percorridos pelos estudos em andamento nas mais variadas áreas que utilizam as tecnologias digitais de informação e comunicação para desenvolvimento de novas formas de aprendizagem.

As inscrições para apresentação de trabalhos no evento já estão abertas e podem ser feitas no website do evento, no endereço eletrônico http://www.ufpe.br/nehte/simposio2010.

Como forma de estímulo à divulgação de pesquisas, todos os inscritos que tiverem trabalhos aprovados para o evento estarão automaticamente filiados à Abehte e terão a primeira anuidade subsidiada pelo valor da inscrição no evento. Sócios da Abehte que efetivaram sua filiação até junho deste ano terão desconto no valor da inscrição.

Mais informações
http://www.ufpe.br/nehte/simposio2010
simposiohipertexto@gmail.com

Realização
Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (NETHE/UFPE) e Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (ABEHTE).

Apoio
UFPE, Propesq, Departamento de Letras, Pós-Graduação em Letras, Editora Universitária e Pipa Comunicação.
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_11&pagina=noticias&id=05784

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Exame de hálito poderia detectar vários tipos de câncer, diz estudo

Ter, 10 Ago, 08h43

LONDRES (AFP) - Um exame de hálito, tão barato quanto um teste de alcoolemia, pode permitir detectar o câncer de pulmão, de mama, de intestino ou próstata, garante estudo publicado nesta quarta-feira pela revista britânica The British Journal of Cancer.
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Os testes feitos em 177 voluntários afetados ou não por diferentes tipos de câncer mostraram que um teste de hálito pode reagir a compostos químicos que as células cancerosas emitem e estabelecer, independentemente da idade e do sexo dos pacientes, de que tipo de câncer se trata.

Os cientistas do Instituto Tecnológico Technion de Israel já tinham anunciado há um ano que um teste de hálito poderia permitir detectar um câncer, mas só fizeram análises muito preliminares que só confirmaram a detecção do câncer de pulmão.

Os testes publicados nesta quarta-feira confirmam a detecção possível de cânceres, ampliando-se para os de mama, intestinos e próstata.

"Este estudo mostra que um 'nariz eletrônico' pode distinguir uma respiração saudável de uma maligna, assim como detectar os diferentes tipos de câncer", disse o professor Abraham Kuten, do instituto situado em Haifa (norte de Israel).

"Se pudemos confirmar estes resultados preliminares com estudos mais profundos, esta nova tecnologia poderia se tornar uma ferramenta simples para um diagnóstico precoce", acrescentou.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/100810/saude/gb_sa__de_c__ncer

Ressonância cerebral pode identificar autismo, diz estudo

Ter, 10 Ago, 08h37

Por Ben Hirschler
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LONDRES (Reuters) - Uma ressonância magnética feita em 15 minutos no futuro poderá ser usada para o diagnóstico mais fácil e barato do autismo, disseram cientistas britânicos na terça-feira.

Eles afirmaram que o teste rápido teve índice de acerto superior a 90 por cento em adultos, e que não há razão para crer que não funcione tão bem quanto em crianças.

Atualmente, o diagnóstico é feito em entrevistas e observações comportamentais que podem ser demoradas e emocionalmente desgastantes.

O autismo é um distúrbio cerebral complexo, caracterizado por dificuldades na comunicação e na interação social, podendo provocar um comprometimento de brando a profundo.

O novo método, que examina alterações estruturais na matéria cinzenta cerebral, pode estar pronto para uso geral dentro de dois anos. O próximo passo é testá-lo em crianças.

Declan Murphy, professor de psiquiatria do King's College, de Londres, disse em entrevista que o novo método permitirá um tratamento mais imediato dos pacientes, especialmente em crianças. Em alguns casos, a terapia cognitivo-comportamental e tratamentos educacionais podem ser altamente eficazes contra o transtorno.

Murphy e seus colegas, que divulgaram a descoberta na publicação Journal of Neuroscience, estudaram 20 adultos saudáveis e 20 outros com diagnostico prévio de distúrbios do espectro do autismo, o que inclui também a síndrome de Asperger.

O índice de acerto foi considerado altamente significativo, mesmo em se tratando de uma amostra tão pequena.

O exame analisa variações na forma e na estrutura de regiões cerebrais ligadas à linguagem e ao comportamento social, usando máquinas comuns de ressonância magnética por imagens.

Como o exame é muito mais rápido, acaba custando cerca de 5 por cento do valor de exames tradicionais, que podem exigir quatro a oito horas do trabalho de vários médicos. Uma ressonância cerebral custa cerca de 150 dólares.

O autismo e os transtornos correlatos são diagnosticados em cerca de 1 por cento da população da Grã-Bretanha e Estados Unidos, e afeta igualmente meninos e meninas. Pesquisadores concordam que há um forte componente genético.

Leia também:

* A chave para o bom sono
* Dietas de baixa caloria e de Atkins geram resultados parecidos
* Salmonela é encontrada em alimentos secos de animais
* Água guardada em recipiente por muito tempo pode ser consumida sem problema?

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/100810/mundo/mundo_ciencia_ressonancia_autismo

Bolsas de estudo na Europa

11/8/2010

Agência FAPESP – O programa Institutos Europeus para Estudos Avançados (Eurias, na sigla em inglês) oferece, para candidatos de todo o mundo, 33 bolsas de pesquisas em diversas áreas do conhecimento, em instituições da Europa, para o ano acadêmico 2011-2012. As inscrições, que devem ser realizadas pela internet, estarão abertas até o dia 11 de setembro.

O Eurias é um consórcio de 14 institutos de estudos avançados coordenado pela Rede Francesa de Institutos de Estudos Avançados. As bolsas são oferecidas principalmente para as áreas de ciências humanas e sociais, mas candidatos das áreas de ciências exatas e naturais também podem ser contemplados, caso seus projetos não exijam o uso de instalações laboratoriais.

No ano acadêmico 2011-2012, o programa oferece 33 bolsas, sendo 18 para pesquisadores juniores e 15 para pesquisadores seniores. Os programas de pesquisa nos 14 institutos têm duração de dez meses.

As bolsas totalizam 26 mil euros para candidatos juniores e 30 mil euros para candidatos seniores. Os candidatos selecionados também terão alojamento à disposição, uma ajuda de custo para pesquisas e para despesas de viagem.

Os candidatos serão avaliados por dois especialistas internacionais, e pré-selecionados por um conselho científico internacional e interdisciplinar do programa Eurias. A seleção final será feita pelos conselhos científicos dos institutos. Os resultados da seleção serão publicados em dezembro.

Mais informações: www.eurias-fp.eu

Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/12611/bolsas-de-estudo-na-europa.htm

Veículos mais roubados no Brasil

Volkswagen Gol lidera ranking, seguido da Honda CG 125cc

Texto: Agência AutoInforme

Fotos: Divulgação
(10-08-10) – O Gol lidera a lista dos veículos mais roubados ou furtados no Brasil. Nem poderia ser diferente, uma vez que o carro da Volks tem a maior frota individual do País: são 5,1 milhões de unidades, ou cerca de 15% do total da frota. As informações são da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSeg).

A impressão que se tem é de que as motos são mais roubadas do que os carros, mas não é verdade. A CG 125, a mais procurada, tem uma frota de 3,5 milhões no Brasil, bem menos do que o Gol. Ela está em primeiro lugar entre as motos mais roubadas, mas fica em segundo lugar na classificação geral.

