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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Governo lança hoje novo documento de identidade

Qui, 30 Dez, 11h34
Será lançado hoje, em Brasília, o Registro de Identidade Civil (RIC), o novo documento de identidade dos brasileiros, que deve substituir o atual RG. A carteira de identidade continuará válida pelo menos até que todos os cidadãos tenham sido recadastrados, segundo informações do Ministério da Justiça.


O novo documento conta com diversos mecanismos de segurança, além de um chip, onde estarão armazenadas as impressões digitais do titular e informações como sexo, nacionalidade, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade, assinatura, órgão emissor, local de expedição, data de expedição, data de validade do cartão e dados referentes a outros documentos, como título de eleitor e CPF.

Segundo o Ministério da Justiça, com o RIC, cada cidadão passa a ter um número único baseado em suas impressões digitais do Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, que estará integrado com as bases de dados dos órgãos de identificação dos estados e do Distrito Federal.

As primeiras cidades a participarem do projeto piloto serão Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Hidrolândia (Goiás), Ilha de Itamaracá (Pernambuco), Nísia Floresta (Rio Grande do Norte) e Rio Sono (Tocantins). Nesta primeira etapa, 2 milhões de brasileiros serão selecionados para receber o RIC.

A implantação do RIC ocorrerá em um período de nove anos, com etapas graduais. Os cartões RIC emitidos em 2011 serão custeados pelo Ministério da Justiça e não terão custo para o cidadão ou para os institutos de identificação. O investimento no primeiro ano será de cerca de R$ 90 milhões. Para os próximos anos, o Comitê Gestor do RIC vai definir a origem dos recursos que vão custear as emissões, sendo possível, inclusive, parcerias público-privadas e financiamento internacional.

O lançamento acontece no Salão Negro do Palácio da Justiça, às 12h, e contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, do diretor do Instituto Nacional de Identificação, Marcos Elias de Araújo, do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato da Silveira Martini, e do presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Felipe Denucci, entre outras autoridades.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/30122010/25/manchetes-governo-lanca-hoje-novo-documento.html

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

2010, o ano selvagem

Desastres naturais mataram 260 mil

Este foi o ano em que a Terra deu o troco. Terremotos, ondas de calor e frio extremos, enchentes, vulcões, supertufões, desmoronamentos e secas mataram pelo menos 260 mil pessoas em 2010 - ano mais letal em uma geração, mostra levantamento da AP. Os desastres naturais mataram mais em 2010 do que os ataques terroristas dos últimos 40 anos combinados.

- A expressão "o desastre do século" perdeu o sentido em 2010, pois houve muitos desastres assim - disse Craig Fugate, diretor da Agência de Gerenciamento de Desastres dos EUA.

Segundo cientistas e especialistas em desastres naturais, o ser humano deve culpar a si mesmo, e não a natureza, na maioria dos casos. Construções precárias conspiraram para tornar terremotos mais letais do que deveriam. Mais pessoas vivem hoje na pobreza em construções vulneráveis de cidades superpovoadas. Isso significa que, quando a terra treme, um rio transborda ou uma grande tempestade acontece, mais gente morre.

- Desastres geológicos, como terremotos, são fenômenos regulares. Todas as mudanças são causadas pelo homem - disse Andreas Schraft, vicepresidente de análise de risco de catástrofes da seguradora Swiss Re.

O terremoto que em janeiro matou mais de 220 mil pessoas no Haiti é o exemplo perfeito. Port-au-Prince tinha três vezes mais habitantes - quase todos pobres - do que há 25 anos. Se o mesmo sismo tivesse ocorrido em 1985 em vez de 2010, o número de mortos provavelmente teria sido cerca de 80 mil, disse Richard Olson, diretor do Departamento de Redução de Riscos em Desastres da Universidade Internacional da Flórida.

Em fevereiro, um terremoto 500 vezes mais forte do que o do Haiti atingiu uma área bem menos pobre e povoada do Chile e menos de mil pessoas morreram.

Calor opressivo e frio polar

Cientistas destacam que o clima também está em transformação devido ao aquecimento global. O resultado são mais fenômenos extremos, como ondas de frio e calor.

No verão passado do Hemisfério Norte, um sistema climático poderoso causou uma onda de calor escorchante na Rússia e enchentes devastadoras no Paquistão, que cobriram mais de 160 mil quilômetros quadrados, ou mais de três vezes a área do estado do Rio de Janeiro. Só esse sistema de calor e tempestades matou 17 mil pessoas, mais do que a soma de todos acidentes aéreos do mundo nos últimos 15 anos.

- É um tipo de suicídio. Construímos casas que nos matam (em terremotos), erguemos habitações em áreas de inundações e depois nos afogamos - argumenta Roger Bilham, professor de Geologia da Universidade do Colorado. - É nossa culpa não prever tais coisas, que são a Terra fazendo o que ela faz.

E ninguém pode classificar melhor a situação do que Vera Savinova, administradora de uma clínica odontológica, que em agosto usava uma máscara para se proteger da fumaça causada pelos incêndios florestais em uma Moscou calorenta:

- Nosso planeta está nos alertando sobre o que pode acontecer se não tomarmos conta da natureza.

O grande número de fenômenos climáticos extremos em 2010 é um sinal clássico do aquecimento global causado pelo homem sobre o qual os cientistas tanto avisaram. Eles calculam que a onda de calor russa - que estabeleceu novo recorde nacional de 43,88 graus Celsius - aconteceria apenas uma vez a cada 100 mil anos se não fosse o aquecimento global. Dados preliminares mostram ainda que outros 18 países registraram os dias mais quentes de sua história.

- Esses fenômenos não aconteceriam sem o aquecimento global - diz Kevin Trenberth, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA.

É por isso que muitos dos que estudam desastres naturais para ganhar a vida dizem que é um erro classificar 2010 só como um ano ruim qualquer.

- A Terra se vinga associada às más decisões do homem - diz Debarati Guha Sapir, diretor do Centro de Pesquisas Epidemiológicas em Desastres da Organização Mundial da Saúde. - É como se todas as políticas governamentais ou para o desenvolvimento estivessem ajudando a Terra a se vingar ao invés de nos protegerem dela. Criamos as condições para que qualquer pequena coisa que a Terra faça tenha um impacto desproporcional.
(Seth Borenstein e Julie Reed Bell, da Associated Press)
(O Globo, 21/12)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75483

Ensino integral avança no país, mas fica longe de meta

MEC aponta que matrícula na modalidade cresceu 16% em um ano. Percentual de alunos com jornada ampliada é de 6%, muito menor que os 50% previstos pelo governo para 2020

Levantamento divulgado nesta segunda-feira (21/12) pelo Ministério da Educação aponta que o número de alunos de escolas públicas com período integral cresceu 16% em um ano.

Mesmo com o aumento, só 6% dos alunos têm hoje ao menos sete horas diárias de jornada, ante as tradicionais quatro. Plano Nacional de Educação, enviado pelo Executivo ao Congresso, prevê que suba a 50% até 2020.

O Chile, melhor sul-americano em exames internacionais, já tem a maioria dos alunos do ensino médio em uma jornada ampliada.

O MEC avaliou como positiva a evolução apresentada no Censo Escolar 2010. Segundo a pasta, essa modalidade cresce devido a incentivos financeiros às escolas com jornada maior.

"A evolução é positiva, mas preocupa como a jornada tem sido aumentada", diz a pesquisadora da USP Maria Letícia Nascimento. "Em geral, não há projeto adequado para as horas extras."

Em tese defendida na USP, a pesquisadora Ana Maria de Paiva Franco mostrou que quem estuda mais de cinco horas na rede privada alcança melhor nota, mas na pública isso não se repete.

"O desafio para aumentar o crescimento é encontrar professor. Já há dificuldade no tempo parcial, em quantidade e qualidade", disse o presidente da ONG Todos pela Educação, Mozart Neves.

O Censo mostrou também que caíram as matrículas da educação básica, resultado da redução da repetência e da mudança na metodologia, segundo o governo.

O MEC mostrou preocupação com a queda de 7% na EJA (antigo supletivo). A redução pode prejudicar o país no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que considera a escolaridade dos adultos.
(Fábio Takahashi e Angela Pinho)
(Folha de SP, 21/12)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75475

Saiba como tirar o máximo de sua TV 3D

Sarah Jacobsson Purewal
17-12-2010
PC WORLD/EUA
Arrume a mobília, posicione os amigos, escolha os filmes certos. Siga nossas dicas e aproveite tudo o que sua TV 3D de melhor.


Você trabalhou o ano inteiro, economizou tudo o que podia e finalmente comprou a desejada TV 3D (acompanhada de óculos extras e um player Blu-ray 3D). Parabéns! Agora é hora de exibir seu novo brinquedo. As dicas a seguir irão guiá-lo durante todo o processo, desde como arrumar a sala, até a escolha do que assistir, para que você possa tirar o máximo proveito do seu aparelho.

Arrumando a sala

Segundo fabricantes como a Samsung, televisores 3D não são indicados para pessoas muito jovens, muito idosas, mulheres grávidas e pessoas embriagadas ou muito cansadas. Mas é possível minimizar o risco de ataques epilépticos (em pessoas predispostas) ou náusea ao arrumar a sala com o "feng shui do 3D" em mente.

Diminua as luzes

A TV é a protagonista, então é preciso posicioná-la com cuidado. Qualquer excesso de luz vai prejudicar a experiência e potencialmente deixar as pessoas enjoadas. Olhar com os óculos em uma sala com luz ambiente, por exemplo, pode fazer com que a imagem fique "piscando". O efeito é ainda mais perceptível se o usuário olhar diretamente para uma fonte de luz brilhante (como a tela de um celular ou um LED piscando), e movimentos rápidos podem causar enjôo em certos espectadores. Logo, certifique-se de colocar a televisão longe de quaisquer janelas (especialmente contra a luz), outras telas (como computadores) e qualquer aparelho eletrônico com luzes LED.



Não posicione sua TV 3D contra uma janela ou perto de luzes brilhantes

Além disso, prefira uma TV que não tenha um logo iluminado ou uma barra de luz na base. Se tiver, certifique-se de que isso pode ser desligado. Se a televisão estiver conectada a aparelhos de TV a cabo ou players multimídia com luzes piscantes, coloque esses aparelhos em um móvel com portas que possam ser fechadas. Isso pode parecer um pouco excessivo, mas lembre-se que o modo de exibição ideal (em um cinema, por exemplo) é com pouca luz.

Posicione os móveis

Uma vez que sua TV está bem localizada e todos os aparelhos eletrônicos estão devidamente fora de vista, está na hora de arrumar os móveis. O ideal é que no máximo quatro pessoas assistam por vez – por uma razão de espaço, já que quatro indivíduos sentados lado a lado representam o campo de visão máximo da tela. Quanto maior o ângulo de visão do espectador em relação ao centro da tela, menos profundidade a imagem terá, e a partir de um ângulo de 45 graus ela fica completamente plana.

É importante posicionar a mobília tendo isso em mente. Caso haja mais de quatro convidados assistindo à televisão de uma única vez, a alternativa é fazer com que as pessoas sentem umas atrás das outras. A situação perfeita seria com assentos no padrão de cinema, com alturas gradativas. Contudo, caso você não tenha dinheiro suficiente para transformar sua sala em um minicinema uma boa estratégia é colocar colchões ou almofadas no chão, seguidas do sofá, banquinhos ou cadeiras.

Vale lembrar que se estiverem assistindo a cenas com muito movimento como esportes ou filmes de ação, alguns espectadores sentados em determinadas posições podem se sentir enjoados. Uma maneira de diminuir esses efeitos é sentando mais longe do aparelho – quanto maior o ângulo em relação ao centro da tela, mais distante deve estar o usuário.

Não se esqueça dos óculos

Para assistir a programas em 3D, é preciso um par de óculos 3D. Eles são conhecidos como “shutters”, pois eles piscam para sincronizar o que o espectador vê com a imagem exibida na televisão. Em outras palavras, cada lente escurece alternadamente um olho em movimentos muito rápidos. Enquanto isso acontece, a televisão exibe perspectivas diferentes para cada olho na mesma frequência, então o olho esquerdo enxerga uma perspectiva enquanto a lente do olho direito está escura, e vice-versa.



