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sábado, 26 de novembro de 2011

Há 125 anos Carl Benz solicitava patente do primeiro automóvel



Carl Benz ao volante de seu triciclo motorizado
A Alemanha se considera o país do automóvel. Não só a grande paixão dos alemães por carros, como também a série de montadoras do país documentam isso. E tudo começou com um triciclo.


A história do automóvel moderno começou em 29 de janeiro de 1886. Nesse dia, o engenheiro alemão Carl Benz entrou com o pedido de patente de seu carro motorizado em Mannheim. Tratava-se de um veículo de três rodas, – um "triciclo", como especifica o texto da patente – equipado com um motor de combustão. A potência dessa máquina era de 0,8 hp (0,6 kw), o arranque era feito através de uma manivela e sua velocidade máxima, de 18 km/h.

Independentemente de Benz, o especialista em fabricação de armas Gottlieb Daimler construiu também pouco tempo depois um automóvel em Stuttgart. Com 16 km/h ele não era tão veloz, mas já tinha quatro rodas. Visualmente, parecia uma carruagem adaptada. Daimler trabalhava juntamente com o projetista de motores Wilhelm Maybach – até hoje uma parceria lendária.

Motores Otto e diesel

Nikolaus August Otto (1832-1891) patenteou motor com seu nomeNikolaus August Otto (1832-1891) patenteou motor com seu nome

O projetista alemão Nikolaus August Otto já havia patenteado, em 1876, o motor batizado com seu nome. Em 1892, Rudolf Diesel entrou com o pedido de patente em Berlim de sua versão de motor de combustão, que se diferenciava por um maior rendimento. Por ironia da história, no entanto, os primeiros recordes de velocidade foram estabelecidos por carros elétricos. Em 1901, um automóvel desse tipo atingiu, pela primeira vez, a marca dos 100 km/h.

Na virada do século, o motor a gasolina ainda não havia se afirmado, sofrendo a concorrência de diferentes formas de propulsão. Isso fica comprovado através de uma estatística de produção de automóveis nos EUA em 1900. No total, 75 fabricantes produziram 4.192 veículos, entre eles, 1.688 com propulsão a vapor, 1.575 elétricos, mas somente 929 com motor a gasolina.

Apenas na década de 1920 o motor a gasolina conseguiu se impor. As razões para isso foram a velocidade mais alta graças a motores cada vez melhores, combustível barato à base de petróleo, e autonomia significantemente maior do que os motores elétricos, com suas fracas baterias.

Ford inventa a linha de montagem

Nesse período, diversos pioneiros desenvolveram veículos motorizados. As primeiras fábricas de automóveis surgiram por volta de 1890 na Europa e nos Estados Unidos, onde um certo Henry Ford fez história.


Lendário Ford Modelo T, carro mais vendido de sua épocaLendário Ford Modelo T, carro mais vendido de sua época

Enquanto, por muito tempo, os automóveis só eram acessíveis aos mais abastados, a empresa de Henry Ford em Detroit apostou em veículos que também podiam ser pagos por pessoas comuns.

Já em 1908, o popular modelo T chegava ao mercado. Pouco tempo depois, em 1913, Henry Ford introduzia a produção em massa de seu Ford T, através da linha de montagem. Com esse conceito, Ford iniciou uma nova era não somente na produção automotiva, mas também a produção industrial global.

Segundo a teoria de Ford, todo funcionário seu deveria poder comprar um carro. Assim, ele pagava salários bem melhores do que os de outros setores. E, devido ao enorme sucesso econômico, reduziu, ao mesmo tempo, a carga de trabalho. Os trabalhadores de Ford deveriam dispor de tempo livre suficiente para poder aproveitar a vida, e de dinheiro suficiente para comprar seus automóveis. Ford criava assim a base da sociedade moderna de consumo.

Até 1927, o modelo Ford T foi fabricado sem modificações em seu design. Ao todo, foram produzidos 15 milhões de unidades do mesmo veículo. Tal recorde só foi quebrado 45 anos mais tarde.

Fusão de Daimler e Benz


Mercedes Jellinek deu nome à celebre marcaMercedes Jellinek deu nome à celebre marca

Na Alemanha, em 1926, ocorreu a fusão das montadoras Daimler e Benz. Gottlieb Daimler já havia falecido em 1900 e Carl Benz, por sua vez, já havia há muito tempo se afastado de forma litigiosa de sua empresa original. Nesse contexto, é interessante observar que Daimler e Benz nunca se encontraram pessoalmente.

Todos os automóveis fabricados por Daimler-Benz passaram a levar o nome "Mercedes". Os direitos sobre esse nome já haviam sido adquiridos legalmente em 1902 pela Sociedade de Motores Daimler. Sua origem remonta ao negociante Emil Jellinek. A filha desse importante vendedor dos automóveis Daimler se chamava Mercedes, que acabou cedendo seu nome à célebre marca.

O emblema da Daimler-Benz engloba a estrela da marca Mercedes e a coroa de louros da firma Benz. Ainda hoje, os automóveis dessa montadora são caros. Antigamente eles só podiam ser comprados por uma clientela muito exclusiva – da mesma forma que os produtos dos cerca de 90 fabricantes de automóveis existentes na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial.

Porsche e Volkswagen


Ferdinand Porsche (1875-1951)Ferdinand Porsche (1875-1951)

O projetista austríaco Ferdinand Porsche pretendia mudar essa situação. O inventor já havia construído, como empregado de várias empresas, os primeiros automóveis do mundo com tração nas quatro rodas e até mesmo com sistema híbrido de propulsão. Por questão de custos, tais inovações não foram levadas adiante.

Antes de se tornar autônomo, Porsche foi, ao longo de sua movimentada carreira, entre outros, diretor técnico e diretor geral da Sociedade de Motores Daimler.

Logo após a fundação da Dr. Ing. h.c. F. Porsche Ltda., em Stuttgart, no ano de 1930, ele iniciou o planejamento de um automóvel acessível a uma grande camada da população. Em 1934, Porsche assinou com o governo em Berlim um contrato para a construção de um "Volkswagen" (automóvel popular).

Em 1937, o Volkswagen ganhou sua forma definitiva. Através da fusão de diversas comunidades no norte da Alemanha, foi fundada em 1938 a "Cidade do Carro KdF em Fallersleben". KdF era a sigla em alemão da "Força através da Alegria", organização nazista de atividades recreativas e uniformização da população alemã. Ali viviam os trabalhadores que iriam fabricar o Volkswagen numa nova fábrica.

No entanto, já em 1940 teve início a produção de armamentos devido à guerra. Apesar da destruição da maior parte das instalações industriais, a produção de automóveis foi retomada já algumas semanas após o fim da Segunda Guerra Mundial. Quatro anos mais tarde, o "novo" Volkswagen de número 50 mil era fabricado em Wolfsburg, nome que a cidade automotiva ganhou após o fim da guerra.

O Fusca


Último Fusca, fabricado em 2003, está no Museu da VW em WolfsburgÚltimo Fusca, fabricado em 2003, está no Museu da VW em Wolfsburg

Käfer (besouro) era o nome oficial do veículo compacto de pouco mais de quatro metros de comprimento, com carroceria marcante e motor boxer traseiro de quatro cilindros refrigerado a ar. No Brasil, ele foi chamado "Fusca". O veículo se tornou símbolo do milagre econômico alemão. Em 5 de agosto de 1955, era fabricada sua milionésima unidade.

Em 1972, a produção do Fusca superou a marca dos 15 milhões de unidades. Ele ultrapassava assim o Ford T como automóvel mais fabricado no mundo. Em 30 de julho de 2003, o último Fusca deixava a fábrica, no México, para onde a produção fora transferida mais de 30 anos antes.

O último dos 21.529.464 Fuscas fabricados até 2003 faz parte hoje do acervo do Museu da Volkswagen em Wolfsburg.

Globalização e convergência

Desde seus primórdios, a indústria automotiva "pensa" de forma global. Para empresários norte-americanos, a Alemanha é vista como mercado interessante. No fim dos anos 1920, sete montadoras dos EUA haviam se estabelecido na Alemanha. Já em 1925, a Ford fundou em Berlim uma subsidiária alemã com capital aberto. Em 1931, a Ford berlinense foi fechada, sua produção foi então transferida para a cidade de Colônia, onde funciona até hoje.

No final dos anos 1920, a empresa familiar Opel era a maior fabricante de automóveis da Alemanha. Sob o impacto da iminente crise econômica mundial, os herdeiros de Adam Opel transformaram sua firma em empresa de capital aberto. A General Motors comprou, inicialmente, uma grande parcela de ações e assumiu, em 1931, o controle definitivo da montadora alemã. Apesar disso, a empresa continuou a ser administrada por alemães, assim como ficaram garantidas a manutenção do nome Opel e uma política autônoma de modelos de carros.

As cinco grandes


Poucas montadoras alemãs resistiram ao pós-guerraPoucas montadoras alemãs resistiram ao pós-guerra

Ainda que, a rigor, elas não pertençam ao rol das montadoras alemãs, a Ford da Alemanha e a Opel, subsidiária da GM, estão entre os poucos fabricantes de automóveis que restaram no país.

Das dezenas de montadoras atuantes após as duas guerras mundiais, somente três subsistiram como empresas autônomas. Ou seja, a Volkswagen com a subsidiária Audi e, mais recentemente, também a Porsche, a Daimler com sua tradicional marca Mercedes, e a BMW.

Junto com a Toyota e a General Motors, a Volkswagen está entre os três maiores fabricantes de automóveis do mundo. Considerando o volume de vendas, Daimler e BMW conseguem estar no topo das 15 maiores empresas mundiais.

"A demanda mundial por automóveis não irá ultrapassar 1 milhão de unidades – já devido à falta de chauffeurs": esse prognóstico atribuído ao pioneiro do automóvel, Gottlieb Daimler, mostra como um inventor genial também pode se enganar.

Em 2010, foram vendidos 60 milhões de automóveis em todo o mundo. Para 2011, esperam-se cerca de 67 milhões de novos licenciamentos.

Autor: Klaus Ulrich (ca)
Revisão: Augusto Valente

Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14799147,00.html

Empresa alemã cria aparelho para acabar com chiado no ouvido



'Tinnitus': chiados no ouvido
Milhões de pessoas sofrem de tinnitus, sintoma caracterizado por um zumbido no ouvido. Uma invenção alemã pretende auxiliá-las a se livrar de uma vez por todas desse chiado desagradável.


Quem não sofre de tinnitus dificilmente pode imaginar o que se passa no ouvido de quem tem esse sintoma. Um zumbido constante, às vezes mais alto, às vezes mais baixo, e que só dá trégua quando os ruídos ao redor da pessoa são mais altos do que aquele produzido na cabeça do paciente. O pior período para quem sofre desta doença é à noite e durante a madrugada, quando os sons ambientais são mais baixos e o zumbido no ouvido parece mais alto.