Na lista dos dez primeiros aparecem mais duas motos: CG 150, na quinta posição e a CBX, em oitavo lugar, ambas da Honda.

O segundo carro mais roubado é o Fiat Uno, seguido por outro Fiat, o Palio. Confira o ranking:

1º - Volkswagen Gol
2º - Honda CG 125
3º - Fiat Uno
4º - Fiat Pálio
5º - Honda CG 150
6º - GM Corsa
7º - GM Celta
8º - Honda CBX
9º - Fusca
10º- Volkswagen Parati

Fonte:http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/yahooNoticiaConteudo.vxlpub?hnid=44521

Segredos de software: dicas para Calculadora, Paint e Bloco de notas

PC WORLD/EUA
10-08-2010

De opções obscuras a atalhos úteis, aprenda alguns segredos desses três aplicativos tão conhecidos do Windows.

Bloco de notas, Calculadora e Paint não são os aplicativos com maior destaque do Windows, mas eles têm alguns segredos interessantes incorporados. Use essas dicas para utilizar recursos extras desses acessórios, que vêm com toda instalação do Windows.

Estes truques são úteis quando é necessário acessar ferramentas tipicamente encontradas em programas mais avançados, que podem não estar no PC . Photoshop e Excel são ótimos, mas se o usuário estiver fora de casa, o Paint e a Calculadora podem quebrar um galho.

Controle o tempo com Bloco de notas: digite .LOG (tudo em letras maiúsculas) na primeira linha de um documento do Bloco de Notas, e o aplicativo vai exibir automaticamente a data e a hora no documento toca vez que ele for aberto – muito bom para registrar acontecimentos ou notas.

Use a nova Calculadora: a Microsoft deu uma recauchutada na calculadora simples no Windows 7. Não só atualizaram o aplicativo com quatro novas configurações (Padrão, Scientific, Programador e Estatística), como há novas planilhas para calcular quilometragem de gasolina, pagamentos de hipoteca, preços de financiamento (leasing) ou converter unidades de medida.

Trocar para aquarelas: o Paint no Windows 7 inclui alguns novos pincéis que podem adicionar efeitos artísticos aos desenhos. O pincel giz de cera deixa uma textura ondulada e irregular; já o pincel aquarela produz listras mais claras. Para uma textura mais grossa, há pincel a óleo. Inclusive, os pincéis de aquarela e a óleo ficam sem tinta se o usuário segurar o botão do mouse e arrastar num movimento longo; para recarregar, basta clicar novamente.

Edite pixel por pixel no Paint: Para casos em que é necessária muita precisão na edição do Paint, basta pressionar Ctrl+G para exibir a grade. Para visualizar os pixels individualmente será preciso um zoom de aproximadamente 600%.

Dê um upgrade nos acessórios do PC
Os acessórios integrados do Windows são bons, mas às vezes o usuário pode querer algo a mais. Caso seja essa a situação, há alguns aplicativos que trazem mais alguns recursos úteis mantendo a aparência esbelta.

Notepad++ é um bloco de notas para composições de texto mais complexas. A maioria dos recursos desse aplicativo é dirigida a pessoas que trabalham com código fonte - Notepad++ suporta HTML, XML, JavaScript, arquivos .ini, vários tipos de C, entre outros tipos de linguagens e formatos – mas os documentos exibidos em abas, macros e marcação interna nos documentos são ferramentas que são muito úteis para qualquer um que trabalhe regularmente com texto puro.

ZuluPad, por outro lado, foca no recurso de anotações das ferramentas do Bloco de Notas. Com o ZuluPad (a versão básica é gratuita e a Pro sai por 15 dólares), é possível inserir imagens, automaticamente linkar para as outras anotações do usuário enquanto digita e ainda sincronizar os documentos do ZuluPad online.

Paint.net é um programa leve e muito mais eficaz que o Microsoft Paint (que está muito aquém das necessidades dos usuários para edição de imagens), e além de tudo é menor e mais fácil de usar do que aplicativos como Adobe Photoshop Elements ou Gimp.


Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2010/08/10/segredos-de-software-dicas-para-calculadora-paint-e-bloco-de-notas/

terça-feira, 10 de agosto de 2010

FAB regulamenta como seus integrantes devem proceder em caso de OVNIs

Brasília, 10 ago (EFE).- A Força Aérea Brasileira (FAB) decidiu regulamentar a forma como seus integrantes devem proceder caso avistem ou saibam da aparição de objetos voadores não identificados (OVNIs), informou hoje o "Diário Oficial".
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De acordo com as normas publicadas hoje, diante da aparição ou da notícia de que alguém tenha visto um OVNI, os oficiais devem registrá-la nos livros do Comando da Aeronáutica, que, por sua vez, deverá elaborar um documento que será enviado ao Arquivo Nacional.

Não existem registros oficiais sobre a aparição de naves de outros planetas no Brasil, mas durante a ditadura militar os serviços de inteligência do Estado investigaram a suposta presença de OVNIs no céu da cidade de Colares, no Pará.

Conhecida como "Operação Prato", a investigação aconteceu entre 1977 e 1978, mas a ocorrência de estranhos fenômenos na cidade nunca foi comprovada. EFE

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/10082010/40/saude-fab-regulamenta-integrantes-devem-proceder.html

Mais de 80% dos clientes não sabem que têm direito a serviço bancário gratuito

infomoney
Em Terça-feira 10/8/2010, às 8:00

SÃO PAULO – Mais de oito em cada dez brasileiros não sabem que é possível usar serviços bancários sem pagar por eles, revelou levantamento realizado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com mais de 470 internautas e divulgado nesta segunda-feira (9).

Tratam-se dos chamados “serviços essenciais”, que são imprescindíveis à livre movimentação da conta-corrente ou poupança e que, por isso, devem ser oferecidos de graça, de acordo com a Resolução 3.518/07, publicada em abril de 2008 pelo Banco Central.

A explicação para os brasileiros não saberem desses serviços, de acordo com o Idec, é a falta de comprometimento dos bancos em informar o cliente, principalmente sobre a possibilidade de abrir uma conta usando apenas esses serviços.

Para chegar a esta conclusão, o instituto avaliou a prática de dez instituições (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, CEF, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco) e constatou que, em seis bancos, não é possível saber que serviços essenciais podem ser contratados isoladamente.

Os serviços essenciais
De acordo com o Idec, os serviços essenciais devem atender consumidores que usam apenas operações bancárias básicas, para que possam manter uma conta sem ônus. Confira abaixo quais são eles:

* Fornecimento de cartão com função de débito e segunda via, exceto em casos decorrentes de perda, roubo, danificação e outros.
* Fornecimento de dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista tenha os requisitos necessários à utilização de cheques.
* Realização de até quatro saques por mês, em guichês de caixa, inclusive por meio de cheque, ou em terminal de autoatendimento.
* Fornecimento de até dois extratos com a movimentação do mês em terminal de autoatendimento.
* Consultas via internet (bankline).
* Duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês.
* Compensação de cheques e fornecimento ao cliente pessoa física, até 28 de fevereiro de cada ano, de extrato discriminando, mês a mês, as tarifas cobradas no ano anterior.

