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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Especialista em segurança adverte: pessoas precisam ser paranoicas na internet



Em entrevista exclusiva, o especialista em segurança Vinicius Camacho detalha os riscos a que as empresas e pessoas estão expostas na rede.


Stephanie Kohn

“Seja paranoico”. Este é o conselho que Vinicius Camacho, desenvolvedor e pesquisador de segurança na internet, dá ao internauta que quer evitar qualquer tipo de risco no ambiente virtual. Camacho trabalha há cinco anos como pentester (testador de vulnerabilidades), simulando ataques de hackers em sistemas de empresas para consertar falhas.

Em entrevista exclusiva ao Olhar Digital, o especialista critica a qualidade dos cursos de programação e fala, entre outros temas, que a falta de privacidade gerada pelo excesso de conteúdo divulgado em redes sociais e outros sites se tornou o maior perigo para os internautas.

Ohar Digital - Atualmente, existem milhares de pessoas que se dizem programadores. Você acredita que esta popularização da profissão pode ser uma das causas da insegurança na web?

Vinicius Camacho - Os livros e cursos rápidos continuam a ensinar programação de maneira superficial, mastigada, onde pouco ou nada se aborda sobre segurança de código. Como consequência, os sites apresentados são funcionais, porém inseguros. O problema é que isso traz risco aos internautas. Vejo isso acontecer há pelo menos 12 anos.

Não tenho certeza se a simples burocracia da regulamentação resolveria. Talvez basta mais responsabilidade de quem ensina e conscientização e paixão por segurança de quem está aprendendo.

OD - Muitos crackers se dedicam inteiramente a desenvolver vírus para roubar informações de internautas, especialmente dados bancários. Como as empresas e os usuários podem se proteger?

Camacho - No geral, são programadores habilidosos que usam seu tempo e conhecimento da pior maneira possível: roubando pessoas e instituições. Espero que a consciência moral de cada um desperte antes que eles acabem presos e com seu potencial desperdiçado. Acredito que os bancos precisam continuar investindo e acompanhando as últimas novidades em sistemas de autenticação e os usuários devem fazer a sua parte: sendo paranóicos.

OD - Quais os grandes riscos a que as pessoas estão expostas na internet?

Camacho - A maior das ameaças hoje é a falta de privacidade gerada pelo excesso de conteúdo pessoal postado na rede. Hoje, o excesso de serviços, softwares e plugins inseguros que existem na internet podem virar uma porta de entrada para criminosos. É preciso ter controle sobre o que entra e também sobre o que sai do computador pessoal e, principalmente, do familiar, no qual a chance de alguém clicar onde não deve ou postar o que não deve aumenta exponencialmente.

OD - Que hábitos um usuário final deve ter para se manter seguro na web?

Camacho - Um conselho sincero é: seja paranóico! Isso mesmo. É triste viver em estado de constante paranoia online, desconfiando de absolutamente tudo que chega por email, Twitter ou qualquer rede social. Mas essa é a única maneira de se manter em um nível relativamente aceitável de segurança.

A diversidade e a complexidade das ameaças online atingiu um ponto em que não basta mais lembrar de instalar um antivírus e atualizar o sistema regularmente. Hackers com conhecimento mediano já estão um passo à frente e, facilmente, burlam todas as proteção disponíveis no mercado, incluindo antivírus, firewalls e até IDSs (sistemas de detecção de instrusos). Não estou sendo alarmista, apenas realista. Ou o usuário resolve acompanhar de perto o assunto "segurança online" ou vai acabar sendo vítima de ineficiência das proteções atuais.

OD - E para as empresas que querem se manter seguras na internet, que conselhos você daria?

Camacho - Contratar hackers habilidosos e investir frequentemente em Pen Testing (Teste de Penetração). Esse tipo de auditoria externa simula um ataque real, procurando falhas. Então, é possível corrigi-las antes que hackers malintecionados as explorem. Esta é a maneira mais efetiva e, apesar de já ter se tornado um serviço comum no exterior, ainda engatinha no Brasil.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/seguranca/noticias/pesquisador_de_seguranca_adverte_seja_paranoico

Lâmpadas LED podem causar câncer, aponta pesquisa

Dados foram obtidos a partir da análise de luzes natalinas que utilizam a tecnologia, que é uma fonte de iluminação ecologicamente correta.


De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, as lâmpadas LED (Light Emitting Diode), famosas por serem consideradas fontes de luz ecologicamente corretas, podem causar câncer. Isso porque, esses itens contêm chumbo, arsênico e outras substâncias pontencialmente perigosas à saúde.

"Os LEDs são conhecidos como a próxima geração de dispositivos de iluminação. Mas assim como tentamos encontrar melhores produtos, que não esgotam os recursos de energia ou contribuem para o aquecimento global, temos de ser vigilantes sobre os riscos tóxicos daqueles comercializados como substitutos", disse Oladele Ogunseitan, presidente do Departamento de Saúde da População e Prevenção de Doenças, em entrevista ao TG Daily.

As lâmpadas LED são utilizadas hoje em diversos itens, como semáforos, farois de automóveis e luzes coloridas utilizadas nos enfeites de Natal.

Segundo a pesquisa, que analisou luzes natalinas coloridas, as lâmpadas vermelhas continham até oito vezes mais chumbo do que o permitido pelas leis californianas. Já as brancas, apresentavam níveis mais elevados de níquel. Em todos os casos, quanto mais alta a intensidade, maior o risco de intoxicação.

Embora as luzes ainda não sejam classificadas como tóxicas, Ogunseitan afirma que alguns cuidados são necessários: "Quando uma lâmpada LED quebrar em casa, varra com uma vassoura especial e use uma máscara. No caso de acidentes de trânsito ou qualquer acessório LED quebrado, use equipamentos de proteção e trate os resíduos como perigosos", afirma.

Ogunseitan também explicou que os fabricantes de LED poderiam facilmente reduzir as concentrações químicas ou redesenhá-las com materiais verdadeiramente seguros. "É um risco evitável", diz ele.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/luzes_sustentaveis_led_podem_causar_cancera

Ampliação da banda larga por fibra ótica será lançada hoje em Manaus (AM)



Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participa da solenidade de lançamento da banda larga por fibra ótica na região amazônica, o que vai possibilitar o acesso à internet para maior número de pessoas

O cabo de fibra ótica ligará a capital amazonense a Santa Helena, na fronteira com a Venezuela. O projeto foi acertado pelos governos do Brasil e venezuelano em 2008 e concluído agora. Foram dois anos para superar as dificuldades de atravessar a selva amazônica e reservas indígenas.



Antes da implantação do novo sistema de fibra ótica, a velocidade ofertada em Manaus variava entre 300 a 600 kbps, a preços que atingiam até R$ 400. Com o projeto agora em operação, a velocidade ofertada será de 1 mbps já disponível, com plano de evolução para internet ainda mais rápida a curto prazo e os preços irão variar entre R$ 39,90 a R$ 69,90 dependendo da velocidade.



Com esta linha, a operadora vai oferecer o acesso à internet pelos mesmos preços para pequenas cidades de Mucajaí, Iracema, Caracanaí, Rorainópolis, Nova Equador, Nova Colina e Presidente Figueiredo, em Roraima.

