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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Copiar e Colar chega à programação de jogos e animações

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/08/2010
Copiar e Colar chega à programação de jogos e animações
A expressão da personagem é alterada simplesmente arrastando os controles na tela, acelerando o processo de desenvolvimento da animação.[Imagem: Salero]

Um grupo de pesquisadores europeus encontrou uma forma de trazer a simplicidade do copiar e colar para a criação de jogos, animações e outros programas gráficos.

Os programadores poderão simplesmente dar um Control-C/Control-V em elementos complexos como a emoção, o tom de voz ou a expressão facial dos personagens, criando conteúdos atraentes e realísticos de forma mais rápida e mais barata.

Reutilização de áudio e vídeo

O conceito fundamental do Projeto Salero é a criação de sistemas que permitam que conteúdos de áudio e vídeo sejam fácil e rapidamente reutilizados em várias cenas diferentes em um projeto, além da transferência e adaptação dos conteúdos entre diferentes projetos.

Os pesquisadores criaram mais de 20 aplicativos e ferramentas, demonstrando todas as capacidades da nova plataforma, que incrementa radicalmente o fluxo de trabalho no desenvolvimento de aplicativos audiovisuais.

O trabalho resultou de um esforço de quatro anos, realizado por treze universidades, institutos de pesquisas e empresas da Europa.

Emoções sintéticas

Os pesquisadores concentraram-se em três áreas principais: processamento de áudio, animação computadorizada e buscas semânticas. Em cada área, eles criaram ferramentas que permitem localizar e adaptar as mídias existentes para novos conteúdos, de forma automática ou semi-automaticamente.

O "modelo emocional sintético", por exemplo, permite que os programadores variem o estado emocional dos personagens alterando apenas duas variáveis, chamadas de ativação e avaliação.

A ativação controla a intensidade da emoção, enquanto a avaliação controla o equilíbrio entre emoções positivas e emoções negativas - entre, digamos, um sorriso e um olhar severo.

Usando apenas estas duas variáveis, um animador é capaz de criar dezenas de expressões em uma fração do tempo que leva atualmente.

Outras funções permitem a transferência de características corporais, como sexo, etnia, idade e peso, ajustando até mesmo o andar do novo personagem, para que ele se adapte corretamente às novas características - diferenciando, por exemplo, o andar de uma pessoa gorda do andar de uma pessoa magra.

Animação para treinamento profissional

Embora se imagine rapidamente os jogos quando se fala da animação de personagens, os benefícios do novo ambiente de programação deverão alcançar igualmente os programas de treinamento profissional.

Imagine uma explosão. As vítimas estão feridas ou mortas pela rua. Você faz parte da equipe de atendimento de emergência e deve decidir rapidamente quem deve receber o tratamento médico com maior urgência.

O ritmo da respiração, o tom da pele, a gravidade dos ferimentos e o nível de consciência dos feridos são todos indicadores-chave. Você deve testar rapidamente cada um deles enquanto se move entre as vítimas.

Esta é apenas uma animação, mas é muito mais rica e mais detalhada do que as melhores simulações atualmente disponíveis no mercado de treinamento de saúde e serviços de emergência.

Usando a nova plataforma, esta simulação pôde ser desenvolvida de forma mais rápida e mais barata do que o atual estado da arte na área. Ela é uma das primeiras a serem criadas com as novas ferramentas.

Vários estúdios e empresas de animação já demonstraram interesse pelos resultados e estão testando as novas ferramentas.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=copiar-e-colar-programacao-jogos-animacoes&id=010150100805&ebol=sim

A Lua não tem água, rebatem cientistas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/08/2010

Água na Lua

"A Lua é seca."

Tão seca quanto esta resposta direta, dada agora a um outro estudo, publicado há menos de um mês, que aventava que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior.

Igualmente utilizando amostras de rochas lunares trazidas pela missão Apollo, cientistas de três universidades dos Estados Unidos, trabalhando conjuntamente, usaram uma análise baseada no elemento cloro para garantir que "essencialmente, não há água na Lua".

Isótopos de cloro

Zachary Sharp e seus colegas mediram a composição de isótopos de cloro em rochas vulcânicas lunares.

Segundo eles, a faixa de isótopos de cloro contidos nas amostras é 25 vezes maior do que a encontrada em rochas e minerais da Terra e dos meteoritos.

Como o cloro é fortemente hidrofílico, ele é um indicador extremamente sensível dos níveis de hidrogênio.

E os pesquisadores afirmam que, se as rochas lunares tivessem um conteúdo original de hidrogênio em qualquer nível próximo ao verificado nas rochas terrestres, o fracionamento de cloro em tantos isótopos diferentes nunca teria ocorrido na Lua.

Com base nessa análise, Sharp e seus colegas sugerem que o interior da lua é anidro, como a maioria dos cientistas vem defendendo há muito tempo.

Amostras atípicas

Eles sugerem que os cálculos recentes, que identificaram um alto teor de hidrogênio em algumas amostras lunares, não são típicos, e que essas amostras são provavelmente o produto de determinados processos ígneos que resultaram em um enriquecimento atípico em compostos voláteis.

Mas que essas amostras não representam de forma nenhuma os valores elevados e variados dos isótopos de cloro encontrados na maioria das rochas lunares.

O estudo agora publicado pela revista Science, contou com a colaboração de pesquisadores das universidades da Califórnia e do Texas, e do Laboratório Nacional Los Alamos.

Polêmica da água na Lua

O estudo anteriormente publicado registrou a presença de hidroxila em uma amostra de rocha da Lua. A hidroxila é, por assim dizer, um "parente próximo" da água - a hidroxila é OH, enquanto a água é H2O.

Isso levou os cientistas a proporem que poderia haver água no interior da Lua, eventualmente mudando a teoria que explica a formação do nosso satélite natural.

Muito mais agressivas foram as universidades onde aquele estudo foi feito, que a partir daquelas conclusões, publicaram reportagens afirmando que "A Lua tem tanta água quanto a Terra".

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lua-nao-tem-agua&id=010130100806&ebol=sim

Luz produtiva

Estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública da USP indica que a exposição à luz intensa pode reduzir a sonolência de jovens universitários que estudam à noite

6/8/2010

Por Alex Sander Alcântara

Agência FAPESP – Jovens trabalhadores universitários sofrem déficit crônico de sono, decorrente da jornada dupla que envolve trabalho durante o dia e estudo à noite. Além do sono, alguns hábitos e estilos de vida – como dieta rica em gorduras, consumo de álcool e falta de atividade física – contribuem ainda mais para o quadro preocupante.

As conclusões são de uma pesquisa conduzida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), que tem investigado as repercussões na saúde e na qualidade de vida de universitários. Um dos trabalhos do grupo avaliou os efeitos da exposição à luz para reduzir a sonolência durante as aulas noturnas em tal público.

De acordo com Frida Marina Fischer, professora titular da FSP-USP, estudos realizados anteriormente avaliaram a privação de sono decorrente da dupla jornada (trabalho e estudo) entre jovens estudantes do ensino médio em escola pública, que trabalham e estudam à noite. Entre esses jovens, a sobrecarga decorrente da longa vigília e da redução de sono é um problema de dimensões mais severas, pois há milhões de jovens brasileiros nessa condição.

“O problema com os jovens no ensino médio em dupla jornada é mais grave quando comparados aos jovens adultos, por atingir indivíduos em formação, menores de 18 anos. Estima-se que uma parte dos jovens trabalhadores que desistem do ensino médio o fazem devido à intensa fadiga e sonolência associadas à dupla jornada de trabalho e estudo”, disse a coordenadora do estudo à Agência FAPESP .

A partir desses estudos anteriores – que tiveram apoio da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) –, o grupo coordenado por Frida desenvolveu outro projeto para avaliar se a luz intensa poderia resultar na diminuição da sonolência durante ao período noturno das aulas, que vai das 19 horas às 22h30.

A pesquisa mostrou que quando os jovens universitários trabalhadores foram expostos à luz com intensidade de 8 mil lux, por 20 minutos, às 19 horas e às 21 horas, houve redução dos níveis da sonolência após a exposição à luz às 21 horas.

O trabalho, intitulado “Jovens universitários e as jornadas duplas de trabalho: repercussões na saúde e na qualidade de vida”, recebeu apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular. Os resultados do estudo foram apresentados na 26th Conference of the International Society for Chronobiology, ocorrida em Vigo, na Espanha, em julho, e no 10º Latin American Symposium on Chronobiology, em Natal (RN), em outubro de 2009.

Participaram da pesquisa 27 jovens, entre 21 e 24 anos, provenientes da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e de outras unidades da USP na capital paulista.

Os jovens foram submetidos a uma exposição intensa de luz durante um dia. O experimento durou três semanas, sendo a primeira de referência, e na segunda e terceira semanas os jovens foram expostos à luz.

“Adaptamos uma sala na FEA com fontes de luz semelhantes a luminárias. Cada estudante ficou em frente à fonte por 20 minutos e foi exposto a uma intensidade de 8 mil lux às 19h ou às 21 horas”, explicou Frida.

Na primeira semana, chamada de referência, os jovens permaneceram em um dia, das 19 às 22 horas – período em que a melatonina começa a ser secretada – vendo um filme em uma sala com iluminação muito reduzida. A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, um marcador circadiano, que tem forte influência na regulação do ciclo vigília-sono.

“Coletamos amostras de saliva para analisar a quantidade de melatonina circulante. Durante as três horas os alunos permaneceram na sala escura. Somente poderiam tomar água, mas não comer. Se tivessem que ir ao banheiro, colocavam óculos escuros”, disse.

“Também foram coletadas amostras de saliva antes e após a exposição à luz para determinar a quantidade de melatonina, que é muito pequena, da ordem de picogramas por mililitro. Se houvesse qualquer resíduo de alimentos, por exemplo, poderia interferir nos resultados”, completou.

Na segunda e na terceira semana, os alunos foram submetidos à luz intensa de 8 mil lux durante 20 minutos, às 19 horas ou às 21 horas. A exposição não poderia prejudicar o sono nas 24 horas subsequentes, ou seja, o propósito da intervenção era reduzir a sonolência apenas durante o período escolar. “Uma das dificuldades para a realização do estudo se deu porque havia muitos critérios de exclusão”, afirmou Frida.

Hábitos do sono

Os participantes do estudo não podiam ter distúrbio de sono. Além disso, 24 horas antes dos testes não podiam ingerir café, chocolate, chá ou bebida alcoólica. Também não poderiam fumar nas 12 horas anteriores ao experimento.

“Não podiam ingerir substância alguma que pudesse contribuir com o aumento da síntese de melatonina, nem com a redução da sonolência”, disse Frida, acrescentando que o experimento não era um protocolo de fácil aplicação.

Além de preencher protocolos de atividade diária durante os 21 dias, os estudantes usaram um actímetro, instrumento que registra duração de períodos de atividade e repouso e é utilizado para avaliar a duração do sono.

O actímetro, do tamanho de um relógio, é utilizado no punho da mão não dominante, isto é, se o estudante fosse destro usava na esquerda. “O aparelho registra a atividade motora. Quando os movimentos diminuem muito, provavelmente o indivíduo está dormindo. Os estudantes o utilizaram o tempo todo, exceto no momento do banho”, disse.

“Nossos resultados mostraram que quando a luz foi aplicada às 21 horas a concentração de melatonina caiu e houve redução na sonolência”, disse a professora da FSP-USP.

Outro dado significativo da pesquisa apontou que os resultados foram mais robustos entre os indivíduos que têm hábitos mais vespertinos, ou seja, pessoas que dormem mais tarde e acordam mais tarde.