Fonte:http://br.finance.yahoo.com/noticias/Mais-80-dos-clientes-sabem-inmoney-2239377348.html?x=0

Lançada nova revista de Ciência da Computação

Agência Fapesp - 11/05/2010
Lançada nova revista de Ciência da Computação
O Journal of Internet Services and Applications traz artigos relacionados à ciência da computação e à tecnologia da internet. Todo o conteúdo pode ser acessado pela internet gratuitamente por um ano.[Imagem: Divulgação]

Revista de computação

A área de Ciência da Computação acaba de ganhar mais uma revista científica internacional, o Journal of Internet Services and Applications.

Lançada em abril, a nova revista - que é editada pela Springer - publicará artigos relacionados à ciência e à tecnologia da internet. O editor-chefe é Fábio Kon, professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo (USP).

Os textos da revista científica podem ser acessados gratuitamente online durante um ano. Na primeira edição, os artigos incluem temas relacionados tanto à prática quanto à teoria da área.

Internet como canal da expressão humana

Kon destaca que o veículo - além de ser um canal de excelência em divulgação científica - tem como meta tornar-se um fórum ativo e dinâmico da disseminação de ideias inovadoras que ajudarão, entre outras coisas, no desenvolvimento da internet como um rico canal da expressão humana.

O primeiro número traz artigos de alguns dos pesquisadores mais citados da atualidade na área de ciência da computação. Vinton Cerf, considerado o criador da internet, escreve o prefácio, intitulado "Meio século faz diferença" (A half-century makes a difference).

Os tópicos abordados no primeiro número incluem "Protocolos e arquiteturas de rede", "Protocolos, padrões e desenvolvimento de web" e "Segurança e privacidade", "Sistemas middleware", "Computação móvel, ubíqua e pervasiva" e "Aplicações de internet/web", entre outros temas.

Mais informações podem ser obtidas no site da revista, no endereço http://springerlink.com/content/121583/.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=revista-ciencia-computacao&id=010175100511

Mecanismo do sono pesado

10/8/2010
Agência FAPESP – Certas pessoas são capazes de dormir em locais com muito ruído, enquanto outras têm sono leve, despertando por qualquer barulho. Um novo estudo buscou investigar os motivos da diferença.

A pesquisa, publicada nesta terça-feira (10/8) na revista Current Biology, descobriu um padrão distinto nos ritmos cerebrais espontâneos naqueles que dormem pesadamente.

“Ao medir as ondas cerebrais durante o sono, pudemos aprender muito sobre a capacidade do cérebro de um indivíduo em bloquear os efeitos negativos dos sons. Observamos que, quanto mais fusos do sono o cérebro produz, mais chances a pessoa tem de continuar dormindo, mesmo em ambientes com ruídos”, disse Jeffrey Ellenbogen, da Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos.

Durante o sono, as ondas cerebrais se tornam mais lentas e organizadas. Fusos do sono se referem aos breves picos de ondas de frequência mais elevada. Esses saltos de atividade são gerados pelo tálamo, região envolvida na integração das informações sensoriais (com exceção do olfato).

“O tálamo provavelmente evita que informações sensoriais cheguem a áreas do cérebro que percebem e reagem aos sons. Os resultados de nosso estudo fornecem evidência de que os fusos do sono são marcadores para esse bloqueio. Mais fusos significam mais sono estável, mesmo quando há ruídos”, disse Ellenbogen.

O cientista e colegas se surpreenderam com a magnitude do efeito dos fusos do sono. Eles analisaram em laboratório durante três noites os padrões cerebrais dos voluntários da pesquisa, na primeira noite com silêncio e nas outras duas submetidos a diversos tipos de sons, como telefones tocando, pessoas conversando e ruídos mecânicos.

“Os efeitos dos fusos do sono são tão pronunciados que pudemos percebê-los após apenas uma única noite”, disse Ellenbogen. Os cientistas esperam que o trabalho possa levar ao desenvolvimento de maneiras de aumentar os fusos do sono por meio de técnicas comportamentais, de medicamentos ou de dispositivos.

O artigo Spontaneous brain rhythms predict sleep stability in the face of noise, de Jeffrey Ellenbogen e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.current-biology.com.
Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/12603/mecanismo-do-sono-pesado.htm

O manto negro da morte

Notícias Terça-Feira, 10 de agosto de 2010
JC e-mail 4070, de 09 de Agosto de 2010.

23. "Ciência Hoje On-line": , coluna de Jerry Borges

O maior derramamento de petróleo da história, no golfo do México, parece ter sido contido. Jerry Borges afirma, porém, que o problema só começou, e que ainda não temos tecnologias para avaliar e combater esse desastre ambiental

Às 22h do dia 20 de abril de 2010, uma explosão destruiu a plataforma petrolífera Deepwater Horizon, da gigante do setor British Petroleum (BP). O acidente vitimou 11 pessoas e gerou chamas que chegaram a 90 metros de altura e puderam ser vistas a 56 quilômetros de distância. Contudo, os impactos desta explosão no golfo do México serão sentidos muito mais longe e por muito mais tempo.



Após o acidente - que pode ter sido causado por um erro humano - ocorreu uma falha no equipamento de segurança que deveria ter fechado a abertura do poço. Assim, depois da explosão inicial, o mundo se viu diante de uma situação inédita: um vazamento submarino sem solução. Como consequência, o petróleo vazou sem interrupção por 86 dias até ser aparentemente bloqueado em 15 de julho de 2010.



Leia a coluna completa na CH On-line, que tem conteúdo exclusivo atualizado diariamente: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/o-manto-negro-da-morte

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72702

Avatares vão sair do cinema para a vida real

Notícias Terça-Feira, 10 de agosto de 2010
JC e-mail 4070, de 09 de Agosto de 2010.



Neurocientista desenvolve formas inéditas de conectar o cérebro a máquinas e ajudar pessoas com paralisia

Um dos maiores expoentes dos pioneiros estudos sobre a interação entre cérebro e máquinas, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, do Centro Médico da Universidade de Duke, nos EUA, acaba de conquistar um prêmio inédito do governo americano.



São US$ 2,5 milhões em financiamento de pesquisa ao longo dos próximos cinco anos, que garantirão os recursos necessários para que o cientista dê continuidade a seus trabalhos.



Nos próximos cinco a dez anos, as aplicações imediatas seriam para o mal de Parkinson e algumas paralisias localizadas.



A médio prazo, ele planeja a criação de armaduras virtuais, comandadas pelo cérebro, verdadeiros avatares capazes de devolver movimentos a pessoas paralisadas. A longo prazo, o neurocientista vislumbra um mundo em que toda a comunicação será feita pela mente. Nicolelis integra a lista de 81 contemplados com o Pioneer Award, do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, e é o primeiro brasileiro a receber o prêmio.



Leia entrevista:



Prevendo o futuro



"Esse prêmio nos permite dar um salto quântico e ampliar consideravelmente escopo das nossas pesquisas, tanto do ponto de vista tecnológico quanto das perguntas que poderemos fazer, graças à liberdade de ação que ganhamos. Pela própria característica do prêmio é algo com inovação muito grande. A ideia é justamente prever o futuro para os próximos cinco anos em cada área."