O aparelho é menor que uma caixa de fósforosO aparelho é menor que uma caixa de fósforosA empresa alemã ANM, especializada em técnica médica, desenvolveu um aparelho que pretende auxiliar quem sofre com o tinnitus na luta contra o irritante chiado.

Há dois tipos de tinnitus: o objetivo e o subjetivo. O primeiro se forma a partir de uma fonte de ruídos que de fato existe, como por exemplo uma deformação no maxilar ou problemas nas artérias do ouvido. Este tipo não pode ser tratado com o aparelho desenvolvido pela empresa com sede na cidade de Colônia. "Tratamos o tinnitus subjetivo, que geralmente é formado por causa de uma falha adquirida do ouvido", explica Claus Martini, diretor da ANM. "E esta falha adquirida pode ter diversas causas".

Origem no cérebro e não no ouvido

Um trauma acústico, estresse ou a ingestão de medicamentos pode levar o ouvido a não enviar mais certos sinais, em determinadas frequências, ao cérebro. A área do cérebro responsável pela implementação de sinais acústicos – o chamado córtex auditivo – reage, então, emitindo um sinal de erro.

À falta de informações do ouvido, o córtex auditivo responde com uma atividade crescente e sincronizada, o que o paciente percebe como tinnitus. É como se as células nervosas do córtex auditivo se comunicassem apenas entre si, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Peter Tass (esqueda) e Claus MartiniPeter Tass (e) e Claus MartiniPortanto, a causa do zumbido não está no ouvido, mas no cérebro. O novo aparelho desenvolvido na Alemanha pretende agir nessa região. O equipamento é menor que uma caixa de fósforos e é composto por quatro teclas. "Dois fones de ouvido medicinais tocam os sons terapêuticos de alta frequência", explica Ina Meyer, da ANM. "Há ainda um procedimento que fica por conta do otorrinolaringologista". Ela explica que o aparelho é sintonizado de acordo com as necessidades de cada pessoa.

O paciente leva o aparelho para casa e ouve os sons programados durante quatro ou seis horas consecutivas, diariamente, num período de seis a oito meses. Em casos extremos, o tratamento pode levar o ano inteiro.

Desaprendendo a ouvir os ruídos

Com a repetição dos tons programados no novo aparelho, as células do córtex auditivo devem "desaprender" os tons ouvidos no caso de tinnitus. As superativas células nervosas são estimuladas acusticamente e, assim, tiradas intencionalmente do ritmo. O cérebro tem capacidade de aprendizagem e de se adaptar às mudanças, por isso o tinnitus fica cada vez baixo, até desaparecer totalmente.

O otorrinolaringologista programa o aparelho individualmente para cada pacienteO otorrinolaringologista programa o aparelho individualmente para cada pacienteEsse conceito da neuroestimulação acústica foi desenvolvido no Centro de Pesquisas de Jülich, no oeste da Alemanha. Pelo seu trabalho, o médico, matemático e físico Peter Tass, um dos inventores do aparelho, recebeu o prêmio alemão de inovação na medicina.

Faça o teste por 12 semanas

"Fizemos um primeiro estudo clínico em 63 pacientes", explica Claus Martini. Destes, "75% responderam bem ao tratamento e perceberam uma diminuição considerável nos sintomas de tinnitus. Os outros pacientes infelizmente não mostraram nenhuma melhora".

Todos os pacientes interessados podem testar o aparelho gratuitamente por 12 semanas. Já neste curto espaço de tempo, deveria ser possível observar uma diminuição nos sintomas de tinnitus. Após o teste, o paciente pode decidir juntamente com seu médico se pretende investir 2.700 euros na compra do equipamento.

Autor: Andreas Sten-Ziemons (br)
Revisão: Roselaine Wandscheer

fONTE:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15546507,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-newsletter

Empresa oferece 370 vagas em TI para São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba



Candidatos formados ou cursando ciência da computação, tecnologia em processamento de dados ou engenharia de software


Vagas de emprego
Procurando emprego na área de Tecnologia da Informação? A BRQ IT Services está buscando profissionais para ocuparem 370 vagas disponíveis. As oportunidades estão dividas entre Curitiba (30 vagas), Rio de Janeiro (100 vagas) e São Paulo (240 vagas).

Os candidatos precisam estar cursando ou serem formados em ciências da computação, tecnologia em processamento de dados ou engenharia de software, além de vivência na análise e desenvolvimento das linguagens .NET e Java, para preencher as vagas de nível Junior, Pleno ou Sênior.

Segundo a empresa, além do salário, o funcionário contará com plano de saúde, vale refeição, transporte e alimentação, programa de capacitação, incentivo à certificação e atividades como, por exemplo, shiatsu e ginástica laboral.

Reprodução

Se você está interessado e quer saber mais informações sobre as vagas de emprego, clique aqui. Para enviar seu currículo, clique nos links a seguir: vagas-cwb@brq.com (Curitiba), vagas-rj@brq.com (Rio de Janeiro) ou vagas-sp@brq.com (São Paulo).

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/empresa-de-ti-oferece-370-vagas-para-sao-paulo,-rio-de-janeiro-e-curitiba

Alguns cuidados para não cair em golpes online na Black Friday



Confira dicas para fazer compras com segurança e evitar transtornos nesta sexta-feira cheia de promoções pela web

Hoje é a chamada Black Friday, a sexta-feira do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, quando muitas lojas fazem promoções por 24 horas de diversos dos seus produtos. No Brasil, alguns lugares aderiram à prática, e é possível encontrar produtos com até 70% de desconto em algumas lojas.

Para fazer compras pela web, porém, é sempre bom tomar alguns cuidados para não cair em golpes. Separamos algumas dicas para que suas compras não sejam prejudicadas por sites mal intencionados.

Cuidado com e-mails de promoções

A primeira coisa a se fazer é tomar bastante cuidado com e-mails com promoções. Dias como hoje são excelentes para quem quer fazer o mal: basta enviar um e-mail com supostos preços baixos para levar o usuário a clicar em um link falso que ajude crackers a roubar informações, como usuários, senhas e até números de cartão de crédito. Preste atenção na gramática - normalmente e-mails falsos contêm muitos erros - e não clique em qualquer link.

Ao encontrar uma promoção que o agrade em um e-mail, vá direto ao site da loja para procurar o produto - assim você confere lá mesmo se o preço é o anunciado, e pode perceber melhor se o e-mail anterior era um golpe ou não.

Faça buscas seguras

Hackers usam técnicas para incluir links falsos em sites de busca, assim como algumas vezes até compram espaço nesses mecanismos para atrair usuários desatentos. Ao fazer buscas como "Promoções de black friday", por exemplo, tenha preferência por sites de lojas conhecidas - ou tenha certeza que a loja com a suposta promoção exista mesmo.

Baixe aplicativos de sites confiáveis

Alguns aplicativos para smartphones oferecem ajuda para os usuários fazerem suas compras, mas nem sempre eles realmente são o que parecem. Baixe-os apenas de sites que você confia. Em aparelhos com Android, tome ainda mais cuidado: até mesmo no Android Market alguns aplicativos vêm acompanhados de malwares.

Atualize seu antivírus e qualquer outro software de segurança

Hackers podem aproveitar antivírus desatualizados para dar golpes. Portanto, antes de fazer suas compras, atualize seus aplicativos para ter certeza que está navegando com segurança na web.

Vai comprar pelo celular? Use antivírus!

As compras móveis estão crescendo e, com elas, os riscos de fazer negócios pelo celular. Portanto, é uma boa ter um antivírus instalado em seu smartphone para evitar cair em golpes (especialmente se você tiver um aparelho com Android). Aqui estão algumas dicas de softwares de segurança para seu dispositivo:

McAfee VirusScan Mobile - protege contra vírus, worms, spywares, entre outros. Também oferece segurança ao seu e-mail e aos downloads feitos pelo seu dispositivo.

Lookout - desenvolvido para Android, Windows Mobile e BlackBerry, procura por vírus, malwares e spywares no seu aparelho, e ainda funciona como um sistema de backup dos seus dados.

Norton Security Mobile - oferece proteção contra perda de celular, roubo e malwares. Para Android.

Às compras!

Com esses cuidados tomados, é hora de ir às compras. Aproveite as promoções do dia para adiantar a lista de presentes de natal! Mas não deixe de fazer uma pesquisa online antes de entregar o seu número do cartão de crédito: alguns descontos não são tão incríveis assim, apesar das lojas fazerem questão de te fazer acreditar o contrário. Pesquise, até mesmo na internet, se o preço está compatível com o de outras lojas, e se aquela oferta vale mesmo a pena. Não caia em "papo de vendedor"!

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/seguranca/noticias/veja-alguns-cuidados-para-tomar-antes-de-fazer-compras-online-na-black-friday

Cientistas descobrem enzima que pode suprimir o sono



Objetivo da pesquisa é aprofundar a compreensão de como o sono é controlado e encontrar as causas e curas para alguns distúrbios

Insônia
A insônia, tão frequente na vida de muitos de nós, pode estar com os dias contados. Pesquisadores americanos afirmam ter descoberto uma solução para suprimir o sono e acordar as pessoas, ou então "chamá-lo" para que possamos ter uma noite melhor.

O processo envolve o bloqueio de uma enzima chamada "pedunculopontine tegmental nucleus" (PPT) que, ao ser combinada com determinados compostos químicos, causa tanto o estágio inicial quanto final do REM (movimento rápido dos olhos), que indica nosso grau de profundidade do sono.

"O fator 'dormir', uma das coisas mais misteriosas da consciência, é regulado por um delicado equilíbrio de inúmeras características como processos biológicos, meio ambiente e o próprio comportamento do indivíduo. No entanto, os mecanismos envolvidos na regulação do sono não são bem compreendidos", explica Subimal Dutta, autor do estudo publicado no The Journal of Neuroscience.

O objetivo final da pesquisa é aprofundar a compreensão de como o sono é controlado a nível celular, o que poderia levar a encontrar as causas e curas para uma variedade de distúrbios relacionados a ele.

De acordo com Dutta, os tratamentos atuais para distúrbios do sono não alcançam o resultado ideal e, geralmente, são acompanhados de muitos efeitos colaterais indesejáveis. Além disso, uma abordagem mais específica para tratar essas anomalias seria de grande benefício para a saúde pública.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/voce-sofre-de-insonia-cientistas-descobrem-enzima-que-pode-suprimir-o-sono

A difícil equação para achar um professor

Autor: Ribeiro, Marcelle
Fonte: O Globo, 14/11/2011, O País, p. 4

Pesquisa mostra que apenas 2% dos estudantes querem cursar licenciatura ou Pedagogia; qualificação dos docentes também preocupa

SÃO PAULO. A falta de professores qualificados ainda preocupa no Brasil, e a desvalorização da carreira faz com que muitos jovens prefiram outras profissões. Cerca de 600 mil professores que atuam na educação básica - que inclui a educação infantil e os ensinos fundamental e médio - não têm o preparo necessário à função, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). E apenas 2% dos jovens querem cursar Pedagogia ou alguma licenciatura, segundo pesquisa da Fundação Carlos Chagas.