“Isso provavelmente está associado às características presentes no gene Per3, que está relacionado a hábitos e preferências entre os indivíduos. Uma das características da pessoa vespertina é que a melatonina começa a ser secretada posteriormente, quando comparado com as pessoas mais matutinas, o que pode explicar o fato de as pessoas vespertinas conseguirem ficar acordadas até mais tarde”, disse Frida. Os resultados da pesquisa estão sendo submetidos para publicação.

Apesar da redução observada na sonolência com a exposição à luz, o estudo destaca que a dupla jornada de trabalho e estudo "interfere negativamente na nutrição, no tempo dedicado às aulas e também em outras atividades diárias, comprometendo o desempenho acadêmico e o tempo livre dos estudantes para se dedicar a atividades extracurriculares e atividades físicas".

“Ao analisarmos sintomas de saúde, tais como dores no corpo, fadiga acentuada, sonolência excessiva diurna e durante as aulas, observamos vários fatores associados a estilos de vida e condições de trabalho como desencadeadores ou agraventes desses sintomas”, disse Frida.

Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/12588/luz-produtiva.htm

Transforme sua própria letra em fonte!

Serviço online gratuito faz da sua própria letra uma nova fonte particular para você
Links desta matéria:

Pilot Handwriting
http://www.pilothandwriting.com/en/

É fácil transformar sua própria letra em fonte para utilizar nos emails. O primeiro passo é imprimir essa tabelinha com todas as letras do alfabeto e preenchê-la à mão, por completo. Dá para colocar as letras maiúsculas e minúsculas, além dos números de zero a nove. Feito isso, você terá que transferir o conteúdo para seu computador. Dá para usar uma câmera digital, um scanner ou uma webcam. Basta colocar o papel de frente para a lente e pronto, o site reconhece a sua letra e a transforma em caracteres.

Agora, é só escrever um texto e enviá-lo por e-mail para qualquer pessoa. Nem todas as letras saem perfeitamente, mas aí é só refazer com mais capricho e pronto. Ou seja, as aulas de caligrafia têm seu valor! O lado ruim é que não é possível arquivar a fonte no seu computador. Ela só funciona neste aplicativo.

Experimente! Pode ser bem legal mandar emails super personalizados, com caracteres que são só seus. Clique no link acima e divirta-se!

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/central_de_videos/transforme-sua-propria-letra-em-fonte/13162/integra

Carro verde usa dejetos humanos para se movimentar

Novo conceito de New Beetle, apelidado de Bio-Bug, deve circular nas ruas do Reino Unido no ano que vem

Quinta-feira, 05 de agosto de 2010 às 20h33

Hoje em dia, quase tudo pode ser reaproveitado. Uma prova disso é o novo conceito de New Beetle elaborado no Reino Unido. O automóvel, que utiliza dejetos humanos para se movimentar, deve começar a circular pelas ruas de Bristol no ano que vem.

Apelidado de "Bio Bug", o automóvel tem como slogan a frase "Movido pela sua sujeira!" e faz parte de uma campanha que visa conscientizar a população a respeito de problemas ambientais.

Para rodar durante um ano, o veículo necessita da coleta de fezes de aproximadamente 70 lares. A energia do "Bio Bug" é adquirida por meio do gás metano originado durante o processo de tratamento de esgotos.

Apesar de não ser um carro que entrará em linha de produção, conceitos semelhantes já têm sido aplicados em outros lugares do mundo, como no caso da Suécia onde o gás metano já é usado em cerca de 11.500 automóveis.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/celulares-verdes-sao-uma-alternativa-para-diminuicao-do-lixo-eletronico/13283

Google não entende os livros, diz historiador Robert Darnton

05/08/2010 - 13:00 | Joana Monteleone | São Paulo
Google não entende os livros, diz historiador Robert Darnton

O historiador norte-americano Robert Darnton não apenas é um apaixonado por livros, mas também um dos maiores defensores de bibliotecas do mundo. Diretor do gigantesco acervo da Universidade de Harvard (EUA), o pesquisador fez carreira estudando o universo literário do Iluminismo e do Antigo Regime. Atualmente, ele está à frente de um ambicioso projeto de digitalização de acervos. “O ideal é colocar os livros gratuitamente na internet. E pensar nos pesquisadores, não apenas os do presente, mas os que virão”, explica Darnton.

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“Vai falar de novo sobre livros, querido? Prefiro esperar no saguão”, afirma a esposa do historiador, no saguão do hotel em São Paulo. E sobre livros Darnton falou por mais de uma hora: tratou do futuro das publicações, da ameaça do monopólio do Google e os problemas decorrentes das leis de direito autoral. Também comentou a nova pesquisa, as baladas revolucionárias cantadas na França iluminista. “Será meu próximo livro, sairá em formato convencional, mas as músicas estarão disponíveis no site da editora”.

Wikicommons

Darnton: brasileiros estão mais avançados na discussão do copyright do que norte-americanos

O pesquisador terá jornada dupla na Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que começou ontem (4/8): ele participará de duas mesas que tratam do futuro do livro. Antes de viajar a cidade fluminense, ele conversou com Opera Mundi.

Na introdução de A questão do livro, o senhor fala que se trata de um livro sobre livros e uma apologia à palavra impressa. Então, qual seria o lugar do livro no ambiente digital?
Os livros sempre existirão, seja ao lado de versões impressas, seja em versões digitais. O que provavelmente acontecerá é que conviveremos com os e-books e com os livros tradicionais por um bom tempo ainda, talvez para sempre. Os livros digitais podem nos trazer novas formas de ler e fazer livros, mas a verdadeira revolução acontecerá não apenas com os leitores digitais, mas está acontecendo agora, no momento em que falamos, com bibliotecas inteiras sendo digitalizadas, transformadas em arqivo pdf e tornando-se disponíveis para leitores e pesquisadores. A internet é a verdadeira mudança e nós, em Harvard, estamos trabalhando para que isso aconteça. No entanto, é um processo caro e trabalhoso, que depende bastante de investimentos.

O senhor diz que esta é uma época de transição de tecnologia. Estariam os leitores de livros eletrônicos fadados a desaparecer diante da internet?
Já tivemos este problema antes. Ou seja, já tivemos problemas ligados à tecnologia de preservação do livro antes – e continuamos tendo agora. Nos anos 1960, o microfilme parecia ser capaz de resolver todos os problemas das bibliotecárias. E sabemos que elas em geral estão sempre preocupadas com a falta de verba e a falta de espaço para armazenar os livros. Logo, o microfilme parecia uma solução genial, poderíamos armazenar quantidades imensas de livros ou jornais velhos em poucas prateleiras.

Hoje, pouco mais de 50 anos depois, vemos que os microfilmes mofam, estragam com facilidade. Frequentemente são mal filmados e estão fora de foco. Também são péssimos de trabalhar. Tenho um amigo que pesquisava com um saco antienjôo de aviões ao lado. Além disso, eles são caros. Estima-se que nas últimas décadas as bibliotecas norte-americanas “livraram-se” de 975 mil livros a um preço de 39 milhões de dólares. Os livros descartados foram comprados por livreiros-antiquários por migalhas e revendidos a colecionadores por preços exorbitantes. Os microfilmes estão se estragando.

Muito já foi perdido com programas de computador que mudam com uma velocidade impressionante. Quem hoje tem um disquete? Os CDs já se tornaram quase obsoletos. Os livros, que diziam que iriam se esfarelar ou pegar fogo com o tempo ainda estão aí, mesmo os impressos em papéis ruins, como os da Biblioteca Azul da França. Por isso, às vezes é melhor deixar os livros em paz. Ainda assim, acho que a tecnologia pode resolver o problema da volatilidade de programas em breve. O pdf é uma prova disso.

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Livros impressos são pouco pirateados. O que pode acontecer em um ambiente digital?
Por toda a vida toda estudei o problema dos livros piratas, uma das questões que mais me diverte como pesquisador. Em Edição e Sedição (Companhia das Letras, 1992), analiso as edições pirateadas dos iluministas que circulavam na França pré-revolucionária. Rousseau teve livros piratas, Voltaire também, bem como Retif de la Bretonne, Marat ou até mesmo o Marquês de Sade. Era uma prática comum, mas ligada às tentativas de burlar o Antigo Regime. Edições pirateadas, como eram clandestinas, sofriam menos com as perseguições, apreensões e multas dos censores do que os livros impressos oficiais. E o sistema de copyright ainda não estava totalmente organizado, como o conhecemos nos dias de hoje. Então, algumas vezes, essas edições piratas eram as únicas de um determinado livro. Hoje a questão é outra, e as leis de direito autoral também. Então, se por um lado o copyright protege o autor e sua obra e isso é muito positivo, por outro, essas mesmas leis podem tornar sua obra inacessível, principalmente quando temos herdeiros envolvidos em disputas judiciais.

O senhor acredita que as leis que regulam o copyright podem atrapalhar o acesso ao conhecimento e educação? Não teriam essas leis se desviado da função de preservar a obra e o autor, para servirem a grandes corporações?
Sem dúvida. Nos Estados Unidos estão em jogo os lucros de Hollywood e Disney – indústrias poderosas. O copyright foi criando em 1710, na Grã-Bretanha, por meio do Estatuto de Anne. O objetivo era refrear as práticas monopolistas da London Stationer's Company, que reunia livreiros e editores. Na época, foi estabelecido pelo Parlamento que o copyright deveria durar 14 anos – um ano mais tarde, esse prazo pôde ser estendido. Eram 28 anos no total, com apenas uma prorrogação. As coisas foram mudando com o tempo e os prazos aumentando até que, em 1998, tivemos a Sonny Bono Copyright Term Extention Act, também conhecida como a Lei de Proteção a Mickey Mouse, porque o Mickey estava prestes a cair em domínio público e significaria um prejuízo de milhões de dólares à Disney. Então foi prorrogado o prazo dos direitos de copyright por mais 20 anos somando 70 anos após a morte do autor.

Na prática isso significa cerca de um século para uma obra entrar em domínio público. Se direcionarmos a sociologia do conhecimento para o presente, como fez Pierre Bourdieu, veríamos que vivemos num mundo criado por Mickey Mouse; selvagem e inóspito. Eu prefiro viver numa sociedade regida pelos princípios iluministas, em que o bem público estaria acima do lucro privado. Tentamos mudar as coisas, mas há um longo caminho. Por isso, acho saudável a discussão que o Brasil está tendo sobre os direitos autorais. Os brasileiros, em temas importantes, como é o caso da discussão do copyright, estão mais avançados que nós, norte-americanos.

Não gosto de pensar em sociedades sem livros … lembra-me, estranhamente, de uma cena do filme Fahrenheit 451, dirigido por François Trauffaut e baseado na obra de Ray Bradbury, em que o bombeiro Montag lia quadrinhos sem palavras na cama. A edição e publicação de livros impressos reúnem elementos proibitivos, têm a força de derrubar governos e fazer revoluções. Teriam os livros digitais o mesmo poder?
A internet tem um força incrível. Consegue espalhar informações para os quatro cantos do mundo, sem que a força de fronteiras detenha o poder avassalador da palavra escrita. Mas não estou tão certo quanto a projetos como o Google Book Search. Quantos livros o Google conseguirá digitilizar? Cinquenta porcento do que é publicado, ou mais? Ainda assim, o que ficará de fora? Obras importantes e raras, que serão inevitavelmente esquecidas por não terem sido digitalizadas? Sei que o Google emprega muitos engenheiros em suas unidades empresariais, mas entre seus quadros de funcionários não existe nenhum bibliófilo ou historiador de livros. Nada sugere que os algoritmos criados pelos engenheiros para organizar as edições digitalizadas funcionem, pois apenas os padrões ditados pelos pesquisadores, como qual é a melhor edição de determinado livro, ou qual foi a última edição que Voltaire, um autor conhecido por mexer sempre em suas edições (um pesadelo para os editores, sem dúvida) é a que ele considerava a melhor etc.