Estudos atuais



"Desenvolvemos tecnologia para registrar a atividade elétrica das células do cérebro e criar um ambiente virtual para testar os limites do que é possível fazer tanto no campo da reabilitação neurológica, que inclui mal de Parkinson e doenças degenerativas, quanto para criar um novo paradigma para que toda sorte de novas tecnologias que usam o cérebro como sinal de comando para futuras interações entre homem e máquina possam ser testadas e desenvolvidas. Uma das coisas é criar uma pequena versão de simulador virtual para testar limites desse paradigma, dessa interface cérebro-máquina, e princípios de funcionamento de grandes redes neurais."



O grande simulador



"Queremos entender como o cérebro processa informação, como a obtém, como gera modelos de realidade, do nosso sentido de ser, do nosso corpo, da nossa interpretação do mundo. Queremos ir fundo nos princípios computacionais e fisiológicos que permitem que o cérebro seja um grande simulador da realidade."



Outras aplicações



"As aplicações vão muito além da medicina. Esse entendimento abre novos caminhos, por exemplo, para a arquitetura computacional, novas interfaces para a ampliação da capacidade de ação humana. Podemos pensar em estarmos sentados em um lugar e usar nossa atividade cerebral para controlar um robô ou um artefato qualquer em outro lugar ou mesmo em outro planeta. Essa tecnologia amplia a capacidade de alcance do ser humano."



Avatares



"Em cinco anos possivelmente já poderemos testar o controle, por meio da atividade do cérebro, de um corpo virtual, uma réplica de uma veste robótica para pacientes com paralisia. Vamos usar a atividade elétrica cerebral para termos um corpo virtual, um avatar. Vamos testar inicialmente em primatas e, depois, em humanos. Um paciente com lesão medular poderia usar sua atividade elétrica para controlar a veste."



Células-tronco embrionárias



"Estamos falando de pacientes tetraplégicos há muitos anos, onde células-tronco não teriam efeito. Elas seriam mais indicadas para lesões recentes, como as que serão testadas. Nossa solução serve também para pacientes crônicos. Acho que, no futuro, elas vão se complementar e poderão ser usadas de forma combinadas: células-tronco e veste robótica. É o efeito sinérgico de duas novas tecnologias."



Primeiras aplicações



"Estamos testando, neste momento, a aplicação da nova tecnologia para Parkinson em primatas. Os resultados iniciais são muito bons, encorajadores. O uso em paralisia está sendo desenvolvido por vários grupos, com abordagens diferentes. Acho que teremos muitas surpresas em cinco ou dez anos. Estamos terminando também um projeto em que demonstramos a possibilidade de mandar sinais do artefato de volta para o cérebro (não apenas do cérebro para a máquina). Para isso, estamos criando um código novo de comunicação para publicação nos próximos dias."



A resposta da máquina



"Cada vez que a mão robótica encontra um objeto, ela envia uma mensagem elétrica para cérebro. O cérebro aprende, como uma criança, a associar as mensagens aos tipos de objetos encontrados. É fundamental termos esse retorno sensorial, poder sentir como a ferramenta robótica interage com o mundo, porque é assim que se cria e testa novos modelos de realidade. É importante criar esse feedback tátil, sensorial, para aprimorar o controle dos movimentos, mas também para poder sentir o que se está fazendo ao explorar o ambiente remoto. Trata-se de um novo artefato, uma interface cérebro-máquina-cérebro. O estudo também foi submetido para publicação e acredito que terá um impacto grande."



Do maracanã a marte



"Essa é uma imagem que gosto de usar: você está sentado aí no Rio, assistindo a um jogo no Maracanã, e controlando um robô que passeia pelas dunas de Marte, não só controlando o seu movimento, mas experimentando o que ele experimenta."



A nova era do culto ao cérebro



"No ano que vem lanço um livro com todas as potenciais aplicações da tecnologia no dia a dia. São muitas, como comunicação entre pessoas, interação com computadores. Será um mundo novo, centrado no cérebro. O culto ao corpo finalmente chega ao fim, vamos viver a fase do culto ao cérebro, em que o corpo será apenas um invólucro para manter o cérebro funcionando."

(Roberta Jansen)

(O Globo, 8/8)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72695

Brasil na rota do ensino

Notícias Terça-Feira, 10 de agosto de 2010
JC e-mail 4070, de 09 de Agosto de 2010.



Mais estudantes estrangeiros vêm ao país fazer faculdade, e alunos brasileiros ganham com isso

Há dez dias no Brasil, o italiano Giuseppe Belpiede, 21, já pede, logo após a primeira pergunta, que a entrevista seja em português. Responde em "portunhol", mas se faz entender muito bem.



Sobre os motivos que o trouxeram ao Brasil para cursar parte do seu mestrado, na FGV-SP, ele enumera: as oportunidades de trabalho no país, o clima agradável e o fato de ter amigos aqui.

Recém-alçado ao posto de país influente no cenário internacional e com uma economia sólida, o Brasil hoje é visto por estudantes estrangeiros como a bola da vez.



Além disso, a qualidade do nosso ensino superior é cada vez mais reconhecida lá fora, diz Lourdes Zilberberg, assessora de relações internacionais da Faap. A faculdade hoje recebe mais estrangeiros do que envia brasileiros, assim como a FGV-SP.



Entre 2006 e 2009, o total de alunos que vieram cursar o ensino superior no Brasil cresceu 144% - de 934 para 2.278, segundo a Polícia Federal (veja mais ao lado).



A PF não tem um levantamento sobre as nacionalidades, mas as faculdades brasileiras dizem receber muitos italianos, franceses, espanhóis e colombianos.



No grupo que veio estudar na FGV-SP com Giuseppe, há gente de Rússia, Suíça, Alemanha, França, Canadá, Portugal e Inglaterra.



Todos vão cursar ao menos um semestre na FGV, em um mestrado chamado Cems, formado por uma aliança entre 28 escolas tops de administração e por empresas do mundo todo.



Segundo o fundador do Cems, o francês Jean-Paul Larçon, viver no Brasil representa um diferencial no currículo dos estudantes.



As faculdades brasileiras se aproveitam disso para se internacionalizar, fazendo parcerias com instituições estrangeiras que preveem intercâmbio de alunos e docentes - de graduação e pós.



Com isso, ganham os alunos brasileiros que vão ao exterior e também os que ficam aqui. "Os estrangeiros trazem mais elementos para discussão", diz Renée Zicman, assessora de relações internacionais da PUC-SP.



Claudia Forte, que ocupa o mesmo posto no Mackenzie, completa: "Isso desperta nos brasileiros o interesse em aproximar culturas e forma cidadãos melhores".



Alan Shwartzbaum, 24, começou o mestrado do Cems na FGV e pretende estudar também em Barcelona. Mesmo sendo brasileiro, não perdeu a chance de participar da viagem a Paraty (RJ), organizada pela FGV para dar as boas-vindas aos estrangeiros. "Fui a Paraty para estar em contato com eles."



A escolha das parcerias é algo estratégico para as faculdades. Hoje, as brasileiras já podem se dar o luxo de recusar algumas alianças com instituições estrangeiras.



"Queremos privilegiar os convênios com as melhores", diz Adnei Melges de Andrade, vice-reitor de relações internacionais da USP, que tem hoje cerca de 450 parcerias.