(Com informações da Ascom do Ministério das Comunicações)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=76355

Vai casar? Experimente o Google Weddings

A Google acaba de lançar uma ferramenta especializada no planeamento de casamentos. Google Weddings é o nome do serviço.


O Google Weddings reúne vários templates que facilitam a organização de um casamento a partir da Web.

O novo serviço resulta de uma parceria com a especialista na organização de casamentos Michelle Rago e tem como atrativo inicial um concurso com um prémio de 25 mil dólares (mais de 18 mil euros).

Com o lançamento do novo serviço, a Google promete disponibilizar gratuitamente funcionalidades relacionadas com o desenvolvimento de sites, o envio de convites ou a programação da boda.

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/vai-casar-experimente-o-google-weddings=f1008628

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Primeiro nanoprocessador programável

Esta imagem, feita por microscópio eletrônico, foi colorida artificialmente para mostrar os nanofios que compõem o primeiro nanoprocessador programável.[Imagem: Charles M. Lieber, Harvard University]
Pesquisadores norte-americanos desenvolveram o primeiro nanoprocessador programável do mundo.

Embora todos os processadores atuais utilizem transistores com dimensões na faixa dos nanômetros, um nanoprocessador apresenta um conceito diferente.

Ele foi construído no formato "de baixo para cima", em sentido inverso ao do conceito tradicional de miniaturização, onde algo tem suas dimensões continuamente reduzidas - o chamado conceito "de cima para baixo".

Processador de nanofios

O protótipo do nanoprocessador programável foi feito com nanofios de germânio, cada um deles medindo 10 nanômetros de comprimento.

Isto representa um passo importante no aumento da complexidade dos circuitos que podem ser montados a partir de componentes sintetizados em escala nanométrica.

Seguindo o conceito proposto por Richard Feynman, há mais de meio século, espera-se que esses blocos básicos - os nanofios, neste caso - possam no futuro ser moléculas individuais.

O maior avanço agora demonstrado, porém, é que esses nanocircuitos podem ser programados eletronicamente para realizar uma série de operações aritméticas básicas e funções lógicas.

Nanoprocessador

Para construir o nanoprocessador, os cientistas colocaram os nanofios de germânio sobre uma pastilha de óxido de silício.

A seguir, eles aplicaram uma camada de óxidos metálicos e, por cima, construíram uma malha de fios metálicos que toca os nanofios em pontos específicos.

Quando uma alta tensão é aplicada à malha metálica, os cruzamentos individuais dos fios podem ser ligados e desligados, permitindo que os pesquisadores efetivamente programem a malha à vontade.

A seguir, usando uma tensão mais baixa, os nanofios de germânio por baixo da malha podem agir como transistores.

O nanoprocessador possui 496 transistores programáveis em uma área de 960 micrômetros quadrados - uma dimensão gigantesca em comparação com os transistores de nanofios individuais, mas o que reflete apenas as dificuldades iniciais para a construção de um protótipo.

O nanoprocessador consegue fazer operações de adição e subtração.

Para demonstrar que o conceito é escalável - pode ser ampliado - os pesquisadores usaram uma malha de nanotransistores para controlar as operações a serem feitas por uma segunda malha.

Segundo seus cálculos, os transistores de nanofios operaram com uma eficiência energética 100 vezes maior do que a apresentada pelos transistores atuais.


As etapas de fabricação do nanoprocessador, a partir dos nanofios de germânio. [Imagem: Lieber Group]
As etapas de fabricação do nanoprocessador, a partir dos nanofios de germânio. [Imagem: Lieber Group]

Componentes cultivados

A construção do nanoprocessador programável foi possível graças aos contínuos avanços no projeto e na síntese dos nanofios.

Esses "componentes", que têm suas funções determinadas tanto por sua forma quanto por sua composição, estão alcançando o nível de reprodutibilidade necessário para permitir a construção de circuitos eletrônicos.

Como são "cultivados" - crescidos a partir de compostos cristalinos conhecidos como "sementes moleculares" - torna-se possível atingir dimensões e complexidades difíceis de serem alcançadas pelo método tradicional de fotolitografia.

"Durante os últimos 10 ou 15 anos, os pesquisadores que trabalham com nanofios, nanotubos de carbono e outras nanoestruturas têm lutado muito para construir apenas circuitos muito básicos, em grande parte devido às variações nas propriedades das nanoestruturas individuais," explica o professor Charles Lieber, da Universidade de Harvard, coordenador da pesquisa.

"Nós mostramos que esta limitação pode ser superada e estamos animados com as perspectivas de explorar o paradigma de baixo para cima da biologia na construção dos circuitos eletrônicos do futuro," diz ele.

O Dr. Lieber e seus colegas têm uma longa tradição na área, tendo sido pioneiros na construção de transistores de nanofios, no seu uso para medir sinais dentro de células e até em células solares de nanofios.

A volta por baixo por processadores

O fato de que as estruturas nanométricas, como os transistores de nanofios, podem ser montadas para formar um circuito maior - a chamada escalabilidade - sinaliza a possibilidade da montagem de nanoprocessadores cada vez maiores e com mais funcionalidades.

O nanoprocessador programável agora apresentado possui duas características adicionais importantes: seus circuitos exigem um mínimo de energia para funcionar e seus componentes operam como transistores não voláteis.

Isto significa que, uma vez programados, os transistores de nanofios não requerem nenhum gasto adicional de energia elétrica para manter a memória - os transistores atuais precisam estar constantemente energizados para manterem os dados.

Como desvantagem, os transistores apresentam uma grande perda de corrente, o que os torna pelo menos 10 vezes mais lentos do que os transistores estado da arte atuais.

Quando, os nanoprocessadores chegarão a substituir a plataforma atual de cima para baixo é algo ainda em aberto, embora a tendência pareça clara.

Antes disso, porém, esses circuitos ultraminiaturizados poderão ser úteis em equipamentos menos intensivos em processamento, como micro e nano robôs e dispositivos incorporados à roupa (roupas inteligentes e computadores de vestir), inclusive com funções biomédicas.

Para conhecer conceitos diferentes de nanoprocessadores, veja as reportagens:

Processador quântico programável roda pela primeira vez
Nanocérebro: cientistas criam processador químico capaz de controlar nanorrobôs
Bibliografia:

Programmable nanowire circuits for nanoprocessors
Hao Yan, Hwan Sung Choe, SungWoo Nam, Yongjie Hu, Shamik Das, James F. Klemic, James C. Ellenbogen, Charles M. Lieber
Nature
9 February 2011
Vol.: 470, 240-244
DOI: 10.1038/nature09749

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nanoprocessador&id=010850110210&ebol=sim

Espinafre com plástico transforma luz do Sol em hidrogênio



Material biossintético

Cientistas anunciaram a criação de um "sistema bio-híbrido de fotoconversão", um pomposo nome para uma mistura de compostos retirados do espinafre e plástico.

O fato é que a mistura inusitada se mostrou uma forma eficiente de captação da energia solar para produção de hidrogênio.

A técnica se fundamenta na interação de proteínas de fotossíntese da planta com os polímeros sintéticos - uma espécie de plástico.