Pela legislação atual, os professores da educação básica têm que ter nível superior. Porém, cerca de 600 mil dos quase dois milhões de docentes do país não possuem curso universitário, segundo o MEC. De acordo com o secretário de Ensino Superior do ministério, Luiz Cláudio Costa, cerca de 300 mil estão fazendo licenciaturas ou mestrado para se adequar à exigência.

Na avaliação de especialistas, há carência de professores qualificados em diversas áreas, como nos primeiros anos da educação infantil e nas disciplinas de Física e Química.

- Nas Ciências Biológicas, faltam professores praticamente em todos os setores. As redes procuram cobrir isso usando profissionais que, na sua formação, tangenciam as disciplinas (em que há falta de professores) - diz a pesquisadora Bernadete Gatti, colaboradora da Fundação Carlos Chagas.

Como outros especialistas, Bernadete se preocupa com a queda no número de alunos de licenciatura ou Pedagogia. Segundo o MEC, esse número vem diminuindo na modalidade presencial, por causa da falta de interesse dos jovens. Em 2005, 1,2 milhão de alunos estudava alguma licenciatura, número que, em 2009, passou para 978 mil. No mesmo período, o número de alunos de Pedagogia caiu de 288 mil para 247 mil.

No entanto, houve expansão das graduações à distância, para atender à necessidade de professores que já estão no mercado de trabalho. De 2005 para 2009, o número de estudantes das licenciaturas subiu de 101 mil para 427 mil. Nos cursos de Pedagogia, o número pulou de 27 mil para 265 mil, no mesmo período.

- Nem todos os cursos à distância são ruins. Mas eles não são supervisionados direito, não têm uma proposta clara. Muitos alunos desistem porque não têm com quem discutir - diz a superintendente de pesquisa em Educação da Fundação Carlos Chagas, Elba Siqueira Barretto.

O MEC rebate e diz que tem fechado cursos de má qualidade.

A evasão dos cursos de Pedagogia e licenciatura também preocupa educadores.

- Nas universidades privadas, os cursos de licenciatura e a Pedagogia são os que têm as taxas mais elevadas de evasão, de 50 a 55% - afirma Maria Helena Guimarães Castro, ex-presidente do Inep, órgão responsável pelas estatísticas do MEC.

Mas, segundo o MEC, dados preliminares já mostram que a taxa de evasão está diminuindo em algumas universidades.

"Quero lutar pela educação", diz estudante

Pesquisa realizada em 2010 pelas fundações Carlos Chagas e Victor Civita mostrou que, dos 1.500 alunos ouvidos, apenas 2% dos jovens do terceiro ano do ensino médio pretendiam cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura.

- A carreira é um horror. Apesar de os planos de carreira terem melhorado, e de existir um piso salarial nacional (R$1.187 para jornada de 40 horas semanais), eles deixam a desejar. A média salarial está baixa em relação às exigências. Outra coisa que afeta a escolha é a condição das escolas públicas, que são precárias, sem infraestrutura e gestão - diz Bernadete.

Mesmo sabendo desses problemas, o estudante de Pedagogia Cesar Scarpelli, de 24 anos, quer dar aulas para crianças:

- Quero lutar pela educação. Meus pais sempre falam: "não vá trabalhar na rede pública", por causa da ideia de que é uma profissão sofrível. Mas acho que temos que ir para a periferia.

Rivaldo Vieira Xavier Júnior, de 21 anos, estuda licenciatura em Física e sabe bem o que é sofrer com a falta de professores:

- Estudei em escola pública e fiquei sem aulas de Química por quase todo o segundo ano do ensino médio. Tenho interesse em educação devido à realidade da escola onde estudei. Ser professor no Brasil é ato de coragem.

Já a estudante de Pedagogia Maria Alice Bertodini diz que é preciso ser sonhador para abraçar a profissão:

- A ideia de ser professor é idealista, é por amor, por gostar de crianças.

Para o estudante de Química Mauritz Gregori de Vries, de 20 anos, que dá aulas particulares, falta vocação a muitos dos que estão fazendo licenciatura.

- Às vezes, as pessoas fazem a licenciatura porque sabem que a demanda por professores é alta e que um emprego na indústria, por exemplo, é mais difícil.

O secretário de Ensino Superior do MEC reconhece que os salários não são adequados. Mas diz que a meta do governo é que, em 2020, o rendimento médio dos docentes com a qualificação necessária seja o mesmo que o de qualquer profissional com nível superior.

No Chile, estudantes são convencidos a dar aula

Programa tenta atrair os melhores alunos do ensino médio para o curso de Pedagogia

SÃO PAULO. Convencer os melhores estudantes que concluem o ensino médio a fazer Pedagogia é uma meta no Chile e, para alcançá-la, uma campanha ampla, com direito a comercial na televisão, foi lançada naquele país.

Preocupados com o fato de que a carreira de professor tem sido escolhida por muitos jovens com baixa qualificação e sem vocação, a instituição Elige Educar, uma iniciativa público-privada, resolveu fazer um trabalho de comunicação de massa para atrair bons alunos para a docência. Para chamar a atenção, em 2009, começaram a divulgar na TV uma campanha convocando os jovens a serem professores para melhorar a educação no país, afirmando que a carreira é a mais importante de todas e tem o potencial de mudar as vidas de milhares de crianças. A campanha mostrava ainda depoimentos de professores felizes com a profissão.

Para atrair os jovens, além do apelo emocional da campanha, universidades do Chile começaram a oferecer este ano bolsas de estudos integrais para os estudantes do ensino médio que estão entre os 20% melhores na prova de ingresso e optarem pela faculdade de Pedagogia, que custa US$4 mil por ano. Depois, eles têm que trabalhar por cinco anos em escolas públicas.

Dentre os alunos beneficiados pelas bolsas, os melhores podem receber uma bolsa-auxílio de cerca de US$200 ao mês e ser beneficiados com um programa de intercâmbio no exterior.

- Os sistemas educacionais que tiveram êxito demonstraram que uma seleção de pessoas com competência, capacidade e conhecimento é a melhor forma de ter bons professores. E ter bons professores é a melhor forma de ter um sistema educacional bem-sucedido - explica Hérnan Hochschild, coordenador executivo do programa Elige Educar.

Segundo ele, a campanha já conseguiu aumentar a quantidade de jovens com bons resultados no exame de ingresso para os cursos de Pedagogia. A meta do projeto é que em 2014, um de cada cinco matriculados em Pedagogia provenha dos 20% melhores estudantes.

O programa também oferece bolsas de estudo para professores que já estão no mercado de trabalho, para que eles se qualifiquem e também para que se "reencantem" com a profissão e estimulem os jovens a segui-la.

No Chile, o piso salarial do professor é de cerca de US$1 mil por mês. Segundo Hochschild, o piso, apesar de não ser ruim, não é competitivo em relação a outras carreiras. De acordo com ele, os salários eram mais baixos no passado, mas têm melhorado.

A ESCOLA COM QUE EU SONHO

Tamara Metzger Dayan - Estudante de Pedagogia

"Professores têm que ter paciência"

Seria excelente se as escolas que já existem funcionassem direito. Seria ótimo se não faltassem professores para dar aulas, e se os alunos tivessem vontade de estudar e aprender. Isso já seria o suficiente para melhorar muito a educação.

Pensando numa escola utópica, a escola dos meus sonhos teria salas grandes com mesas para as pessoas estudarem de acordo com a faixa etária e com suas necessidades e interesses. Haveria livros e material de pesquisa. Recursos tecnológicos são importantes, computadores são fundamentais para que os alunos pesquisem. A escola dos meus sonhos teria também brinquedos para as crianças menores e um bom espaço ao ar livre.

Pensando na relação professor-aluno, os professores teriam que ser pessoas mais pacientes. Teriam que ouvir os alunos e respeitá-los. Os alunos teriam que estudar coisas de seus interesses, já que isso faria com que eles participassem mais.

Quando lembro da escola em que estudei, penso que sempre adorei a minha escola. Eu sempre gostei de estudar. Hoje, na maioria das escolas, os alunos não têm interesse em estudar, já que ou o conteúdo não é interessante para eles ou eles têm que ficar lá só ouvindo, sem falar ou perguntar. Outro problema é que às vezes os professores não tem paciência para ensinar. Eles têm que ter paciência e envolver o aluno.

Fonte:http://www2.senado.gov.br/bdsf/bitstream/id/226449/1/noticia.htm

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Transístor quântico estará nos computadores em 2017



Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/11/2011


Os transistores quânticos Túnel-FET podem ser fabricados com filmes semicondutores ultrafinos ou com nanofios. [Imagem: EPFL]


Computadores quânticos

Muito antes que os computadores quânticos se tornem realidade, a mecânica quântica poderá ajudar a transformar os computadores tradicionais em supermáquinas.

Um avanço demonstrado por pesquisadores da IBM e do Instituto Politécnico Federal de Lausanne, na Suíça, promete que, em 2017, os fenômenos quânticos ajudarão a diminuir o consumo de energia dos equipamentos eletrônicos por um fator de 100.

Como o grande limitador ao aumento de velocidade dos processadores é justamente o elevado consumo de energia - e, por decorrência o calor dissipado por eles - é de se esperar um aumento equivalente na velocidade de processamento.

Há poucos dias, a IBM anunciou uma tecnologia que usa metal líquido para retirar calor dos processadores, afirmando que isso permitiria colocar um supercomputador atual dentro de um celular "em poucos anos."

Agora os pesquisadores resolveram marcar data: 2017.

Transístor quântico

O segredo está em um novo tipo de transístor, o elemento fundamental de toda a eletrônica, chamado Túnel-FET, ou TFET.

O termo túnel se refere ao fenômeno do tunelamento quântico, pelo qual uma partícula consegue atravessar uma barreira física - este fenômeno já é largamente utilizado, por exemplo, nos microscópios eletrônicos de tunelamento. FET é uma sigla em inglês para transístor de efeito de campo.

A tecnologia atual é baseada nos transistores de efeito de campo, onde um fluxo de elétrons ativa ou desativa o transístor - um fluxo de bilhões de elétrons, que esquenta tudo por onde passam.

No transístor, duas câmaras são separadas por uma barreira de energia. Na primeira, uma horda de elétrons fica esperando quando o transístor está desligado (indicando um 0 binário, por exemplo). Quando é aplicada uma tensão, eles cruzam a barreira de energia, ativando o transístor. É o que se chama de injeção termal.

Ocorre que alguns elétrons acabam cruzando essa barreira antes da hora, mesmo que aparentemente não tivessem energia para tanto. Esse é o efeito túnel, que sempre atrapalhou o funcionamento dos transistores.

Agora o problema virou solução.


Esta é uma versão de transístor quântico construído pela IBM usando nanofios. [Imagem: IBM Research]
Efeito túnel

Estreitando a barreira do transístor torna-se possível amplificar o efeito quântico e passar a basear o funcionamento do transístor inteiro nesse tunelamento - é a chamada injeção por tunelamento.

Com isto, a energia necessária para que os elétrons cruzem a barreira é reduzida drasticamente.