Mas nem tudo são flores. Entre os problemas encontrados pelos estrangeiros no Brasil, estão o calvário para alugar um imóvel e a burocracia para se registrar na Polícia Federal - o órgão diz que já tomou medidas para agilizar o atendimento.



As faculdades, por sua vez, se esforçam para receber os estudantes cada vez melhor. "Tem todo um mimo para que eles se sintam bem-vindos e façam um boca a boca positivo", diz Liliane Kafler, diretora-adjunta do Departamento Internacional da Anhembi Morumbi.

(Fabiana Rewald)

(Folha de SP, 9/8)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72692

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Reitor assina protocolo de intenções para criação de consórcio entre universidades mineiras

Publicada em: 9 de agosto de 2010 - Visualizada pela 46º vez

Reitor acredita que cada universidade poderá contribuir com o melhor de si para a qualidade do ensino superior

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) dá, nesta terça-feira, dia 10, o primeiro passo oficial para formação de um consórcio público envolvendo sete universidades mineiras com sentido de fortalecer o ensino, pesquisa, extensão e a relação com o Governo Federal. O reitor Henrique Duque e os demais reitores das federais de Alfenas (Unifal), Itajubá (Unifei), Lavras (Ufla), São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (Ufop) e Viçosa (UFV) assinam em Divinópolis um protocolo de intenções para a criação da chamada “superuniversidade”, que, caso se torne realidade, passará a ser a 3ª maior do país.

A cerimônia acontece no campus da UFSJ e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Educação, Fernando Haddad. Na ocasião, Lula inaugura o campus que recebe o nome de sua mãe, Dona Lindu. O documento é uma proposta preliminar com algumas diretrizes básicas e bastante genéricas, conforme classificou o reitor Henrique Duque. Ele disse que a ideia foi lançada pelo ministro, que tem freqüentemente colocado na pauta dos reitores assuntos urgentes, algo considerado positivo por Duque. “Nos dá oportunidade para repensar, discutir o que somos, onde estamos e o que queremos”.

O protocolo a ser assinado não significa que a UFJF irá entrar no consórcio. Este assunto será debatido pelo Conselho Superior (Consu) até que seja decidido o melhor para a Universidade. “Quero reunir opiniões de diferentes especialistas, fazer isso ‘a quatro mãos’, para que o Consu esteja embasado”. A decisão final deve ser dada até o dia 15 de outubro, quando termina o prazo concedido pelo MEC para a formação do consórcio. Segundo o reitor, em reunião não-oficial realizada com diretores de unidade e membros da administração superior na sexta-feira, 6, foi dado o aval para que ele assine o protocolo.

Se aprovado o consórcio, a UFJF passará a integrar a 3ª maior universidade do país, perdendo em número de alunos apenas para USP e UFRJ

Apesar da proposta ainda não ser definitiva, o reitor da UFJF está confiante no “espírito” do consórcio. “Nosso anseio é ver esse embrião se desenvolver para que o produto final corresponda as nossas expectativas”. Mesmo depois de formada a “superuniversidade”, cada instituição seguirá com seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e com sua autonomia, podendo deixar o consórcio a qualquer tempo. De acordo com Henrique Duque, o PDI unificado do consórcio será a soma dos sete planos individuais.

Benefícios

Na graduação, todas as universidades mineiras são fortes, o que poderá contribuir para melhorar o ensino, através da mobilidade e da melhor distribuição de recursos e equipamentos. “Estando dentro da sua grade, a ideia é que o estudante possa cursar a disciplina na universidade que quiser”. Com relação à pesquisa, as propostas de financiamento podem ser unificadas garantindo maior competitividade e otimização na aplicação de recursos. Na pós-graduação, a tendência é que os programas stricto sensu se fortaleçam e que os mais bem conceituados agreguem os mais fracos. Com relação ao ingresso de alunos, Henrique Duque diz que nada muda este ano. No entanto, caso aprovado o consórcio, será pensada a possibilidade de um vestibular com provas unificadas e datas coincidentes onde o candidato escolhe qual universidade deseja estudar.
Outras informações: (32) 2102-3967 (Diretoria de Comunicação)
Fonte:http://www.ufjf.br/

"Livro impresso ainda dominará por muito tempo"

Prevê diretor da Random House
Der Spiegel
Markus Brauck e Isabell Hülsen

*

Em entrevista à Spiegel, o diretor da Random House Markus Dohle, 42, discute os planos da maior editora do mundo para a era do livro eletrônico, as duras negociações de sua companhia com a Apple e por que o livo impresso ainda continuará a dominar o mercado editorial.

Spiegel: Sr. Dohle, sua ascensão à direção da maior editora do mundo há dois anos foi vista com desdém na comunidade literária, especialmente em Nova York, onde a Random House está sediada. Você é visto como um forasteiro que fez sua carreira na Bertelsmann do grupo Random House na Alemanha, no setor de impressão de livros e logística. Você foi recebido com frieza?

Markus Dohle: Podemos dizer o seguinte: a comunidade criativa ficou muito surpresa. E eu também, a propósito. Havia muitas interrogações no começo, mesmo dentro da nossa companhia, e é por isso que eu falei imediatamente com tantas pessoas quanto pude. Depois disso, o primeiro choque dentro do establishment de Manhattan logo desapareceu.

Spiegel: Você passou pelo cânone literário para se preparar?

Dohle: Não houve tempo para isso. Eu fui para os Estados Unidos em poucos dias. Fui muito rápido. E quando comecei no novo cargo, estava no meio da leitura do livro “Você está Comando – E Agora?” da Random House. Com certeza foi um material de leitura apropriado.

Spiegel: Você não tem medo de passar vergonha ao conversar sobre literatura com autores e agentes?

Dohle: Por acaso eu tenho 15 Feiras do Livro de Frankfurt no meu currículo e passei minha vida profissional inteira no negócio de livros na Bertelsman. Conheci muitos grandes autores e editores nesse processo. O mercado dos livros é um ambiente muito criativo. No fim das contas, entretanto, diz respeito a ganhar dinheiro com livros.

Spiegel: Como editor, quais são os autores que você encontrou primeiro?

Dohle: Dan Brown...

Spiegel: … o autor bestseller que é uma das principais fontes de renda no mundo todo.

Dohle: Isso foi no meu primeiro dia de trabalho em Nova York. Eu cheguei no escritório as 8h. Dan Brown bateu na minha porta às 10h. Ele estava na cidade e tinha aproveitado a oportunidade para vir me encontrar. Em outras palavras, o autor estava dando as boas vindas ao novo chefe da Random House. Eu gostei disso, o que resultou num bom relacionamento pessoal.

Spiegel: Na época, a Roandom House já estava esperando pelo último livro de Brown, “O Símbolo Perdido”, há algum tempo.

Dohle: Foi por isso que vi a visita dele como um bom presságio. Em outras palavras, aquilo me disse que não deveria demorar muito. E foi exatamente o que aconteceu. “O Símbolo Perdido” foi lançado em 2009 e fez muito sucesso.

Spiegel: Você vê a si mesmo como um editor e não apenas um administrador?

Dohle: Eu me vejo como alguém que encontrou um equilíbrio entre a criatividade e a lucratividade. É claro, eu leio bem mais hoje em dia, o que também se deve ao fato de que eu sempre estou acompanhado pelos meus livros, nem sempre impressos, mas nos meus dispositivos de leitura digitais. Eu leio sempre que tenho alguns minutos livres.