Energia super limpa

A produção de hidrogênio diretamente da energia solar é considerada uma das formas mais limpas de energia, ao alimentar as células a combustível a hidrogênio, que produzem eletricidade e geram apenas água como subproduto.

A fotossíntese, o processo natural realizado pelas plantas, algas e algumas espécies de bactérias, converte a energia da luz do Sol em energia química, sustentando praticamente toda a vida na Terra.

Há tempos os cientistas vêm buscando formas de imitar esse processo, criando uma fotossíntese artificial que possa resolver definitivamente os problemas de energia da humanidade com um mínimo de poluição.

Membrana biossintética

Os cientistas do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos Estados Unidos, deram um passo importante em direção a esses sistemas artificiais de conversão da luz solar.

Usando análise por espalhamento de nêutrons, eles demonstraram que as proteínas captadoras de luz do complexo II (LHC-II) podem se mesclar de forma autônoma com os polímeros para formar uma membrana biossintética e produzir hidrogênio.

Seria como uma célula solar, com a diferença de que, enquanto uma célula solar capta a luz do Sol e produz eletricidade, a nova membrana biossintética produz hidrogênio, um combustível limpo que hoje é produzido a partir de derivados do petróleo.

O hidrogênio pode ser usado de inúmeras formas, mas principalmente em automóveis e caminhões, substituindo os motores a combustão dos carros atuais e eventualmente dispensando as baterias necessárias aos carros elétricos.

Conversão luz solar-hidrogênio

O mais interessante na descoberta é que a mistura de proteínas e polímeros é capaz de se regenerar, reagindo ao desgaste e evitando a queda no desempenho da conversão luz solar-hidrogênio.

Quando as proteínas, retiradas diretamente do espinafre, foram adicionadas a uma solução contendo os polímeros, elas interagiram com eles para formar estruturas lamelares parecidas com as existentes nas membranas fotossintéticas naturais.

A estrutura tem uma enorme área superficial para coletar a luz. Combinada com um catalisador, como a platina, ela pode converter a luz do Sol em hidrogênio.

"Este é o primeiro exemplo de uma proteína alterando o comportamento de fase de um polímero sintético que encontramos na literatura. Esta descoberta poderá ser usada para a introdução de sistemas de autorreparo nos futuros sistemas de conversão solar," diz o Dr. Hugh O'Neill, coordenador da pesquisa.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=material-biossintetico-transforma-luz-sol-hidrogenio&id=010115110209&ebol=sim

Novo hardware acelera comunicação em processadores multicore

Revolucionário versus incremental

No final do ano passado, um relatório do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos afirmava que somente uma revolução poderá garantir os futuros avanços da computação.

Embora o relatório possa ter subestimado o poder dos avanços incrementais no campo do hardware, que podem dispensar uma pretensa revolução, as preocupações com o desenvolvimento de software para processamento paralelo parecem fazer cada vez mais sentido.

É que engenheiros da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, deram mais um empurrãozinho na arquitetura de múltiplos núcleos (multicore) dos processadores, apontando para a necessidade de que os programadores tirem proveito total desse novo paradigma.

Comunicação entre os núcleos

Os pesquisadores desenvolveram uma solução de hardware que permite que os programas funcionem com mais eficiência, aumentando significativamente a velocidade com que os "núcleos" dos chamados processadores multicore comunicam-se uns com os outros.

O núcleo tornou-se a unidade central de processamento, sendo o "cérebro", só que agora do processador e não mais do computador - o processador já possui toda uma estrutura própria para que esses cérebros individuais se comuniquem.

A maioria desses processadores multicerebrais contém atualmente entre quatro e oito núcleos. A fim de executar uma tarefa mais rapidamente, esses núcleos precisam se comunicar uns com os outros.

Mas não existe ainda uma forma de estabelecer uma linha direta entre os núcleos. Em vez disso, um núcleo envia dados para a memória e outro núcleo as recupera de lá, usando algoritmos implementados por software.

Hardware de comunicação

A nova solução, criada pela equipe do Dr. James Tuck, foi batizada de HAQu. Não se trata de uma linha direta de comunicação em termos de uma conexão física entre os núcleos, mas de um circuito de hardware projetado para otimizar o compartilhamento dos dados usando os barramentos de comunicação já existentes dentro do processador.

Como o HAQu usa os barramentos já existentes, os pesquisadores o comparam a um software de comunicação, ainda que ele seja de fato uma parte do hardware.

"Nossa tecnologia é mais eficiente porque disponibiliza uma única instrução para enviar dados para outro núcleo, o que é seis vezes mais rápido do que o melhor software que pudemos encontrar," diz o Tuck.

Mesmo acrescentando mais hardware ao processador, os cientistas afirmam que sua solução é mais eficiente em termos de energia. "Ele realmente consome mais energia durante a operação, mas como a comunicação é feita muito mais rapidamente, o consumo total de energia do processador realmente diminui", diz Tuck.

Hardware do futuro

O próximo passo da pesquisa será incorporar o hardware em um protótipo de processador multicore para demonstrar a sua utilidade em um ambiente de software complexo.

Se demonstrada sua eficiência, a solução poderá dar um fôlego significativo à plataforma de hardware atual, enquanto esperamos pelo "hardware do futuro" ou, pelo menos, pela nova geração de hardware, provavelmente baseada em chips que se comunicam por luz.

IBM anuncia processadores com comunicação por luz
Bibliografia:

HAQu: Hardware-Accelerated Queueing for Fine-Grained Threading on a Chip Multiprocessor
Sanghoon Lee, Devesh Tiwari, Yan Solihin, James Tuck
International Symposium on High-Performance Computer Architecture Proceedings
Feb. 14, 2011
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=hardware-acelera-comunicacao-processadores-multicore&id=010150110211&ebol=sim

Conheça as novas tecnologias para evitar acidentes de carro


Tecnologia contra acidentes

Pesquisadores da indústria automobilística e médicos trabalham em vários projetos que buscam novas tecnologias para reduzir acidentes de carros e torná-los menos fatais.

Mais de 1 milhão de pessoas morrem em acidentes de carro a cada ano no mundo. Na maior parte das vezes, segundo pesquisadores, erros de julgamento do motorista são as principais causas de acidentes.

Para tentar evitá-los, cientistas e engenheiros ligados a grandes montadoras estão desenvolvendo tecnologias que ajudem a reduzir o número de colisões.

Novos protótipos trazem sistemas que preveem e corrigem problemas causados por más condições de tempo e por erros do motorista.

Outros programas e dispositivos permitem minimizar danos provocados aos passageiros e ajudam a tornar o atendimento médico mais ágil e eficiente. Conheça alguns dos projetos em desenvolvimento.


Frenagem inteligente: sistema de sensores permite que o carro consiga frear automaticamente.
Frenagem inteligente

Na pista de testes da empresa Volvo, na Suécia, o cientista Erik Coelingh testa uma tecnologia de frenagem automática para garantir que os carros parem quando detectam a aproximação de outro veículo pela frente ou pelos lados.

"O carro tem um sistema de sensores que tenta detectar onde estão os objetos ao redor dele. Há um GPS e um sensor no teto que permite medir a localização de outros veículos", explica.

Ele diz que os testes preliminares obtiveram bons resultados. Dentro do carro com a tecnologia de frenagem automática, Coelingh pisou no acelerador, mas parou na pista antes de atingir o veículo inflável usado para a experiência.