"Substituindo o princípio do transístor de efeito de campo tradicional pelo efeito túnel, pode-se reduzir a tensão dos transistores de 1 volt para 0,2 volt," afirmou o Dr. Adrian M. Ionescu, que está desenvolvendo o Túnel-FET juntamente com Heike Riel.

Híbrido clássico-quântico

Esta é, na verdade, uma abordagem híbrida, ainda um passo aquém de um verdadeiro "transístor atômico", demonstrado recentemente por pesquisadores australianos e finlandeses.

Mas justamente isto torna sua adoção mais rápida, uma vez que os processadores poderão ser construídos com FETs e Túnel-FETs convivendo no mesmo chip.

"Os protótipos atuais foram construídos em ambiente pré-industrial. Nós podemos razoavelmente esperar vê-los em produção em massa por volta de 2017," disse Ionescu.

Bibliografia:

Tunnel field-effect transistors as energy-efficient electronic switches
Adrian M. Ionescu, Heike Riel
Nature
November 2011
Vol.: 479, Pages: 329-337
DOI: 10.1038/nature10679

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=transistor-quantico&id=010110111125&ebol=sim

Teorema abala fundações da mecânica quântica



Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/11/2011


Representação radial da função de onda de um elétron. [Imagem: NERSC]


Função real

Você já deve estar cansado de ouvir falar que a mecânica quântica pode "interpretar" um átomo, um elétron ou um fóton, por exemplo, como uma partícula ou como uma onda.

Quando as encaram como ondas, os físicos estão falando de uma função de onda, uma descrição matemática de uma onda, que determina as probabilidades de que as partículas quânticas tenham determinadas propriedades.

A função de onda há muito tempo é interpretada como uma ferramenta estatística que reflete nossa ignorância sobre as partículas quânticas.

Mas agora um trio de físicos ingleses está defendendo a ideia quase chocante de que a função de onda na verdade é algo real, fisicamente real, e não uma probabilidade estatística.

Terremoto na física

Parece que "abalar" as bases da física não é uma expressão suficiente para dar conta do que essa proposta significa: "Eu não quero parecer hiperbólico, mas eu acredito que a expressão 'abalo sísmico' parece se aplicar bem a esse artigo," comentou o professor Antony Valentini, da Universidade Clemson, que não faz parte do trio que está defendendo esta ideia.

Ouvido pela revista Nature, Valentini afirma que este resultado pode ser o teorema geral (relacionado à mecânica quântica) mais importante desde o teorema de Bell.

Em 1964, o irlandês John Stewart Bell demonstrou que, se a mecânica quântica descrevia entidades reais, então ela teria que incluir a misteriosa "ação à distância", os famosos átomos assombrados de Einstein.


Dois sistemas quânticos são preparados independentemente. O estado quântico de cada um, determinado pelo método de preparação, é ou 0 ou positivo. Os dois são postos juntos e medidos. Segundo a nova teoria, o resultado da medição somente pode depender das propriedades físicas dos dois sistemas no momento da medição. [Imagem: Pusey/Barret/Rudolph]
Agora, um novo teorema mostra que, se a função de onda quântica for meramente uma ferramenta estatística, então mesmo os estados quânticos que não estão conectados através do espaço e do tempo - por meio do entrelaçamento quântico - deveriam ser capazes de se comunicar uns com os outros.

Como isso parece ser altamente improvável, Matthew Pusey, Terry Rudolph (Imperial College) e Jonathan Barrett (Universidade de Londres) concluíram que a função de onda não é algo meramente formal, mas um aspecto concreto da realidade.

"Isso arranca fora a obscuridade e mostra que não podemos ter uma interpretação de um estado quântico como algo probabilístico," opinou David Wallace, da Universidade de Oxford.

Consciência quântica

Essa discussão nos leva de volta à geração de gênios que construiu o arcabouço teórico sobre o qual a física navega há quase um século. Nos anos 1920, Niels Bohr e a chamada "interpretação de Copenhague" da física quântica consideraram a função de onda como uma ferramenta computacional.

Einstein concordou com reservas, afirmando que a função de onda também poderia ter algo a ver com uma realidade subjacente ainda desconhecida.

Já Erwin Schrodinger, aquele do gato que fica viva e morto ao mesmo tempo, chegou a considerar que a função de onda era uma realidade física.

Mas o assunto foi varrido para debaixo do tapete desde então.

Segundo Valentini, a interpretação de Copenhague caiu de moda, mas a ideia da função de onda como uma ferramenta estatística voltou a dominar o mundo da física com o advento da teoria da informação quântica.

O novo teorema volta atrás, afirmando que os sistemas quânticos devem "saber" exatamente o estado em que foram preparados - algo como se uma moeda que dê seis caras em cada 10 tentativas tenha uma propriedade física de dar resultados corrompidos, em vez de o excesso de caras ser um mero acidente estatístico.

A propósito, a revista Nature não publicou, apenas comentou o artigo, que está no repositório arXiv, ainda não publicado por nenhuma revista revisada pelos pares.

Bibliografia:

The quantum state cannot be interpreted statistically
Matthew F. Pusey, Jonathan Barrett, Terry Rudolph
arXiv
14 Nov 2011
http://xxx.lanl.gov/abs/1111.3328

fonte;http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teorema-abala-fundacoes-mecanica-quantica&id=010130111124&ebol=sim

Inseto ciborgue terá gerador de energia e mochila



Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/11/2011


O movimento das asas do inseto pode gerar eletricidade suficiente para alimentar pequenos dispositivos, incluindo câmera, microfone e um sensor de gás.[Imagem: Foto de Erkan Aktakka/SIT]


Inseto robô

Equipes de resgate humanas poderão ser precedidas por "batedores" robóticos em áreas de acidentes.

Esta é a proposta de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Segundo eles, as equipes de pronto-atendimento poderão ser substituídas por robôs voadores, mais especificamente, por insetos ciborgues.

Para que isso seja possível, Khalil Najafi e Erkan Aktakka estão desenvolvendo formas de fazer com que os próprios insetos gerem a eletricidade necessária para alimentar os circuitos eletrônicos que eles deverão carregar.

"Com a colheita de energia, nós poderemos alimentar câmeras, microfones e outros sensores, além de equipamentos de comunicação, que o inseto poderá levar a bordo de uma pequena mochila," diz Najafi.

Devidamente equipados, eles poderão ser postos para sobrevoar as áreas de acidente, fazendo levantamentos iniciais para auxiliar as equipes de resgate.


Este é o primeiro exemplar do besouro ciborgue, por enquanto apenas com os aparatos de geração de energia. [Imagem: Aktakka et al.]
Gerador piezoelétrico

Haverá também uma bateria, mas a ideia é converter o calor do corpo do inseto e os seus movimentos em eletricidade, usando materiais piezoelétricos e termoelétricos.

Os dois pesquisadores desenvolveram um nanogerador piezoelétrico em formato espiral, o que o torna capaz de maximizar a potência gerada por área.

Embora ainda não tenha sido testado, as asas poderão ainda ser recobertas com células solares flexíveis, aumentando a geração de energia quando o inseto resolver descansar.

Como a abordagem é bem menos frankensteiniana do que implantar um chip no cérebro de uma mariposa, não deverá ser difícil obter anuência dos órgãos de proteção aos animais.

Controlar o voo dos insetos também não parece ser um problema, o que já foi feito por uma equipe da Universidade de Berkeley:

Inseto tem voo controlado por eletrodos implantados no cérebro
Bibliografia:

Energy scavenging from insect flight
Ethem Erkan Aktakka, Hanseup Kim, Khalil Najafi
Journal of Micromechanics and Microengineering
Vol.: 21 095016
DOI: 10.1088/0960-1317/21/9/095016

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inseto-ciborgue&id=010180111124&ebol=sim

Nanotubos separados mostram todo seu potencial



Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/11/2011


O nanotubo semicondutor é encapsulado pelo polímero, criando uma tinta eletrônica. [Imagem: Francois Gygi and Giulia Galli]


Separação de nanotubos

Nanotubos de carbono parecem ser úteis para qualquer coisa, de telas dobráveis, aparelhos eletrônicos flexíveis e peles artificiais super-sensíveis, até elevadores espaciais.

Mas há um desafio a ser vencido.

Quando os nanotubos de carbono são fabricados, tudo o que se vê é um pó preto que não é ideal para nenhuma dessas aplicações.

O problema crucial é que, com as técnicas atuais, os nanotubos semicondutores e os nanotubos metálicos são produzidos aleatoriamente e ficam misturados - uns são ideais para algumas aplicações e inservíveis para outras, e vice-versa.

Os nanotubos metálicos, por exemplo, são ideais para fios e eletrodos para baterias, enquanto os nanotubos semicondutores são excelentes como material ativo para transistores eletrônicos e células solares.

Sujeira útil

Agora, a Dra. Zhenan Bao e seu grupo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descobriram uma forma simples e rápida de separar os nanotubos.

Trata-se de um polímero que tem uma predileção pelos nanotubos semicondutores, envolvendo-os inteiramente e permitindo sua separação. O polímero não adere aos nanotubos condutores.

Já se havia tentado esta técnica antes, mas ela tropeçava na dificuldade para remover o polímero, deixando os nanotubos semicondutores limpos de novo.

O polímero usado pelo Dra. Bao não precisa ser removido. O produto final é uma tinta eletrônica, que pode ser usada diretamente na fabricação de componentes eletrônicos de imprimir.

"Nosso processo simples, em uma única etapa, nos permite construir componentes úteis muito facilmente," disse a Dra. Bao.

O que sobra do processo é um conjunto puro de nanotubos metálicos, que poderão ser usados sobretudo na criação de eletrodos mais eficientes para baterias recarregáveis.

Bibliografia:

Selective dispersion of high purity semiconducting single-walled carbon nanotubes with regioregular poly(3-alkylthiophene)s
Hang Woo Lee, Yeohoon Yoon, Steve Park, Joon Hak Oh, Sanghyun Hong, Luckshitha S. Liyanage, Huiliang Wang, Satoshi Morishita, Nishant Patil, Young Jun Park, Jong Jin Park, Andrew Spakowitz, Giulia Galli, Francois Gygi, Philip H.-S. Wong, Jeffrey B.-H. Tok, Jong Min Kim, Zhenan Bao
Nature Communications
Vol.: 2, Article number: 541
DOI: 10.1038/ncomms1545

Fonte;http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=separacao-de-nanotubos-metalicos-semicondutores&id=010165111125&ebol=sim

Cerâmica armazena luz para criar iluminação secreta



Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/11/2011


Zhengwei Pan e Feng Liu em uma sala escura, iluminada apenas pela sua cerâmica armazenadora de luz, e fotografados por uma câmera infravermelha.[Imagem: Zhengwei Pan/UGA]


Luz invisível

Cientistas criaram um novo material capaz de criar áreas inteiras de "iluminação secreta".

O material emite luz na faixa do infravermelho próximo, a faixa do espectro eletromagnético que é vista através dos óculos de visão noturna.