Pesquisadores sérios precisam estudar e cotejar muitas edições em suas versões originais e não em reproduções digitalizadas que o Google organizará de acordo com critérios que provavelmente não terão relação alguma com o saber bibliográfico. Mas, ainda que isso consiga ser feito, a materialidade dos livros ainda é fundamental. De acordo com uma pesquisa recente entre os estudantes franceses, 43% consideravam o cheiro como uma das características mais importantes de um livro impresso. Assim como o tato, tamanho. Faz diferença um livro impresso em tamanho grande, ou num pequeno duodécimo, projetado para ser segurado com facilidade. Os leitores digitais e pdfs colocam tudo num mesmo tamanho padronizado.

Na verdade, o argumento mais forte afavor do livro impresso é a eficácia com os leitores comuns. Graças ao Google, pesquisadores podem fazer buscas, navegar, garimpar, colher, minerar, acessar deep links e realizar crawls (os termos variam conforme a tecnologia) em milhões de websites. Ao mesmo tempo, qualquer pessoa em busca de uma boa leitura pode pegar um volume impresso e folheá-lo sem dificuldade, saboreando a magia das palavras na forma de tinta sobre papel. Talvez, algum dia, um texto numa tela portátil será tão agradável aos olhos quanto uma página de um códice produzido há dois mil anos. Enquanto isso não acontece, digo: protejam as bibliotecas.

Fonte:http://operamundi.uol.com.br/entrevistas_ver.php?idConteudo=100&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Conheça diversas bibliotecas ao redor do mundo

É na cidade mexicana de Buenavista que fica a biblioteca pública central José Vasconcelosa, a maior de toda a América Latina.

Seus 575 mil livros e coleções que englobam acervo multimídia e de música, livros para criança e em Braille estão enfileirados em mais de 40 mil metros de estantes.

* Veja galeria de fotos de bibliotecas ao redor do mundo
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/552-bibliotecas-pelo-mundo#foto-10526


Attila Jándi/Shutterstock
Construção que abrigou biblioteca na cidade de Nikko, conhecida por seus inúmeros templos religiosos
Construção que abrigou biblioteca na cidade de Nikko, conhecida por seus inúmeros templos religiosos

Ao lado dela, outras bibliotecas se destacam pela opulência, pelos acervos únicos ou simplesmente pelos edifícios onde estão localizadas.

A Biblioteca Nacional,
http://www.bn.br/portal/
uma das mais antigas no Brasil,

e o Real Gabinete Português de Leitura
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/552-bibliotecas-pelo-mundo#foto-10526

podem ser facilmente integrados à lista de bibliotecas que surpreendem. Eles fazem parte do caderno de Turismo da Folha da semana --nas bancas nesta quinta-feira.

A edição, além de eleger passeios para curtir na cidade do Rio de Janeiro, em dias que não dá para aproveitar a praia, publica um mapa que facilita a vida do turista.

Afinal, o Rio não é só de sol, e tem muitos atrativos como conta o casseta Helio de La Peña, ao receber um amigo paulista.

Conheça ainda 19 pacotes de viagem para passar o Dia dos Pais e fique com vontade de embarcar no Bernina Express, uma viagem de trem que ziguezagueia por 55 túneis e 196 pontes entre a Suíça e a Itália.

Na coluna de livros do Planet@ Letra, veja "Os Portugueses", que destrincha a história e a cultura de um povo tão conhecido do brasileiro.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/turismo/777652-conheca-diversas-bibliotecas-ao-redor-do-mundo.shtml

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Receba atualizações das Leis Federais diáriamente em seu E-mail

No site

http://www.presidencia.gov.br/legislacao/

da Presidência da República Federativa do Brasil temos o "SISTEMA PUSH", que ao realizar seu cadastrato, o sistema enviará automaticamente para o seu e-mail informado as leis e decretos assinados diariamente pelo Presidente da República.

Acesse: http://www.saj.planalto.gov.br/saj/Boletins.nsf/frmInscricaoWeb?OpenForm

Censo 2010 também poderá ser respondido pela internet, diz IBGE

Por Rui Maciel, do IDG Now!
Publicada em 04 de agosto de 2010 às 17h44
Atualizada em 04 de agosto de 2010 às 18h13

Além do uso de handhelds por parte dos recenseadores, entidade permitirá que pesquisados realizem a entrevista via web.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) resolveu investir de forma efetiva no uso da tecnologia para realizar o Censo 2010. Nesta edição, além dos 220 mil PDAs que estarão nas mãos dos recenseadores, a Internet também vai marcar presença. Será o primeiro censo em que os entrevistados poderão responder o questionário via web.

O IDG Now! conversou com José Bevilaqua, diretor de Tecnologia do IBGE. Ele explicou como será a internet será usada no Censo 2010 e quais serão as regras:

IDG Now! - Como funcionará a escolha da pessoa que participará do censo online?

José Bevilaqua: Ao ser contatado pelo recenseador, o morador pode optar por responder ao questionário pela Internet. Neste caso, ele, primeiramente, deve informar seu telefone ao recenseador, que então dará um envelope lacrado com instruções para acessar o questionário online. Se faltar luz ou a conexão com a Internet cair durante a resposta, não há problema. As informações já enviadas estarão salvas. Basta, em momento posterior, informar novamente o código de acesso e seguir respondendo.

- IDG Now! - Quanto tempo a pessoa terá para responder após a entrega da senha?

J.B.: O IBGE espera que o morador que optar pelo preenchimento do questionário pela Internet o faça em até 10 dias.

- IDG Now! - Quais as regiões farão maior uso da Internet para responder ao questionário?

J.B.: O IBGE está distribuindo envelopes com senhas para resposta pela Internet por todo o País. Todos os 5 565 municípios poderão participar.

- IDG Now! - O questionário online é o mesmo utilizado pelo recenseador fisicamente?

J.B.: Sim, os modelos de questionários utilizados pelo IBGE, o básico e o da amostra, têm exatamente as mesmas perguntas e opções de respostas.

- IDG Now! - Quantos milhões (ou milhares) de pessoas o IBGE espera que usem o sistema?

J.B.: O IBGE está preparado para receber, pelo menos, 10 000 conexões simultâneas com bom nível de serviço. Esperamos que pelo menos 1 milhão de domicílios utilizem esse método.

IDG Now! – Há uma estimativa de quanto o IBGE economizará com o uso da web?

J.B.: O uso da Internet não apresenta economias, pois o recenseador, como responsável pelo atendimento ao morador, acompanhará o questionário em sua produção pelo entrevistado. Além do pagamento ao recenseador, o IBGE também desenvolveu um sistema de controle e acompanhamento dos eTickets distribuídos para controlar seu preenchimento e montou um "call center" para acompanhar eventuais demoras no preenchimento dos questionários. Assim, mantivemos o sistema informatizado para entrevistas presenciais e implementamos um segundo sistema para o uso da Internet.

IDG Now! – O uso da Internet também permitirá que o IBGE divulgue os resultados do censo com mais agilidade, em comparação ao último censo?

J.B.: A internet é um dos recursos que deverão dar velocidade ao Censo. Como todas as operações são informatizadas, o IBGE espera ter a contagem da população assim que o último setor de coleta for completado, de forma presencial e/ou com ajuda da Internet.


Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/08/04/ibge-aposta-na-internet-para-realizacao-do-censo-2010/

As 10 mudanças que vão transformar seu modo de trabalhar

Gartner elabora lista com as tendências que vão transformar a forma como as empresas atuam e que devem impactar diretamente a TI.
Por Redação da Computerworld
05 de agosto de 2010 - 07h05

O mundo do trabalho já sofreu alterações profundas nos últimos 20 anos, graças às tecnologias e à evolução das práticas de gestão. E, de acordo com a consultoria Gartner, mudanças ainda maioires estão por vir nos próximos dez anos, quando questões como a falta de rotina e a hiperconectividade afetarão diretamente o mercado e as empresas.

Para a Gartner, um dos principais pontos de mudança será o fato de que as organizações terão menos rotinas. Até 2015, a consultoria projeta que 40% ou mais das corporações trabalharão dessa forma, contra menos de 25% neste ano. Além disso, as pessoas dependerão cada vez mais do trabalho em equipe, o que exigirá tecnologias que garantam a comunicação e a interação entre as pessoas.

Para ajudar as companhias a prever cenários futuros e se preparar para novos ambientes de trabalho, a Gartner listou as dez grandes mudanças para os próximos anos, que impactarão diretamente na TI.

1 – Valorização do trabalho que depende da interação humana
O principal valor das pessoas estará na capacidade de realizar processos que fujam da rotina. As contribuições humanas que resultem em descobertas e inovações estão incluídas nessa categoria. O foco do uso da tecnologia, nesse caso, deve ser muito bem direcionado para estimular uma integração e interação entre os profissionais para estimular ideias e discussões.

2 – Grupos de trabalho
A Gartner prevê também uma disseminação dos trabalhos em grupo para atacar, de forma rápida, problemas específicos e difícil solução. Segundo a consultoria, esse formato de trabalho será muito mais valorizado e premiado que as ações individuais. Além disso, tende a mudar o atual forma do trabalho em equipe, já que dependerá de pessoas de diversas áreas da organização.

3 – Relacionamento em cadeia
Com a adesão aos modelos de trabalho em grupo, os profissionais têm de lidar melhor com as relações em cadeia. Assim, as pessoas precisam explorar o networking (rede de contatos) para buscar os indivíduos mais adequados para resolver problemas e buscar alternativas. Essa postura é crucial para o sucesso das iniciativas em grupo e para o consequente resultado para os negócios.

4 – Equipes externas
A organização não tem controle sobre alguns grupos informais externos de pessoas que podem ter impacto direto no sucesso ou no fracasso da empresa. Esses grupos estão ligados por interesses comuns, incidentes específicos, entre outras razões. Os executivos mais habilidosos sabem conviver com um ecossistema de negócios fora do controle da companhia, com seu poder de influência. Esse poder depende do entendimento sobre o potencial coletivo e da identificação das pessoas-chave nos grupos informais, já que é fundamental reunir inteligência de marketing por meio desses grupos. Igualmente importante é descobrir como usar os grupos para definir segmentos de mercado, produtos e diversas estratégias de negócios.

5 – Processos informais
As empresas precisam detectar todo tipo de processo que foge da rotina, mas que contribui para a tomada de decisões. Segundo a Gartner, essas ações informais tendem a ganhar cada vez mais força no longo prazo. E a única forma das organizações se prepararem para isso é criar rascunhos com os principais modelos de processos.

6 – Trabalho espontâneo
Outro conceito incluído na descrição do novo ambiente das empresas é o trabalho espontâneo, o qual não depende de processos ou de funções específicas. A consultoria prevê que boa parte dos projetos tende a nascer a partir desse tipo de iniciativa não programada.

7 – Simulação e experimentação
A imersão em ambientes simulados, similares aos que puderam ser visto no filme Minority Report, substituirá a extensa análise de células em planilhas. O ambiente simulado será construído a partir de tecnologias que consigam identificar como reunir elementos baseados na forma como as pessoas interagem com o conteúdo. As pessoas, por sua vez, têm a possibilidade de manipular uma série de parâmetros para reformular o mundo virtual.

8 – Sensibilidade a novos padrões
O mundo dos negócios está ficando mais volátil e já não admite uma postura linear, na qual as experiências passadas baseiam modelos futuros. A tendência é de um mercado cada vez menos previsível, razão pela qual algumas organizações já criam grupos especificamente para detectar padrões emergentes, avaliar essas tendências e desenvolver cenários sobre a influência das grandes mudanças e como explorá-las.