O pesquisador diz ter objetivos ambiciosos para a pesquisa que está conduzindo. "Acreditamos que acidentes não são inevitáveis."

"Temos uma visão de que no futuro não haverá mais colisões, nem mais acidentes fatais com veículos", conta.


Câmeras infravermelhas filmam o motorista para monitorar a posição de sua cabeça e a direção de seu olhar na estrada. Em situações de pouca visibilidade o sistema realça pontos da estrada. [Imagem: BBC]
Pára-brisa que 'amplia' visão

Cientistas do laboratório de pesquisa da General Motors em Detroit, nos Estados Unidos investigam maneiras de fazer com que o carro compense falhas na visão do motorista.

Eles estão desenvolvendo um protótipo de pára-brisa que pode dar aos condutores dos carros uma espécie de visão aumentada de determinados pontos da estrada. A tecnologia se chama Sistema de Visão Avançada (Advanced Vision System no original em inglês).

"Nosso objetivo não é mudar a percepção que a pessoa tem do mundo, mas ressaltar pontos importantes", diz o coordenador do projeto, Thomas Seder.

Em momentos de dificuldade, o carro pode realçar determinadas partes do trajeto ou pontos de referência para ajudar o condutor.

"Uma das situações mais comuns em que podemos ajudar é quando a pessoa está dirigindo em uma estrada com neblina", diz Seder.

"Podemos enfatizar as margens da estrada, aumentando a realidade e tornando-as mais aparentes para que a pessoa possa liberar sua atenção para outras coisas importantes."


Bonecos de teste de colisão podem ganhar bases de dados virtuais. [Imagem: BBC]
Boneco de testes virtual

Bonecos de testes, que sempre estiveram no centro das pesquisas sobre segurança de automóveis, parecem estar com seus dias contados.

No que esta sendo visto como o maior esforço coordenado de pesquisa na história da segurança automobilística, cientistas estão desenvolvendo bonecos virtuais para testes de colisão.

Os bonecos meramente físicos atuais simulam as dimensões, as proporções de peso e articulações do corpo, mas os pesquisadores consideram que eles não são suficientemente representativos dos humanos.

Acidentes simulados criam carros mais seguros para mulheres grávidas
Para calcular melhor as variáveis físicas envolvidas em um acidente, cientistas ao redor do mundo tentam descobrir qual é a força máxima de impacto que cada parte do corpo consegue suportar antes que ocorram danos irreparáveis.

A informação armazenada conseguirá atualizar os bonecos com uma espécie de modelo virtual, que poderá prever o exato momento em que as forças da colisão se tornam fortes demais para as pessoas.

Warren Hardy, um dos cientistas que trabalha no projeto, acredita que bonecos virtuais irão revolucionar a segurança nos carros.

"Há uma série de razões para seguir em frente com esse tipo de modelo, em oposição ao modelo físico. No mundo virtual podemos fazer muito mais por muito menos", diz.

Carro que prevê ferimentos

O programa "Algoritmo de Urgência" (Urgency Algorithm, no original em inglês) ajuda o carro a alertar os centros de emergência de incidentes que coloquem os passageiros de qualquer veículo em perigo.

O projeto aproveita uma tecnologia de localização já disponível em milhares de veículos na América do Norte, que permite que o carro envie uma mensagem com sua localização a um destinatário escolhido.

O cirurgião de trauma do Jackson Memorial Hospital Jeff Augenstein, que coordena os testes do programa, explica que, instalado no computador do carro, ele também transmite informações detalhadas sobre as forças de colisão a que os passageiros foram expostos durante um acidente.

"O programa reúne todos os dados que o carro fornece, como mudanças de velocidade, a velocidade com que o carro freou e qual foi o ângulo do primeiro impacto, e determina se a batida pode causar ferimentos mais sérios ", explica.


O robô permite que o médico visualize a vítima e se comunique diretamente com a equipe que trabalha na unidade de acidentes e emergência. [Imagem: BBC]
Médico robô

Médicos no Jackson Memorial Hospital em Miami, na Flórida, estão desenvolvendo um robô que pode ser controlado remotamente por um cirurgião. A tecnologia é conhecida como "telemedicina" avançada.

O cirurgião Antonio Marttos, que participa dos testes com a máquina, conta que o robô permite que ele possa visualizar a vítima e se comunicar diretamente com a equipe que trabalha na unidade de acidentes e emergência.

Controlando as câmeras no robô, Marttos consegue fazer um diagnóstico rápido dos pacientes que são trazidos à unidade e dizer à equipe quais são os procedimentos médicos de que o paciente pode precisar imediatamente.

Os pesquisadores explicam que a tecnologia é importante para garantir que as vítimas de acidentes sejam tratadas ainda na primeira hora após o impacto, considerada como a mais crítica.

Marttos acredita que oferecer tratamento rápido e especializado para vítimas de acidentes pode poupar tempo e vidas.

"Eu posso ajudar a enfermeira ou o médico de plantão à distância, e posso fazer com que eles tenham a melhor opinião técnica sempre", diz.

Ele também participa do desenvolvendo um pequeno dispositivo que pode ser levado aos locais em que os acidentes aconteceram, para monitorar as vítimas antes mesmo do transporte até o hospital.

"Posso ajudar as pessoas a lidar com o paciente e, quando ele chegar aqui, eu saberei o que estou recebendo."

Projeto caminha rumo ao carro à prova de acidentes

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecnologias-contra-acidentes-carro&id=010170110210&ebol=sim

Quanta informação há no mundo?

Segundo o estudo, 2002 deve ser considerado o ano do verdadeiro início da era digital, por ter sido o primeiro ano em que a capacidade total de armazenamento digital superou a capacidade de armazenamento analógica.

Você acha que está sobrecarregado de informações?

Então talvez possa se consolar olhando o mundo ao seu redor.

Pesquisadores acabam de divulgar o primeiro estudo a tentar plotar uma série temporal da capacidade tecnológica mundial de lidar com dados.

Em outras palavras, eles afirmam ter mensurado quanta informação a humanidade é capaz de armazenar, comunicar e processar.

Quanta informação há no mundo?

Depois de fazer uma estimativa de 60 dispositivos de memória, tanto digitais quanto analógicos - o que inclui livros, revistas, fotos, discos de vinil e papelada em geral - os pesquisadores calcularam que a humanidade é capaz de armazenar pelo menos 295 exabytes de dados.

Um exabyte pode ser representado pelo impronunciável e difícil de imaginar número 295.000.000.000.000.000.000 de bytes - ou 29518, para facilitar.

Apenas para tentar dar uma dimensão disto, se uma estrela representasse um bit de informação, haveria uma galáxia de informações para cada pessoa na Terra.

Isto é 315 vezes mais do que o número estimado de grãos de areia que existem no planeta.

Mas não é quase nada se comparado com a quantidade de informações armazenadas em todas as moléculas de DNA de um único ser humano - os 295 exabytes correspondem a cerca de 1% de nossos registros biológicos.

Início da era digital

Segundo o estudo, 2002 deve ser considerado o ano do verdadeiro início da era digital, por ter sido o primeiro ano em que a capacidade total de armazenamento digital superou a capacidade de armazenamento analógico.