Óculos 3D, como estes, são essenciais. E cada fabricante tem seus próprios modelos

Agora que você sabe o que compra, logo de cara é fácil de perceber que esse óculos não são baratos. A maioria dos pares custa algo em torno de 250 reais. Se você tiver crianças (ou um rosto pequeno), há modelos com tamanho especial; são menores e um pouco mais caros, porém vêm em cores divertidas. Se o usuário tem problemas de visão e já usa óculos, a única alternativa é trocá-los por lentes de contato, já que não há modelos específicos para esses casos, apesar dos pares oferecidos pela Panasonic terem um design diferenciado e serem muito confortáveis.

A maioria dos óculos 3d está presa a seu próprio televisor. Isso significa que os pares da Samsung funcionam somente com aparelhos da Samsung, os óculos da Sony apenas em televisores da Sony, e assim por diante. Isso é um infortúnio, pois significa que se seus amigos possuem um modelo de televisão diferente do seu, eles não podem trazer seus respectivos óculos para assistir programas em 3D na sua casa – é preciso utilizar os acessórios proprietários.

Testamos um par de óculos Sony em uma televisão da Samsung e o resultado na verdade foi um efeito tridimensional passável. O problema, entretanto, é que os óculos da Sony requerem um transmissor 3D da fabricante, e não é possível plugá-lo a uma televisão da Samsung. Os fabricantes naturalmente possuem interesses comerciais em manter essa incompatibilidade. A Samsung diz que seus aparelhos são pré-calibrados para acomodar os óculos da marca, e que podem requerer calibragem significativa para óculos de outros fabricantes. Algo que normalmente não pode ser feito pelo usuário.

Economize na hora de comprar os óculos

Com um preço médio 250 reais o par, o valor gasto com óculos pode ser significativo se você tiver uma família grande. Por isso, alguns fabricantes já incluem alguns pares (geralmente um ou dois) com seus produtos. Ainda assim, a não ser que você more sozinho ou não tenha filhos, vai precisar de pares extras.

Vários fabricantes oferecem kits "starter”, que geralmente incluem dois pares de óculos, um transmissor (caso esse não seja integrado à TV), e um ou dois filmes Blu-ray em 3D. Os preços e títulos variam de acordo com o fabricante, mas os kits geralmente são um bom negócio. Um kit com dois óculos 3D da Samsung mais o filme Monstros vs. Alienígenas em Blu-ray 3D, por exemplo, pode ser encontrado em várias lojas online no Brasil por R$ 386. Individualmente, cada óculos custa R$ 230. Junte o filme (só disponível em Blu-ray "2D") e o pacote sairia por R$ 550. Ou seja, o kit representa uma economia de R$ 164 reais.



Kits como este da Sony, com dois pares de óculos, filme e jogo, são uma forma de economizar

Se todo esse investimento em óculos parece alto demais para acessórios que não poderão ser utilizados em televisores de outras marcas, não tenha medo: a Xpand já comercializa nos EUA os primeiros óculos 3D “universais”, batizados de Xpand Universal X103 3D. Eles são vendidos a 129 dólares na Amazon e funcionam com televisores da Mitsubishi, Philips, Samsung, Sharp, Sony e Toshiba.

Calibre sua televisão

Os espectadores geralmente não fazem ideia de que calibrar a televisão pode fazer uma diferença enorme na qualidade da imagem. É verdade que alguns aparelhos já vêm pré-calibrados - os fabricantes, entretanto, fazem esses ajustes sob condições “ideais” ou “de cinema”. Em outras palavras, eles supõem que o usuário irá assistir TV em escuridão total. É sabido que a melhor maneira de assistir uma TV 3D é no escuro, então isso deixa o processo mais fácil.

Começando do zero

Há três passos importantes que os usuários devem seguir em suas TVs - seja para calibrá-las totalmente ou não. Em primeiro lugar, sempre use o modo “home”, e não “store display” (utilizado para demonstração em lojas) pois esse último é brilhante demais.

O próximo passo é, ao invés de deixar a imagem no modo “padrão”, troque para “Cinema”, “THX” ou “Theater”. Isso irá proporcionar cores mais vivas e reais, mesmo se o usuário não fizer mais ajustes mais tarde. Esses modos podem parecer escuros para a maioria das pessoas, contudo o usuário acaba se acostumando em algumas semanas. Entretanto, não seja tentado a colocar nos modos “Esportes” ou “Vivid” (ambos são brilhantes demais), porque as nuances das cores serão perdidas.

Por fim, sempre desligue quaisquer sensores de luz ambiente ou configurações que aumentam ou diminuem as luzes traseiras da televisão de acordo com a luminosidade do ambiente (sistema batizado pela Philips de Ambilight). Caso essa opção esteja ativada, fazer a calibragem da televisão será impossível.

O processo de calibração

A maneira mais fácil de calibrar sua TV em casa é comprar um disco próprio para isso, como o Digital Video Essentials: HD Basics. Um disco de calibragem possui padrões de teste essenciais para configurar corretamente o aparelho, assim como filtros para calibração de cor, e vai informando o usuário através de todo o processo.

Pela razão de estar calibrando uma HDTV 3D – e não somente uma televisão em alta definição – é preciso utilizar os óculos especiais durante o processo. Se os óculos não ligarem pelo fato do disco de calibragem não exibir o conteúdo em 3D (muitos acessórios trazem essa configuração com o objetivo de economizar bateria), selecione o modo “forçar 3D” da televisão, que transforma o conteúdo 2D em 3D.

A principal razão pela qual o usuário deve usar os óculos ao calibrar o aparelho é porque os óculos tendem a deixar a imagem um pouco escura (afinal, as lentes estão alternadamente bloqueado a luz) e em alguns casos é preciso aumentar o brilho e o contraste na TV.

Configurações específicas para 3D

Grande parte das televisões 3D possuem menus específicos que oferecem de duas a 20 opções. Algumas configurações mais comuns incluem e o nível de profundidade da imagem (de praticamente plano até telescópico), qual o modo 3D (ou “forçar o 3D”, transformando imagens 2D em 3D) e vários modos de imagens (incluindo separação da tela). Consulte o manual da TV e explore todas as opções até encontrar o que lhe agrada.

O que assistir

Agora que a sala está devidamente arrumada e a TV perfeitamente ajustada (na melhor situação possível), basta pegar um refrigerante, pipoca e sentar no sofá para assistir... o quê?

Como pudemos notar, um dos maiores problemas é que falta conteúdo para a TV 3D. Mas não se preocupe, essa situação deve mudar em breve, principalmente com a chegada do fim do ano, que promete novos lançamentos em 3D. Até lá, estamos presos ao que o mercado oferece atualmente.

Discos Blu-ray em 3D

Não espere assistir em 3D aquele sucessos que acabaram de sair no cinema – muitos deles inicialmente não estarão disponíveis em 3D, ou farão parte de um daqueles “kits starter” dos quais falamos anteriormente. Atualmente é possível encontrar três categorias de Blu-ray em 3D disponíveis: filmes infantis, documentários ao estilo National Geographic e títulos mais “populares”. É muito importante verificar os discos antes de comprá-los, pois alguns títulos oferecem o 3D verde-vermelho, que funciona com aqueles óculos de celofane e papel. Logo, preste atenção às especificações do produto e veja se ele indica a necessidade de utilizar óculos 3D “active-shutter”.



"Tá chovendo hambúrguer" é um dos filmes em Blu-ray 3D disponíveis no Brasil

Os filmes infantis disponíveis são “Tá chovendo hambúrguer”, “O Último Mestre do Ar”, “O Bicho vai pegar” e “Expresso Polar”. Alguns filmes para a família também deve chegar nos próximos meses, incluindo “Coraline”, “Despicable Me” e “A Lenda dos Guardiões” e “Dinossaurs Alive!”.

Por fim há alguns títulos digamos... mais populares como “Fúria de Titãs”, “Step Up 3D" (disponível nos Estados Unidos em 21 de dezembro) e Resident Evil: Afterlife (28 de dezembro) que podem animar os espectadores.

Hora do show!

Depois de toda essa mão de obra com compras, organização de toda sala de estar, a difícil aquisição de filmes em 3D e calibragem do aparelho enquanto o usuário utiliza os óculos, está na hora de sentar no sofá e aproveitar o espetáculo em 3D com todos os amigos - se houverem óculos suficientes. Bom filme!




Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2010/12/17/saiba-como-tirar-o-maximo-de-sua-tv-3d/

Há realmente uma fronteira sem fim?, editorial da 'Science'

"O mais surpreendente é que sempre que a ciência aumenta a nossa compreensão do mundo"

Leia o editorial da revista 'Science' sobre os principais avanços da ciência em 2010, assinado pelo editor-chefe Bruce Alberts, na tradução do jornalista, jurista e chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da C&T, José Monserrat Filho:

"A glória, neste ano, coube à primeira máquina quântica - um cantilever (estrutura de armazenagem) microscópico engenhosamente reduzido a seu nível de energia mais baixo possível, o estado quântico fundamental. O resultado pode levar a detectores com força ultra sensível e a formas de controlar as vibrações mecânicas de um objeto tão habilmente quanto hoje controlamos a eletricidade e a luz. Também se anunciam novas pesquisas em um dos grandes mistérios da física: o abismo que separa o universo dos objetos familiares e o universo bizarro da mecânica quântica.

Neste ano, houve outras conquistas notáveis, como a primeira célula com genoma sintético e a decifração de grande parte da sequência do genoma de nosso parente próximo, há muito extinto, o Neandertal. E, por fim, na luta contra a AIDS, um novo gel microbicida que reduz o risco de uma mulher infectar-se com o HIV.

Esse problema também acrescenta algo novo: um olhar para os últimos 10 anos, destacando 10 grandes "insights científicos da década". Como se enfatizou, a maioria dos insights têm se baseado no desenvolvimento contínuo de métodos cada vez mais poderosos para pesquisar o mundo. Ajudado por novos instrumentos para estudar o espaço e analisar as moléculas de que os seres humanos são feitos, entre muitos outros, a marcha das descobertas científicas acelera-se constantemente.

Mas, pelo visto, o mais surpreendente é que sempre que a ciência aumenta a nossa compreensão do mundo, surgem novos grandes mistérios que precisam ser decifrados - da "energia escura" ao "genoma escuro", apenas na última década. Além disso, as descobertas em uma área podem criar novas possibilidades para descobertas em outra. Assim, a descoberta de água em Marte abre a excitante possibilidade de se descobrir uma forma de vida primitiva no planeta, capaz de propiciar melhor compreensão de nossas próprias origens.

A questão em aberto é se sempre haverá surpresas Ou se, algum dia, talvez milhares de anos à frente, nada mais haverá a descobrir. Podemos ter a expectativa de alcançar um entendimento completo - e o fim da busca da humanidade para compreender o mundo através da ciência?

Considere, por exemplo, o grande desafio de decifrar como a multiplicidade de células cooperam entre si para formar o corpo humano. Uma célula é a unidade fundamental da vida, assim como um átomo é a unidade fundamental da matéria, e temos atingido uma compreensão altamente sofisticada de seus mecanismos, embora longe de completa.

Falando a grosso modo, uma célula é um conjunto de catalisadores, que, agindo como grupo, geram complicada série de reações químicas que acabam duplicando todos os catalisadores em conjunto. Esses são então divididos em dois grupos, e o processo inicia-se de novo com cada conjunto gerado.

Mas, apesar de adquirirmos compreensão cada vez mais detalhada da química subjacente a processos fundamentais como a divisão celular, há enormes áreas da biologia que nos confundem.

A célula mais simples conhecida, a bactéria, tem cerca de 500 tipos de catalisadores em seu conjunto; o conjunto de células humanas é muito mais complexo, com um número cerca de 50 vezes maior de tipos diferentes. No ano de 2000, pensávamos que essa complexidade adicional fosse suficiente para permitir que os 100.000 bilhões de células humanas produzidas a partir de um único óvulo fertilizado formassem a célula colaborativa a que chamamos ser humano.

Hoje reconhecemos que há muito mais agentes atuantes nas células humanas, e que, estranhamente, cerca de dois terços da nossa informação genética essencial - o nosso genoma escuro - são necessários a processos, cuja natureza, em sua maior parte, permanece um mistério.

Estaria certo Vannevar Bush, em 1945, quando definiu a ciência como "fronteira sem fim"?