Spiegel: Quando você vê pessoas lendo no trem, do que você gosta mais, do leitor com iPad ou daquele com um livro na mão?

Dohle: Dos dois...

Spiegel: … porque você ganha dinheiro com os dois.

Dohle: Mas é exatamente essa a nossa oportunidade. Tenho prazer em ver um leitor que está lendo em seu iPad ou Kindle. Sem esses dispositivos, talvez não fossemos capazes de ver aquela pessoa naquele exato momento, porque talvez ela tivesse deixado seu livro em casa. Mas sempre o teremos no dispositivo eletrônico. Aquele minuto de leitura é um presente.

Spiegel: Você parece muito entusiasmado.

Dohle: Sim. Eu cresci com o papel impresso, mas tenho que admitir que estou surpreso com a velocidade com que o mercado digital está crescendo, especialmente nos Estados Unidos. Entretanto, o livro impresso continuará dominando por muito tempo.

Spiegel: Quanto vocês ganham com os livros eletrônicos?

Dohle: Cerca de 8% nos EUA agora, o que representa um crescimento imenso. Imagino que ele fique acima dos 10% no ano que vem.
“Estamos longe de saber qual companhia ou dispositivos irão prevalecer”



Spiegel: A livraria online Amazon anunciou que vendeu 180 títulos digitais para cada 100 livros de capa dura em junho nos Estados Unidos. Os analistas estimam que em dez anos apenas um quarto dos livros chegarão em forma impressa para os leitores. Você acha que isso é realista?

Dohle: Eu não concordo com esse prognóstico. Acho muito agressivo, muito mentiroso. A fatia do mercado para livros eletrônicos, até nos Estados Unidos, ficará mais provavelmente entre 25 e 50% até 2015. Mas isso ainda representa uma enorme oportunidade para nós. Ela gera um novo crescimento. Eu encontro gente nos EUA que diz: comecei a ler novamente por causa do meu dispositivo de leitura – assim como meus filhos.

Spiegel: Sua euforia deve ter limites, entretanto. Quando a Apple lançou seu iPad em janeiro, cinco das seis maiores editoras dos EUA eram parceiras da loja online da Apple, iBookstore. Mas a Random House, a maior delas, ainda não faz parte desse esforço nos EUA. Por que você está hesitando?

Dohle: No mercado de língua inglesa, diferentemente da Alemanha, não há nada como um acordo para fixar o preço dos livros. O vendedor estabelece o preço de varejo. Na iBookstore da Apple, cabe às editoras estabelecerem preços para o leitor. A Apple fica de fora disso e recebe uma comissão. Temos que examinar isso muito bem para determinar se estamos dispostos a fazer essa mudança drástica em nosso modelo de negócio.

Spiegel: Por que é tão ruim em estabelecer os próprios preços?

Dohle: Nos mercado em que não há um acordo para os preços fixos dos livros, significa que as editoras entram numa competição de preços que foi previamente conduzida pelas livrarias. A questão, entretanto, é se as editoras têm capacidade de encontrar o verdadeiro preço de varejo para atingir tantos leitores quanto possível. Este não era o nosso negócio até agora.

Spiegel: Em outras palavras, você não quer livrar a Apple do risco que antes era assumido pelas livrarias, e que também é assumido pela Amazon?

Dohle: Exatamente, também é uma questão de distribuição do risco. Até agora, nós vendemos conteúdo, desenvolvemos e divulgamos talentos e calculamos nossos preços de acordo. Nos Estados Unidos, o mercado de livros estruturou preços de varejo de acordo com as condições individuais do mercado. Precisamos determinar se as editoras de fato podem, e devem, fazer ambas as coisas no futuro.

Spiegel: Você de fato acredita que consegue se sair bem sem a Apple?

Dohle: A transição para o digital deve levar cerca de cinco a sete anos, então 100 dias na iBookstore não vão determinar se algo é um sucesso ou um fracasso. É claro que queremos ter uma presença em todas as livrarias digitais. Você não deve se esquecer que nossos leitores nos Estados Unidos também podem ler nossos livros no iPad, usando muitos aplicativos diferentes, mesmo que eles não façam parte da iBookstore. Não acho que estamos perdendo muita coisa a longo prazo. Na verdade, acreditamos que temos que proceder de uma forma muito bem pensada, para encontrarmos um modelo de negócio simples que sobreviverá nos próximos anos.

Spiegel: Além da Amazon, da Apple e da Barnes & Noble, o Google também está entrando no novo mercado como vendedor de livros eletrônicos.. .

Dohle: Há muita coisa acontecendo, e é por isso que estamos longe de saber quais livrarias e dispositivos de leitura continuarão existindo no mercado a longo prazo.

Spiegel: Então você espera que a Apple por fim decidirá que não quer ficar sem grandes autores como Dan Brown, e desista?

Dohle: Naturalmente, temos conteúdo interessante, e é por isso que estamos confiantes e podemos negociar como iguais. Não queremos destruir nosso modelo de negócios, que deve durar durante os próximos anos, com alguns passos errados. Mas essencialmente temos os mesmos interesses.

Spiegel: Os mesmos interesses? Há alguns anos, Steve Jobs disse que ele não acreditava no futuro do livro. A Apple ganha dinheiro de várias formas, e Jobs provavelmente não liga se o livro sobreviver. Mas você sim.

Dohle: O mundo dos livros digitais é sem dúvida mais importante para nós do que para a Apple. Na Alemanha, entretanto, nossos livros já estão na iBookstore, porque há um acordo de preço fixo, que nós apoiamos abertamente, e porque é mais fácil fazer acordos nessa base. Em outras palavras, não há nenhum problema entre a Apple e nós.

Spiegel: Até agora, a plataforma online Amazon dominou as vendas no mercado de livros eletrônicos. A companhia tende a cobrar apenas US$ 9,99 por bestsellers nos Estados Unidos. O livro está se tornando um item de liquidação?

Dohle: Não é que a pressão sobre os preços só chegou por causa dos livros digitais. A mesma coisa acontece no mundo impresso. Muitos países não tem preços fixos para os livros, e então nós, como editora, não temos influência nos preços de varejo. Se a Barnes & Noble vende nosso bestseller “O Símbolo Perdido” de Dan Brown por US$ 18,99 ou US$ 14,99 é uma decisão que eles sempre tomaram por conta prórpia. É claro, não gostamos de ver uma livraria na Inglaterra cobrar apenas 5,99 libras (US$ 9,55), porque achamos que isso não reflete o valor apropriado de um bestseller absoluto.

Spiegel: Você não deve ficar satisfeito de ver um livro eletrônico custar tão pouco a ponto de prejudicar o valor do livro.

Dohle: Isso é verdade, mas não é verdade que os livros digitais são sempre mais baratos que os impressos. Às vezes os livros impressos são vendidos por menos no Wal-Mart, por exemplo, do que a versão digital numa loja de livros eletrônicos. Em outras palavras, não há motivos para dizer que o mercado digital esteja aumentando a pressão sobre os preços do mercado de livros.
“O livro como meio está mudando”



Spigel: No iPad, entretanto, o livro está recebendo todos os tipos de concorrência de videogames, vídeos e outras formas de mídia de entretenimento. Ele será capaz de acompanhar?