Já em 2007, quase 94% da nossa memória planetária estava em formato digital.

Nesse ano, a humanidade transmitiu 1,9 zetabyte de informação por meio de tecnologias de difusão, como TV, rádio e GPS - isso equivale a cada ser humano ler 174 jornais inteiros por dia.

Na intercomunicação, nós compartilhamos 65 exabytes de dados - o que equivale a cada pessoa no mundo ditar o conteúdo completo de seis jornais pelo celular para o seu melhor amigo.

Capacidade mundial de computação

Também em 2007, que foi o último ano que o estudo cobriu, os computadores mundiais computaram 6,4 x 1018 instruções por segundo.

Ainda que os impulsos nervosos do seu cérebro façam algo equivalente no mesmo segundo, se fosse necessário fazer todos esses cálculos à mão, os pesquisadores calculam que levaria 2.200 vezes o tempo transcorrido desde o Big Bang.

De 1986 a 2007, o período coberto pelo estudo, a capacidade de computação mundial cresceu 58% ao ano. As telecomunicações cresceram 28% ao ano e a capacidade de armazenamento 23%, enquanto a difusão - rádio e TV e similares - se contentaram com 6% de incremento.

"Esses números são impressionantes, mas continuam minúsculos quando comparados com a ordem de magnitude com que a natureza manuseia informações," afirmou Martin Hilbert, da Universidade do Sul da Califórnia, que fez os cálculos juntamente com sua colega Priscila López, da Universidade da Catalunha.

"Em comparação com a natureza, nós somos humildes aprendizes. Entretanto, enquanto o mundo natural tem uma dimensão de fritar a mente, ele se mantém praticamente constante. Por outro lado, a capacidade tecnológica de processamento de informações está crescendo a taxas exponenciais," conclui.

Bibliografia:

The world's technological capacity to store, communicate and compute information
Martin Hilbert, Priscila López
Science
10 February 2011
Vol.: Published Online
DOI: 10.1126/science.1200970
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=quanta-informacao-ha-no-mundo&id=020150110211&ebol=sim

Estados e prefeituras compram 67 mil laptops para escolas


Equipamentos são fornecidos com financiamento do BNDES pelo programa do governo federal Prouca.

O Programa Um Computador por Aluno (Prouca), do Ministério da Educação (MEC) já recebeu a adesão direta de 22 municípios de 13 Estados. Juntos, esses governos vão comprar 67.290 laptops para as escolas públicas.

O lançamento da ata de preços do Prouca foi em 27/12 do ano passado. Os portáteis podem ser adquiridos pelos governos estaduais e municipais com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Outras cidades já pediram o financiamento do BNDES”, disse o diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC, José Guilherme Ribeiro.

Preço dos laptops

Para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, cada equipamento custa 344,18 reais, com entrega, garantia e instalação; para o Nordeste e o Sul, 376,94 reais, com os mesmos serviços. Uma campanha de veiculação nacional deve entrar em circulação ainda neste semestre para estimular a adesão prefeitos e governadores.

O programa também capacita professores e gestores. Hoje, são oito mil docentes em formação no âmbito do Prouca. “Há, entretanto, 300 mil professores em formação para o uso de tecnologias da informação em sala de aula”, esclarece Ribeiro.

Cabe às escolas definir a forma de uso dos computadores. Em Tiradentes, interior de MG, por exemplo, os estudantes podem levar os laptops para casa. “Os professores sugeriram a interação entre os alunos e seus pais”, diz Ribeiro. Um dispositivo nos aparelhos trava o funcionamento caso ele fique longe da escola por período superior a duas semanas.

Cada equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2011/02/10/estados-e-prefeituras-compram-67-mil-laptops-para-escolas/

Empresa dá fim a emails na comunicação interna


De agora em diante, a Atos Origin irá usar plataformas colaborativas e redes sociais para dar conta da troca de informações entre colaboradores.
Por ANTONY SAVVAS, DA COMPUTERWORLD-REINO UNIDO

A empresa de serviços em TI, Atos Origin, com sede em Londres, pretende ser uma empresa 100% livre de emails em até três anos. A intenção é acabar com a poluição de informações que congestiona a rotina de trabalho de gestão.

Durante uma conferência de imprensa realizada essa semana, o CEO da Atos Thierry Breton afirmou que irá interromper o uso de emails internos e adotará plataformas sociais para dar conta da comunicação entre funcionários e departamentos da empresa.

O executivo afirma que a questão do alto fluxo de emails deve ser encarado pelas organizações o quanto antes. “Produzimos dados em escala maciça e esse volume de informações acaba por poluir o ambiente de trabalho e tomando conta de nossas vidas, incluindo a esfera privada”, disse.

Para Brenton, essa medida não é nova, o executivo encontra similaridades entre ações desse tipo e as executadas por empresas na época pós-revolução industrial, quando as companhias entenderam a necessidade de reduzir a poluição ambiental.

De acordo com o CEO, o volume de emails que trafegava na Atos estava inviabilizando os negócios. Levantamentos internos deram conta de que seus executivos passavam até 20 horas por mês lendo e respondendo emails.

A empresa informa que configurou ferramentas colaborativas internas e adotou redes sociais para partilhar e identificar oportunidades de inovação e de melhoras na gestão da empresa.

“Essas alternativas oferecem plataformas mais pessoais e de maior apelo. Além disso, são econômicas e trazem reais resultados para todos os envolvidos. Isso, sem falar na redução imediata de até 25% no volume de emails”, finaliza Breton.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/negocios/2011/02/09/empresa-da-fim-a-emails-na-comunicacao-interna/

Quanto cabe de informação no mundo?

Estudo conclui que a capacidade tecnológica de processamento permitirá lidar ainda com muito mais dados. Comparado com a natureza, informação disponível é ainda pequena (Wikimedia)

Agência FAPESP – Dezenas de jornais e revistas, centenas de canais de televisão, milhares de sites com milhões de páginas na internet e bilhões de chamadas e de mensagens em redes sociais transitando por computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos.

Informação demais? Longe disso, por mais incrível que pareça. Segundo artigo publicado nesta sexta-feira (11/2) no site da revista Science, o mundo não está nem perto de um eventual limite, pelo menos do ponto de vista tecnológico, para lidar com dados digitais.

Os autores do estudo, Martin Hilbert e Priscila López, da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, calcularam a capacidade mundial para armazenamento, processamento e comunicação de informações a partir da análise de tecnologias analógicas e digitais disponíveis de 1986 a 2007.

Os resultados incluem números grandiosos. Em 2007, a humanidade era capaz de lidar com 295 exabytes de dados (ou 2,95 vezes 10 elevado a 20). Para se ter uma ideia da dimensão, se cada estrela no Universo fosse um único bit de dado, haveria uma galáxia de informações para cada pessoa no mundo.

Parece muito, mas depende de onde está a comparação, pois se trata de menos de 1% da informação armazenada em todas as moléculas de DNA de um ser humano.

O estudo observou que 2002 pode ser considerado o início da era digital, pois foi o primeiro ano em que a capacidade de armazenamento digital de dados superou a capacidade analógica. Em 2007, quase 94% da informação produzida pelo homem estava em formato digital.