9 – Hiperconectividade
O caráter hiperconectado já está presente na maioria das organizações, que abrangem redes em cima de redes, sobre as quais é difícil manter controle. Com esse cenário, haverá cada vez mais misturas entre relações formais e informais nas relações corporativas, impactando an forma como as pessoas trabalham e na função do departamento de TI, que deve estar preparado para apoiar e aumentar as conexões.

10 – Caem barreiras entre vida profissional e pessoal
O local de trabalho é cada vez mais virtual e os encontros de negócios acontecem entre pessoas que mal se conhecem. Mas o funcionário ainda terá seu local físico de trabalho, mesmo que seja em casa. Com isso, a tendência de muitos é que as linhas que separam vida pessoal, profissional, social e familiar desapareçam. Cada indivíduo precisa gerenciar a complexidade criada por demandas que se sobrepõem. Quem não souber administrar essa situação pode ter o desempenho comprometido, pois acabará se deparando com o excesso de informação.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/gestao/2010/08/04/10-grandes-mudancas-que-afetarao-o-ambiente-de-trabalho/

O preço do conteúdo gratuito na web é a sua privacidade

Por IDG News Service
Publicada em 04 de agosto de 2010 às 15h51
Descubra como as empresas estão se aprimorando para descobrir cada vez mais sobre sua vida, seus hábitos e opiniões na web.

Não é novidade que existem inúmeras empresas, e talvez alguns governos, seguindo todos os seus movimentos na Internet. No entanto a grande parte dos internautas ainda não percebeu o quanto é abrangente e detalhado este rastreamento.

A maioria das pessoas sabe que os sites podem, fazem e usam cookies (arquivos) para acompanhar a quantidade de visitas e a maneira com que o público interage com o conteúdo da página. No entanto, o que não é tão sabido é que muitos deles têm acordos com outras corporações, e hospedam cookies no computador do usuário.

Isto é um problema, porque estas empresas fazem acordos com muitos sites, de um modo que é possível acompanhar todo a sua vida online. Por exemplo, se um usuário visitar a página de uma montadora, e em seguida, a de uma concorrente, uma companhia de análise de tráfego pode ver qual conteúdo ele visualizou em ambas e usar essa informação para saber ainda mais sobre o interesse do público. Além disso, esses dados podem ser comercializados para empresas de publicidade, que assim oferecerão anúncios de acordo com o perfil de cada um.

Em um primeiro momento, isso não parece algo tão significante, mas observe que algumas dessas organizações podem descobrir muito sobre você – muito mais do que apenas o que você gosta ou não gosta – por exemplo, sexo, idade, renda, opiniões políticas e assim por diante.

É possível se proteger de algumas técnicas de monitoramento. Basta configurar o navegador para não aceitar cookies de outras companhias e também para apagá-los ao sair do navegador – ambas são fáceis de se fazer no Firefox ou no Safari.

Mas, mesmo que o usuário consiga configurar o navegador, essa ferramenta pode ainda não ser tão segura, já que muitas empresas estão analisando suas preferências usando cookies do Adobe Flash Player, comportamento que tem sido alvo de processos nos Estados Unidos.

Pouquíssimos internautas pagam para ler os sites que visitam. Afnal, quase todos são gratuitos. Embora existam conteúdos pagos, até agora a maioria destes experimentos falharam.

As companhias têm de ter alguma razão para manter os seus sites. O motivo pode ser o orgulho, vendas, atendimento ao cliente, ou parte de um estudo. Mas, em muitos casos, assim como com a "TV" gratuita, existe o dinheiro dos anunciantes.

A Google não está sendo altruísta em não cobrar o uso de seus serviços. Mas chegamos a um ponto em que essas pessoas sabem muito sobre nós, os internautas, e nós não sabemos nada sobre eles.

É possível entender que alguém tenha de pagar para o meu uso gratuito da web, mas seria melhor se o preço não fosse invadir a minha privacidade.
Jon Brodkin
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2010/08/04/artigo-o-preco-do-conteudo-gratuito-na-web-e-a-sua-privacidade/

Google e CIA investem em empresa capaz de prever o futuro por meio da análise de sites

Recorded Future ainda está oferecendo um plano gratuito para quem quiser conhecer melhor a tecnologia

Quarta-feira, 04 de agosto de 2010 às 16h45

Com apenas 15 funcionários, a Recorded Future promete fazer algo sonhado pelo homem em toda a sua existência: prever o futuro. E de olho nesse poder, as divisões de investimento do Google e da CIA (Central de Inteligência America) já estão investindo na start-up. Mas não vá pensando que a empresa recorre ao sobrenatural para realizar tal tarefa. Ao contrário disso, ele se baseia em medidas bem exatas.

Usando recursos de Estatística e Matemática, a Recorded Future analisa milhares de sites como blogs, redes sociais, fontes de notícias e bancos de dados financeiros e a partir disso reúne todas as informações e chega a uma previsão razoável do que poderá acontecer no futuro, incluindo dados como entidades, eventos e tempo de duração de determinado acontecimento. De acordo com a companhia, ela também oferece ferramentas de visualização para mostrar a ligação entre as informações e as previsões.

Orgãos de inteligência analítica, segurança nacional e agência de defesa estão entre os primeiros a adotarem a tecnologia, que permite que as pessoas explorem o passado, presente e futuro de quase todas as coisas.

E se você ficou curioso para conhecer um pouco mais sobre a ferramenta, a Recorded Future está oferecendo um plano gratuito onde você receberá por e-mail previsões para o mercado financeiro, geopolítica, tecnologia, figuras públicas e até da sua empresa. Para isso, basta selecionar no site da companhia os campos de seu interesse. Você também pode dentro das opções existentes, acrescentar novos itens. Por exemplo, se você quiser acompanhar as questões políticas no Gabão, mas o país não constar na lista, é só adicionar.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/celulares-verdes-sao-uma-alternativa-para-diminuicao-do-lixo-eletronico/13246

Politweets: Confira o que os políticos estão falando no Twitter

O Politweets é um site que reúne todos os políticos que estão no Twitter. Esta pode ser uma forma de fiscalizar e seguir o seu candidato, literalmente.

O site conta com uma lista de boa parte dos políticos brasileiros que estão no Twitter. Os tweets são atualizados em tempo real, mas há uma categoria onde você pode encontrar os candidatos divididos por Deputados Federais, Vereadores, Deputados Estaduais, Senadores, Prefeitos e Governadores. Caso saiba de algum político que não esteja na lista é possível enviar para os responsáveis do site. Outra alternativa para simular seus votos nas eleições é acessando o Tvoto.

Tvoto: Declare sua intenção de voto para as Eleições 2010

Como 2010 é ano eleitoral, o PoliTweets criou um simulador de voto para presidente chamado Twitteleição. Para participar da enquete conceda o acesso ao seu Twitter. Depois disso você verá uma urna eletrônica idêntica à que utilizamos na eleição. Para votar informe o número do seu candidato na urna eletrônica e clique em “Confirma”. Assim como na urna eletrônica convencional você pode utilizar o botão “Corrige” ou votar em “Branco”, assim como em nulo.

Através de um gráfico podemos acompanhar o desempenho dos candidatos.

Outra forma de descobrir o Twitter de políticos é acessando o nosso post “Eleições 2010 – Políticos no Twitter”.
Acesse:http://www.politweets.com.br/home

Fonte:http://designtecnologico.com/2010/08/politweets-confira-o-que-os-politicos-estao-falando-no-twitter.html

Banda larga cresce em ritmo lento no país

Notícias Quinta-Feira, 05 de agosto de 2010
JC e-mail 4067, de 04 de Agosto de 2010.



Pouco mais de seis habitantes a cada grupo de cem navega na internet fixa com conexão de alta velocidade

O número de assinantes de banda larga fixa no Brasil cresceu 13,5% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Com 1,45 milhão de novos clientes entre janeiro e junho, o total de conexões chegou a 12,2 milhões, segundo estimativa da consultoria Teleco. Isso significa que entre 100 habitantes no Brasil, apenas 6,32 tem uma conexão de velocidade rápida.



O preço alto e a baixa cobertura são os principais entraves ao crescimento mais acelerado do serviço de banda larga fixa, segundo especialistas. "O número poderia, pelo menos, acompanhar o crescimento do número de computadores no país, já que hoje é difícil imaginar um PC sem conexão à internet", diz Vinícius Caetano, analista da consultoria Pyramid Research.



Só no ano passado foram vendidos 12 milhões de PCs no Brasil, sob forte impulso das compras pelas classes C e D. Atualmente existem 63 milhões de PCs em funcionamento no país e a perspectiva é de que o número vá chegar a 77 milhões até o fim do ano, de acordo com o professor Fernando Meirelles, da FGV-SP. Ou seja, há um claro descompasso entre a venda dos equipamentos e a dos serviços de banda larga.



Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2009 o gasto médio com banda larga no Brasil equivalia a 4,58% da renda mensal por cidadão, por conta dos preços cobrados. Na Rússia, o valor era menos da metade: 1,68%. Já nos países desenvolvidos, a relação estava em torno de 0,5%.



Amos Genish, presidente da GVT, diz que a carga tributária é a grande vilã para as operadoras. "Se não fosse a carga de 45%, os preços seriam competitivos com os Estados Unidos e a Europa", diz o executivo. Segundo Genish, a GVT tem um preço mínimo de R$ 49 para seu pacote mais básico. Baixar esse preço, com o nível atual de impostos, não seria viável. A estratégia é ampliar a velocidade do serviço, sem mexer nos valores cobrados. Até o ano que vem, o pacote que hoje chega a 3 megabits por segundo (mbps) será ampliado para 5 mbps.



Na comparação entre o primeiro semestre e o mesmo período do ano passado, a GVT teve uma expansão de 65% na base de assinantes de banda larga, chegando a quase 900 mil clientes. A expectativa é de atingir a marca de 1 milhão em setembro, diz Genish.



Para Paulo Mattos, diretor de regulamentação da Oi, a expansão mais acelerada do serviço está limitada pelo poder aquisitivo da população, principalmente nas cidades com poucos habitantes. "Na área coberta pela Oi, 80% dos municípios têm menos de 30 mil habitantes. Isso já cria um mercado em que o poder aquisitivo é menor. Você pode até ter ofertas agressivas, mas bate no problema da renda", diz.



O executivo ressalva que o ganho de poder aquisitivo das classes C e D, que estão comprando um computador pela primeira vez, cria um mercado potencial muito grande. No primeiro semestre, a Oi chegou a 4,3 milhões de assinantes de seu serviço de banda larga, 5,9% a mais do que no mesmo período de 2009.



De acordo com Mattos, a operadora antecipará até o fim do ano a meta de levar o Velox, seu serviço de internet rápida, para todos os municípios de sua área de cobertura. O objetivo, que deveria ser cumprido até o fim de 2011, foi uma das condicionantes definidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para aprovar a compra da Brasil Telecom. Serão mais 1,2 mil cidades cobertas até o fim do ano, totalizando os 4,9 mil municípios atendidos pela Oi.



Na Telefônica, as classes C e D tiveram papel importante no crescimento do Speedy no primeiro semestre. No dia 20 de julho, a empresa informou que 86% das ativações do serviço no começo de 2010 vieram desses segmentos da população. "Muitas famílias estão comprando o serviço para substituir o dinheiro gasto nas lan houses", disse na ocasião Fábio Bruggioni, diretor do segmento de clientes residenciais da Telefônica.



Com 3 milhões de assinantes, o serviço Speedy chega a 23% dos domicílios de São Paulo, afirmou Antônio Carlos Valente, presidente da operadora, também em julho. De acordo com o executivo, boa parte dos R$ 930 milhões que a Telefônica investirá em banda larga em 2010 serão para aumentar a infraestrutura nos 622 municípios onde atua no Estado de São Paulo. A operadora prevê chegar a 3,5 milhões de assinantes neste ano.