Podemos supor que, se resolvermos os mistérios do genoma escuro, novos enigmas surgirão? Certamente, podemos, sim, ter essa esperança, porque a vida perderia muito de sua grandeza e alegria se um dia atingíssemos a linha de chegada, sem ter mais fronteiras a nos desafiar."

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75473

Novo recurso permitirá "matar" processadores Intel via SMS

Renato Rodrigues, do IDG Now!
21-12-2010
Tecnologia seria uma evolução de recurso que já existe na linha de chips vPro, e permitirá que suporte técnico desative um notebook via rede 3G.


A Intel planeja lançar, no ano que vem, processadores da linha profissional Core vPro que poderão ser desativados ou capazes de impedir o acesso a dados do micro apenas recebendo uma mensagem SMS via redes 3G.

De acordo com um documento publicado pela fabricante de microchips, a adição desse mecanismo é apenas uma evolução de sua tecnologia anti-roubo baseada em hardware, e está em desenvolvimento há meses.

O objetivo da empresa é oferecer a possibilidade de desativar dispositivos (principalmente notebooks) perdidos ou roubados também por meio de conexões 3G. Hoje micros com esses processadores já podem ser desativados via conexões com fio e wireless LAN e VPN.

No entanto, estes métodos requerem que os dispositivos perdidos ou roubados estejam conectados à Internet, de algum forma. Essa "pílula de veneno" - uma mensagem SMS criptografada enviada pelo suporte técnico - vai permitir que seja acionada uma ou mais técnicas de segurança assim que o aparelho seja "checado" por uma torre 3G. As opções incluem a desativação do acesso aos dados criptografados através da remoção de uma chave criptografada armazenada no chip, bloquear o processo de inicialização ou ambos, de acordo com um documento da Intel.

Ao contrário do que acontece na maioria dos smartphones, no entanto, o recurso da Intel permitirá que o chip seja reativado pelo dono caso ele seja recuperado.

De acordo com a empresa, a cada ano cerca de 2 milhões de PCs são roubados, e 97% nunca são recuperados, o que representa um grace risco à segurança das empresas.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010/12/21/novo-recurso-permitira-matar-processadores-intel-via-sms/

Mais de metade dos apps para iPhone e Android vaza dados do usuário

Segundo reportagem de jornal americano, muitos sequer possuem uma política de privacidade, porque nem Google nem Apple a exigem.

Mais da metade dos aplicativos para iPhone e Android compartilham, diariamente, informações pessoais do usuário com outras companhias, aponta uma investigação do Wall Street Journal, dos Estados Unidos.

Segundo a reportagem, 56 dos 101 programas analisados – todos muito populares – enviam uma espécie de número de identidade do celular para diversas empresas, sem que o cliente autorize ou, pelo menos, seja informado de tal ação. Pior, 47% dos examinado transmitem a localização do aparelho e 5% o endereço, a idade ou o gênero.

“A Apple diz que os aplicativos do iPhone não podem compartilhar os dados do usuário sem o consentimento deste e sem que se informe o que é feito com as informações obtidas”, diz a matéria do jornal. Ainda assim, “muitos dos programas testados não obedeceram a regra”.

A empresa de Steve Jobs se recusou a comentar como interpreta ou fiscaliza sua política de privacidade.

Idade, Gênero, Localização e Identidade
O programa de áudio Pandora foi um dos mais invasivos, compartilhando com várias redes, tanto na versão para iPhone quanto na versão para Android, a idade, o gênero e a localização do usuário, além do número identificador do celular.

Já o game Paper Toss envia a identidade do aparelho para, ao menos, cinco destinos, enquanto que o Grindr – voltado para o público gay – transmite, além do RG do dispositivo, o gênero e a localização do cliente para três companhias de publicidade.

Quanto ao Pumpkin Maker, ele não pede a autorização do usuário, como a Apple determina, mas transmite informações de localização para redes de anúncios, diz a reportagem do Wall Street.

“As descobertas revelam o quão invasivas e esforçadas as empresas de rastreamento online são, a fim de elaborarem um dossiê detalhado sobre os costumes dos internautas”.

Descaso com políticas de privacidade
Os desenvolvedores dos aplicativos estudados alegam que os dados compartilhados não são divulgados junto aos nomes dos usuários, e que as informações pessoais só são transmitidas com o consentimento dos clientes.

A verdade, porém, é que 45 dos 101 programas investigados sequer possuem um documento com a política de privacidade seguida, mesmo porque, nem a Google, tampouco a Apple o exigem.

Portanto, o que o usuário deve fazer para impedir o uso de suas informações de modo que não lhe agrade? “Quase nada”, afirma o Wall Street Journal. “É praticamente impossível ter aplicativos em seu smartphone e obstruir tal prática”.

Para impedir que seus passos sejam rastreados, o usuário pode desativar serviços de localização, mas isso também limitará os recursos de mapas. Algumas companhias de marketing oferecem uma espécie de logoff, mas isso não se aplica aos programas instalados.

Contornando a situação
A matéria do jornal americano dá três dicas do que pode ser feito para minimizar as práticas invasivas, destacando, principalmente, a atenção que deve ser dada ao momento em que os aplicativos, ao serem instalados, pedem para acessar as informações:

Sempre fique de olho aos dados que os programas querem acessar; alguns fazem sentido, outros nem tanto,
Evite aplicativos em que você não confia, ainda mais se eles pedirem para “ler a identidade do celular”.
Desligue os recursos de localização. Saiba, porém, que, como foi dito, isso pode desativar algumas ferramentas que os mapas oferecem.
Agora no Twitter.

Fonte:http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2010/12/21/mais-de-metade-dos-apps-para-iphone-e-android-vaza-dados-do-usuario/

Escolas têm mais internet que biblioteca

Enquanto 95% dos alunos do ensino médio estudam em unidades com acesso à rede, 57% têm laboratório e 73% dispõem de espaço para leitura.

Lisandra Paraguassú / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Enquanto o investimento feito pelo governo federal em informática possibilita que quase 95% dos alunos de ensino médio já estejam em escolas com computadores com acesso à internet, a oferta de laboratórios de ciências e bibliotecas para esses mesmos estudantes é bem menor: 57% e 73,2%, respectivamente. Os dados constam do Censo Escolar 2010, divulgado anteontem pelo Ministério da Educação.

O sistema de internet nas escolas cresceu rapidamente por causa de uma obrigação contratual das operadoras de telefonia que, para renovar a concessão, tiveram de se comprometer a instalar a banda larga em todas as escolas do País. Segundo o ministério, no primeiro semestre de 2011 todas as 62 mil escolas públicas terão acesso à internet.

Entretanto, os laboratórios de ciências e as bibliotecas - que são bem mais simples e baratos, mas dependem exclusivamente de recursos do MEC - andam a passos bem mais lentos.

As escolas que atendem os anos iniciais do ensino fundamental, do 1.º ao 5.º ano, são as que apresentam mais problemas. Apenas 30,4% delas têm bibliotecas e 7,6%, laboratórios.

Como existem muitas escolas rurais pequenas, a situação é um pouco melhor quando se leva em conta o número de alunos atendidos. Ainda assim, apenas 50% das crianças que estão aprendendo a ler e a gostar de livros são atendidas com bibliotecas. E 13,4% têm acesso a um laboratório de ciências.

Nas séries subsequentes a situação melhora um pouco. Nos anos finais do ensino fundamental (do 6.º ao 9.º ano), quase 60% das escolas têm bibliotecas e elas atendem cerca de 65% dos estudantes. No ensino médio, 73,2% dos estudantes têm bibliotecas nas suas escolas.

Os laboratórios de ciência são um problema mais sério. Mesmo no ensino médio, em que podem ser considerados essenciais, cerca de 57% dos alunos têm acesso a um laboratório. Nos anos finais do fundamental são apenas 32,6%.

As escolas brasileiras também têm dificuldades para oferecer instalações adequadas a crianças com deficiência. Apesar do censo ter mostrado um crescimento nas matrículas em escolas regulares, chegando a 85% das crianças com deficiência, apenas 12,2 % delas, nos anos iniciais do ensino fundamental, têm instalações e vias adequadas para receber esses alunos. Nos anos finais e no ensino médio, a situação melhora um pouco. Mesmo assim, apenas 30% das escolas estão adaptadas.

Fonte:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101222/not_imp656784,0.php

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Militares da Nova Zelândia divulgam arquivos sobre OVNIs

WELLINGTON (AFP) - As Forças Armadas da Nova Zelândia divulgaram nesta quarta-feira milhares de relatórios até então classificados como confidenciais que detalham casos envolvendo avistamentos de Objetos Voadores Não-identificados (OVNI) e encontros alienígenas.

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Os relatórios, que datam de 1954 a 2009, foi liberados pela lei de liberdade de imprensa depois que a Força de Defesa neozelandesa removeu nomes e outros elementos de identificação.

Em cerca de 2 mil páginas de documentos, civis, pessoal militar e pilotos comerciais relatam encontros imediatos, geralmente envolvendo luzes que se movem pelo céu.

Alguns dos relatos incluem desenhos de discos voadorews, descrições de alienígenas usando "máscaras de faraó" e suposto material de escrita extraterrestre.

Antes de sua liberação, o líder do esquadrão da Força Aérea Kavae Tamariki informou que a Força de Defesa não tem recursos para investigar os avistamentos de OVNIs e que não poderia comentar o conteúdo dos arquivos.

"Apenas fizemos uma coletânia das informações. Não investigamos ou fazemos relatórios, não confirmamos nada neles", declarou ao Dominion Post.

Um dos relatos diz respeito ao avistamento de estranhas luzes na cidade de Kaikoura, litoral de South Island, em 1978, que foram registradas em vídeo por uma equipe de Tv local a bordo de um avião.

O incidente ganhou as manchetes internacionais na ocasião, mas a Força Aérea explicou que se tratou apenas ou de um fenômeno natural no qual as luzes dos navios se refletiram nas nuvens ou então foi uma visão incomum do planeta Vênus.

Os documentos originais nos quais esses relatórios se basearam permanecerão guardados no Arquivo Nacional até 2080.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/101222/saude/nzelandia_ovni_curiosa

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Empresas ainda desconhecem benefícios do uso de redes sociais

Das 2,1 mil empresas ouvidas em estudo do SAS Institute e da Harvard Business Review, 41% ainda lidam com o desafio de descobrir como tirar proveito da social media.
Por PEDRO FONSECA - COMPUTERWORLD PT

Obter um diferencial para o negócio ainda é um desafio importante para 41% das organizações pesquisadas em estudo recente do SAS Institute, em parceria com a Harvard Business Review com 2,1 mil executivos de empresas com atuação global. Muito embora, mais da metade já utilizem as redes sociais

Denominado “The New Conversation: Taking Social Media from Talk to Action”, o estudo evidencia que 40% dos responsáveis ainda enfrentam o desafio de medir a eficácia das atividades da organização nas redes sociais. Na mesma linha, quase um terço ainda aponta como importante desafio ligar essas iniciativas a retorno financeiro ou a retorno de investimentos.

Para muitas empresas, as operações nas redes sociais ainda são apenas uma experiência. Só 7% das empresas afirmam já estarem integrando as redes sociais nas suas estratégias globais de marketing, e apenas 23% utilizam ferramentas analíticas para as redes sociais.

Ainda de acordo com o mesmo estudo, 75% das empresas não sabem em que redes sociais seus clientes mais rentáveis andam comentando sobre produtos e serviços próprios ou da concorrência.

“As redes sociais apresentam um grande potencial para as empresas ouvirem os seus clientes, mas ainda são utilizadas quase exclusivamente como um canal unilateral para divulgação das mensagens empresariais”, afirma Luís Moniz, Diretor de Marketing do SAS Portugal. “Esta forma de ver as redes sociais vai mudar à medida que as empresas vão adotando soluções de Business Analytics que permitam medir e avaliar o impacto das suas mensagens através da análise das conversas dos seus clientes atuais e potenciais”, prevê.

Segundo o estudo, muitas organizações parecem estar mais focadas em “fazer barulho” do que em compreender e participar das conversas sobre sua marca, produtos ou serviços. Para metade das empresas pesquisadas que usam as redes sociais o principal benefício é o aumento da notoriedade das organizações e dos seus produtos e serviços. Já 30% veem o aumento do tráfego para os seus sites como um dos principais benefícios, mas apenas 29% reúnem e seguem as opiniões dos clientes online. Enquanto 23% concordam que as redes sociais os ajudam a monitorizar o burburinho favorável, apenas 18% afirmam poder identificar os comentários positivos e negativos.