A grande novidade é que o material não consome energia: basta expô-lo à luz do Sol por um minuto para que ele emita a luz infravermelha continuamente, por até 360 horas.

Depois de algumas horas de Sol, o ambiente fica "iluminado" sem que os "visitantes indesejados" percebam - já os vigilantes estarão vendo tudo se estiverem usando os óculos adequados.

Labirinto químico

Materiais que emitem luz visível depois de serem expostos ao Sol já são bastante comuns, usados, por exemplo, em sinalizadores noturnos, nas estradas ou em placas de emergência.

Mas até agora os cientistas não tinham tido sucesso em fazer o mesmo com a luz infravermelha.

O que mais impressiona é o rendimento do novo material: 360 horas de luz infravermelha por apenas 1 minuto de luz, seja do Sol, seja de uma lâmpada fluorescente - ainda que haja uma diminuição sensível do brilho ao longo do tempo.

O segredo está em um "labirinto químico" que aprisiona os fótons, e somente os libera lentamente.

Armazenamento de luz

O ponto de partida são íons de cromo trivalente, um material sabidamente emissor de luz no infravermelho próximo.

Quando exposto à luz, seus elétrons no estado fundamental rapidamente passam a um estado de mais alta energia. Conforme retornam, a energia capturada inicialmente é liberada na forma de fótons infravermelhos.

Essa re-emissão dura muito pouco, na faixa dos milissegundos.

A inovação de Zhengwei Pan e seus colegas da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, consistiu em criar uma cerâmica de zinco e galogermanato para acomodar os íons de cromo trivalente.

A estrutura química dessa cerâmica cria um labirinto de "armadilhas" que capturam a energia liberada pelo cromo e a retém por longos períodos, liberando pouco a pouco, em um período que vai de uma a duas semanas.

Câncer e células solares

O novo material terá utilidades mais nobres do que a vigilância: por exemplo na fabricação de células solares e no combate ao câncer.

Como a chave para o funcionamento da estrutura é de natureza química, e não física, ela pode ser fabricada na forma de nanopartículas que se liguem a células cancerosas, que poderão ser identificadas por exames de imageamento comum.

Além disso, "este material tem uma capacidade extraordinária para capturar e armazenar energia, o que significa que ele é um bom candidato para fazer células solares significativamente mais eficientes," disse o Dr. Pan.

Bibliografia:

Sunlight-activated long-persistent luminescence in the near-infrared from Cr3+-doped zinc gallogermanates
Zhengwei Pan, Yi-Ying Lu, Feng Liu
Nature Materials
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nmat3173

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ceramica-armazena-luz-criar-iluminacao-secreta&id=010160111124&ebol=sim

Jipe-robô Curiosidade pronto para partir rumo a Marte



Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/11/2011


O guindaste celeste permitirá que o Curiosidade desça suavemente sobre o solo, já pronto para começar a trabalhar.[Imagem: NASA]


Disco voador terrestre

Alimentado por plutônio, do tamanho de um SUV, o robô Curiosidade está pronto para procurar sinais de vida em Marte.

E, ao chegar lá, ele não fará por menos: descerá usando um inédito guindaste espacial, encarregado de colocá-lo mais ou menos suavemente no solo.

Como é muito mais pesado do que o Spirit e o Opportunity, o novo jipe-robô, oficialmente chamado de Laboratório Científico de Marte - MSL (Mars Science Laboratory) - não poderá usar os colchões de ar saltitantes usados anteriormente.

Qualquer marciano que o avistasse chegando ao planeta reconheceria imediatamente o primeiro disco voador terrestre: ao chegar ao planeta, o jipe-robô estará envolvido em um escudo de calor com um desenho caprichosamente lembrando um disco voador.

Guindaste celeste

Já bem mais lento, na atmosfera, a cerca de 10 quilômetros de altitude, as duas metades do disco serão ejetadas e os pára-quedas se abrirão.

Mais um pouco de descida e os pára-quedas serão cortados automaticamente, entrando então em ação o "guindaste celeste" (Sky Crane), que acionará seus retrofoguetes, reduzindo a velocidade da sonda a meros 3 quilômetros por hora.

Mais uma etapa e, a cerca de 20 metros de altitude, o conjunto finalmente se estabilizará em velocidade zero, quando o jipe-robô Curiosidade começará a ser descido suavemente por cabos de aço, até tocar o solo.

Quando o guindaste celeste sentir que o robô está firme no solo, os cabos serão cortados, e a estrutura acionará seus foguetes para se distanciar do robô o máximo possível, caindo no solo quando seu combustível acabar.

Todo este complexo mecanismo funcionando como planejado, começará uma nova etapa na busca por sinais de vida em Marte, presente ou passada.

E a NASA terá testado um novo sistema de aterragem que poderá ser usado em missões ainda maiores e, sobretudo, para a coleta de amostras em outros planetas, luas e asteroides.


Por ser alimentado por energia atômica, o robô Curiosidade terá muito maior autonomia e liberdade de movimentos do que os robôs marcianos anteriores. [Imagem: NASA]
Robô atômico

Por ser alimentado por energia atômica, o robô Curiosidade terá muito maior autonomia e liberdade de movimentos do que os robôs marcianos anteriores.

Ele poderá explorar Marte 24 horas por dia, sem precisar diminuir o ritmo durante o inverno, que afeta a geração de energia pelos painéis solares dos outros robôs.

O trabalho começará pela cratera Gale, o local de pouso do Curiosidade.

A cratera Gale tem 154 km de diâmetro e uma característica inusitada: uma montanha, com quase 5,5 km de altitude, localizada quase no seu centro.

Essa montanha é formada por um material estratificado, semelhante às rochas sedimentares da Terra, provavelmente gerado por uma longa sequência de deposições geológicas.

A parte da cratera onde o Curiosidade irá pousar tem uma formação parecida com o leito seco de um rio, mostrando materiais com características de terem sido depositados por água corrente.

As camadas na base da montanha contêm argilas e sulfatos, dois materiais que se formam na presença de água.

Braço robótico e canhão a laser

O enorme jipe-robô também será o primeiro a portar um canhão a laser - não para destruir marcianos perigosos, mas para "fritar" as rochas, enquanto diversos outros instrumentos analisam a fumaça para descobrir do que elas são constituídas.

O canhão a laser do robô marciano é capaz de vaporizar rochas a uma distância de até 7 metros, evitando deslocamentos necessários e diminuindo o risco do atolamento que vitimou o robô Spirit.

Os cientistas já não têm dúvidas de que Marte teve água corrente durante sua história.

Agora eles querem responder perguntas mais específicas e mais detalhadas sobre a água marciana, incluindo quando, por quanto tempo, e até qual era o pH dessa água.

Seu braço robótico maior e mais forte também irá além da raspagem feita nas rochas pelos seus antecessores: ele será capaz de coletar amostras de até cinco centímetros de profundidade e trazê-las para o seu interior, onde as amostras serão estudadas em detalhes.

Se o lançamento for feito, como previsto, neste sábado, dia 26 de Novembro, o Curiosidade chegará em Marte em Dezembro de 2012. A janela para o lançamento vai até 18 de Dezembro.

A missão inicial do jipe-robô durará um ano marciano, ou 23 meses terrestres, mas sua "usina atômica" tem potência para alimentá-lo por muito mais tempo.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=jipe-robo-curiosidade-marte&id=010180111123&ebol=sim

Estudo aponta melhores maneiras de se fazer backup em ambientes virtualizados



Apesar da crescente adoção de virtualização de servidores, as empresas ainda não sabem o impacto dela na proteção de dados, segundo Aberdeen

As discussões e pesquisas relacionadas à computação em nuvem pública e virtualização de servidores não estão limitadas apenas à segurança de cada um (saiba mais aqui). De acordo com recente estudo do grupo Aberdeen, por mais que as empresas estejam adotando o modelo de virtualização de servidores, poucas de fato entendem o impacto que isso pode ter em backup de arquivos.

Segundo o grupo de pesquisas Aberdeen, mais de 60% das aplicações de empresas já estão em ambiente virtualizado. Entretanto, os setores de TI dessas mesmas empresas ainda não conseguiram empregar 100% de eficiência nos métodos de combate à perda de dados ou prover seus usuários de total garantia de funcionamento de seus softwares (o chamado "downtime").

Mais de 60% das empresas entrevistadas disseram que o backup, quando em um ambiente virtualizado, demora demais para ser feito, ao mesmo tempo em que, estando em um local diferente do que o de um servidor comum, chega a ser mais caro, mais complexo. Algumas empresas ainda disseram não possuir mão de obra suficientemente capacitada para realizar essa tarefa, como se vê no gráfico abaixo:



Como solução para esse problema, as próprias empresas adotaram medidas mais complexas de recuperação de arquivos importantes, como a implementação de backup em camadas, deduplicação de dados (ou seja, a gravação de uma única cópia de dados idênticos, substituindo todas as outras por indicadores que apontam para essa cópia) e a réplica de sistemas em locais remotos.


O backup em camadas, como se vê no gráfico acima, é a solução preferida das empresas, pois, em termos simplificados, trata-se de uma solução de recuperação para situações bastante específicas, como perda parcial de informações. A criação de uma base remota para o banco de dados também é bastante lembrada, pelo fato de as informações mais sigilosas estarem disponibilizadas fora do ambiente virtual comum de uma empresa.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/seguranca/noticias/estudo-virtualizacao-pode-atrapalhar-modelos-atuais-de-backup-e-recuperacao

Equipe de cientistas desenvolve "chip-humano" que reconstrói órgãos do corpo



Tecnologia usa células-tronco para produzir sistemas que recriam órgãos do corpo humano, além de simular funções dos dos músculos
24 de Novembro de 2011 | 10:04h

Pesquisadores da Universidade da Flórida Central, nos EUA, usaram, pela primeira vez, células-tronco para fazer crescer junções neuromusculares entre células humanas dos músculos e da medula espinhal, ambos conectores importantes usados pelo cérebro para se comunicar e controlar o corpo. Isso está sendo chamado de "human-on-a-chip", ou, traduzindo ao pé da letra, "humano-no-chip", que é quando os sistemas artificiais recriam uma série de órgãos que funcionam perfeitamente no organismo, como se fossem os originais.

O objetivo do "human-on-a-chip" é produzir sistemas que simulam funções do corpo humano. Isso torna possível, por exemplo, testar medicamentos em células humanas bem antes de serem usadas segura e eticamente em pessoas vivas, além de ser potencialmente mais rápido e eficaz do que testes em camundongos e outros animais.

As células-tronco musculares foram coletadas por meio de biópsia de adultos voluntários para a realização dos testes. Em seguida, foram exploradas diferentes concentrações das células e da medula espinhal, entre outros parâmetros, para então se juntarem e formarem conexões entre si.

"Esses tipos de sistemas têm de ser desenvolvidos se você quiser obter um 'human-on-a-chip' capaz de recriar a função de um orgão humano. Foram muitas as tentativas ao longo de vários anos para chegarmos às células tronco que conhecemos hoje, mas esse trabalho mostra que, biologicamente, isso é viável", explica James Hickman, bioengenheiro da UCF que liderou a pesquisa.