A Net também está investindo na expansão da rede nas regiões onde já atua com serviços de banda larga. Segundo Rodrigo Marques, vice-presidente de estratégia e gestão operacional da companhia, 9 milhões dos 11 milhões de domicílios cabeados pela empresa têm estrutura bidirecional, ou seja, podem acessar a internet. O desafio é modernizar a estrutura dos 2 milhões restantes.



A operadora tem apostado na velocidade de seus pacotes para ganhar terreno. Em São Paulo, a oferta mais básica custa R$ 29,80 por conta do incentivo de isenção fiscal do governo do Estado. Segundo Marques, a isenção representa um desconto de R$ 10 no valor da assinatura. Até abril, o executivo afirma que haviam 100 mil assinantes do serviço de banda larga popular. "Ainda temos uma oferta pela qual, por R$ 10 a mais, o assinante leva uma assinatura de TV a cabo."



Eduardo Tude, da Teleco, diz acreditar que os investimentos em banda larga serão ainda mais intensos a partir do ano que vem, quando estiverem adiantados os processos de convergência de operadoras como Vivo e Telefônica e Claro e Embratel.



Outro fator que pode influenciar o mercado, diz Tude, é o Projeto de Lei da Câmara nº 116 (antigo PL 29). Se for aprovado, ele permitirá às operadoras de telefonia fixa oferecerem TV por assinatura em suas próprias redes. Para Tude, a possibilidade de ter a IPTV pode acelerar os investimentos em fibra óptica.



Para Bruno Baptistão Neto, consultor da Frost & Sullivan, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) também terá um grande impacto. "Nas grandes cidades os investimentos vêm sendo feitos, mas todo mundo está esperando a rede do governo para expandir o serviço nas localidades consideradas menos rentáveis."

(Gustavo Brigatto)

(Valor Econômico, 4/8)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72608

Reitores definem protocolo de intenções para criar a superuniversidade mineira

Notícias Quinta-Feira, 05 de agosto de 2010
JC e-mail 4067, de 04 de Agosto de 2010.



Dirigentes das universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João del-Rei, Ouro Preto e Viçosa reuniram-se nesta terça-feira, 3 de agosto

Avançam as discussões para criação de um consórcio reunindo sete instituições federais de ensino superior de Minas Gerais. Nesta terça-feira (3/8), os reitores das universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João del-Rei, Ouro Preto e Viçosa estiveram reunidos para definir um protocolo de intenções para a criação da superuniversidade.



Segundo o reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Luiz Cláudio Costa, o documento será assinado ainda neste mês pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



Juntas, as sete instituições atendem a 41 mil alunos de graduação em 260 cursos presenciais, além de 5,3 mil de pós-graduação em 111 programas de mestrado e 59 de doutorado. "O consórcio nasceu de forma natural porque essa é a única região do Brasil e talvez do mundo que reúne sete universidades com excelência comprovada em um raio de 200 quilômetros", afirma Costa.



Segundo o reitor, o consórcio vai permitir uma ação mais integrada das instituições no planejamento acadêmico para atender às necessidades da região. Uma das vantagens, na avaliação do grupo, será a otimização dos custos.



"Um estudante de qualquer curso passará a ter um elenco de disciplinas muito maior à sua disposição. Ele poderá cursar uma disciplina em sua instituição ou em outras seis universidades, usar os laboratórios, os equipamentos. Isso otimiza recursos e dá mais resultados para a sociedade", explica Costa.



O próximo passo é a elaboração de um plano de desenvolvimento institucional conjunto, que, segundo Costa, ficará pronto em outubro. Esse documento incluirá os planos e estratégias comuns de ação das sete universidades para os próximos anos.



As instituições oferecem anualmente 15,6 mil vagas de ingresso. Nos cursos de graduação, todas têm bons indicadores de qualidade, com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5, cinco têm nível 6 e dois nível 7, o mais alto.



De acordo com Costa, o Ministério da Educação (MEC) está estudando qual é a alternativa mais adequada, do ponto de vista jurídico e administrativo, para a criação do consórcio.

(Amanda Cieglinski, da Agência Brasil)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72595

LIVRO DIGITAL EM DEBATE

Quarta-feira, 04 de Agosto de 2010

Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira de 03.08.2010

Gosto tanto de livros que, se fosse rico, investiria o máximo que pudesse numa biblioteca particular tão grande e valiosa quanto a de meu querido e saudoso amigo José Mindlin. Por isso, não perco uma única edição da Bienal do Livro. Neste ano tenho, além do prazer de visitá-la, um evento a mais para comparecer: o Fórum Internacional do Livro Digital, que será realizado nos dois dias que antecedem a bienal.

O tema central desse fórum não é, a rigor, prever o fim do livro, mas discutir as transformações a que ele estará sujeito nos próximos anos. Por mais que me entristeça reconhecê-lo, concordo com a maioria dos estudiosos desse tema sobre as consequências das profundas inovações tecnológicas sobre o futuro do livro.

Para muitos especialistas, o livro impresso em papel estará praticamente extinto daqui a 30 anos, e só será encontrado em museus, nas últimas bibliotecas pessoais ou nas mãos de bibliófilos e colecionadores. Na melhor das hipóteses, como um mercado de nicho, sobreviverão livros de arte e obras de luxo, com as mais belas ilustrações ou reproduções de pinturas.

Em lugar dos livros de papel, teremos, provavelmente, o livro digital interativo, como um novo conceito, com novos formatos e funções. Os embriões desse novo livro já estarão tomando forma, à medida que vai desaparecendo seu antigo e secular antecessor, nascido praticamente com Gutenberg.

A boa perspectiva é que, com os leitores eletrônicos e a universalização da tecnologia digital, venha a crescer substancialmente o número de pessoas que leem, numa reversão surpreendente do declínio do hábito de leitura das novas gerações.

As ferramentas dessa revolução estão aí. São leitores eletrônicos como o Kindle DX da Amazon, o Sony e-Reader Touch PRS 500, o BeBook Neo, o Alex e-Reader, o PanDigital Novel, o Kobo e-Reader, o Barnes & Noble Nook, o Cool-er e, obviamente, a vedete mundial da Apple, o iPad.

Testemunhei em janeiro, em Las Vegas, algo surpreendente. De tal modo os e-readers atraíram e dominaram as atenções dos milhares de visitantes do Consumer Electronics Show 2010, que ouso afirmar que esses novos leitores digitais de e-books terão enorme impacto sobre a indústria do livro, bem como do jornalismo impresso. Tudo depende de alguns poucos avanços da tecnologia de monitores, bem como da capacidade de comunicação sem fio WiFi e 3G dos tablets e da disponibilidade da banda larga na maioria dos países.

A Amazon anunciou na semana passada a versão mais barata do Kindle, chamado Kindle Wi-Fi, seu leitor de livros digitais, por US$ 139. O aparelho tem apenas conexão via rede local sem fio e não 3G. Embora seja o mais barato da categoria, esse Kindle pode armazenar 3,5 mil livros. Um pouco mais cara é a versão com capacidade de comunicação 3G, que custará US$ 189.

Qual é o futuro do livro?

Vou conferir no fórum do livro digital na semana que vem tudo que penso sobre o tema e confrontar minhas ideias com as previsões dos especialistas. Acho que, daqui a dois ou três anos, os tablets – esses modelos híbridos de minilaptops e leitores eletrônicos – serão o grande sucesso entre os e-readers, batendo de longe a maioria dos dispositivos dedicados lançados no mercado até aqui.

Eu já era otimista desde o lançamento dos primeiros leitores eletrônicos, como o Kindle, da Amazon. Agora sou ainda mais, com os milhões de iPads vendidos pela Apple e o dado mais impressionante da semana passada: as vendas de livros para o e-reader Kindle da Amazon no primeiro semestre deste ano foram três vezes superiores às do primeiro semestre do ano passado, ou seja, um crescimento de 200%.

Além de oferecer mais de 1,8 milhão de livros digitais gratuitos, disponíveis para download, a Amazon comercializou no último trimestre mais de 630 mil títulos, a maioria com preços até US$ 10.

O que pode quebrar todos os paradigmas atuais na disputa com os livros de papel é o fato de o leitor eletrônico não apenas armazenar milhares de livros, mas também acessar jornais e revistas. Conheço dezenas de pessoas que já se tornaram usuárias habituais dos e-readers porque querem ter a liberdade de ler em viagem, em férias, em qualquer lugar, com o maior número de opções de obras, fotos, vídeos e documentos.

Com a nova tecnologia, estudantes poderão levar para o colégio ou universidade dezenas de livros de textos e dicionários, sem que isso pese um grama a mais em sua mochila. Além de tudo, os modelos tablet, como o iPad, serão alternativa para os laptops ou netbooks.

Três palestrantes notáveis

O Fórum Internacional do Livro Digital, que se realizará no Auditório Elis Regina, no Pavilhão de Congressos do Anhembi, terá três palestrantes imperdíveis: Mike Shatzkin, John B. Thompson e Jean Paul Jacob.

O primeiro, o norte-americano Mike Shatzkin, fundador e CEO da empresa The Idea Logical Company, falará sobre O futuro do livro impresso num mundo digital, no dia 10, das 20h30 às 22h00. Consultor especializado na cadeia produtiva do livro, que envolve redação, edição, agenciamento, venda, marketing, produção e gestão, Shatzkin tem um dos blogs de maior audiência no mundo voltado para a discussão do impacto da mudança digital no mundo dos livros (The Shatzkin Files, http://idealog.com/blog).

A segunda palestra – Os livros na era digital – será proferida no dia 11, das 8h30 às 10h00, pelo professor de sociologia da Universidade de Cambridge (Inglaterra) e autor do livro do mesmo nome (Books in the Digital Age, em inglês) John B. Thompson, com uma análise especial das transformações da indústria editorial do livro.

O último palestrante do Fórum Internacional do Livro Digital será o cientista brasileiro Jean Paul Jacob, ex-pesquisador da IBM em Almadén, Califórnia, e atualmente cientista-consultor da Universidade da Califórnia em Berkeley. O título de sua conferência será O futuro já não é mais o que era, a ser proferida no dia 11, das 18h às 19h30.

Jean Paul Jacob adianta alguns aspectos de sua palestra: “O auditório fará um passeio guiado por mim por cenários que poderão fazer parte de sua vida no futuro de curto e de longo prazo. O mundo físico em que vivemos está sendo ampliado por muitos mundos digitais virtuais. No cinema, uma cena de grande perigo para um ator ou atriz é, na verdade, vivida virtualmente por desenhos ultrarreais produzidos por tecnologia digital”.

A palestra do cientista brasileiro mostrará ainda as transformações que poderão ocorrer no mundo dos livros, com a popularização dos leitores eletrônico digitais, que usam tinta eletrônica, como o Kindle, o Sony e outros.

“É nesse mundo virtual”, diz Jean Paul Jacob, “em que os átomos são substituídos por bits, que vamos explorar novas paisagens, nunca antes imaginadas. Páginas de livros e revistas, por exemplo, terão a possibilidade de mostrar um vídeo e até manter um diálogo por voz com o usuário.”

Veja no Estadão: http://blogs.estadao.com.br/ethevaldo-siqueira/
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_04&pagina=noticias&id=05748

PUBLICAR OU DEPOSITAR A PATENTE?