Investimentos vão aumentar

Em um cenário de dois a três anos, 36% das empresas pesquisadas prevêem investimentos em ferramentas que as possibilitem analisar melhor os “sentimentos” dos clientes e 33% esperam implementar soluções de monitoramento das redes sociais. Ainda neste contexto, 27% das empresas querem fazer análises preditivas e 26% dizem que irão medir o impacto das conversas online. Muitas esperam igualmente integrar o monitoramento das redes sociais com outras ferramentas de marketing para compreender não só o que está sendo dito, como também o perfil de quem fala e qual o seu impacto.

O estudo foi realizado pelo Harvard Business Review Analytic Services através de um questionário online com 2100 assinantes da revista e da e-newsletter Harvard Business Review durante o mês de Julho de 2010. Adicionalmente foram realizadas 12 entrevistas qualitativas por telefone.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2010/12/21/empresas-ainda-desconhecem-beneficios-do-uso-de-redes-sociais/

Conheca os Clássicos da Twitteratura Brasileira

Coleção reúne microtextos tuitados por 15 autores diferentes em livros sobre humor, relacionamento, opinião e auto-ajuda.

Semana passada foi lançado os Clássicos da Twitteratura Brasileira, uma coleção de 15 livros que reuniu as grandes pérolas tuitadas por 15 autores diferentes nas categorias: Humor, relacionamento, opinião e auto-ajuda.
A criação da agência Santa Clara, em parceria com a Suzano Papel e Celulose, queria estimular a leitura e provocar os leitores que não acreditam que o Twitter possa ser considerado literatura.

Os tuiteiros convidados para participar do projeto foram o jornalista Xico Sá (@xicosa), a cantora Pitty Leone (@pittyleone), o Vlogueiro Felipe Neto (@felipeneto), o publicitário Dino Cantelli (@tiodino), a escritora Tati Bernardi (@tati_bernardi), o poeta e jornalista Fabrício Carpinejar (@CARPINEJAR), o psiquiatra Flávio Gikovate (@Flavio_Gikovate), o empresário Eike Batista (@eikebatista), o coletivo de autores @bomdiaporque, o perfil fictício @LOBO_DA_CORAGEM, o personagem @HugoGloss, o ator e cantor Leo Jaime (@LeoJaime), o publicitário Adriano Matos (@amatos30), o redator Alexandre Rosa (@alelex88) e o editor Silvio Lachtermacher (@silviolach).

Cada livrinho traz um tweet por página. Todos eles estão à venda por R$ 5 na Livraria da Vila e terão o lucro revertido para o Instituto Ecofuturo em prol do Programa Ler é Preciso. Se bateu a curiosidade, assista no vídeo abaixo imagens da edição do Carpinejar.
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/redes_sociais/noticias/conheca_os_classicos_da_twitteratura_brasileira

Assistir a vídeos engraçados durante o trabalho te deixa mais criativo

Estudo da Universidade de Western Ontario apontou que ver vídeos durante o trabalho não é perda de tempo e melhora a produtividade.

Um estudo feito por cientistas canadenses apontou que assistir vídeos durante o horário de trabalho não prejudica a produtividade e pode melhorar a criatividade, segundo o jornal The Telegraph. De acordo com os pesquisadores, uma breve pausa para ver vídeos da internet deixam as pessoas bem humoradas e as faz trabalhar melhor.
Para conduzir a pesquisa, foram selecionados alguns jovens da universidade que, em seguida, assistiram a filmes de humor - como de bebês dando risada -, a vídeos do noticiário ou de desastres naturais ou não viram nada, para continuarem com o humor "neutro".

Em seguida, os estudantes tiveram que realizar algumas tarefas como organizar imagens em determinados grupos om uma série de regras. Os pesquisadores descobriram que o grupo dos vídeos "felizes" se sairam sensivelmente melhor em relação aos outros. Ruby Nadler, pesquisador responsável pelo estudo, afirmou que "se você tem um projeto no qual você queira inovar, estar de bom humor pode ajudar".
Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/assistir_a_videos_engracados_durante_o_trabalho_te_deixa_mais_criativo

As férias chegaram! Veja como deixar as crianças satisfeitas e seguras em frente ao computador!

Leia a matéria na integra
Links da matéria:

Baobab Planet http://www.baobabplanet.com/pt
Kid Rex http://www.kidrex.org/
Migux http://www.migux.com/

Safety Web http://www.migux.com/
Social Shield http://www.socialshield.com/
Safe Social http://www.safesocial.com/

No site Baobab Planet, a criança se inscreve clicando no botão 'Jogar' e coloca apenas o nome de explorador ou exploradora, além da senha. O e-mail do pai ou da mãe é pedido pelo portal, pra que uma autorização seja enviada. Assim, ela tem um passaporte para aproveitar o jogo 3D do site.

Com a conta criada, dá pra montar um personagem, que será usado dentro do game. Aí, é escolher o cabelo, roupinhas, acessórios e tudo o que precisar pra finalizar a cara do jogador!

Você pode acompanhar cada passo do seu filho, vendo as atividades mais trabalhadas por ele, enviando missões especiais e propondo desafios. Enquanto isso, ele se diverte nessa aventura educativa.

Já o Kid Rex é feito para aquelas crianças que adoram acessar o Google pra saciar suas curiosidades. É quase como se fosse um Google para crianças. Ele oferece uma busca customizada, deixando apenas acessíveis apenas sites adequados para crianças. Além das buscas, a página também estimula a criatividade, mostrando os desenhos que outras crianças já fizeram para o site e deixando o espaço livre pra quem quiser enviar sua obra de arte.

O Migux é uma rede social feita para crianças, elas podem interagir virtualmente com outras crianças por meio de avatares. É imersão em todos os sentidos, já que o portal é completamente tematizado na vida aquática. O mapa principal é o fundo do mar e os personagens são cavalos marinhos e diversos peixes. A idéia dessa rede social é oferecer funcionalidades encontradas em outras redes, como murais de recados e galerias, mas disponíveis com controle de conteúdo por idade, ou seja, diversão saudável e educativa pra criançada.

Segurança

Se você não consegue manter os menores longe de redes sociais comuns, como o Facebook, por exemplo, existem alguns mecanismos que ajudam a segurança nesses ambientes. Selecionamos 3 sites que ajudam nessa tarefa: o "Social Shield", "Safety Web" e "AOL Safe Social". O incoveniente é que esses serviços são pagos. O plano de cada um dos sites é de 10 dólares por mês, mas como os primeiros trinta dias são de graça, já vale pelas férias.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/as-ferias-chegaram-veja-alguns-sites-para-criancas

Carreira digital: como está o mercado de TI no Brasil?

Você que acompanha o Olhar Digital já sabe que sobram vagas na área de TI. Mais do que isso, faltam profissionais habilitados para preencher essas vagas. E nos próximos anos esse problema vai se agravar bastante, afinal, com a exploração de petróleo no pré-sal, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, os postos de trabalho no Brasil devem crescer ainda mais – principalmente na área de tecnologia.

"O crescimento do setor de tecnologia proporcionalmente vai ser ainda maior do que ele é hoje em relação ao PIB do país como um todo", afirma Roberto Mayer, presidente da Assossiação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (ASSESPRO).

A expectativa é que só o Pré-Sal deva gerar cerca de 500 mil vagas de emprego até 2020. Segundo análises de mercado, a área de tecnologia, e em especial as engenharias, vai dominar pelo menos 70% das vagas criadas pela descoberta do Pré-Sal. E mais: explorar petróleo nessas áreas vai ser um grande desafio para o Brasil, já que quase toda a tecnologia é nova, experimental ou sequer foi desenvolvida ainda. "Você também tem uma demanda muito grande de como fazer a gestão de uso de tecnologia. Então essa área de gestão de tecnologia também vai demandar bastante gente", como explica Alberto Luiz Albertin, coordenador do Centro de Tecnologia da FGV.

Do petróleo para o esporte: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos devem injetar nada menos do que R$ 130 bilhões na economia brasileira. Isso também significa a geração de mais vagas de emprego e, mais uma vez, a área de tecnologia vai ser contemplada com diversas oportunidades. Apesar disso, a carência de mão de obra pode se agravar no futuro, segundo Albertin. "Essa carência vai ser coberta boa parte conosco e outra parte com terceirização, o que já não é nem tendencia, é fato. O outsourcing, seja ele interno ou fora do Brasil, também vai ser acelerado nessa época".

A exploração do Pré-Sal ainda está começando e faltam alguns anos para Copa e Olimpíadas, ou seja, ainda dá tempo de você pegar o bonde, mesmo que trabalhe em outra área, como explica Roberto Mayer. "As empresas do setor, em função da falta de profissionais, não estão preocupadas com a formação e em que momento ela ocorreu, mas com o conhecimento que a pessoa tem".

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/carreira-digital-como-esta-o-mercado-de-ti-no-brasil

Dicas para comprar seu novo computador

Em 90% dos casos, você vai ouvir a mesma pergunta quando for comprar um computador: "Qual será o uso desse computador?". Ou seja, tudo depende para quê você quer um computador novo. Pra começar, você pode escolher entre um desktop, um notebook, um netbook e até um tablet.

Os desktops – os computadores de mesa – ainda estão firmes e fortes, mas estão perdendo espaço para os portáteis, como afirma Ivan Fehring, gerente de produtos tecnológicos da FNAC. "Hoje em dia é quase 80% de venda de notebooks contra desktop. Hoje em dia o desktop está virando mais um servidor em casa, onde a pessoa conecta seu notebook para transferir informações ou vice e versa".

Os netbooks não substituem completamente os computadores de mesa, já que a função básica desses pequenos é acessar a internet ou fazer tarefas mais simples, como escrever um texto, por exemplo. Já os notebooks podem substituir completamente os desktops. São um pouco mais caros, mas têm a vantagem do tamanho, peso, mobilidade, a individualidade e privacidade.

Os tablets são a grande novidade no mercado, mas não se engane; eles estão longe de substituir um computador “de verdade”. Quase dá para dizer que os tablets são um luxo. Eles são indicados para quem deseja apenas consumir conteúdo, como acessar a internet, jogar, usar as redes sociais ou assistir vídeos online. Além da possibilidade de enviar e-mails ou, no máximo, produzir um texto simples, os tablets não são grande produtores de conteúdo.

Configuração

Bom, escolher o formato que mais se adapta ao que você precisa é só o primeiro passo. A partir daí existe toda a “alma” do computador: a configuração da máquina. Vamos começar pelo processador. Mais importante de tudo é saber se a linha do processador é compatível com os novos lançamentos da indústria. Hoje, o ideal é escolher um processador com dois núcleos, para usuários domésticos que usam aplicativos leves, os processadores com dois núcleos são mais do que suficientes para que os programas rodem sem aqueles travamentos chatos. Nessa seara, a melhor opção é o Core i5.

Outro fator relevante na hora de escolher um micro, é a memória RAM. De nada adianta um processador super rápido, de vários núcleos, se não houver memória suficiente. Dois giga de memória RAM normalmente satisfazem a maioria dos usuários domésticos. Para uso profissional, ou para games, é bom pensar em muito mais.

Aqui vale um alerta: se você investir em mais de 3 Giga, o seu Windows precisa ser 64 bits. Os windows de 32 bits só reconhecem, o máximo 3 giga de ram. Se você usar Linux, ou se sua máquina for um MAC, qualquer quantidade vale. As placas de vídeo também merecem atenção especial. Hoje o processador gráfico integrado – a chamada placa onboard – satisfaz a maior parte das necessidades.

Segundo Fehring, o maior erro dos consumidores é quererem máquinas que vão além de sua necessidade real, as vezes, quanto mais simples melhor. Então a não ser que você seja um gamer ou um profissional que trabalhe com edição de vídeo ou algo do gênero, dificilmente você vai precisar de uma placa de vídeo dedicada.