Não é de hoje que testes são realizados com o tal "human-on-a-chip". Várias agências do governo americano já lançaram planos de investimento para financiamento desse tipo de pesquisa.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/equipe-de-cientistas-desenvolve-chip-humano-que-reconstroi-orgaos-do-corpo

Russos criam sistema de projeção no ar que dispensa telas e monitores



Dispositivo utiliza um fluxo de névoa fria para mostrar imagens no ar, além de uma câmera de infravermelho para captar gestos do usuário
24 de Novembro de 2011 | 11:34h

Depois de japoneses criarem um sistema de exibição de imagens em 3D que dispensa o uso de monitores, agora são os russos que trazem um recurso parecido, mas tão surpreendente quanto: uma tecnologia que projeta figuras no ar e usa gestos com as mãos para movê-las - também sem a necessidade de telas ou periféricos.

O protótipo foi desenvolvido pela companhia russa Displair, que utilizou um fluxo de névoa fria para fazer as projeções das imagens sobre a fumaça, além de uma câmera de infravermelho para captar os movimentos do usuário. A impressão é semelhante aos recursos de tela vistos no filme "Minority Report", quando Tom Cruise interage com diversos objetos no ar.

Ao contrário dos complexos e demorados gestos de profundidade feitos no Kinect, por exemplo, o dispositivo criado pela Displair detecta a posição da pessoa e interpreta rapidamente qualquer movimentação feita com as mãos.

Maxim Kamanin, fundador e CEO da Displair, acredita que esse tipo de aplicação possa ser usado nas indústrias de publicidade e entretenimento. Duas empresas já manifestaram interesse em adquirir o aparelho: o Russian Alma Group, que visa utilizar a tecnologia em tratamentos de psicoterapia, e o Medical Group, para configurar um terminal interativo na recepção do edifício.

Caso produzido em grandes quantidades, o dispositivo pode custar entre US$ 4 mil e US$ 30 mil dólares (cerca de R$ 7,2 mil e R$ 54,1 mil, respectivamente). A Displair é capaz de produzir telas entre 40 e 140 polegadas, mas atualmente busca investidores para lançar uma versão comercial do produto. Se depender do público russo, a novidade será um sucesso, já que até o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, elogiou o projeto.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/russos-criam-sistema-de-projecao-no-ar-que-dispensa-telas-e-monitores

UFJF acaba com Vestibular a partir do próximo ano; Pism é mantido

Provas deste ano permanecem inalteradas, mudança só vale para a próxima edição

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) decidiu acabar com o Vestibular como forma de seleção a partir do próximo ano, ou seja, para ingresso em 2013. O Conselho Setorial de Graduação, responsável pela deliberação desse tema, bateu o martelo em reunião realizada nesta quinta-feira, 24. Ainda de acordo com a decisão, o Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) está mantido.

Assim, 70% das vagas que até esta edição do processo eram destinadas ao Vestibular, serão disputadas pelos candidatos através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação, composto pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Pism continua recebendo 30% das vagas ofertadas pela instituição.

O Sisu aceita o sistema de cotas adotado pela UFJF e, portanto, o modelo dividido de acordo com os grupos – candidatos de escolas públicas autodeclarados negros (A); de escola pública (B); e não-optantes (C) – permanece. As ações afirmativas só valem para a primeira e segunda chamadas e não para lista de espera.

A reunião foi embasada por um longo debate durante o ano com objetivo de estabilizar as formas de ingresso na Universidade. Para o pró-reitor de Graduação e presidente do Conselho, Eduardo Magrone, “a mudança era algo mais do que esperado, senão agora, para os próximos anos”. Ele lembra que a UFJF veio ampliando sua participação no Enem desde 2008, resultando na total adoção do exame.

Magrone reconhece que o Enem levará tempo para se consolidar e precisa passar por reformas, em especial, na área logística e de segurança. No entanto, acredita que não há prejuízo para a instituição em relação ao perfil do aluno selecionado. “Pelo contrário, a forma de ingresso nas universidades do Brasil pelos vestibulares é antiquada e não corresponde às mudanças sofridas pelo ensino superior”. O Enem, segundo ele, explora as competências, além de valorizar a leitura.

Sobre a crítica de que o exame nacional pressupõe a desregionalização do estudante, o pró-reitor é incisivo: “uma universidade federal é feita para o país”. A possibilidade da UFJF fazer uma prova nos mesmos moldes do Enem também foi considerada por Magrone. “Exigiria um custo humano e institucional enorme, sendo que sem necessidade”.

Sobre o Pism

O Pism será discutido pelo Conselho em outros debates no sentido de aprimoramento qualitativo do processo. As possíveis mudanças serão aplicadas aos novos ciclos e não interferem nas regras atuais para aqueles que já iniciaram os módulos.

Provas deste ano

Para os 17.019 inscritos no Vestibular 2012 nada muda. O processo está mantido, assim como as provas da segunda fase, que serão realizadas nos dias 19 e 20 de dezembro. O Pism terá as provas dos módulos I e II aplicadas nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, e as do módulo III nos dias 18, 19 e 20 de dezembro.

A partir do dia 5 de dezembro, todos os candidatos precisam acessar o site do concurso para imprimir o comprovante definitivo de inscrição onde constará o local das provas.

Fonte:http://www.ufjf.br/secom/2011/11/24/ufjf-acaba-com-vestibular-a-partir-do-proximo-ano-pism-e-mantido/

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Estudo do Facebook diz que qualquer pessoa está a cinco contatos de outra

Por Sarah Jacobsson Purewal

A rede social fez uma pesquisa em parceria com a Universidade de Milão, e reduziu o número dos famosos "Seis Graus de Separação".

O Facebook atualizou a teoria de “Seis Graus de Separação”, anunciando que um estudo em conjunto mostra que qualquer pessoa na Terra está a apenas 4.74 passos (ou seja, 5 indivíduos) de ser apresentado a qualquer outro cidadão, em vez dos antigos seis.

A rede social, em parceria com a Universidade de Milão, fez uma aproximação do “número de saltos” ou graus de separação entre pares de indivíduos no Facebook. O estudo levantou que enquanto 99,6% das duplas estão conectadas por até cinco graus (ou seis ‘saltos’), 92% das pessoas estão interligadas por apenas quatro graus de separação (ou cinco saltos). De acordo com o site, a distância média em 2008 era de 5.28 saltos.

O estudo também descobriu que as pessoas estão muito mais conectadas a outros indivíduos em seu próprio país. Em uma única nação, a maioria dos usuários está interligada por apenas três graus, ou quatro saltos.

Naturalmente, a empresa atribui essa proximidade a próprio site, assim como às redes sociais em geral. “E com o crescimento do Facebook ao passar dos anos, representando uma parcela ainda mais da população mundial, ele se tornou firmemente mais conectado” diz o site, em um post no blog no qual foram anunciados os resultados.

O conceito de “Seis graus de separação” foi estudado pela primeira vez por Stanley Milgram, em 1967. O estudo de Milgram foi feito com apenas 296 voluntários e determinou que a média de saltos entre os cidadãos era de aproximadamente seis – ou 5.2 graus de separação.

A rede social sublinha que esse estudo não pode ser comparado com aquele feito por Milgram, já que os indivíduos deste último tinham “conhecimentos limitados de uma rede social”, enquanto o Facebook possui “quase uma representação de toda a forma”. Em outras palavras, é possível que o estudo nos moldes do Facebook feito nos anos 60 teria revelado números parecidos, porque a rede social é capaz de estimar a mínima distância entre quaisquer duplas utilizando seus próprios dados.

É importante salientar que as descobertas do site de Mark Zuckerberg e da Universidade de Milão foram obtidas a partir dos dados do Facebook. Enquanto que isso não é uma coisa ruim, já que a rede social conta com mais de 800 milhões de usuários, também significa que a rede social está extrapolando para levantar esses números. É como se, no final, aquelas pessoas do FB acabam sendo particularmente sociáveis, então é possível que um estudo de um fenômeno de “seis graus” possa revelar resultados diferentes caso fosse aplicado a pessoas que não utilizam a rede social.

PC World/EUA

fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/11/22/estudo-do-facebook-diz-que-qualquer-pessoa-esta-a-cinco-contatos-de-outra/

Uma divertida viagem em stop motion pelo Google Street View



Sem nenhum tipo de sobreposição de imagem, técnica de animação feita quadro a quadro impressiona

Um robô solitário que resolve escapar do confinamento e faz uma viagem pela costa oeste americana. Não, essa não é mais uma daquelas comédias hollywoodianas, mas sim um curta metragem que envolve um carro de brinquedo e o Google Street View.

Criado por Tom Jenkins como um projeto pessoal, "Address Is Approximate" foi feito usando uma Canon 5D e a técnica de animação em stop motion (com a ajuda do software Dragonframe), sem nenhum tipo de sobreposição de imagem. Isso faz do filme algo impressionante, já que as imagens do Street View correm de uma maneira tão suave que o curta nem parece ter sido feito quadro a quadro.

Até o R2D2 da saga Star Wars apareceu! Além disso, as imagens da história são tomadas pela trilha sonora da Cinematic Orchestra, dando a sensação do famoso "forever alone" durante os 02:43 de vídeo. Assista.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/uma-viagem-em-stop-motion-ao-google-street-view-pelos-olhos-de-um-robo

Sites ajudam você a arrecadar dinheiro para executar projetos inovadores

Com a colaboração de outros internautas, é possível fazer com que várias ideias saiam do papel
Você sabe o que é "crowdfunding"? A expressão ganhou força no ano passado com o aumento da procura por investimentos colaborativos em grandes empresas, e continua a atrair diversos clientes. Ou seja: "crowdfunding" é a obtenção de capital para iniciativas que interessam a uma grande quantidade de pessoas. E se você também quer fazer parte disso, ou melhor, se você tem uma ideia e precisa arrecadar fundos para torná-la realidade, fique ligado nos sites a seguir, pois eles podem ser uma mão na roda!
O primeiro deles é o Vakinha, que fornece infra-estrutura de Data Center e suporte para transações financeiras. Apesar de parecer engraçado, o próprio nome já diz: as arrecadações são feitas por doações de outros usuários da web, ou seja, por uma vaquinha. De início, clique neste botão para abrir uma conta. Feito isso, você vai seguir um passo-a-passo para criar sua primeira vaquinha. Neste campo você escolhe o segmento da sua ideia, qual o objetivo a ser alcançado, a data de encerramento e uma mensagem para seus amigos. Vale lembrar que o site é gratuito, mas a cada contribuição, que é de no mínimo cinco reais, será descontada uma pequena porcentagem para a empresa responsável por manter a estrutura no ar.