Quarta-feira, 04 de Agosto de 2010

Fonte: Sonia Regina Federman (*), Revista de Conhecimento e Inovação

O prazer dos pais ao nascer o herdeiro é mostrá-lo ao mundo. O mesmo prazer e ansiedade tem o inventor quando soluciona um problema técnico ou desenvolve um medicamento. No afã de conseguir parceiros interessados por sua invenção ele a divulga sem nenhum critério. Porém, da mesma forma que os pais se preocupam com a segurança e o futuro da criança, o inventor deve se preocupar em proteger sua invenção, sob pena de ser copiado ou até mesmo impedido de exercer o direito de produzir sua própria criação.

O que o inventor deve então fazer? Mais especificamente, o que o pesquisador de centros de pesquisa e universidades deve fazer? Publicar artigos? Depositar a patente?

O cientista é avaliado pelo número de publicações que possui. Em 2008, os pesquisadores brasileiros publicaram 30.415 artigos, correspondendo a 2,63% de toda a produção científica mundial. Mais publicações levam a um maior reconhecimento e maior índice de aprovação de projetos pelos órgãos de fomento.

Paralelamente, o assunto patente ainda é tabu para alguns pesquisadores. Eles alegam falta de tempo para se dedicar ao tema, dizem que é muito complicado, burocrático e demorado, e, ainda mais, é caro. E com isso, o Brasil se mantém como a “lanterninha” no ranking de depósito de patentes entre os países formadores do BRIC, para não falar da sua colocação no ranking de patentes depositadas no escritório de patentes americano.

Na verdade, a patente não é complicada nem burocrática, da mesma forma que a confecção de um artigo científico não o é para o pesquisador experiente. No início, é difícil, mas, depois, passa a ser automático para o pesquisador que deseja proteger sua pesquisa.

Em relação ao tempo, enquanto a publicação do artigo leva, em média, um ano, a concessão da patente leva cerca de 6 a 7 anos, dependendo da área tecnológica. Esse atraso não é privilégio brasileiro. Nos Estados Unidos, a média de espera para uma patente é de 5 anos. As exceções são creditadas à Coréia do Sul e ao Japão, com média de dois anos e meio.

Se depois de todo esforço aplicado na pesquisa, for alcançado um resultado com expressivo potencial tecnológico, duas coisas podem acontecer: (i) o pesquisador depositar a patente, uma empresa se interessar em implementá-la e eles estabelecerem parceria para produção ou licenciamento da tecnologia ou, (ii) se ele não depositar, alguma empresa pode aproveitar a sua pesquisa e redigir o pedido de patente e ser sua detentora, e o pesquisador não terá como contestar o direito industrial.
Um caso que ilustra bem essa situação é o do remédio Capoten (Captopril) utilizado por hipertensos.

Esse medicamento foi desenvolvido por um médico paulista que decidiu publicar os resultados do estudo em periódico internacional. Resultado: o laboratório de uma multinacional farmacêutica, reconhecendo o potencial dos resultados apresentados no artigo, transformou todas as informações em uma patente que foi depositada, claro, no seu nome. O pesquisador não teve como contestar o laboratório. Seu artigo focava uma pesquisa científica, com informações importantes que possibilitaram transformá-la em patente de um medicamento já em condições de ser disponibilizado aos pacientes – sem que a empresa precisasse gastar dinheiro ou tempo na pesquisa.

Entretanto, existem aqueles que, sensatamente, depositam o pedido de patente e colhem os frutos dos royalties quando alguma empresa decide licenciá-la. Foi o que aconteceu com pesquisadores paulistas que desenvolveram um diamante artificial, devidamente protegido por patente (PI 9500865-9). Entre suas utilizações está incluída uma broca para uso odontológico. “Cerca de 4 mil dentistas no Brasil já possuem essas brocas. Exportamos para países da América Latina como México e Costa Rica, além de Israel. Estamos agora começando a negociar com a Europa. Duas empresas se mostraram interessadas em revender o material para mais 49 países”, conta Vladimir Jesus Trava Airoldi, um dos sócios da empresa.

Outra preocupação é relativa aos custos do depósito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) que o pesquisador imagina que seja muito cara. Quando fica sabendo que, para o depósito do pedido de patente, a taxa de retribuição cobrada é de R$ 80 – para pessoa física – ou R$ 200 – para empresa, ficam surpresos. Além disso, no caso de pesquisadores de centros de pesquisa – uma vez que a patente pertencerá ao empregador – quem arcará com os custos da tramitação e acompanhamento do processo no INPI, geralmente é a pessoa jurídica e não o inventor. O simples depósito do pedido de patente já garante uma expectativa de direito industrial (o direito consumado vem com a concessão da patente) enquanto a publicação do artigo garante o direito autoral. O empresário brasileiro não vai se aventurar no desenvolvimento de um produto que não esteja protegido, sob pena de ser responsabilizada de infringir direitos de terceiros e manchar seu nome. Não é que se vá depositar uma patente para tudo o que se pesquisa, mas o que for realmente importante merece que sua proteção seja considerada.

Uma determinada tecnologia pode não apresentar interesse científico/industrial imediato. É o que acontece, muitas vezes, na indústria farmacêutica. Na pesquisa de uma determinada molécula, outras são geradas e, futuramente poderão gerar novos medicamentos. A publicação de uma tecnologia sem a devida proteção pode comprometer a possibilidade de uma futura comercialização.

Outro fato a ser considerado é relativo ao dinheiro liberado pelo governo para a concretização das pesquisas. No Brasil, quem mais investe em pesquisa e desenvolvimento é o Estado, por meio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), ligado ao Ministério da Ciência e da Tecnologia e da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ligada ao Ministério da Educação. Uma das obrigações do servidor público – caso do pesquisador de centros de pesquisa e universidades – é zelar pelo bem público que não se restringe aos equipamentos e materiais, mas, também, ao dinheiro direcionado às pesquisas.

O pesquisador não precisa escolher entre publicar ou depositar. Ele pode e deve fazer as duas coisas. Deve publicar para liberar o conhecimento para a sociedade e deve depositar a patente, para garantir a proteção da pesquisa e do dinheiro público, evitando que outros que não investiram tempo, pessoal e recursos financeiros se aproveitem graciosamente desse esforço. Primeiro, deve depositar o pedido de patente para garanti-la, depois, sim, pode publicar todos e quantos artigos quiser.

(*)Sonia Regina Federman é engenheira química, doutora em engenharia metalúrgica e de minas na área de materiais pela UFMG, autora do livro Patentes desvendando seus mistérios pela Qualitymark/RJ, examinadora de patentes do INPI. E-mail: federman@inpi.gov.br
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_04&pagina=noticias&id=05763

O MITO DA CIÊNCIA INFALÍVEL

Quarta-feira, 04 de Agosto de 2010
O MITO DA CIÊNCIA INFALÍVEL
Fonte: Carlos Cunha, Folha de São Paulo e New York Times de 02.08.2010

Por meio da ciência, descobrimos não apenas o que não sabíamos, mas o que pensávamos saber, porém desconhecíamos. Algo que durante muito tempo pode ter sido aceito como verdade autoevidente -que a Terra é plana, por exemplo- pode ser exposto como mito.

O que é fácil deixar de levar em conta é que mesmo a ciência nem sempre sabe o que pensa saber. O mito, sob a forma de especulações teóricas, é a argamassa que aglutina muitos dos tijolos das descobertas científicas.

Ou, poderíamos dizer, é a matéria escura que aglutina o universo do conhecimento científico.
É claro que a própria matéria escura constitui um exemplo de "mito" científico. Embora sua existência ainda seja apenas especulada, cada vez mais ela é dada como algo factual.

Mas existe outro mito que se faz passar por fato há tanto tempo e tão bem que a maioria de nós nem sequer pensaria em questioná-lo: a gravidade. Quem pensaria que há dúvidas em relação a algo que parece ser confirmado simplesmente pegando-se uma maçã na mão e deixando-a cair?

Mas, como informou o "New York Times", um respeitado físico holandês declarou que a gravidade é uma ilusão. "A gravidade não existe", disse Erik Verlinde.

É claro que não há dúvida de que os objetos na Terra caem e que ganham velocidade ao longo de sua queda. Mas uma força chamada gravidade não é necessariamente a melhor explicação disso. A explicação oferecida por Verlinde é demasiado complexa até mesmo para outros físicos. Mas ele não é o primeiro a atacar a credibilidade de Newton. Stephen Hawking já tentou fazê-lo e, antes dele, Einstein.

Menos surpreendentes, talvez, sejam os ataques lançados contra a teoria da evolução. Contudo, excetuando setores conservadores que defendem o desígnio inteligente, geralmente se presume que a ideia original de Darwin tenha sido plenamente confirmada.

Uma das demonstrações mais curiosas dessa ideia é a forma surpreendente pela qual certas espécies imitam a forma e coloração de outras. O "Times" noticiou um exemplo disso entre lagartas e crisálidas na Costa Rica.

Mas essa imitação aparentemente mágica se coaduna mal com a ideia de que teria sido produzida, conforme Darwin propôs, por uma série demorada de mutações aleatórias e pequenas que, por mero acaso, auxiliaram a propagação dessas espécies.

O verdadeiro mecanismo que a desencadeou, e como ele se ajusta e aperfeiçoa a imitação, ainda é algo que a ciência pode aparentar saber, mas que, na realidade, ela desconhece.

O fato de a ciência desconhecer uma coisa particular pode causar perplexidade. Quem diria que cientistas não sabem realmente como as aves pequenas migram, como percorrem distâncias tão grandes e a frequência com que precisam parar? Segundo o "Times", pesquisadores que empregaram novas tecnologias para rastrear aves se espantaram ao descobrir que, como a maioria de nós, muitas delas preferem fazer voos sem escalas.

Evidentemente, os cientistas são positivistas. Não gostam de chamar a atenção à "matéria negativa" feita da imensidão das brechas em seu conhecimento. E isso nos permite viver como se a ciência iluminasse nosso caminho mais do que de fato ilumina.

Talvez seja hora de algum Carl Sagan da ignorância científica apresentar-se com um livro sobre o tema dos bilhões e bilhões de coisas que a ciência, surpreendentemente, ainda desconhece.

Seria um projeto que poderia terminar com algo que até mesmo os cientistas concordam que dificilmente chegarão a saber algum dia: o porquê de existir algo em lugar de nada e, é claro, a finalidade ou o significado de tudo isso.
Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_04&pagina=noticias&id=05767

REITORES DE SETE FEDERAIS DE MG DISCUTEM 'MEGAUNIVERSIDADE'

Quarta-feira, 04 de Agosto de 2010

Fonte: Marcelo Portela, O Estado de S. Paulo de 02.08.2010

Caso seja aprovado pelo MEC, consórcio reunirá 91 mil alunos de cursos de graduação e pós-graduação

Reitores de sete universidades federais em Minas Gerais - de Alfenas (Unifal), Itajubá (Unifei), Lavras (Ufla), São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (Ufop), Juiz de Fora (UFJF) e Viçosa(UFV) - se reúnem nesta terça-feira, 3, em Belo Horizonte, para discutir detalhes finais de um consórcio que unirá as instituições em uma espécie de megauniversidade.

Segundo o Ministério da Educação, não há impedimento legal para a iniciativa, mas o projeto que deve sair do encontro ainda terá que ser aprovado pelo ministro Fernando Haddad. Ele já se reuniu com os reitores no mês passado, em Brasília, e, de acordo com a assessoria do ministério, o ministro se interessou pela idéia, mas precisa analisar o projeto final, pois se trata de uma proposta inédita no País.

Caso o consórcio seja aprovado, a megauniversidade reunirá aproximadamente 91 mil alunos de cursos presenciais de graduação e pós-graduação que funcionam em 17 cidades do sul e sudeste de Minas, além cursos a distância em 55 municípios. Segundo o MEC, as instituições, juntas, oferecem 15,6 mil vagas a cada vestibular. A megauniversidade terá 260 cursos presenciais de graduação, além de 111 cursos de mestrado e 59 de doutorado.