Dohle: Mas o livro também está mudando como meio. Há livros de culinária que explicam o que você deve fazer com um vídeo, ou que ditam as receitas em voz alta para você. Você nem precisa tocar no seu iPad no processo. Ainda assim, ninguém sabe se isso é algo que as pessoas de fato querem e se estão preparadas para pagar mais caro por isso.

Spiegel: Até agora, entretanto, a maioria dos editores viam a si mesmos principalmente como fornecedores de livros de qualidade, e não como profissionais multimídia.

Dohle: Com certeza, o setor só poderá continuar se os editores mudarem. E isso só funcionará se eles investirem em competências digitais e não em ter um departamento de tecnologia de um lado fazendo livros eletrônicos e a equipe que coordena o negócio tradicional do outro, com um longo corredor entre eles.

Spiegel: Você agora enfrenta uma nova concorrência em seu principal negócio. A Amazon deixou de ser apenas uma livraria online, e agora atua também como editora. Stephen Covey, autor norte-americano de livros de não ficção como “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficientes”, virou as costas para sua editora, a Simon & Schuster, e vendeu os direitos digitais de seus próximos livros para a Amazon. Quem é que ainda precisa das editoras?

Dohle: Existe, sem dúvida, o risco de que as editoras quebrem, mas temos muita confiança nesse sentido. Estamos convencidos de que o mercado conjunto de impressos e direitos digitais será a abordagem mais bem sucedida para nossos autores no futuro. E as editoras são as que tem mais capacidade de fazer com que isso aconteça.

Spiegel: Também é uma questão de como você pode garantir que os autores permaneçam leais à sua companhia.

Dohle: A confiança tem um papel importante. E ter paciência também faz parte. Não sei se as livrarias têm a paciência e a capacidade de desenvolver um novo talento e pagar adiantado. Afinal, os bestsellers não são escritos numa linha de montagem. Como editor, você precisa saber dos ciclos do negócio e oferecer apoio quando há lapsos de criatividade, e às vezes você simplesmente precisa ser capaz de manter a pressão longe de quem cria.

Spiegel: Mas a Amazon às vezes paga aos autores 70% do valor das vendas, enquanto as editoras tradicionais costumam pagar apenas 10%. Você sabe o que fazer para evitar que os autores vão embora?

Dohle: É claro, este é um assunto que abordaremos nas conversas com os autores e os agentes. Mas quando você chega a um acordo exclusivo com um vendedor, você tem que garantir direitos extensivos sem saber o quão importantes eles serão nos próximos anos.

Spiegel: Você acredita que sobreviverá à digitalização melhor do que a indústria da música?

Dohle: Estamos num ponto pelo qual a indústria da música já passou e os jornais e revistas ainda estão passando. É onde as pedras fundamentais são sedimentadas para o futuro e os modelos de negócio são desenvolvidos. É nosso trabalho transferir o modelo de negócio das editoras para o mundo digital, com uma parte justa para os autores, agentes, editores e livrarias.

Spiegel: No que diz respeito à indústria da música, se os consumidores conseguissem o que queriam, não iram pagar por mais nada.

Dohle: A pirataria é uma ameaça, mas estamos funcionando com uma base boa, diferente da indústria da música há alguns anos. A pirataria já era um fator muito importante no mercado quando tentaram introduzir modelos de pagamento. No nosso caso, os leitores estão acostumados e preparados para pagar por conteúdo. Temos só que tomar cuidado para não deixar a pirataria entrar. Esta é uma necessidade importante para o futuro do mercado editorial.

Spiegel: Sr. Dohle, obrigado pela entrevista.
Tradução: Eloise De Vylder

Sua Carteira de Identidade vai mudar!

Tecnologia de ponta garante segurança e praticidade para o novo documento, que responderá pela sigla RIC

Sexta-feira, 06 de agosto de 2010 às 16h28

Você sabia que sua Carteira de Identidade vai mudar? Até o final de 2010, os órgãos emissores do documento começarão a disponibilizar o RIC - Registro Único de Identificação Civil. Muito mais seguro e tecnológico, o RIC traz um chip, igual ao dos cartões de banco, que guarda várias informações. Não só o seu biotipo (digitais, altura, cor dos olhos etc) mas também número de outros documentos (CPF, título de eleitor, carteira de habilitação e de trabalho) estarão reunidos em um mesmo lugar. Assista ao vídeo e veja como será a sua nova carteira de identidade!

http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/celulares-verdes-sao-uma-alternativa-para-diminuicao-do-lixo-eletronico/13307

O que esperar do 4G: no Brasil, nada até 2013 e no mundo, incompatibilidade

Notícias
Sex, 06 de Agosto de 2010 11:43

Sprint-4G

Está esperando loucamente por um celular com uma conexão 4G, com super velocidades? Segura o ímpeto, afinal essa nova tecnologia não vai chegar nem decolar tão cedo, no Brasil e no resto do mundo. Aqui, um passo importante foi dado, mas ainda vai demorar. Vamos dar uma geral no que está acontecendo.

Esse artigo partiu da definição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a frequência que irá abrigar a tecnologia 4G no Brasil. Foi liberada para o 4G, a banda de 2500mHz, que hoje é usada por um tipo de transmissão de TV em decadência.



Isso é muito bom, mas a previsão de implantação do sistema seria a partir de 2013, ficando em plena operação para a Copa do Mundo de futebol de 2014. É, vai demorar.



Olha a disparidade: nos Estados Unidos, já tem operadora com sinal 4G, fazendo diversos testes e prometendo o serviço em várias localidades até o fim de 2010. Sabe o que essa operadora espera para 2013? Cobertura 4G igual ou superior a atual cobertura 3G no país. Nessa altura, estaremos começando a funcionar por aqui.Testes 4G de operadora nos EUA



O meio termo pode ser chamado de Reino Unido, onde eles acabam de de fechar o leilão de duas frequências para o fim de 2010. Eles vão liberar as faixas de 800mHz e 2600mHz. Os EUA usam 700mHz e 2500mHz.



Aí vem a incompatibilidade: dois dos maiores mercados usando frequências diferentes. Isso serve pra que? Para os fabricantes terem que gastar mais com várias versões de seus produtos. Mas quem paga? Nós! Assim temos aparelhos mais caros e com certeza menor variedade em cada mercado.



Nossa vantagem é começar usando a mesma frequência dos EUA, o que nos garante um abastecimento melhor de celulares 4G. Só faltava o Brasil criar um padrão exclusivo para telefonia, aí seria o fim da picada. ;)

Fonte:http://celularcafe.com.br/index.php/20100806845/Noticias/O-que-esperar-do-4G-no-Brasil-nada-ate-2013-e-no-mundo-incompatibilidade.html

Em São Paulo, intelectuais discutem futuro da universidade

Notícias Segunda-Feira, 09 de agosto de 2010
JC e-mail 4069, de 06 de Agosto de 2010.



Acadêmicos de diferentes instituições avaliam tendências e desafios do ensino superior, em ciclo de debates no próximo dia 11, na Unesp

Como serão os próximos dez anos para a universidade pública brasileira? A questão é o tema central do 1º Ciclo de Debates, que será realizado em 11 de agosto (quarta-feira), no campus da Barra Funda, pela Comissão Permanente de Gestão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).