Em 2007, a humanidade transmitiu 1,9 zetabytes de dados por meio de tecnologias de transmissão de sistemas como televisão e GPS, o que equivale a 174 jornais por dia para cada habitante do planeta.

No mesmo ano, a comunicação bidirecional, como telefones, foi responsável pela troca de 65 exabytes de dados, o equivalente a 6 jornais por pessoa por dia.

Todos os computadores existentes no mundo em 2007 foram responsáveis pelo processamento de 6,4 vezes 10 elevado a 18 instruções por segundo. Para processar tal ordem de magnitude à mão seriam precisos 2,2 mil vezes o período desde o Big Bang.

Os autores estimaram que, de 1986 a 2007, a capacidade de computação mundial cresceu 58% ao ano, enquanto as telecomunicações cresceram 28% e a capacidade de armazenamento, 23%.

“São números impressionantes, mas ainda minúsculos quando comparados com a ordem de magnitude na qual a natureza lida com informações. Entretanto, enquanto o mundo natural é fascinante em sua dimensão, ele permanece relativamente constante. Por outro lado, as capacidades tecnológicas de processamento da informação no mundo crescem em valores exponenciais”, disse Hilbert.

O artigo The World’s Technological Capacity to Store, Communicate and Compute Information (10.1126/science.1200970), de Martin Hilbert e Priscila López, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/13441/quanto-cabe-de-informacao-no-mundo-.htm

Entidade cria braço mecânico controlado pelo cérebro



O protótipo do produto e todos os relatórios sobre seu funcionamento já foram enviados para aprovação do órgão regulador norte-americano.

Um braço mecânico controlado pelo cérebro. Esta é a proposta de um projeto idealizado pela DARPA (Agência de Defesa para Projetos de Pesquisa Avançados dos Estados Unidos) e que, se aprovado, promete melhorar a vida das pessoas que dependem de uma prótese.

Para demonstrar seu invento, a agência anunciou a criação de uma prótese de braço, chamada Luke, completamente controlada pelo cérebro. O protótipo do produto, assim como todos os relatórios, já foram enviados à FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável pela aprovação desse tipo de equipamento médico nos Estados Unidos.

Existe uma expectativa de que demore até quatro anos para o projeto ser aprovado pela FDA e a prótese comece a ser produzida comercialmente. A seguir, veja o vídeo sobre o funcionamento do braço mecânico controlado pelo cérebro.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/conheca_um_braco_mecanico_controlado_pelo_cerebro

Empresas de energia terão de ressarcir equipamentos danificados em apagão



Procon lembra que clientes têm até 90 dias para entrar em contato com as concessionárias e abrir o processo para buscar indenização.

Enquanto pede explicações às concessionárias sobre o motivo do apagão que afetou diversos bairros da cidade de São Paulo na última terça-feira (8/2), o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) aconselha que todas as pessoas que tiveram equipamentos danificados por conta de quedas de energia elétrica busquem a indenização.

O órgão cita que, de acordo com a Resolução 360/2009 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o consumidor que foi afetado pelo apagão deve entrar em contato com a concessionária de energia elétrica para registrar o fato, em um prazo de até 90 dias. Esse contato pode ser feito por qualquer canal de atendimento, internet, telefone ou nas lojas físicas. Em seguida, a empresa terá de abrir um processo de indenização.

Pela lei, a concessionária tem 10 dias corridos para inspecionar o equipamento danificado, o mesmo prazo cai para 1 dia no caso de itens utilizados para refrigeração de alimentos perecíveis ou medicamentos. Além disso, a empresa tem 15 dias para apresentar, por escrito, a resposta ao cliente e 20 dias para oferecer o ressarcimento.

O Procon alerta que as pessoas não devem reparar os equipamentos danificados, a não ser que tenham uma autorização formal da concessionária. Por outro lado, destaca que os usuários não podem dificultar a inspeção do item com problema, pois podem perder o direito à indenização.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/empresas_de_energia_terao_de_ressarcir_equipamentos_danificados_em_apagao

Cuba recebe cabo que aumentará em 3 mil vezes a velocidade de internet



No país, apenas 3% da população tem acesso à web, que hoje tem uma das piores conexões do mundo.

Nesta sexta-feira (10/2) Cuba recebeu um cabo de fibra óptica financiado pela Venezuela, que levará internet até 3 mil vezes mais rápida para a ilha caribenha, que hoje tem uma das piores conexões do mundo. A ligação, que cruza o mar do Caribe por 1,6 mil km, foi financiada pelo Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), uma plataforma de cooperação criada pelo governo venezuelano.

Além de melhorar a conexão à internet, o cabo de fibra óptica deve baratear o custo de ligações internacionais no país. Até então, Cuba dependia de satélites para realizar ligações e acessar a internet.

No país, cerca de 3% da população tem acesso à internet, que é restrita e disponibilizada apenas mediante aprovação do governo cubano. As autoridades do país culpam o embargo econômico norte-americano pela precária condição das conexões do país, afirmando que os Estados Unidos poderiam fornecer um cabo de fibra óptica vindo da Flórida, a apenas 144 km da ilha cubana.

O cabo começa a operar oficialmente em julho deste ano.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/cuba_recebe_cabo_de_fibra_optica_da_venezuela

Smartphones vão imprimir mensagens de texto na pele



Projeto deve permitir que usuários vejam um número de telefone ou um SMS sem tirar o celular do bolso.

Um novo projeto encabeçado pela RIM e pelo Centro Helen Hamlyn – ligado à Royal College of Arts, da Inglaterra – parece ter saído de um filme de ficção científica. Chamado de SkinDisplay, o sistema vai permitir a impressão dos números de ligações perdidas e de mensagens de texto no dedo do usuário, quando tocar o celular.

A tecnologia não vai usar qualquer tipo de tinta, nem causar dor ao usuário. Para isso, a tecnologia se baseia apenas em um sistema de pressão, a exemplo do que acontece quando um objeto fica pressionado contra a pele de uma pessoa e, após algum tempo, seu contorno fica "desenhado". O principal objetivo é permitir que o usuário consiga enxergar as informações do celular, sem precisar tirá-lo do bolso.

Outra tecnologia chamada de SmartCall também foi desenvolvida em conjunto com a SkinDisplay. Nesse caso, trata-se de um sistema que mostra a urgência, assunto e prazo de todas as ligações telefônicas. Apesar de ainda estar em um estágio inicial de desenvolvimento, a RIM pretende patentear as tecnologias.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/smartphones_vao_imprimir_mensagens_de_texto_na_sua_pele

Ex-funcionário sabotou WikiLeaks durante meses


Sabotagem vai ser detalhada em um livro sobre bastidores do site criado por Julian Assange.

Durante meses, as pessoas tiveram dificuldades para enviar informações anônimas ao WikiLeaks. Isso porque, jornalistas e ativistas ligados à organização – que divulga documentos confidenciais – informaram que um programador conhecido como "The Architect" (O Arquiteto) conseguiu desinstalar o componente do site que garante o anonimato dos colaboradores que enviavam documentos secretos.