A proposta é que cada universidade mantenha a autonomia, com reitor e conselho superior próprios, mas unifiquem o plano de desenvolvimento institucional. Com isso, as unidades terão estratégia conjunta para captação de recursos, projetos integrados de ensino e pesquisa e a possibilidade de transferência de equipamentos e tecnologia entre si.

As universidades foram escolhidas pela qualidade do ensino, além da proximidade geográfica. De acordo com o MEC, todas apresentam, na graduação, índice geral de cursos com nota 4 e 5, que são as maiores para esse tipo de educação. Já na pós-graduação, 15 programas têm nível 5, cinco têm nível 6 e dois alcançam nível 7, o mais alto da escala de avaliação desse tipo de ensino.

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2010_08_04&pagina=noticias&id=05761

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Projeto quer transformar assédio moral em acidente de trabalho

27/07/2010 13h52 - Atualizado em 27/07/2010 15h02

Trabalhador passaria a ter direito a receber benefício da Previdência.
Isso valeria apenas para os casos de ofensa no local de trabalho,

Do G1, com informações do Jornal Hoje
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Um projeto de lei que está sendo analisado pela Câmara quer transformar assédio moral em acidente de trabalho. Assim, o trabalhador assediado passaria a ter direito a receber benefício da Previdência Social. Isso valeria apenas para os casos de ofensa no local de trabalho, mesmo que o motivo não tenha relação com assuntos profissionais.

Veja o site do Jornal Hoje

Quando um chefe grita e persegue um funcionário ele pode ser acusado de assédio moral e está sujeito a um processo na Justiça.

Uma bancária com emprego estável há dez anos teve sua vida transformada em um inferno após mudar a chefia.

“Quando se dirigia a mim ela gritava lá da mesa dela: ‘Ah, você, fulana, você não fez isso, fulana tá faltando fazer aquilo outro, você não dá conta do serviço, você tá enrolando, você tá boicotando o setor’", disse a bancária, que não quis se identificar por medo de represália. Ela então denunciou o assédio ao banco e ao sindicato.

“Ela ficou com raiva de mim e começou a me perseguir mais ainda”, diz. A bancária acabou entrando em depressão. “Ela simplesmente acabou com a minha carreira”. O caso está na Justiça, que mandou o banco indenizar a funcionária, mas ainda cabe recurso.

A psicóloga da Universidade de Brasília Ana Magnólia Mendes explica o que é assédio moral. “O que caracteriza são comportamentos de desrespeito, constrangimento e humilhação constantes e frequentes sempre dirigidos à mesma pessoa”. E o trabalhador submetido a essa situação pode desenvolver problemas psicológicos sérios.

“São pessoas que chegam bastante debilitadas, às vezes com depressão, com síndrome do pânico, com problemas de fobia, pessoas que têm que passar por tratamento psiquiátrico, às vezes tomar medicação, fazer tratamento psicológico, porque ficam completamente destruídas na sua autoimagem, na sua autoestima, se sentindo absolutamente incompetentes, inúteis para o trabalho”, diz.

Divergências
O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Hélio Antônio Pereira Vasconcelos acredita, porém, que haveria dificuldade na aplicabilidade da lei. “O assédio moral e a ofensa são de difícil identificação, para provar esse acontecimento transcorre períodos e períodos e o próprio trabalhador pode ser prejudicado”, disse. De acordo com Vasconcelos, a associação acredita que deve haver prevenção e investimento das empresas na área de recursos humanos para evitar o assédio moral.

Já para Grijalbo Coutinho, juiz do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal, a lei é um avanço. “Em primeiro lugar, o projeto elimina qualquer dúvida na jurisprudência hoje a respeito da caracterização do assédio como acidente. Em segundo faz com que o empregador transforme o local de trabalhão em algo absolutamente saudável”, disse.

Fonte:http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/07/projeto-quer-transformar-assedio-moral-em-acidente-de-trabalho.html

Google libera opção para login de múltiplas contas simultâneas

Funcionalidade está sendo disponibilizada aos poucos e, em breve, todos os usuários terão possibilidade de utilizar diversas contas no mesmo navegador

Terça-feira, 03 de agosto de 2010 às 15h02

Nós já havíamos noticiado que o Google estava testando a possibilidade de fazer o login com múltiplas contas nos serviços da companhia através do mesmo navegador. E parece que os testes foram satisfatórios, pois o Google passou a liberar para alguns usuários a possibilidade de diversas contas logadas ao mesmo tempo.

Para utilizar a funcionalidade é necessário configurar uma de suas contas no Google. Para isso, basta acessar a página de contas do Google e verificar a opção "login múltiplo" disponível na área de configurações pessoais.

Por padrão, a opção está como desativada. No entanto, basta clicar em "mudar" para cadastrar o email que você deseja utilizar simultaneamente.

Pode parecer um tanto fácil se perder com diversas contas abertas no mesmo browser. Porém, o Google pensou nisso também e incluiu um número diferente na URL para cada conta. Por exemplo: http://mail.google.com/mail/u/0/, http://mail.google.com/mail/u/1/

De acordo com a Central de Ajuda do Google, a primeira conta conectada no computador será a tida como padrão até o logoff. Há alguns serviços do Google que não suportam o login múltiplo. Então, por padrão, o primeiro login será utilizado.

Se a opção de login múltiplo não estiver aparecendo nas configurações de sua conta, não se preocupe. A opção está sendo liberada aos poucos para todos os usuários.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/celulares-verdes-sao-uma-alternativa-para-diminuicao-do-lixo-eletronico/13205

Como Descobrir Qual a Operadora de Um Número de Celular

por Juliano Eberhardt
Desde que a portabilidade surgiu é impossível identificarmos qual é a operadora que a pessoa usa pelos números iniciais do celular, como por exemplo, a Vivo começa com 96, 98, entre outros. Mas hoje com a portabilidade pode se ter um número com 91, 81, 99 e se de qualquer operadora. Ter acesso a esta informação é útil para quando estamos usando aquelas promoções que as operadoras fazem com ligações e torpedos bônus, ou, simplesmente para conhecimento.
Através da Consulta da Operadora de Acessos Fixos e Móveis é possível descobrir qual a operadora de um número de celular, no site para a consulta
http://consultanumero.abr.net.br:8080/consultanumero/consulta/consultaSituacaoAtual!carregar.action,
basta digitar o número de telefone com DDD, um código de segurança e pronto. Você é informado da operadora usada por aquele numetro.
Fonte:http://www.indrops.net/celulares/como-descobrir-qual-a-operadora-de-um-numero-de-celular/

Pesquisa revela que os brasileiros estão lendo mais

Edição do dia 27/07/2010

27/07/2010 08h09 - Atualizado em 27/07/2010 08h24

Levantamento da ANL aponta que os brasileiros leem 1,9 livros por ano. Os dirigentes do setor comemoram, mas dizem que dá para melhorar.
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Um dia na vida de Ulisses. Um dia na morte de Quincas. Quem gosta de ler sabe: é possível ir da Irlanda de James Joyce até a Bahia de Jorge Amado só correndo a prateleira.

É um mundo imenso, cada vez mais lido e vivido pelos brasileiros. O aumento no número de livrarias confirma essa boa notícia que apareceu em uma pesquisa, que será divulgada nesta terça-feira (27) pela Associação Nacional de Livrarias. Essa pesquisa também traz algumas surpresas, como o estado brasileiro com mais livrarias por habitante. Veja na reportagem de Walace Lara.

A leitura é de alguém que começa a descobrir o prazer das palavras. Estamos lendo mais. Esta é uma das principais conclusões de uma pesquisa inédita da Associação Nacional de Livrarias (ANL). O levantamento mostra que no país existem 2.980 lojas – 11% a mais do que havia em 2006. Os dirigentes do setor comemoram, mas dizem que dá para melhorar.

“O nosso índice ainda é muito baixo. Ainda é 1,9 livros ano lido por habitante ano. Isso é muito pouco e muito aquém de países latino-americanos. Na Argentina, se lê em torno de cinco. No Chile, três. Na Colômbia, se lê 2,5 livros por anos”, declara Vitor Tavares, presidente da ANL.

Um dos motivos para o índice não ser mais alto é a falta de livrarias em pequenas e médias cidades. Hoje, a maior parte está concentrada nos grandes centros. A região Sudeste é a que tem o maior número de lojas. O estado de São Paulo tem mais que o dobro do segundo colocado, o Rio de Janeiro.

Destaque para a Bahia com o maior número de livrarias no Nordeste. É o sexto colocado no país, empatado com Santa Catarina. Curiosa é a situação de Roraima que tem apenas 25 livrarias. Parece pouco, mas, proporcionalmente, o estado do Norte tem a melhor média nacional.

Parte do sucesso nacional pode ser atribuída à venda de produtos diferenciados, como CDs e DVDs. Além disso, os ambientes foram modernizados. “Você tem várias outras opções dentro de uma livraria, desde um bom café, um espaço para leitura, para troca de ideias, reunião com amigos. Então, isso é uma renovação muito boa”, comenta a empresária Iêda Freitas Santos.

A pesquisa também traz outra boa notícia. Um ambiente voltado para o público especial é cada vez mais comum nas livrarias. Não é à toa. Os títulos infantis e juvenis são os mais vendidos. Crianças e adolescentes são os principais clientes das grandes e pequenas livrarias.

“O infantil é 100% leitor. Não tem uma única criança que os olhos não brilham quando você coloca um livro perto dela”, afirma Samuel Seibel, dono da livraria.

É a mesma sensação observada por quem possui apenas uma única livraria e que, segundo a pesquisa, forma o maior grupo do mercado. É o caso de Ângela e Denize. O fascínio em desenvolver a leitura era tanto, que elas abriram uma livraria, dedicada apenas ao público infanto-juvenil.

“A gente acredita realmente que o livro é capaz de transformar as pessoas, transformar o mundo, formar uma consciência crítica, formar cidadãos, pessoas melhores”, aposta Maria Ângela Prado de Melo Aranha, dona de livraria.

“Eu estou tão acostumada a ler. Desde pequenininha, eu já aprendi. Então, eu adoro, eu acho que você viaja muito nos livros”, comenta Victória Naomi Zynger, de 11 anos.

A maioria das livrarias (56%) não faz vendas pela internet. Ou seja, são aquelas lojas bem tradicionais, em que o dono conhece praticamente todos os clientes, que vão até lá para comprar um livro e principalmente para bater um papo.

Fonte:http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/07/aumenta-o-numero-de-livrarias-no-brasil-revela-pesquisa-da-anl.html

Viver de sonhos e revoluções

Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo
31 de julho de 2010
Fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100731/not_imp588479,0.php

Um dos principais convidados da Festa Literária Internacional de Paraty,
o historiador americano Robert Darnton defende a criação de bibliotecas
públicas com obras digitais com acesso liberado

O pesquisador americano Robert Darnton terá jornada dupla na Festa
Literária Internacional de Paraty, que começa na quarta-feira: ele
participará de duas mesas que tratam do futuro do livro. Não se trata de
um exagero - diretor da biblioteca de Harvard, Darnton é autor de A
Questão dos Livros (Companhia das Letras), "uma apologia descarada da
palavra impressa e seu passado", como escreve na introdução. Ou seja,
busca conciliar a obra tradicional, em papel, com as novidades digitais.
Mais que isso, defende a criação de uma biblioteca nacional de e-books,
com acesso livre. Utópico? Pode ser, mas não o suficiente para frear
esse colecionador de livros proibidos da França pré-revolucionária, que
falou com o Sabático por telefone.

É possível comparar a revolução dos livros digitais com a de Gutenberg e
a criação da imprensa?