Preço

O valor de cada computador, seja ele desktop, notebook ou netbook varia muito de acordo com as especificações. A configuração que nós achamos bacana é de um notebook, com um processador de dois núcleos Core i5, 4 giga de memória RAM, pelo menos 300 GB de espaço em disco e placa de vídeo integrada. Essa receita sai, em média, por R$ 1,7 mil. Mas você pode gastar menos se pesquisar, ou muito mais se quiser partir para os Mac’s que custam, em média, 40% mais que os PCs

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/confira-dicas-para-comprar-seu-computador-novo

Cidadãos já podem solicitar ou renovar CNH pela internet

Com o eCNHsp, pessoas e entidades usuárias podem iniciar abertura de processos de obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação
O e-CNHsp é um sistema online criado pelo Detran SP que pode ser acessado tanto por cidadãos que iniciam a abertura de processos de obtenção e/ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), quanto pelas entidades usuárias (Centros de Formação de Condutores - CFC) e as CIRETRANS (Circunscrições Regionais de Trânsito). Ele foi desenvolvido de acordo com premissas previstas em legislação federal e estadual referentes à Carteira Nacional de Habilitação e se tornou mais um sistema que se beneficia da certificação digital, tornando a vida dos usuários mais fácil.
Do ponto de vista tecnológico, o e-CNHsp traz uma série de modificações. Por exemplo, para identificação dos responsáveis pela transmissão de informações ao Banco de Dados do Detran-SP, o sistema foi dotado de características de segurança baseadas no uso de Certificação Digital (e-CPF), reconhecimento biométrico e transmissão de dados online e em tempo real. Sua implantação começou em janeiro de 2010 por municípios da Grande São Paulo e se completa, em todo o Estado de São Paulo, até o final de 2010.

O único certificado digital indicado para o e-CNHsp é o CPF, tipo A3, Padrão ICP-Brasil, como requisito de segurança no acesso (identifica juridicamente o usuário) e para assinar eletronicamente a documentação.

A aquisição do certificado digital pode ser feita por meio da internet pelo site Certificado Digital. A partir da aquisição, deve-se fazer o agendamento, também por meio da internet, do horário e local para a emissão do certificado, que exige a validação presencial do titular.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/cidadaos_ja_podem_solicitar_ou_renovar_cnh_pela_internet

Microsoft diz que é a favor da interoperabilidade

A Microsoft anunciou que apoia a interoperabilidade entre as aplicações usadas pelos organismos estatais.

O anúncio da Microsoft surge depois de terem sido aprovadas pela Assembleia da República duas leis que tornam obrigatória a utilização de normas abertas nos documentos digitais produzidos pela administração pública portuguesa.

Os documentos on-line produzidos pela administração pública vão poder ser, assim, facilmente consultados e, eventualmente, editados pelos cidadãos.

De acordo com o comunicado, a Microsoft afirma que participa ativamente no desenvolvimento de normas abertas com a associação a 150 organizações como o W3C, IETF, OASIS, ECMA, ITU-T e JTC-1.

A Microsoft afirmou ainda que a interoperabilidade está presente em produtos como o Office 2010 onde se pode optar entre formatos Office Open XML e OpenDocument para os documentos.

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/microsoft-diz-que-e-a-favor-da-interoperabilidade=f1008134
Construa o seu robô por 9 mil euros (vídeo)

Um robô modular e open-source está a um passo de chegar as lojas, por "apenas" uns quantos milhares de euros.

O DARwIn-OP, criado no laboratório Robotics and Mechanisms Laboratory da Virgínia Tech, está mais próximo de chegar às mãos dos consumidores finais.

Segundo o Engadget, a empresa Coreana Robotis está a vender o software open source, manuais e esquemas de construção, mas também o robô já montado.

O humanoide, com 45,4 cm de altura, é baseado num processador Intel Atom Z530 a 1,6 GHz, inclui uma unidade de armazenamento SSD de 4 GB, 2 GB de memória RAM e rede Wi-Fi 802.11n.

A primeira rodada destes robôs está a ser enviada para as Universidades a um preço de 9600 dólares (cerca de 7300 euros), mas este valor deverá aumentar para os 12 mil dólares (cerca de 9100 euros) quando for disponibilizado para o consumidor final.

Veja aqui o vídeo.http://www.youtube.com/watch?v=0FFBZ6M0nKw&feature=player_embedded

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/construa-o-seu-robo-por-9-mil-euros-video=f1008131

Aplicações para iPhone e Android espiam utilizadores

Uma investigação revelou que algumas aplicações para o iPhone, da Apple e para o SO Android, da Google, espiam os utilizadores.

A investigação, levada a cabo pelo Daily Mail, descobriu que os utilizadores de smartphones não têm forma de controlar a recolha de dados feita pelas aplicações que fornecem a informação a agências de publicidade on-line.

De acordo com a TechEye, o relatório informou que o conhecido jogo Angry Birds fornece os números de identificação dos telefones (Unique Device Identifier) à Electronic Arts.

A aplicação Shazam, uma ferramenta utilizada para identificar música, é também acusada de recolher informação privada.

A investigação apurou que 56 de 101 aplicações fornecem o número de identificação do telefone a terceiros e cerca de metade das aplicações transmitem a localização do smartphone.

A investigação revelou, também, que cinco aplicações das 101 consideradas fornecem informação pessoal, como a idade ou o género do utilizador, a agências de publicidade on-line.

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/aplicacoes-para-iphone-e-android-espiam-utilizadores=f1008124

Microsoft Security Essentials 2.0 já está disponível

A nova versão do antivírus gratuito da Microsoft já está disponível para download.

De acordo com a PcPro, o Security Essentials 2.0 foi lançado sem qualquer anuncio apesar de a versão 2.0 trazer novas funcionalidades. O antivírus Security Essentials 2.0 beneficiou do mesmo upgrade aplicado ao Forefront Client Security, o antivírus pago da Microsoft concebido para o segmento empresarial.

A versão 2.0 do Security Essentials permite, também, a integração e interação com a própria Firewall do Windows.

O Microsoft Security Essentials 2.0 está disponível para download aqui .
http://www.microsoft.com/downloads/en/details.aspx?FamilyID=e1605e70-9649-4a87-8532-33d813687a7f&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MicrosoftDownloadCenter+(Microsoft+Download+Center)#Instructions


Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/microsoft-security-essentials-20-ja-esta-disponivel=f1008128

8 em cada 10 internautas criam senhas usando informações pessoais

PC Advisor/UK
20-12-2010
(Carrie-Ann Skinner)
Além disso, cerca de um quarto dos usuários (26%) reutiliza suas senhas em contas de e-mail, internet banking ou em redes sociais.

Quase quatro a cada cinco internautas (79%) admite usar informações pessoais ou frases como senhas, indica pesquisa da empresa de segurança digital Check Point.

Outra descoberta da companhia, responsável pelo desenvolvimento do firewall ZoneAlarm, é que pouco mais de um quarto dos usuários (26%) reutiliza suas senhas em contas de e-mail, internet banking ou em redes sociais. Além disso, 8% confirmaram o costume de utilizar códigos, ditos eficientes, disponíveis em listas na Internet.

Apesar do pouco cuidado com as senhas indicar um cenário ainda mais alarmante, o índice de usuários que já tiveram suas contas de e-mail, ou de redes sociais, invadidas está na casa dos 20%. Apesar disso, o vice-presidente da Check Point, Bari Abdul, avisa que, especialmente nesta época do ano, o perigo aumenta:

“Com as compras online em alta, os consumidores precisam se conscientizar da importância de bons códigos e de que os crackers não param de aprimorar suas técnicas, a fim de enganá-los. Quando os usuários passarem a criar uma senha distinta para cada serviço, a proteção contra pessoas mal intencionadas aumentará significativamente”.

A Check Point reafirma que, para serem seguras, as senhas devem ter, pelo menos, oito caracteres - entre letras, números e sinais gráficos - além de não incluírem informações pessoais óbvias, como sobrenome, endereço ou data de nascimento.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/noticias/2010/12/20/8-em-cada-10-internautas-criam-senhas-usando-informacoes-pessoais/

Como comprar uma filmadora digital

Bryan Hastings, PC World EUA
17-12-2010
Quer uma filmadora mas não sabe a diferença entre os modelos? Leia nosso guia e aprenda tudo sobre filmadoras, cartões e acessórios.

Durante anos foi possível encontrar no mercado filmadoras de definição padrão que ofereciam boa qualidade de vídeo com um preço acessível. Mas hoje em dia, pela mesma quantia de dinheiro é possível comprar câmeras de alta-definição que permitem ao usuário gravar vídeos com cor e luminosidade excelentes, salvar o material em memória flash ou discos rígidos e fazer upload para sites de compartilhamento com muita facilidade.

Entretanto, as opções são tantas que pode ser difícil para o consumidor tomar uma decisão. Não se preocupe: seja para gravar vídeos do seu cachorrinho ou criar a próxima obra-prima do cinema independente, nós temos as dicas para você encontrar uma filmadora que irá atender às suas necessidades.

Neste guia:
» O tipo de filmadora correto para cada um
» Com memória flash é melhor
» Fique atento às características
» O que realmente importa
» Dicas para a hora da compra

Qual é o tipo de filmadora correto para cada um?

A resposta depende do uso que você pretende fazer dela. Os preços podem variar de 499 reais no modelos domésticos mais básicos a milhares de reais por equipamentos profissionais topo de linha. Veja o há de diferente entre os modelos:

Filmadoras de bolso

As queridinhas do YouTube; essas filmadoras são ótimas para quem está procurando por uma câmera barata e que filme em HD com qualidade razoável. Esse tipo de equipamento é popular por ser muito simples e portátil; coloque na mochila ou bolsa, filme quando a inspiração bater à porta, plugue o equipamento no computador e envie o conteúdo para seu site de compartilhamento ou rede social favorita.

Muitas destas câmeras usam o codec MPEG-4/H.264 durante a gravação do vídeo, que requer pouco poder de processamento por parte do PC, facilitando a edição. Vários modelos possuem um conector USB embutido, que pode ser plugado diretamente no PC ou laptop, dispensando o uso de cabos e facilitando a transferência dos arquivos. E há modelos para todos os gostos, como a Kodak PlaySport (499 reais), que é à prova d’água e poeira: é possível nadar com ela e até fazer filmagens subaquáticas (ela suporta até três metros de profundidade).

Filmadoras de bolso são pouco maiores do que um smartphone, e os modelos mais simples custam a partir de R$ 300, o que as tornam ótimas opções para registrar feriados prolongados. Só não espere muito delas: por causa das lentes pequenas, do codec MPEG-4 que empobrece a imagem e dos minúsculos microfones integrados, o resultado fica longe do que uma câmera profissional oferece, apesar da promessa de “alta definição” na embalagem.



A Kodak Playsport é um exemplo de filmadora de bolso

Outras limitações incluem a falta de controles manuais, de zoom óptico e memória restrita. As filmadoras Flip Video da Cisco, por exemplo, não possuem slots para cartão e a capacidade da memória integrada é de no máximo 8GB, suficiente para no máximo 2 horas de vídeo HD 720p.

Outros modelos não tem memória interna (para reduzir o custo) e exigem o uso de cartões de memória, geralmente no formato SD. Nesse caso, certifique-se de comprar também o maior cartão que puder. 2 GB é o mínimo, mas 8 GB é o ideal para começar a gravar sem preocupação com tempo.

Filmadoras de definição padrão

Gravar em HD é a moda, então vale a pensa considerar um modelo de definição padrão (SD)? Não se você estiver pensando no futuro, mas pode ser uma solução barata de curto-prazo.

Modelos de definição padrão estão sumindo aos poucos, mas oferecem um bom custo-benefício para consumidores que não querem gastar muito sem abrir mão de qualidade de imagem decente. Esses modelos geralmente custam metade do preço de uma filmadora HD com recursos equivalentes, os arquivos produzidos são menores e mais fáceis de editar (mesmo em PCs menos poderosos), é possível armazenar muito mais horas de vídeo em SD do que em HD no mesmo espaço em disco, e transformá-los em DVD é muito mais simples. Praticamente todos os modelos gravam em memória flash ao invés de mídia magnética, como fitas DV e miniDV.



A Samsung SMX-C200 é uma filmadora compacta de definição padrão

Muitos lares ainda possuem televisores com definição padrão, então uma filmadora HD pode ser um exagero. Dito isso, o dinheiro extra gasto em uma boa filmadora HD se traduz em vídeos com qualidade mais vívida e rica quando vistos em uma TV HD, então você deve levar isso em conta se estiver pensando em trocar de TV. E filmadoras HD geralmente possuem a opção de gravar vídeos definição padrão. Caso tenha uma televisão normal e queira um equipamento de melhor qualidade, a filmadora SD é uma alternativa válida, pelo fato de ser portátil, fácil de usar e com um preço razoável.