A informação foi divulgada pela Reuters, a qual afirma que os detalhes da sabotagem devem ser revelados em um livro previsto para ser lançado na próxima sexta-feira, intitulado de Inside WikiLeaks: My Time With Julian Assange at the World´s Most Dangerous Webiste (Por dentro do WikiLeaks: Meu Tempo com Julian Assange no Website Mais Perigoso do Mundo, em tradução livre para o português). A obra seria escrita por Daniel Domscheit-Berg, um ex-programador que, até o ano passado, foi um dos dois porta-vozes da organização.

Além da questão do anonimato, o livro também mostraria que Domscheit-Berg levou com ele, quando saiu do Facebook, um histórico de informações enviadas ao site WikiLeaks.

Procurado pela Reuters, o Facebook não quis comentar o caso, mas um porta-voz da organização confirmou que o sistema de submissão de informações para o site está sendo revisado.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/ex-funcionario_sabotou_wikileaks_durante_meses

Assista seus vídeos sem complicação



Rafael Rigues, PC World Brasil
10-02-2011
Baixou um vídeo que não toca em seu PC? Instale novos codecs para resolver o problema.

Acontece com frequência: você baixa um vídeo da internet (vamos deixar a discussão quanto à legalidade disso pra depois), faz uma pipoca, senta-se na cadeira mais confortável da casa e na hora de dar o play... o vídeo não toca! O arquivo não está corrompido, foi baixado direitinho e você tem outros vídeos no mesmo formato que tocam sem problemas. O que está acontecendo?

Os vídeos são “codificados” em uma variedade de formatos, e embora dois arquivos possam ter uma extensão similar (por exemplo, .avi), internamente os dados podem estar organizados de forma completamente diferente. Para reproduzir um vídeo o player precisa de um “codec”, software que funciona como uma espécie de “manual de instruções” para a decodificação dos dados.

O vídeo não toca porque seu PC não tem o codec, e a solução é instalar o codec adequado para o formato de vídeo que você está tentando reproduzir. Mas há um grande número de codecs, e o formato do vídeo nem sempre é óbvio. Não dá pra julgar pela extensão do arquivo, por exemplo. Por isso surgiram os “codec packs”, pacotões com todos os codecs mais comuns, que podem ser instalados de uma vez só no PC.

O mais popular deles é o K-Lite Codec Pack. O pacote está disponível em três versões: a Basic tem apenas os codecs e é adequada para quem quer simplesmente assistir os vídeos. A Standard tem os codecs, o player “Media Player Classic” (inspirado no antigo Windows Media Player) e melhor suporte a DVDs. Já a Full adiciona ferramentas para criação de vídeo e é recomendada para usuários avançados. Todas são gratuitas, mas na maioria dos casos a Basic basta.

Outra alternativa é instalar um media player como o VLC Media Player . Muito poderoso, ele não só é capaz de reproduzir a maioria dos formatos de vídeo existentes (sem exigir a instalação de um pacote de codecs) como também toca DVDs e streams de vídeo e áudio via internet. Desenvolvido sob uma licença Open Source, ele também é gratuito e tem versões para Windows, Linux e Macs.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/02/10/assista-seus-videos-sem-complicacao/

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Entenda o valor da TI



É preciso estar em linha com as novas atribuições.CIOs da Cisco e da Microsoft revelam cinco melhores práticas de gestão.



Por SUNNY GUPTA, DA CIO-EUA

Recentemente, reunimos 60 CIOs e lideranças em TI para o evento bianual “CIO Technology Busines Management Council”, ocasião em que os participantes têm a oportunidade de aprender a explorar melhor seus departamentos e a orientar os serviços para fomentar os negócios.

Os líderes da atualidade precisam de dados em tempo real e precisos para poder tomar as decisões apropriadas. Vale apreciar a TI no contexto clássico da cadeia de fornecedores. Para ter um panorama consistente, é preciso conhecer minuciosamente a estrutura, a matéria-prima e os elementos participantes nos processos.

No modelo de cadeia de fornecedores, a matéria-prima é formada pelas instalações do data center, pelos custos envolvidos para operar a TI e culmina com os servidores e aplicativos. Unidos, esses componentes formam o que conhecemos por TI e são consumidos em vários pontos da organização. Ainda que essa perspectiva ajude a compreender a estrutura da TI, calcular exatamente o custo dos serviços que providencia e explicitar de que forma esses serviços são aproveitados é uma tarefa árdua.

Some-se a isso, o fato de as tecnologias de virtualização e de computação em nuvem se tornarem cada vez mais presentes nas empresas. Essas plataformas enxugam a estrutura da TI, mas não necessariamente a simplificam.

Se os CIOs quiserem administrar a TI como uma empresa dentro da organização, precisam de ferramentas que unifiquem métricas financeiras com dados de carga de trabalho. Cabe comparar a necessidade de uma empresa moderna por sistemas ERP à demanda dos CIOs por métricas de desempenho transparentes.

Entre os participantes do evento estavam Rebecca Jacoby, CIO da Cisco Systems e o diretor geral da Microsoft Global Foundation Services, Charlie McNerney. Juntos, transmitiram aos demais participantes algumas das melhores práticas para gestão da TI:

1. Defina a taxonomia dos serviços e dos produtos da TI:

É indispensável alinhar os discursos e um passo para isso é usar um vocabulário comum para se referir a determinados produtos. A tarefa de classificar todos os itens na TI consome tempo e impõe desafios, todavia, o exercício da taxonomia ajuda na comunicação entre os diferentes grupos e possibilita que os assuntos sejam discutidos em um padrão que seja compreendido por setores distintos da empresa. Tal classificação é especialmente importante na medida em que as atribuições da TI mudam face à introdução de novas tecnologias.

2. Não espere por dados perfeitos

É comum CIOs seguirem a implementação de tecnologias e de soluções até terem certeza de ter analisado dados precisos. O temor é que dados imprecisos gerem resultados negativos ou inesperados.

Ainda assim, como muitas empresas poderão comprovar, deixar que os dados sejam depurados ao longo dos processos não é uma alternativa tão ruim assim. Rebecca exemplifica esse ponto ao relatar sobre dois gerentes de fábrica com perspectivas diferentes sobre a qualidade dos dados para dar sequencia à implementação de um sistema. Para um, nada substituiria informações 100% corretas, ao passo que o outro aceitou trabalhar com uma margem de precisão de 90%. Em menos de um mês, as informações antes 90% corretas haviam se transformado em dados totalmente confiáveis.

3. Esqueça as certificações – contabilidade é a palavra do momento

Uma das atribuições mais importantes do CIO da atualidade é a capacidade de manter uma contabilidade sobre todos os processos da TI. Na Cisco, por exemplo, todos os colaboradores envolvidos em trabalhos com Rebecca, irão passar por um treinamento básico de contabilidade e de cálculo de custos. Sem esse conhecimento, os CIOs são incapazes de oferecer uma visão completa acerca das soluções e projetos.

4. Comece com projetos de alcance limitado

Sabemos que os tentáculos da gestão corporativa de Tecnologia (TBM) se estendem por toda a empresa. Isso dificulta a escolha do ponto inicial de todos os projetos. O conselho de Charlie para isso é escolher um aplicativo ou um produto que seja largamente usado na empresa e cujas características sejam conhecidas por todos. No caso da Microsoft, Charlie optou pelo data Center e pelo fornecimento de energia.