Já o Kickstarter é um verdadeiro fenômeno, e com pouco mais de dois anos no ar, já arrecadou mais de 20 milhões de dólares para que inúmeros projetos criativos saíssem do papel. A lógica é bem simples: qualquer um pode enviar seu projeto, para então a equipe do Kickstarter avaliar a qualidade e determinar se sua ideia se encaixa no perfil criativo dos projetos que vão para o site. Caso aprovada, é definida uma quantidade de dinheiro destinada para iniciar o trabalho; o prazo (que vai de um dia até três meses); e recompensas para os doadores. Se todo o dinheiro for levantado dentro do prazo estipulado, o dono da ideia fica com ela; se não, ele não leva nada e o dinheiro não é debitado da conta dos investidores.

Para começar, você deve efetuar um rápido cadastro para, logo em seguida, descrever seus projetos. Além disso, terá de dizer quais são as recompensas oferecidas aos que colaborarem com ele e categorias como "tipo de projeto" e a quantidade de dinheiro que você pretende usar.

Se você não é muito familiarizado com o inglês, a opção é o Catarse. A ideia é a mesma do Kickstarter, e visa promover uma avalanche de projetos criativos, impulsionar o trabalho de artistas e empreendedores e dar uma chacoalhada na forma com que as coisas são feitas hoje. Você envia seu projeto, diz quanto precisa e até quando quer arrecadar o dinheiro. Em seguida, você divulga o projeto e as pessoas podem optar por apoiar com qualquer valor a partir de dez reais, além de receber recompensas por isso. Se até o prazo escolhido você tiver atingido o valor que precisa, você recebe o pagamento pela ideia. Se não, todo mundo recebe o dinheiro de volta. Simples assim!
Agora, se você não deseja somente publicar projetos, mas também conectar-se a grandes investidores, então o Raise Capital é perfeito para você. O site reúne empresários que querem mostrar suas ideias de negócios e necessidades de capital para aqueles que desejam investir. Legal, não é?
Quer mais? Então aproveite para acessar este site aqui também, que oferece várias dicas para quem está com dúvidas sobre como iniciar investimentos a partir da colaboração de outras pessoas. Clique nos links abaixo e veja você mesmo!

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/sites_ajudam_voce_a_arrecadar_dinheiro_para_executar_projetos_inovadores

Direito da UFJF é recomendado como um dos melhores do país pela OAB

Curso de Direito está entre os 90 do país recomendados pela OAB

Mais uma conquista confirma a qualidade da Faculdade de Direito da UFJF e o desempenho de seus alunos. Nesta quarta, 23, o curso recebeu o Selo OAB 2011, elaborado pela Ordem dos Advogados do Brasil e entregue somente aos melhores cursos do país. Dentre os 1.210 existentes, apenas 90 cursos, ou 7,4%, obtiveram o selo. Em Minas Gerais, foram 11.

Foram avaliados somente os cursos que participaram dos três últimos Exame de Ordem unificados, sendo que cada um precisou ter, no mínimo, 20 alunos participando de cada prova. Com isso, a quantidade baixou para 791.

Em seguida, para apurar os 90 cursos de qualidade recomendada, a comissão especial – integrada por advogados, que são professores e especialistas em educação jurídica – utilizou como instrumentos de avaliação uma ponderação dos índices obtidos pelas graduações em aprovação nos Exames de Ordem (2010.2, 2010.3 e 2011.1) e no conceito obtido no último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado em 2009.

A Faculdade de Direito é a quinta no Brasil com maior número de aprovados no primeiro exame da OAB de 2011. O índice de aprovação dos bacharéis da UFJF foi de 60% em face dos 14,83% no percentual geral. Na prova aplicada em dezembro de 2010, a Faculdade de Direito conquistou o 2º lugar nacional, com aprovação de 67,30%.

No último Enade que envolveu cursos de Direito, em 2009, os alunos da UFJF obtiveram a melhor nota do país entre 968 cursos participantes e o conceito cinco, o mais elevado.

Para o diretor da faculdade, Marcos Vinício Chein Feres, a obtenção do selo demonstra que a faculdade está formando profissionais qualificados, com capacidade de análise e de crítica, para a sociedade e mercado. “É também resultado de um esforço conjunto da faculdade, que, de certo modo, as avaliações externas mostram que estamos no caminho certo”

Esta é a quarta edição do selo OAB, que já foi distribuído em 2007, 2003 e 2001. O anúncio deste ano foi feito durante a 21ª Conferência Nacional dos Advogados, em Curitiba (PR).

Baixe a relação completa de cursos e a metodologia empregada (arquivo em pdf).

Outras informações: (32) 2102-3500/3502 – Faculdade de Direito

Fonte:http://www.ufjf.br/secom/2011/11/23/direito-e-recomendado-como-um-dos-melhores-do-pais-pela-oab/

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

2012: o ano da comunicação máquina a máquina?

Tecnologias que monitoram ativos de forma remota vão ganhar espaço no mercado, apontam especialistas. Redes inteligentes e 4G devem impulsionar a adoção desses sitemas.
Por TIM LOHMAN, DA COMPUTERWORLD (AUSTRALIA)

O mercado de comunicação máquina a máquina [machine-to-machine (M2M), do inglês] pode não ter tido grande destaque neste ano, embora o crescimento do interesse das operadoras pela tecnologia que monitora ativos de forma remota tenha registrado incremento. Mas, no próximo ano, promete decolar, prometem analistas e fornecedores.

O vice-presidente da Verizon Business, John Karabin, disse em entrevista à COMPUTERWORLD Austrália que upgrades na rede daquele país em 2011 possibilitaram conectividade mais rápida e baixa latência. Benefício que outras nações já estão de olho.

Em todo o mundo, redes sem fio também foram instaladas impulsionadas pela demanda de maior largura de banda e implementações em estágio inicial de redes 4G baseadas em LTE (Long Term Evolution), evolução de 3G. Outro motivador é a necessidade por comunicação entre sistemas sem fio de forma rápida e eficaz. A busca por endereços IP por meio do protocolo IPv6 também não pode ficar de fora. E ainda a conexão entre dispositivos distintos: geladeiras, medidores inteligentes, marca-passos para carros etc.

"Nossa previsão é que a comunicação máquina a máquina e máquina a pessoa vãoser mais ser mais procuradas em 2012", aponta Karabin. "A indústria de saúde, por exemplo, vai adotar nos próximos anos uma infinidade de dispositivos para coletar dados dos pacientes e consolidá-los de volta em soluções de cloud computing."

Como exemplo, o executivo cita que a tecnologia máquina a máquina a pessoa (M2M2P) poderia ser usada no setor de saúde para conexão sem fio de pacientes ou dispositivos de monitoramento de pressão arterial. Assim, quando integrados a software, os médicos poderão observar a saúde do paciente a distância e ao longo do tempo.

Outros dispositivos M2M, como medidores inteligentes, têm sido apontados como um dos principais meios para reduzir o consumo de energia, diminuir as emissões de carbono e os cortar custos, aponta Karabin.

Segundo ele, a lenta adoção da solução nesse campo em 2011 não foi um sinal de rejeição por parte dos governos, consumidores ou prestadores de serviços de energia."Não acho que os medidores inteligentes morreram. A era deles ainda está por vir”, assinala. "Estamos vendo uma grande aprovação nos Estados Unidos”, pontua. O projetos de smart grid que estão em discussão pelos governos, inclusive no Brasil, devem impulsionar essa tecnologia.

"Os contadores inteligentes demoram um pouco para serem implementados e substituir a infraesutrutra existente é uma atividade cara. Inicialmente o custo-benefício pode não fazer sentido. Por outro lado, as pessoas estão percebendo que o custo da energia está subindo”, reflete o executivo.

Rodney Gedda, analista sênior da empresa de pesquisa Telsyte, concorda com a avaliação de Karabin, também prevendo que comunicação máquina a máquina ganhará atenção no próximo ano.

"O número de organizações interessadas em aplicações M2M, inclusive para redes de sensores, gerenciamento de dispositivos e controle de acesso, continuará a saltar", avalia.

Isso porque, segundo ele, com o mercado mais maduro e redes móveis tornando-se mais popularizadas, M2M vai tornar-se parte estratégica das operadoras para incrementar a venda dos pacotes de dados.

A indústria já deu a largada para conquistar esse mercado. Em abril deste ano, a Ericsson assinou acordo para adquirir a tecnologia máquina a máquina da Telenor Connexion, em um esforço para ampliar o portfólio nessa linha e aumentar o know-how no setor.

Quase um ano antes, em outubro de 2010, a empresa também apontou que as operadoras móveis estão se movimentando para estimular a adoção de M2M e que a oportunidade de comunicação entre dispositivos móveis e fixos era "enorme e sem precedentes".

Como resultado, haverá ainda mudança radical na maneira que as redes inteligentes atuarão no setor de energia, apontam especialistas.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2011/11/18/2012-o-ano-da-comunicacao-maquina-a-maquina/

Nanotubos viabilizam fabricação de microcomponentes mecânicos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/11/2011



A microengrenagem tem uma resistência muito maior à abrasão do que uma peça feita com a mesma cerâmica, mas sem a adição de nanotubos. [Imagem: Malek et al./Materials Today]


Microfabricação

Engenheiros da Espanha e da Bélgica desenvolveram uma técnica que cria um novo uso para os nanotubos de carbono.

Os nanotubos agora podem ser usados para a fabricação de componentes mecânicos, por sua vez utilizados em uma nova geração de micros e nano-máquinas.

Enquanto a indústria eletrônica tem-se destacado pela miniaturização de componentes, reduzir o tamanho de sistemas mecânicos tem-se revelado muito mais problemático.

O desafio é que moldes de fundição, fresas, extrusoras e outras técnicas convencionais usadas para produzir peças em escala industrial não são úteis quando se trata de criar formas intricadas em microescala, a chamada microfabricação.

Eletroerosão

Uma técnica já bastante utilizada é a eletroerosão, ou usinagem por descarga elétrica - EDM (electrical discharge machining).

Partindo de um bloco inicial, uma espécie de faísca controlada de eletricidade é usada para arrancar o material indesejado, com precisão suficiente para criar formas complexas.

O problema é que este processo exige que o material usado para fabricar a peça seja eletricamente condutor, limitando o uso da eletroerosão em materiais cerâmicos, que são mais duros e resistentes.

Microengrenagens

Manuel Belmonte e seus colegas descobriram que essa deficiência da eletroerosão pode ser resolvida adicionando nanotubos de carbono ao nitreto de silício, o material cerâmico preferido para a construção de micromáquinas.

Os nanotubos aumentam a condutividade elétrica da cerâmica em 13 ordens de magnitude, permitindo o uso da EDM para fabricar microengrenagens, sem comprometer o tempo de produção ou a integridade da peça.

Os pesquisadores verificaram que, implantados dentro de uma cerâmica, os nanotubos de carbono formam uma rede condutora que reduz a resistência elétrica do material como um todo.

Aplicações emergentes

Um benefício adicional é que a peça resultante tem uma resistência muito maior à abrasão do que uma peça feita com a mesma cerâmica, mas sem a adição de nanotubos.

A equipe afirma que os novos materiais nanocompósitos terão uso em várias aplicações emergentes, incluindo microturbinas, microrreatores e bioimplantes.