Filmadora HD doméstica

Se você quer vídeo em HD com melhor qualidade e muitas opções, mas quer uma filmadora portátil, com preço razoável e fácil de usar, então as “camcorders” tradicionais são o que você procura.

Elas são maiores do que as filmadoras de bolso, mas nem tanto – cabem facilmente no bolso do casaco. Além de capturarem imagens com uma qualidade maior, esses dispositivos oferecem mais opções e controles. A gravação das imagens é geralmente feita em cartões SD, o que dá mais flexibilidade na hora de escolher a capacidade, fazer um “upgrade” ou transferir os vídeos para o PC.

A maioria das filmadoras HD utilizam AVCHD, um codec que demanda muito desempenho do PC mas preserva a qualidade e a riqueza de detalhes das imagens originais. Os componentes em sua maioria são versões melhoradas dos encontrados nas filmadoras de bolso: mais memória, lentes e sensores maiores e telas LCD maiores e mais nítidas, às vezes com controles touchscreen.

As câmeras mais caras oferecem recursos similares em relação ao que é encontrado em modelos mais avançados e profissionais como entradas para microfone, encaixes para acessórios como luzes externas e microfones profissionais e controles manuais de foco, velocidade do obturador, diafragma, entre outros.

Um recurso que tem desaparecido da linha convencional é o EVF (eye-level eletronic viewfinder, o visor digital da câmera). Os painéis LCD se tornaram incrivelmente nítidos e com cores vívidas, mas muitos usuários preferem o visor embutido porque ele não é afetado pela claridade e economiza bateria. Com uma consumo maior de energia devido a painéis de cristal liquido que permanecem sempre ligados enquanto a câmera filma em HD, é mais importante do que nunca prestar atenção no nível de bateria.

Filmadoras HD semiprofissionais

Depois de utilizar câmeras convencionais e aprender os truques filmando festas de aniversário, você acha que está na hora de dar o próximo passo, talvez conseguir um emprego filmando casamentos ou como assistente de um fotógrafo profissional. Nesse caso, uma filmadora semiprofissional pode ser a escolha certa.

Batizados de “prosumer” (uma junção dos termos Professional e Consumer em inglês, designando produtos avançados mas que são destinados ao consumidor final) oferecem algumas vantagens além do encontrado nas câmeras mais comuns do mercado: componentes de maior qualidade (especialmente sensores e lentes), diversos controles manuais e modos de gravação e em muitos casos gravação em 24p (24 frames-por-segundo em progressive scan), permitindo a gravação de imagens que se aproximam às do cinema.

Esses equipamentos proporcionam melhores opções e qualidade de áudio. O som muitas vezes fica em segundo plano em modelos mais baratos, mas muitos usuários com experiência no ramo valorizam tanto um áudio limpo quanto a nitidez da imagem. Durante o registro de uma reunião corporativa, por exemplo, é importante que o espectador possa ouvir com clareza o que o palestrante está falando.

Filmadoras prosumer permitem que o usuário adicione adaptadores e faça um upgrade para conectores de áudio XLR. Essas conexões balanceadas diminuem drasticamente o ruído e zumbidos, mesmo que sejam utilizados longos cabos ligando uma filmadora com tripé posicionada no fundo de um auditório até um microfone que esteja próximo do palco.

Aparelhos prosumer tendem a ser maiores e mais pesados do que seus primos destinados a consumidores comuns. E tudo isso por uma boa razão: uma filmadora maior é mais fácil de ser estabilizada do que uma câmera menor, o que resulta num vídeo menos tremido. Esse tamanho todo também acomoda um número maior de controles manuais, como anéis giratórios para ajuste de foco e controle de diafragma, além de botões específicos para configurar o balanço de branco. É muito mais fácil ter o controle físico à mão do que perder tempo procurando por ele em um menu no LCD.

A grande maioria destas filmadoras mantém o visor (viewfinder) integrado, muito útil ao registrar cenas com muita claridade, e geralmente são mais fáceis de segurar com firmeza quando o usuário está olhando pelo visor.

Quando você começa a aceitar cada vez mais trabalhos, a questão do armazenamento se torna mais importante, tanto para construir um portfólio quanto para manter um backup do trabalho realizados para os clientes. Por essas razões muitos modelos prosumer ainda utilizam fitas DV, em conjunto com memória flash removível. Por causa de sua confiabilidade e durabilidade, as fitas DV continuam sendo uma das principais mídias de armazenamento de vídeo, apesar das formas robustas de memória flash como o Compact Flash estarem fazendo muito progresso.

Câmeras digitais SRLs (DSLR) com filmadora

Você pretende utilizar uma máquina fotográfica para filmar com qualidade profissional? Não é uma maluquice tão grande quanto parece. As câmeras DSLRs mais novas filmam em HD, e são tão boas nisso quanto ao fotografar. Esses dispositivos oferecem sensores extremamente grandes e lentes muito boas, logo é possível produzir vídeos excelentes.

Na verdade o vídeo é tão bom que a gravação com esse tipo de dispositivo está chegando às produções de cinema e televisão, incluindo o episódio final da última temporada de House e em uma cena de perseguição de Fórmula 1 no filme Homem de Ferro II. As câmeras DSLRs oferecem uma combinação entre tamanho menor e maior controle de profundidade do campo, logo os usuários podem gravar de locais que sejam muito apertados para filmadoras profissionais volumosas.

Contudo, essas câmeras não são para qualquer um, especialmente aqueles interessados em filmar e editar materiais mais longos. A maioria dessas câmeras grava em MPEG-2, o que pode sufocar estúdios de edição caseiros uma vez que o tamanho dos arquivos passa facilmente dos vários (e isso com apenas 10 a 15 minutos de vídeo em HD). Produtores de TV e cinema raramente são afetados por estas restrições porque as cenas filmadas são curtas, entretanto cinegrafistas mais casuais podem querer registras cenas mais longas. Muitas dessas câmeras oferecem somente foco manual ao gravar, deixando o processo extremamente difícil para usuários mais casuais.

Filmadoras profissionais

Esse tipo de câmera é muito caro, porém trata-se de um investimento essencial caso o usuário queira fazer da produção de vídeo seu ganha-pão. Há uma grande variedade de modelos, dirigidos para os mais variados ambientes de filmagem, mas no geral elas usam os melhores componentes disponíveis, especialmente lentes, e o usuário pode personalizar sua operação em um número muito maior de formas do que seria possível com câmeras mais baratas.

Muitas câmeras profissionais permitem ao usuário trocar as lentes, para que o vídeo seja otimizado para cada tipo de ambiente. Por exemplo, é possível mudar para uma lente grande-angular caso a gravação seja em um espaço muito pequeno como um set de filmagem e então trocar para uma objetiva para obter zoom em locais de grande profundidade para filmagens ao ar livre. Essas filmadoras são maiores do que os outros modelos e permitem customização “a fundo” a partir de uma variedade imensa de botões e controles, que permitem ao cinegrafista adaptar a câmera exatamente de acordo com as necessidades específicas.

Nesses equipamentos é comum encontrar alguns botões redundantes (com a mesma função), dispostos de forma a tornar o acesso aos controles essenciais conveniente esteja a câmera em um tripé, no ombro do usuário ou no nível do chão. A maioria dos modelos profissionais vêm com conectores XLR integrados (não é preciso um adaptador) para captação de som limpo e sem ruído.

No mundo profissional, armazenamento é crucial. Muitas dessas filmadoras utilizam discos rígidos e fitas por causa da durabilidade dos dados, entretanto os fabricantes também estão adicionando slots para cartões Compact Flash (CF). Esses cartões são maiores do que os modelos SD e são mais fáceis de manusear, mais rápidos e muito mais duráveis.

Com memória flash é melhor

Faz algum tempo que os fabricantes têm apresentado diversas formas para armazenamento de vídeo, incluindo fitas DV, MiniDVDs e HDs internos. Mas no momento, para os cinegrafistas mais casuais, a escolha é muito clara: memória flash.

Já há alguns anos que os fabricantes adotaram memória flash de alta capacidade como forma de armazenar as imagens. Ao mesmo tempo, a capacidade dos cartões SDHC e SDXC aumentou significativamente. Nos dias de hoje, muitas câmeras combinam um slot de cartão SD (às vezes mais de um slot) e memória flash interna para guardar as imagens, enquanto outros modelos usam ou cartão ou memória interna exclusivamente.

Há prós e contras de cada método, porém a opção mais versátil são as filmadoras que usam cartões de memória SDHC ou SDXC. Aqui estão as principais vantagens e desvantagens de cada formato de mídia, assim como dicas de como escolher o cartão correto para cada equipamento.

Filmadoras com disco rígido

Equipamentos com HDs integrados oferecem muito mais capacidade de armazenamento que os com memória flash, mas esse espaço de sobra não vale a pena para a maioria dos usuários. Não é possível trocar os discos, logo uma câmera com disco rígido é menos conveniente para transferir o conteúdo para o PC ou Mac do que se usasse mídia removível. E mesmo que a capacidade do disco rígido seja de 100GB, a bateria tende acabar muito antes do usuário ter chance de preencher todo esse espaço com uma filmagem.

Por causa de suas minúsculas partes móveis, discos rígidos tem risco de falha muito maior do que a memória flash. Esses drives são mais propensos quebrar em ambientes mais desafiadores durante coberturas externas, gravações em velocidade ou em grandes altitudes (acima de 3 mil metros), exatamente naqueles momentos em que raramente há uma segunda chance de fazer as imagens.

No geral, é muito melhor garantir memória flash suficiente para a gravação e então descarregar o vídeo em um HD externo ou um disco rígido no PC. Mas como há usuários que precisam de quantidades imensas de espaço em disco, a maior parte das empresas comercializa pelo menos um modelo com HD interno.

Equipamentos com memória flash

Nos modelos menores, mais leves e com preços mais acessíveis – filmadoras de bolso em particular – um memória flash interna (não removível) pode ser a única opção de armazenamento. Nas câmeras mais baratas e portáteis, a capacidade fica entre 4GB e 8GB, o que pode ser suficiente para uma ou duas horas de gravação. Memória flash geralmente é mais durável do que um disco rígido por causa da tecnologia de estado sólido, mas a memória flash fixa possui algumas das mesmas limitações dos HDs: não é possível remover o “disco”, portanto não é a opção mais conveniente para transferir os arquivos para o computador.

Filmadoras mais sofisticadas oferecem uma combinação entre memória flash removível (cartões em formatos como SD e variantes ou Compact Flash) e memória integrada, que aumenta muito o tempo disponível para gravação sem adicionar muito peso ao dispositivo. Mesmo nos modelos com menos capacidade, a memória interna é útil por um lado, caso o usuário perca o cartão de memória ou não haja mais espaço no mesmo.

Escolhendo o cartão SD certo

Caso opte por uma filmadora que armazene as informações em um cartão SD, você provavelmente precisará comprar o cartão em separado. Há três formatos diferentes de cartões SD: SD, SDHC e, o mais recente, SDXC. Cartões no formato SD original só chegam a 2GB de espaço, o que não é suficiente para a maioria das gravações. Você deve optar por um cartão SDHC (de 4GB a 32GB) ou mesmo SDXC (64GB ou mais) se a câmera for compatível (nem todos os modelos são, já que o SDXC é um formato recém-chegado ao mercado).

Um cartão de 64GB pode guardar mais de 5 horas de vídeo em resolução 1080HD na configuração de alta qualidade, e as coisas só devem melhorar em um futuro próximo: o formato SDXC pode alcançar a impressionante capacidade de 2TB nos próximos anos.

No entanto a quantidade de espaço para as informações não é a única coisa na qual se deve prestar atenção ao comprar um cartão SDHC ou SDXC, pois a mídia é classificada de acordo com sua velocidade. Um indicador chamado de “Classe” indica a velocidade mínima de gravação de dados em um cartão, uma informação muito importante ao gravar um vídeo. Cada número de Classe identifica a velocidade mínima em Megabytes por segundo (MB/s). A Classe 4, por exemplo, oferece no mínimo 4MB/s. A taxa de bits para a maioria das câmeras populares geralmente alcança 25 megabits por segundo (mb/s), ou 3MB/s, então um cartão de Classe 4 funciona bem.