Serão duas sessões de palestras, cada uma com três apresentações. A primeira sessão é mais focada em questões filosóficas, e a segunda, centrada em planejamento e gestão.



O encontro será transmitido ao vivo pela TV Unesp a partir das 9h. Serão três eventos ao todo: o segundo, no ano que vem, e o último, em 2012, com a participação de especialistas do exterior.



O ciclo é um desdobramento das atividades iniciadas em março pela comissão, presidida pelo vice-reitor da Unesp, Julio Cezar Durigan. Na ocasião, os primeiros programas do PDI foram apresentados aos gestores de todas as unidades da Unesp.



"Agora a discussão envolverá a comunidade externa, que pode indicar tendências que influenciem os próximos programas", afirma a professora Maria de Lourdes Paulino, do campus de Botucatu, integrante da comissão. Metas, perspectivas internacionais, integração com a sociedade e propostas inovadoras deverão permear toda a discussão.



Uma preocupação comum a todas as universidades brasileiras seria, por exemplo, como aumentar a projeção dentro e fora do país. É o que indica a historiadora Tânia Regina de Luca, professora do campus de Assis que também compõe a comissão. "Os palestrantes escolhidos são intelectuais que vem se destacando no exercício de pensar o ensino superior e de propor novas diretrizes, o que deve ajudar a alimentar o debate dentro da nossa instituição."



"Um ponto fundamental é fazer a universidade entrar em sintonia ativa com uma sociedade que está mudando muito depressa", afirma o professor Marco Aurélio Nogueira, do campus de Araraquara, em entrevista ao Caderno Fórum, na edição de agosto do Jornal Unesp. Para ele, que será um dos palestrantes do ciclo, não se trata apenas de mudança no plano tecnológico, mas de mentalidade, reformulando até mesmo a maneira de pensar os processos decisórios.

(Assessoria de Comunicação da Unesp)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72677

Livros interativos contribuem para aprendizado de universitários

Notícias Segunda-Feira, 09 de agosto de 2010
JC e-mail 4069, de 06 de Agosto de 2010.



Departamento de Engenharia Elétrica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) disponibiliza livros de exercícios de engenharia na internet

Os computadores podem ser grandes ferramentas para facilitar a troca de conhecimentos entre professores e alunos, além de auxiliar no processo de aprendizado. Exemplo disso é a iniciativa do Departamento de Engenharia Elétrica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) de oferecer a seus alunos a possibilidade de estudar em livros de exercícios de engenharia interativos, disponibilizados na internet.



Coordenado pela professora e pesquisadora do Laboratório de Automoção de Museus, Bibliotecas Digitais e Arquivos (Lambda), da PUC-Rio, Ana Maria Beltran Pavani, o material reúne ao todo 460 exercícios, todos com gabarito, divididos pelas três disciplinas do curso: Circuitos Elétricos, Sinais e Sistemas, e Controle e Servomecanismos.



O trabalho tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), e, no âmbito estadual, recebeu recursos por meio do edital de Apoio à Produção de Material Didático para Atividades de Ensino e/ou Pesquisa, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).



Desde 1995, Ana Maria Beltran Pavani se dedica ao estudo de conteúdos educativos para a internet. O projeto dos livros, contudo, iniciou-se somente em 2007.



"Antes, existiam alguns exercícios espalhados pelo site do laboratório, mas somente com o avanço da tecnologia pudemos juntá-los e acrescentar outros, além de adotarmos a mesma organização dos livros impressos para o formato digital", explica Ana Pavani.



Para levar adiante o projeto, ela reuniu uma equipe de professores e aproximadamente 15 alunos das três disciplinas. "A ideia é de que o aluno participe de todo o projeto de criação dos exercícios, desde elaborá-los e solucioná-los, até programar e disponibilizar o conteúdo na rede", acrescenta.



Os exercícios disponibilizados nos livros até o momento são de quatro tipos: discursivos, de múltipla escolha, falso ou verdadeiro, e associativos (que são aqueles em que é preciso associar imagens com a resposta correspondente). "Cada livro tem um e-mail de contato para que os alunos possam tirar dúvidas, tecer comentários ou críticas", afirma Ana. "Em breve, pretendemos dividir o conteúdo nas categorias fácil, médio e avançado para facilitar o acesso aos visitantes", completa.



Para o técnico em eletrônica e estudante de engenharia elétrica da PUC-Rio Bernard Pereira de Oliveira, bolsista de iniciação científica inserido no projeto, os livros têm sido importantes para ampliar seus horizontes profissionais. "Além de ajudar-me a fixar o conteúdo, eles certamente contribuíram para que minhas notas melhorassem", anima-se Bernard, para quem o projeto também serviu para abrir novos horizontes profissionais.



"Antes, eu pensava como a maioria dos técnicos: obter o diploma universitário apenas para conseguir uma melhor colocação no mercado de trabalho. Agora, começo a olhar também para a possibilidade de, no futuro, ficar na área de educação, na área acadêmica", diz.



Ana Pavani mostra-se bastante entusiasmada com o sucesso do projeto não apenas entre os alunos de engenharia da PUC-Rio, mas também entre estudantes de outras universidades do país e do mundo.



"Até julho de 2010 foram contabilizados mais de 15 mil visitas ao site de estudantes do Brasil e de mais de 15 países, incluindo Alemanha, Argentina, Cabo Verde, Coreia, Portugal, França e Estados Unidos", destaca. "Disponibilizamos os livros no site americano de busca de material didático on-line Merlo. Como resultado, no caso do livro de Servomecanismos, por exemplo, a quantidade de acessos nos Estados Unidos foi a equivalente a metade da feita no Brasil."



Os alunos de engenharia têm consultado bastante o material disponibilizado pela internet, principalmente em períodos próximos às épocas de provas, quando o número de acessos aumenta bastante. "Eles têm utilizado o material com frequência e já se dispuseram a dar sugestões de exercícios, bem como avaliar o conteúdo", diz a coordenadora do Lambda.



Ana Pavani destaca que não vê o processo como uma ameaça aos impressos tradicionais, até porque os livros interativos copiam a estrutura formal dos tradicionais. "Não pretendemos concorrer com o papel. As duas formas se somam e se complementam. Nosso objetivo é utilizar a tecnologia para as funções que o impresso não permite, como a interatividade", acrescenta.



Antes de elaborar os livros interativos, Ana Pavani desenvolveu, com apoio do programa Cientista do Nosso Estado, da Faperj, um projeto para tornar acessível a deficientes visuais e cegos de todo o conteúdo das teses de mestrado e doutorado defendidas na PUC-Rio desde agosto de 2003 - quando a universidade tornou obrigatória a apresentação em formato digital destes conteúdos.



"Desenvolvemos esse trabalho por meio de uma parceria com a cátedra da leitura da PUC-Rio e do Fundo da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o que foi motivo de grande satisfação para toda a equipe", recorda Ana. Para ela, as novidades tecnológicas, quando bem empregadas, têm uma enorme contribuição para dar à sociedade. "Tudo o que pudermos agregar de melhoria ao ensino por meio da internet é válido", conclui.

(Vinicius Zepeda)

(Boletim On-line da Faperj)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72670