Bibliografia:

Carbon nanofillers for machining insulating ceramics
Olivier Malek, Jesús González-Julián, Jef Vleugels, Wouter Vanderauwera, Bert Lauwers, Manuel Belmonte
Materials Today
Vol.: 14, Issue 10, Page 496 (2011)
DOI: 10.1016/S1369-7021(11)70214-0

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanotubos-fabricacao-microcomponentes-mecanicos&id=010165111122&ebol=sim

Recorde na transmissão de informações quânticas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/11/2011


O complicado e sensível fenômeno do entrelaçamento quântico foi mantido por até uma hora entre as duas nuvens de átomos de césio.[Imagem: Christine Muschik]


Recorde de entrelaçamento

Cientistas dinamarqueses bateram um recorde de preservação e transmissão de informações quânticas.

O entrelaçamento quântico, ou emaranhamento, é um fenômeno que produz uma espécie de "conexão fantasmagórica" entre duas partículas distantes - elas compartilham seus estados mesmo depois de distanciadas uma da outra.

Isto torna o fenômeno interessante para a transmissão de informações quânticas à distância, assim como para um novo tipo de criptografia essencialmente à prova de espionagem.

O problema é que o entrelaçamento é muito frágil - em um experimento típico, ele não dura mais do que uma fração de segundo.

Agora, Eugene Polzik e seus colegas da Universidade de Copenhague conseguiram preservar o entrelaçamento quântico por até uma hora.

Link óptico quântico

O entrelaçamento foi estabelecido e mantido entre os spins de duas nuvens isoladas de átomos de césio, usando os fótons de um raio laser.

Mas os átomos das nuvens de césio emitem fótons em todas as direções, de forma descontrolada, o que quebra o entrelaçamento.

"O que nós fizemos foi desenvolver uma técnica onde nós renovamos o entrelaçamento mais rapidamente do que sua tendência a desaparecer," explica Hanna Krauter, membro da equipe.

Isto essencialmente cria um link óptico quântico, permitindo a transmissão das informações de forma sustentada.

Físicos teóricos vinham sugerindo essa técnica há cerca de cinco anos, mas só agora ela foi realizada na prática, abrindo novas possibilidades para a comunicação quântica em condições reais de operação.

"Este é um passo para viabilizar as comunicações quânticas na prática - não apenas no laboratório, mas também no mundo real das redes típicas da internet," disse Polzik.



Esta memória quântica pode permitir o desenvolvimento de repetidores quânticos, reforçando os sinais e permitindo sua transmissão por longas distâncias. [Imagem: Reim et al.]
Memória quântica

Em uma dessas coincidências muito comuns na ciência, Ian Walmsley e seus colegas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, acabam de criar uma memória quântica para fótons que funciona a temperatura ambiente.

Esta memória quântica pode permitir o desenvolvimento de repetidores quânticos, um equipamento necessário para que as informações quânticas sejam transmitidas a longas distâncias.

Como visto, os qubits podem ser transmitidos usando fótons. Mas os fótons também se degradam ao viajar por um meio como uma fibra óptica. Por isso é necessário constantemente reforçar o seu sinal - esse é o papel do repetidor, ou hub quântico.

A memória quântica é necessária para receber o fóton "desgastado" , recuperar sua informação e reemití-lo com força total, para que ele percorra o próximo trecho até o seu destino.

O problema é que a maioria das memórias quânticas feitas até agora funciona em temperaturas criogênicas, próximas ao zero absoluto, e em condições de alto vácuo.

O grupo de Walmsley preparou uma nuvem de átomos de césio, que funciona como um qubit, aquecendo-a a uma temperatura de 62 °C - um tanto quente, mas algo bem mais fácil de se obter do que as temperaturas criogênicas normalmente usadas.

Embora a eficiência da re-emissão dos fótons seja baixa - cerca de 30% - os pesquisadores afirmam que o design do experimento é promissor e tem espaço para melhorias.

Bibliografia:

Entanglement Generated by Dissipation and Steady State Entanglement of Two Macroscopic Objects
Hanna Krauter, Christine A. Muschik, Kasper Jensen, Wojciech Wasilewski, Jonas M. Petersen, J. Ignacio Cirac, Eugene S. Polzik
Physical Review Letters
Vol.: 107, 080503
DOI: 10.1103/PhysRevLett.107.080503

Single-Photon-Level Quantum Memory at Room Temperature
K. F. Reim, P. Michelberger, K.C. Lee, J. Nunn, N. K. Langford, I. A. Walmsley
Physical Review Letters
Vol.: 107, 053603
DOI: 10.1103/PhysRevLett.107.053603

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=recorde-transmissao-informacoes-quanticas&id=010110111121&ebol=sim

Aço superforte surpreende indústria e cientistas



Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/11/2011


O novo super-aço permite que a indústria automobilística construa chassis, carrocerias e monoblocos 30% mais leves sem qualquer perda de segurança para os carros.[Imagem: Bainite Steel]


Melhor que titânio

Um empreendedor norte-americano surpreendeu a indústria e a comunidade científica ao inventar um novo tratamento térmico que cria um aço superforte em poucos segundos.

O novo tratamento térmico deixa o aço mais forte do que as ligas de titânio usadas pela indústria - e em menos de 10 segundos.

Além de ser mais forte do que qualquer aço conhecido, o novo processo resulta em um aço com maior capacidade de absorção de choques.

Maturidade questionada

O processo básico de tratamento térmico do aço mudou muito pouco na era moderna. Isso explica porque tão poucos pesquisadores se dedicam ao assunto hoje: ninguém acreditaria ser possível um incremento tão grande.

Um grupo de engenheiros da Universidade de Ohio, está agora trabalhando juntamente com Gary Cola, o inventor do super-aço, para entender o aparente "milagre".

"O aço é o que podemos chamar de uma tecnologia 'madura'. Nós gostamos de pensar que já sabemos tudo a respeito dele," afirmou o professor Suresh Babu, que está tentando desvendar o mistério.

"Se alguém inventa uma forma de tornar o mais forte dos aços ainda mais forte um mínimo que seja, isso já seria um grande feito. Mas [o que foi obtido por Gary] é astronômico," estranha Babu.

Carros mais leves

Embora varie de uma indústria para outra, o tratamento térmico do aço é feito aquecendo-o a cerca de 900 graus Celsius e depois deixando-o esfriar por algumas horas.

Gary Cola elevou a temperatura do aço comum até 1.100 graus Celsius, e depois esfriou-o rapidamente em água - tudo em cerca de 10 segundos.

O pesquisador confessa que não acreditou no inventor: "Esse processo não deveria funcionar. Eu não acreditei nele," afirma.

O novo aço pode ser laminado e estirado 30% mais do que os aços martensíticos tradicionais e ainda preservar suas qualidades superiores.

Isto significa que o novo super-aço pode permitir que a indústria automobilística construa chassis, carrocerias e monoblocos 30% mais leves sem qualquer perda de segurança para os carros.

Martensita, austenita, bainita e carbetos

Uma análise preliminar mostrou que, além da martensita, o aço possui uma microestrutura chamada bainita, salpicada de compostos ricos em carbono, chamados carbetos.

Nos tratamentos térmicos tradicionais, mais lentos, as microestruturas iniciais do aço sempre se dissolvem em uma fase homogênea, chamada austenítica. Mas um choque rápido de temperatura normalmente transforma toda a austenita em martensita.

"Nós acreditamos que, como o processo é tão rápido, os carbetos não têm chance de se dissolver completamente no interior da austenita, permanecendo no aço e formando essa microestrutura única contendo bainita, martensita e carbetos," propõe Babu.

Bibliografia:

Development of rapid heating and cooling (flash processing) process to produce advanced high strength steel microstructures
Lolla, T., Cola, G., Narayanan, B., Alexandrov, B., Babu, S. S.
Materials Science and Technology
Vol.: 27, Number 5, pp. 863-875(13)
DOI: 10.1179/174328409X433813

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aco-superforte&id=010170111122&ebol=sim

Material mais leve do mundo: metal com 99,99% de ar



Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/11/2011


A estrutura metálica é feita de vigas ocas, tão leve que não consegue amassar um delicado dente-de-leão. [Imagem: Dan Little/HRL Laboratories]


Fumaça metálica

Cientistas conseguiram o que parecia impossível.

Eles construíram uma espuma metálica que é ainda menos densa do que o aerogel, a até agora substância sólida mais leve do mundo.

Já existem aerogéis de silício, de nanotubos de carbono e até de diamante.

Sua densidade é tão baixa que ele é comumente chamado de "fumaça sólida".

Mas Tobias Schaedler e seus colegas dos Laboratórios HRL, nos Estados Unidos, construíram seu aerogel usando metais.

Ou seja, eles construíram uma "fumaça metálica sólida".

Material mais leve do mundo

A agora nova estrutura mais leve do mundo foi construída com uma liga de níquel e, ainda assim, pesa menos do que uma pena.

Com 0,9 miligrama por centímetro cúbico, ela é 10% menos densa do que o menos denso dos aerogéis.

"A estrutura é tão delicada que ela consiste em 99,99% de ar," afirma Schedler.

Outro resultado surpreendente é que esse aerogel metálico mantém a rigidez, resistência, capacidade de absorção de energia e condutividade da liga metálica maciça.

E tudo isto com a vantagem de não ser quebradiço como a liga original: ele pode ser comprimido a até 50% do seu volume e retornar ao seu estado original sem perda de suas características.

Rede de tubos ocos

Já existem espumas metálicas de diversos tipos, além dos emergentes materiais celulares, mas todos são feitos com arquiteturas aleatórias, além de apresentarem uma relação direta entre a densidade e a resistência.

A nova técnica de fabricação começa com um fotopolímero líquido - uma molécula que altera suas propriedades quando exposta à luz - que é exposto à luz ultravioleta através de uma máscara.

Quando o material curado é retirado, produz-se uma rede tridimensional, que é então recoberta com uma fina película da liga de níquel-fósforo.

O último passo é dissolver o fotopolímero, deixando a estrutura metálica de vigas ocas que compõe o aerogel metálico.

Aplicações dos aerogéis

Os aerogéis têm inúmeras aplicações, tendo sido usados na sonda espacial StarDust para capturar partículas da cauda de um cometa, para remover metais pesada da água contaminada e até para revestir oleodutos.

Os pesquisadores afirmam que o isolamento térmico, a eliminação de vibrações acústicas e a absorção de choques estão entre outras possibilidades de uso.

Como o novo aerogel é metálico, ele tem ainda a possibilidade de ajudar no desenvolvimento de eletrodos mais leves para baterias e catalisadores mais eficientes.

Bibliografia:

Ultralight Metallic Microlattices
T. A. Schaedler, A. J. Jacobsen, A. Torrents, A. E. Sorensen, J. Lian, J. R. Greer, L. Valdevit, W. B. Carter
Science
18 November 2011
Vol.: 334 pp 962-965
DOI: 10.1126/science.1211649

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=material-mais-leve-do-mundo&id=020160111119&ebol=sim