Caso o usuário não pretenda filmar muito, não é preciso exagerar e adquirir um cartão Classe 6 ou Classe 10. Todavia, se você pretende filmar longas cenas em Full HD, é melhor escolher o cartão com a maior velocidade e capacidade que você puder comprar. Quanto maior a Classe, mais rápido o vídeo pode ser transferido da câmera para o computador para ser salvo e editado.

Em 2010 surgiram muitos modelos de filmadoras com suporte ao formato SDXC, mas antes de sacar o cartão de crédito, certifique-se que a câmera e o leitor são compatíveis com o cartão. Os primeiros cartões e leitores SDXC foram lançados em 2010, portanto nenhuma filmadora lançada antes dessa data possui suporte ao formato. E apesar da maioria dos novos modelos serem compatívios, os leitores de cartão e acessórios similares ainda estão em processo de adaptação.

O ImageMate All-in-One USB 2.0, da Sandisk, aceita cartões SDXC, mas é preciso um PC com o Windows XP, Vista ou Windows 7. Se você usa Mac OS X ou Linux, vai ficar na mão. Cartões SD são compatíveis com leitores SDHC e SDXC, mas a recíproca não é verdadeira. Um cartão SDXC não será reconhecido num leitor ou câmera que só aceite SD ou SDHC.

Fique atento às características

Na hora de comprar sua câmera, fique de olho nas características listadas abaixo. Elas são o que há de mais importante numa filmadora, e o segredo para uma compra sem risco de decepção.

Formato da gravação: Grande parte das filmadoras grava os vídeos usando o formato AVCHD (Advanced Video Codec High Definiton). Ele não degrada tanto a qualidade de imagem quanto o MPEG-4 padrão, mantendo boa parte da claridade e nitidez originais do vídeo depois da compressão e descompressão.

Porém, o usuário precisará de um computador poderoso o suficiente para aguentar esse procedimento. Para editar vídeo em AVCH é necessário um PC com no mínimo um processador multicore de 2 GHz com 4GB de RAM para evitar dores de cabeça.

Esse formato finalmente se estabeleceu, e a maioria dos programas possuem suporte para ele. Grande parte das filmadoras AVCHD podem gravar em alta definição a uma taxa de 24 mbps, produzindo vídeos com qualidade equivalente à das câmeras de fita MiniDV que usam o formato HDV.

Tela: Ela permite ao usuário enxergar facilmente o que está sendo gravado, além de rever as cenas que já foram gravadas. Obviamente, quanto maior o tamanho e a resolução da tela mais energia será consumida, e menos a bateria da câmera irá durar.

Tenha cuidado: muitas câmeras tem telas que não funcionam bem em ambientes com muita luz do sol, local em que a filmadora geralmente é usada. É importantíssimo escolher bem, porque os fabricantes tem descontinuado o uso do visor óptico (viewfinder) na maioria dos modelos básicos, deixando a tela de cristal líquido como única opção de exibição da gravação.

Além disso, alguns fabricantes oferecem telas LCD sensíveis ao toque que podem ser usadas para operar a maioria dos controles e opções da câmera. Então, procure testar a filmadora em mãos antes de comprá-la para ter certeza de que a tela responde bem e os comandos são intuitivos.

Lentes: Com exceção das câmeras de bolso, todas filmadoras vêm com objetivas que permitem a aproximação do objeto, o famoso “zoom”. Alguns fabricantes nem sempre distinguem de maneira clara o zoom digital do zoom óptico. Só o zoom óptico importa: o número representa o fator máximo de ampliação da imagem que a câmera consegue movendo os elementos da lente. Um zoom óptico de 10x (o mínimo na maioria das câmeras modernas) representa uma ampliação de 10 vezes, o que deve ser mais do que o adequado para a maioria dos projetos.

O zoom digital corta e amplia parte da imagem para preencher a tela. Esse método leva a uma imagem granulada, pixelada e muito ruim – há vezes em que a queda na qualidade é tanta que o usuário não consegue distinguir o que está sendo gravado.

Estabilização de imagem: há dois métodos de estabilização de imagem - óptica ou eletrônica - usados para reduzir as tremulações causada pelas mãos do cinegrafista ou pequenos movimento da câmera. Com a estabilização óptica, as lentes da câmera se movem para compensar o movimento externo. Já no processo eletrônico, a imagem capturada pelas lentes “flutua” no sensor, e a filmadora usa os circuitos internos depois que a imagem foi capturada para interpretar o vídeo.

A estabilização óptica produz os melhores resultados. Antigamente esse mecanismo só aparecia em equipamentos mais caros, mas isso tem mudado e ele pode ser encontrado em modelos mais acessíveis.

Baterias: a autonomia de bateria varia, mas muitas filmadoras são capazes de gravar pelo menos uma hora de vídeo ininterrupto. É sempre uma boa ideia adquirir uma bateria extra e levá-la junto com a câmera se for filmar algo importante. E lembre-se que ficar revendo na própria filmadora as cenas gravadas faz com que a bateria se esgote muito rápido.

Microfones: O som pode ser tão importante quanto a imagem. Câmeras com microfones integrados na frente tendem a gravar som com melhor qualidade do que aquelas com microfones acoplados na parte de cima da câmera. Esse último tipo às vezes capta a voz do cinegrafista, abafando todo o resto. Algumas filmadoras oferecem “microfones com zoom” que enfatizam a voz da pessoa que está sendo filmada quando as lentes zoom são usadas, e alguns deles vêm com um soquete para plugar um microfone externo. Qualquer um destes tipos pode ser muito útil para gravar discursos ou palestras.

Fotografia: Muitas filmadoras também servem como câmeras digitais, salvando fotos no cartão de memória ou em fita. Algumas conseguem salvar as imagens na mesma resolução que uma câmera de 12 megapixel (tome cuidado com modelos que prometem imagens de alta resolução interpoladas a partir de sensores de menor resolução). Apesar disso, nunca conseguimos encontrar uma filmadora que se saia tão bem quanto uma máquina fotográfica – elas simplesmente não proporcionam o mesmo nível de controle ou mesma qualidade.

Tamanho: Câmeras menores podem ser mais difíceis de usar porque seus controles não ficam exatamente os repousam os dedos, especialmente para quem tem mãos grandes. É claro que modelos maiores e mais pesados acabam sendo complicados para carregar, então é preciso encontrar um equilíbrio.

Gravação com pouca luz: A habilidade de filmar em ambientes com pouca luz é comum hoje em dia, seja usando um modo específico com o obturador mais lento para absorver a maior parte da luz ambiente ou usando uma lâmpada integrada composta por LEDs. Alguns poucos modelos incluem um sistema infravermelho que permite ao usuário gravar na escuridão total, mas esles estão quase extintos.

Modos de pouca luz podem ser úteis em condições ruins, porém as imagens capturadas não ficam tão boas quanto se fossem obtidas em um ambiente ensolarado ou com muita luz. Por exemplo, velocidades do obturador muito baixas podem borrar os objetos ou deixá-los com aparência fantasmagórica, e a filmagem terá um efeito um tanto quanto macabro – pensem em Bruxa de Blair, por exemplo.

O que realmente importa

Apesar das especificações da câmera não contarem toda a história, elas podem ajudar a refinar as escolhas. Use o preço da filmadora juntamente com outras características como o tamanho da tela de LCD, peso e tipo de microfone para eliminar aqueles que não servem para você.

Tenha em mente que embora uma tela grande e muitos recursos justifiquem um preço alto, facilidade de uso e tamanho também são considerações importantes. Mesmo a filmadora mais leve não será muito útil se os controles forem pequenos demais, então vale a pena testar o equipamento antes de comprar. Lembre-se que dispositivos mais leves podem sacrificar outros recursos, e geralmente possuem um microfone no topo da câmera porque não há mais espaço onde colocá-lo.

Uma regrinha geral: quanto mais zoom óptico, melhor. As filmadoras mais modernas vêm com no mínimo 10X de aproximação. Não preste atenção ao zoom digital, que degrada a qualidade da imagem. O zoom óptico é muito mais importante.

Muito importante: Peso

Afeta a frequência com que o equipamento é utilizado mais do que se imagina. Quanto mais pesada for a câmera, mais vontade de deixá-la em casa – é por isso que as filmadoras de bolso são tão populares apesar da qualidade de vídeo não ser tão boa.

Importante: Posição do microfone

Procure por um equipamento que tenha, se possível, o microfone localizado na parte da frente, próximo à lente. Se ele estiver no topo da câmera, veja se a filmadora tem a função de áudio-zoom. Vale também procurar um modelo no qual seja possível conectar um microfone externo, especialmente se você pretende filmar cenas estáticas como entrevistas e palestras.

Importante: Modos de pouca luz

Modos com baixa velocidade do obturador ou luzes infravermelhas permitem ao usuário gravar com pouca luz. Modelos mais avançados incluem iluminação LED integrada à câmera. No entanto, nenhum método traz a mesma qualidade de imagem de uma cena filmada ao ar livre, sob a luz do sol.

Importante: Tamanho da tela

Lembre-se dessa máxima: uma tela maior facilita na hora de observar o que está sendo gravado, mas também significa mais trabalho para a bateria, principalmente nas filmadoras em que o LCD é o único visor. Apesar de alguns equipamentos possuírem telas de 3 polegadas, esses LCDs de tamanho exagerado automaticamente deixam a filmadora maior.

Nos modelos touchscreen, o cuidado deve ser maior: em muitas câmeras o LCD é a única forma de acesso aos menus e controles, e se ele tiver visibilidade difícil ou resposta ruim a usabilidade da câmera será prejudicada.

Menos importante: Geolocalização

Alguma vez você assistiu a algum vídeo há alguns anos e se perguntou onde ele foi filmado? Esse problema cresce ao passar do tempo, especialmente que agora não há capas de fitas VHS onde fazer anotações. Ao invés disso, os arquivos são gravados em memória flash ou discos rígidos e muitas vezes o usuário não nomeia o arquivo de maneira significativa. Por isso algumas filmadoras possuem receptores GPS marcam o vídeo com as coordenadas do local onde ele foi gravado, para referência futura.

Menos importante: Portas

A maioria das filmadoras possui ao menos uma porta USB 2.0 para transferir vídeos para o computador, e alguns modelos permitem conectar HDs externos para backup, o que pode ser útil se você pretende fazer longas gravações.

Grande parte também oferece saída HDMI para que a câmera possa ser conectada a uma TV de alta definição, o que pode ser importante na hora de compartilhar as imagens com a família. Há modelos de filmadoras em alta definição que trazem conectores S-video ou Video Composto (também conhecidos como A/V ou RCA) para conexão a uma TV de definição padrão.

Dicas para a hora da compra

Você está pronto para comprar uma filmadora mas não tem tempo de ler esse artigo inteiro? Aqui vão umas dicas rápidas para ajudar na hora de escolher a câmera certa para você. Imprima esta página vá direto à loja!

1) Verifique a qualidade da tela LCD sob a luz do sol, se possível. Algumas telas ficam “pretas” em ambientes com muita luz, e é importante enxergar facilmente o que está sendo gravado em qualquer condição.

2) Cuidado com o tipo de zoom. No zoom digital a filmadora não faz nada além de ampliar uma parte da imagem para que preencha toda a tela, o que causa uma queda visível na qualidade. O zoom óptico é muito mais importante. É preciso, no mínimo, de um zoom de 10 vezes.

3) Para gravações mais longas, compre uma bateria extra. Bateria inclusas com as filmadoras geralmente duram cerca de uma hora. Baterias extras não são tão caras (o preço varia de acordo com a capacidade e fabricante), e podem salvar o dia na hora de gravar a festa de anversário do sobrinho. Vale lembrar, contudo, que quão maior for a bateria, mais pesada ficará a câmera.

4) Microfones na parte da frente da câmera produzem melhores resultados. Quando são localizados no topo do equipamento, ele tende a capturar a voz da pessoa que segura a câmera, abafando todo o resto. Se você deseja boa qualidade de áudio em uma filmadora convencional, considere adquirir um microfone externo. Certifique-se, claro, que o equipamento possui uma entrada para que esse periférico seja conectado.