Acredito que revoluções são coisas do passado. Podemos fazer uma lista
de tudo o que é considerado revolucionário, desde novas formas de se
vestir até táticas defensivas no futebol. Por isso que só uso essa
palavra para algo realmente grandioso, como é o caso do livro digital,
tão fabuloso como a revolução provocada por Gutenberg. Posso estar
errado pois é preciso uma distância temporal muito grande para se
avaliar devidamente o valor de uma transformação, mas, como vivemos, nos
últimos 15 anos, mudanças decisivas na forma de comunicação que atingem
nossa vida diária, o risco é seguro. Por outro lado, há quem não defenda
como revolucionária a criação de Gutenberg: para alguns pesquisadores,
como o francês Lucien Lefevre, a prensa retardou mudanças especialmente
no tocante aos manuscritos que, ao serem adaptados ao formato de livro,
perdiam muitas qualidades. Assim, segundo Lefevre, tal malefício não
pode ser considerado revolucionário.

Mas o senhor concorda?

Não, acredito que Lefevre agiu como um provocador. Basta observar a
evolução do papel, que atingiu níveis elevados um século antes de
Gutenberg e que é mais importante que a própria invenção da prensa. Ou
seja, é um assunto complicado. De uma maneira geral, acredito que a
invenção da prensa trouxe mudanças menos dramáticas do que se imagina,
mas, por outro lado, essas alterações são mais profundas do que se acredita.

Podemos concluir que o livro tradicional pode conviver com a versão
digital, ao menos durante um tempo?

Sim, exatamente, esse é um dos principais argumentos do meu livro.
Acredito que as pessoas ainda não entenderam quais são as mudanças
provocadas por essa revolução. Comenta-se muito que vivemos na era da
digitalização - é verdade, mas isso não significa obrigatoriamente a
morte do livro tradicional. Ao contrário: ele se torna mais importante a
cada ano. Basta conferir a quantidade de obras impressas que, a cada
ano, ultrapassa a do anterior. Aproximadamente 1 milhão de livros a mais
são impressos em todo o mundo em um ano, uma loucura.

Qual é o principal problema provocado pela migração de uma obra
tradicional, em papel, para a versão digital?

Creio que você se refere à preservação dos textos digitais, um problema
que preocupa a grande maioria dos bibliotecários de todo o mundo. Talvez
seja esse nosso maior desafio - evitar o desaparecimento de textos
extremamente frágeis. Por outro lado, o material impresso em papel
resiste por décadas, especialmente o branco, utilizado a partir do
século 19. Tal persistência não é ainda garantida no digital que, por
conta da evolução tecnológica, tem diversos arquivos obsoletos, como
aqueles guardados em disquetes, por exemplo. E um último problema está
na dificuldade de muitas pessoas em coletar textos no ciberespaço, pois
é preciso ter muitos detalhes desse arquivo para então encontrá-lo. Para
piorar, as formas de descrição mudam com o passar dos anos, o que torna
inviável hoje um caminho que antes era aconselhável. Assim, se você não
dominar o método apropriado, provavelmente seu texto será perdido para
sempre. Bem, colocando todos esses empecilhos em uma cesta, você estará
criando uma colossal dor de cabeça, especialmente para alguém
responsável por uma grande biblioteca como é meu caso, em Harvard. Para
evitar isso, investimos pesadas somas de dinheiro para manter nosso
arquivo digital, migrando de um sistema para outro quando surge uma nova
tecnologia, ou ainda buscando lugares seguros, à prova de terremotos por
exemplo, a fim de mantê-lo atualizado ou, melhor dizendo, vivo.

E quais mudanças o senhor observa em nossa noção de narrativa?

É uma boa questão. Para ser totalmente honesto, eu não sei. Mas suspeito
que estamos mudando nossa forma de ler. Atualmente, os mais jovens
criaram o hábito de ler pequenos blocos de texto e em grande velocidade,
seja em Twitter, blogs, ou ainda na troca de mensagens recebidas em
celulares e portáteis. Assim, a leitura de um livro tornou-se um ato
pouco usual. Por conta disso, é possível acreditar que logo os livros
serão adaptados a esse tipo de escrita, ou seja, uma prosa breve,
segmentada. Isso vai influenciar decisivamente a forma de se apresentar
personagens, descrever cenários, criar atmosferas, utilizar recursos
narrativos. Tudo ficará achatado. É uma possibilidade. Ou ainda poderá
existir um tipo de escritor que utilize a estratégia típica de um blog,
por exemplo, para construir seu romance e assim capturar a atenção do
leitor jovem. O fascinante é que a narrativa vai persistir, como vem
acontecendo há séculos, período em que passou (e continuará passando)
por transformações. Acredito que isso ocorrerá com facilidade no Brasil,
por ser seu país muito aberto a novidades tecnológicas. E, como dispõem
de grandes escritores, quem sabe se vocês, brasileiros, não acabarão
ensinando o resto do mundo sobre novas formas narrativas?

O senhor acredita que, com a escrita digital, surgirão escritores
clássicos do naipe de Dickens ou Capote?

Grandes escritores surgem independentemente da forma como é produzido
seu texto, seja escrevendo com uma pena ou em um computador. O bom autor
se molda com trabalho incessante e determinação, de intensa escrita e
reescrita, além de uma boa dose de talento. A escrita digital, por sua
praticidade, não confere naturalmente seriedade ao texto de seja qual
for o autor. Mas é justamente essa praticidade que deverá modificar, no
meu entender, a formação do escritor do futuro, que certamente será
diferente do passado. Muitas novas ferramentas estão à disposição, o ato
de escrever parece mais cômodo mas, volto a insistir, a determinação
exigida há cem anos continuará necessária nos próximos cem.

Por que o senhor defende a criação de uma biblioteca de obras digitais?

É uma causa que tem tomado muito do meu tempo atualmente. Tudo começou
quando o site de buscas Google decidiu digitalizar milhões de livros e
torná-los públicos. Inicialmente, aprovei a ideia e a biblioteca de
Harvard foi uma das cinco primeiras a liberar seu acervo. Mas o perigo
do monopólio e da comercialização me fizeram repensar o caso e até a
escrever um artigo a respeito. Como despertou uma série de protestos, o
acordo acabou na Justiça por conta do risco de infringir as leis
antitruste dos Estados Unidos. Admiro o trabalho dos diretores do
Google, que prometem cobrar um preço moderado pelo acesso das
bibliotecas ao seu banco de dados, mas quem estiver no comando daqui a
dez anos vai manter a mesma posição? A ação é civil, não criminal, e vem
sendo julgada em Nova York. Como deve se estender por um tempo, gostaria
de aproveitar para incentivar a criação de uma biblioteca nacional de
obras digitais, que ofereceria um acesso muito mais democrático,
gratuito. O financiamento pode vir de fundações e o trabalho seria feito
por pesquisadores de bibliotecas. Espero que outros países, como o
Brasil, façam o mesmo, a fim de termos uma biblioteca mundial. Sei que é
utópico, mas não podemos viver sem sonhos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sete mitos sobre a carreira em TI que precisam ser quebrados

A evolução dos profissionais do setor levou à criação de um comportamento padrão, mas que nem sempre deve ser seguido por quem busca o sucesso.
Por Computerworld/EUA
03 de agosto de 2010 - 07h05


Ao longo do tempo, os profissionais que atuam na área de tecnologia da informação passaram a conviver com algumas regras extraoficiais e que, com o tempo, viraram um senso comum no setor. Assim, o que se vê hoje é que quem opta pela carreira em TI está sujeito a algumas regras e comportamentos que nem sempre são encontrados em outros departamentos.

A adesão cega a esse comportamento padrão de TI pode ser bastante prejudicial para os profissionais. A seguir, acompanhe sete mitos a respeito da carreira em tecnologia, que precisam ser quebrados pelo bem do setor:

1 – Trabalhar longas horas é sinônimo de sucesso. Trabalho duro representa um pré-requisito para a maioria das posições de TI, mas isso não é medido em horas no escritório. Uma agenda muito ocupada e extensa pode acabar afetando a produtividade, por conta da exaustão do profissional. Além disso, trabalhar até muito tarde todos os dias pode passar a impressão de que o profissional falha ao gerenciar seu próprio tempo.

Se as horas diárias de trabalho não são suficientes para cumprir com todas as atividades, o profissional precisa conversar com seu supervisor para estudar prioridades de projetos, delegar tarefas ou solicitar mais recursos para a companhia.

2 – Escolha uma especialidade e fique muito bom nela. O departamento de TI sempre precisará de especialistas em certas tecnologias, mas ser bem-sucedido no cenário atual requer a habilidade de expandir o escopo de atuação de acordo com as necessidades da empresa.

Com isso, o profissional não pode desperdiçar oportunidades de treinamento ou projetos que ajudem a ampliar suas competências. Ao demonstrar o comprometimento com a busca de novas habilidades, o profissional ganha mais chances de crescer na companhia.

3 – Agarre qualquer nova responsabilidade. A atitude do profissional que diz saber fazer de tudo não vai ajudar em nada se ele se responsabilizar por algum trabalho que não pode fazer. Quando alguém se voluntaria para projetos que se estão além das suas habilidades podem criar dores de cabeça para todo o departamento.

Em cada caso, o profissional deve ser perguntar se tem o que é necessário para executar o projeto. Em algumas situações, faz mais sentido ter um papel coadjuvante e aproveitar para ganhar aprendizado.

4 – Sempre busque promoções. É fácil se deslumbrar com um cargo mais pomposo ou um salário mais alto, mas antes de aceitar uma promoção é bom considerar todos os impactos da mudança, incluindo o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

É interessante ponderar também se haverá tempo de devotar tempo às tarefas profissionais que dão mais prazer. Aceitar um papel com mais responsabilidade só pelo salário ou pelo prestígio pode minar a satisfação e acelerar a morte da carreira.

5 – Quanto mais certificações, melhor. O mercado é altamente competitivo, razão pela qual alguns profissionais são tentados a buscar cada nova certificação que aparece. Mas essas credenciais só têm valor quando associadas a alguma experiência.

A escolha pelos treinamentos e certificações deve estar de acordo com as atividades de trabalho atuais e aquelas vislumbradas no futuro pelo profissional.

6 – Acima de tudo, impressione o chefe. A reputação do profissional de TI é construída com diversas esferas da organização. Assim, quem atua no setor não deve estar preocupado apenas em agradar o superior, mas deve também manter um bom relacionamento com os profissionais de outras áreas de negócio.

O profissional que ajuda seus pares sempre que possível, sem se desgastar demais, está em vantagem, pois ele tem aliados para os próprios projetos em momento difíceis, de prazos apertados. E o chefe gosta mais de prazos cumpridos do que de reverências.

7 – Seja discreto. O profissional de TI padrão tem medo de ser percebido na organização como fofoqueiro ou de ser desagradável ao tentar a socialização. No entanto, gastar um pouco de tempo todos os dias para manter conexões pessoais com pessoas de toda a companhia é essencial para a saúde da carreira. Relações informais tornam o networking (rede de relacionamento) mais forte e pode abrir novas oportunidades de emprego.

Uma definição resume as dicas: a melhor forma de mostrar à empresa que tem valor é proporcionar resultado. O profissional deve focar nos maiores benefícios que pode trazer ao empregador, sem se preocupar se as pessoas estão enxergando o quão duro você trabalho e o que você alcança. A forma mais interessante de manter a evolução na carreira é deixar um rastro de sucesso consistente.

*Dave Willmer é diretor-executivo da divisão de tecnologia da operação norte-americana da Robert Half
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Fonte:http://computerworld.uol.com.br/carreira/2010/08/02/sete-mitos-sobre-a-carreira-em-ti-que-precisam-ser-quebrados/