5) Teste os controles da câmera antes de comprá-la. Às vezes as menores filmadoras podem ser difíceis de usar, especialmente para usuários com mãos grandes. Um modelo maior pode ser mais confortável nesse ponto. Veja se os controles touchscreen da filmadora são intuitivos e possuem boa interface.

6) Teste os controles de exposição. Todas filmadoras possuem um modo automático, mas alguns modelos têm modos de exposição manual e semi-manual. Por exemplo, alguns dispositivos permitem que o usuário filme em baixas velocidades ou configure o diafragma para que a câmera capte mais luz. Outros equipamentos oferecem também configurações de cena, que são familiares aos usuários de câmeras fotográficas.

7) Modos de gravação com pouca luz permitem filmar em situações adversas. Muitas filmadoras diminuem a velocidade do obturador para ajudar a capturar imagens no escuro, mas há alguns modelos possuem luzes infravermelhas para gravação na escuridão total.

8) Turbine seu PC para lidar com vídeos em AVCHD. Para editar vídeos em HD você precisará de um computador com bom desempenho. O PC deve ter ao menos um processador dual-core de 2 GHz e pelo menos 2GB de RAM. 4GB ou mais é o ideal. Talvez também seja necessário atualizar seu software de edição e escolher um que tenha compatibilidade completa com o formato AVCHD.



Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2010/12/17/como-comprar-uma-filmadora/

Lançada Comunidade da Máquina Virtual Livre - OpenJDK

Foi lançada oficialmente nesta última terça-feira, 14 de dezembro de 2010 a Comunidade Máquina Virtual Livre localizada no grupo de interesse 4CTecBr-Tecnologias Livres. Trata-se de uma comunidade dedicada a discutir, em português, o uso, testes e a evolução da OpenJDK - a Máquina Virtual Java Livre e Aberta. A iniciativa conta com apoio da comunidade brasileira do OpenJDK.

No dia 22 de Julho, durante o 11º Fórum Internacional de Software Livre, acontecido em Porto Alegre, Serpro, Caixa, Dataprev, MCT/SEPIN, MP/SLTI e representante da comunidade, assinaram solidariamente o documento “O governo brasileiro e a máquina virtual Java livre e aberta” onde demonstram sua preocupação quanto ao futuro da máquina virtual Java livre – OpenJDK, principalmente depois do processo judicial envolvendo as empresas Oracle e Google, por quebra de patentes do uso da máquina virtual Java.

Reconhecendo a importância da Máquina Virtual Java Livre tanto para o Governo quanto para a sociedade em geral, os signatários firmaram o compromisso de disponibilização de recursos para essa causa. O primeiro passo já foi dado: a criação e disponibilização para toda a comunidade de um espaço destinado a discussões acerca do OpenJDK. Como próximo passo serão realizados testes em suas aplicações com base no OpenJDK, reportando os resultados no grupo.

A intenção desta comunidade é servir de ponto central para coletar os resultados dos testes realizados pelo governo e pela sociedade. A partir daí a coordenação realizará um trabalho onde agrupará os principais erros, bibliotecas não incorporadas e de alta relevância, entre outros.

Para ingressar a Comunidade acesse com seu usuário e senha pelo endereço:
http://www.softwarepublico.gov.br/4ctecbr/maquinavirtuallivre/register/

Para quem não está cadastrado no Portal SPB e deseja se tornar membro desta comunidade, primeiramente deve realizar o registro através do endereço:
http://www.softwarepublico.gov.br/4ctecbr/register/user-new

=> Para assistir aos vídeos do evento realizado em Porto Alegre – FISL 11 acesse:

Máquina Virtual Livre – Parte 1 http://www.youtube.com/watch?v=_jo1Od1CHZI

Máquina Virtual Livre – Parte 2 http://www.youtube.com/watch?v=AZrIPmsO4R4

Fonte: E-mail

domingo, 19 de dezembro de 2010

Alemanha busca cientistas em todo o mundo para avançar

Preocupada com o cada vez menor número de nascimentos no país e com a qualidade do ensino, a Alemanha está investindo para atrair jovens cientistas e se tornar uma das três potências científicas do mundo até 2020. A falta de profissionais pode chegar a 480 mil pessoas

Conhecida por ter um rígido controle migratório, a maior economia da Europa está se abrindo a estudantes. Devido à baixa natalidade registrada desde os anos 1990, os alemães estão de olho em jovens cientistas de diversas partes do mundo, ao mesmo tempo em que investem para melhorar a qualidade do ensino básico e universitário.

"Atrair cientistas é vital", afirmou a ministra da Educação e Pesquisa, Annete Schavan, durante a cerimônia de entrega do prêmio Talentos Verdes, uma das iniciativas de atração de pesquisadores estrangeiros. "A Alemanha precisa se abrir para o mundo e ter pesquisadores curiosos. Temos objetivos ambiciosos e queremos liderar a pesquisa no mundo", complementa.

As metas para que o plano saia do papel são de médio e longo prazo. Se por um lado os investimentos em educação, ciência e tecnologia estão crescendo nos últimos anos e o governo estimula indústrias de ponta, com alto grau de conhecimento aplicado, como nanotecnologia e energias renováveis, por outro, problemas demográficos tornam a tarefa mais árdua.

A dificuldade com a demografia se deve principalmente à baixa taxa de natalidade verificada no país. Lá, cada mulher tem, em média, 1,41 filho, contra 2,21 no Brasil. O número faz com que a reposição de estudantes seja pequena e a média de idade do país seja alta - 44 anos, contra 28,9 no Brasil.

"Em dez anos, quando as atuais crianças se tornarem adolescentes, começaremos a sentir falta de trainees e depois de equipes qualificadas", alerta relatório do Ministério da Educação e Pesquisa.

O quadro é agravado quando se olha para o número de jovens que deixam os estudos precocemente - 8% dos estudantes largam a escola antes de terminar o equivalente ao Ensino Fundamental, percentual considerado alto para padrões europeus.

Dados do Centro de Pesquisa para a Economia Europeia prevêem que a Alemanha demandará entre 180 mil e 480 mil profissionais qualificados até 2014, devido ao envelhecimento da população e mudanças estruturais na economia.

As áreas mais afetadas são matemática, informática, ciências naturais e tecnologia, principalmente em nível técnico. Segundo a Associação de Câmaras de Comércio da Alemanha, 50% das empresas relatam problemas para contratar mestres ou doutores.

O diretor da Universidade do Instituto de Física Experimental da Universidade Técnica de Freiberg, Hans Möller, já sente na pele a falta de estudantes e profissionais. "Temos problemas sobretudo na Alemanha oriental, onde as pessoas preferem ir para o lado ocidental em busca de melhores empregos e qualidade de vida", relata. "Faltam estudantes, pesquisadores, pessoal de laboratório e técnicos."

Em reação a isso, as empresas oferecem treinamentos internos (51% já possuem programas próprios) e contratam pessoas com mais de 55 anos. Mas, para Möller, essas medidas não bastam: "não vejo outra saída se não buscar gente talentosa em outros países".

Competição - Para ultrapassar as barreiras postas ao desenvolvimento econômico, os alemães decidiram entrar na competição internacional por jovens talentos. Hoje, segundo dados recolhidos pelo instituto Hochschul-Informations-System (HIS), sob encomenda do Serviço de Intercâmbio Acadêmico Alemão (DAAD), dos dois milhões de universitários no país, 240 mil são estrangeiros. A China lidera a lista de origem dos alunos, seguida por Turquia, França e Polônia. O Brasil ocupa a 26ª posição.

Além disso, 8% dos professores de nível superior e 15% dos pesquisadores são estrangeiros. Já em cursos de doutorado, 20% dos estudantes são de outros países, o que deixa a Alemanha na 15ª posição no ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em 2009, havia 359 doutorandos brasileiros entre os alemães.

A intenção é crescer, mas não há percentuais definidos. De 2008 para 2009, o número de estudantes estrangeiros na Alemanha cresceu 10%.

O país, no entanto, ainda fica atrás dos países anglófonos na escolha feita por pesquisadores internacionais para trabalhar. As razões vão de prestígio (a universidade alemã mais bem colocada no ranking do jornal inglês The Times é a de Göttingen, na 43ª posição) a dificuldades com a língua. Não à toa, muitas universidades já oferecem cursos de pós-graduação em inglês e desenvolvem ações de marketing mundo afora.

Bolsas - Do lado governamental, a oferta de prêmios e bolsas de estudos é crescente. "Premiamos a excelência em pesquisa, claro, mas sobretudo a criatividade. Com os prêmios, a Alemanha ganha visibilidade internacional. Os premiados podem voltar para completar seus estudos, porém o mais importante é desenvolvermos redes com o que há de mais avançado no mundo", afirma Reinhard Hüttl, diretor-executivo e científico do Centro de Pesquisas de Geociências da Alemanha, em Postdam.

China, Brasil e Índia são os países prioritários no mundo em desenvolvimento. A brasileira Juliana Lima é uma das que entrou na rede alemã. Doutora em química pela Universidade de Campinas (Unicamp), ela foi uma das vencedoras do Prêmio Talentos Verdes em 2009 e agora faz seu pós-doutorado no Instituto Max Plank para Pesquisa de Polímeros.

Atraída por uma bolsa de 3.200 euros mensais e condições de trabalho sem igual no Brasil, ela pensa em se estabelecer na Europa. "O laboratório da Unicamp não deve nada ao daqui, mas na Alemanha não há burocracia para se obter material e eles são mais abertos a trabalhos criativos", relata.

Migração

O Estado alemão busca também soluções no campo jurídico. A fim de atrair estudantes e pesquisadores para universidades e empresas, as rígidas regras de imigração foram flexibilizadas. A intenção é desestimular o retorno de pesquisadores qualificados a seus países - alguns governos incentivam os emigrados a voltar com altos rendimentos e promessas de melhores condições de pesquisa - e tornar a Alemanha um país mais atrativo para quem tem qualificação acadêmica.

Estrangeiros formados em universidades germânicas têm um ano para buscar emprego no país e contam com ajuda de uma agência estatal para isso. Já para os pesquisadores, o salário necessário para ganhar um visto de residência permanente caiu de 86.400 para 64.000 euros anuais, valor considerado ainda alto pelos críticos.

Também foram suspensas medidas de reserva de mercado, apesar de, em algumas áreas, a contratação de estrangeiros ainda estar vinculada à inexistência de mão de obra local.

Ao mesmo tempo, o governo tem buscado fortalecer redes internacionais de pesquisa, a fim de economizar recursos e estar atento a pesquisas de ponta que estejam sendo feitas em qualquer lugar do mundo.

Outro objetivo é manter pesquisadores alemães no país, uma vez que muitos vão principalmente para os EUA e a Inglaterra em busca de melhores oportunidades - cerca de 20 mil pesquisadores germânicos trabalham hoje no exterior.

Crise não impede aumento de investimentos em educação

A busca por melhorias na educação e no desenvolvimento da ciência na Alemanha não foi afetada pela crise financeira mundial. O governo federal, com apoio dos estados, lançou uma série de iniciativas nos últimos anos para estimular a pesquisa e a melhoria da qualidade educacional no país.

Entre elas está o programa "Indo adiante por meio da Educação", de 2006. Voltada para melhorar a qualidade do ensino em todas as áreas do conhecimento e níveis, a iniciativa promete elevar os investimentos em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2015 (em 2007 era de 4,4%).

Além dessa iniciativa, o segundo pacote de estímulo econômico, lançado no fim de 2008 para tentar recuperar a economia após o baque daquele ano, previa gastos de 8,6 bilhões de euros em 2009 e 2010 na reforma de jardins de infância, infraestruturas de escolas, instituições de ensino superior e museus.

O objetivo é melhorar a qualificação dos alemães. Até 2015, o governo federal e os estados pretendem diminuir a evasão escolar de 8% para 4% e a quantidade de jovens adultos sem qualificação profissional de 17% para 8,5% da população economicamente ativa.
(Marcelo Medeiros, do Jornal da Ciência)

Nota da redação: Esta reportagem foi originalmente publicada na edição 680 do Jornal da Ciência, que tem conteúdo exclusivo em sua versão impressa. Informações sobre como assinar a publicação podem ser obtidas pelo e-mail jciencia@jornaldaciencia.org.br ou pelo fone (21) 2109-8989.

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75429