A vantagem na adoção dessa estratégia é o fato dela ser uma espécie de vitrine para sua capacidade de implementar processos de forma eficiente. Ela poderá agir em seu favor na argumentação de implementações futuras.

5. Faça alterações de largo espectro

Soluções como as de virtualização são posicionadas em pequena escala e, depois, estendidas às outras áreas da empresa. Ocorre que em determinados casos, vale a pena realizar implementações em grande escala. Segundo os participantes no evento, essa é a receita para o sucesso no longo prazo.

A diferença entre ritmos de implementação diferentes se espelha na percepção dos colaboradores. É comum que “inovação” seja confundida com “transformação”, pois ambas resultam em mudança. Mas transformação prevê a mudança de algo, ao passo que inovação significa “criação”.

Fonte:

Geração Y se preocupa mais com sustentabilidade que os CEOs


Constatação vem de um estudo internacional realizado pela IBM em 40 países, incluindo o Brasil.

A Geração Y está mais preocupada e comprometida com a globalização e sustentabilidade do que os CEOs (Chief Executive Officer). A constatação é da pesquisa Global Student Study realizada pela área de consultoria da IBM.

A análise faz parte do Global CEO Study 2010 e foi a primeira vez que a pesquisa foi aplicado ao público universitário. Participaram do levantamento 3,6 mil estudantes de 40 países, incluindo o Brasil.

Enquanto 31% dos presidentes acreditam que as empresas deveriam otimizar suas operações globalizando e não centralizando suas ações, entre os estudantes esse número sobe para 48%.

Globalização também foi considerada por 55% dos estudantes entrevistados como a força externa que deverá ter maior impacto nas empresas durante os próximos cinco anos, enquanto os CEOs elegeram para a posição “fatores de mercado”, com 56% dos votos.

Os estudantes também citaram questões ambientais como uma das principais forças externas de impacto aos negócios. Enquanto 65% deles demonstram preocupação relacionada à escassez de recursos naturais, apenas 29% dos CEOs se mostraram atentos a esse fator.

Para os presidentes que participaram da pesquisa, globalização e questões ambientais não deverão causar o impacto sugerido pelos estudantes.


Os CEOs acreditam que fatores tecnológicos, macroeconômicos, questões relacionadas a mão de obra e regulatórias devem ser considerados como forças mais expressivas que as identificadas pelos universitários.

Segundo Alejandro Padron, consultor da IBM Brasil, apesar dos estudantes terem opiniões em comum com os CEOs, algumas divergências mostram que as atitudes, comportamento e estilo de liderança dessa geração devem ser claramente diferentes das anteriores.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/gestao/2011/02/09/geracao-y-se-preocupa-mais-com-sustentabilidade-que-os-ceos/

Computador sustentável: formato de arquivo WWF quer reduzir impressões



O aplicativo já pode ser baixado, de forma gratuita, por usuários de PCs e Mac.



Reduzir a impressão de documentos em papel. Este é o objetivo do formato de arquivo WWF, criado pela organização não-governamental World Wide Foundation (WWF). Na prática, os usuários interessados em contribuir com o meio ambiente podem baixar o aplicativo, de forma gratuita, no site oficial do órgão e, a partir daí, exportar documentos para esse formato, que é similar ao PDF, mas com a restrição de impressão.

http://www.saveaswwf.com/en/

Uma versão do aplicativo já tinha sido anunciada em novembro de 2010 para usuários de Mac e, agora, a entidade liberou o WWF também para o Windows.

O formato em como bandeira a campanha "Save as WWF, save a tree" (Salve em WWF, salve uma árvore). Confira o vídeo oficial do conceito a favor da sustentabilidade.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/ti_verde/noticias/formato_de_arquivo_sustentavel_ja_esta_disponivel_para_windows

Estação de trem sueca usará calor humano como energia


Projeto pode reduzir em até 25% o consumo de eletricidade da estação central de Estocolmo.

A companhia estatal sueca Jernhusen está desenvolvendo uma estação de trem que usará um sistema coletor de calor humano para gerar energia elétrica para o edifício, segundo o The Next Web. A nova tecnologia permite reduzir em até 25% a eletricidade consumida no local, em comparação às soluções tradicionais de aquecimento.

O sistema de ventilação da estação sugará o calor humano emitido pelas pessoas que circulam pelo local, por meio de receptores. Esses aparelhos usarão a energia para ferver uma quantidade de água que, por sua vez, irá para um edifício construído ao lado da estação que será usada para gerar mais eletricidade.

O projeto será implementado na estação central da cidade de Estocolmo, capital da Suécia, por onde passam cerca de 200 mil passageiros todos os dias. O custo total da obra será de € 1 bilhão e ela deve ser inaugurada em junho de 2012.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/estacao_de_trem_sueca_usara_calor_humano_como_energia

Vários planetas que pareciam impossíveis estão aparecendo, artigo de Salvador Nogueira



"Talvez dez anos seja um tempo longo para os padrões da pesquisa científica, mas certamente é um piscar de olhos para a resposta que a humanidade procura há incontáveis gerações: estamos sós no Universo?"

Salvador Nogueira é jornalista. Artigo publicado na "Folha de SP":

Os astrônomos vivem um estranho frenesi na caça aos planetas fora do Sistema Solar. Nos últimos três anos, a tecnologia para identificar mundos similares ao nosso se tornou realidade.

A pressa não vem sem razão: a descoberta de outras Terras é daquelas com potencial para render Prêmio Nobel. Isso explica o último anúncio feito com base nos dados do satélite Kepler, da Nasa, construído exatamente com a finalidade de localizar exoplanetas: ele fala em 1.235 candidatos a planeta. Ênfase em candidatos.

A essa altura do campeonato, descobertas individuais parecem ser de pouco valor, com centenas de mundos extrassolares já confirmados. Quem se importará com o quinto planeta similar à Terra na zona habitável? Os números somados, entretanto, dão um quadro fascinante sobre arquiteturas possíveis para sistemas planetários.

Antes que o primeiro mundo orbitando outra estrela similar ao Sol fosse descoberto, em 1995, especulava-se que todos fossem se parecer mais ou menos com o nosso.

O que vimos, desde então, é exatamente o contrário. Há toneladas de diferentes configurações, e o Universo está cheio de planetas em órbitas que antes achávamos impossíveis, com características sem igual entre os nossos vizinhos no Sistema Solar.

Os astrônomos não gostam de admitir, mas precisam rever seriamente suas teorias de formação planetária, e as estatísticas saídas de satélites como o Kepler e de telescópios em solo ajudam a guiar o caminho.

Em compensação, o que mais poderemos descobrir sobre os gêmeos da Terra que estão prestes a ser confirmados? Por ora, muito pouco.

Cientistas já tentaram observar detalhes da atmosfera de mundos não muito maiores que o nosso e descobriram que, com os atuais equipamentos, a tarefa é difícil. A composição de gases pode trazer a assinatura inconfundível de um planeta vivo.

Eles continuarão tentando, mas a coisa só deve avançar para valer quando uma nova geração de telescópios gigantes em solo e o telescópio espacial James Webb, sucessor do Hubble, estiverem prontos. Trata-se de cerca de uma década de espera.

Talvez dez anos seja um tempo longo para os padrões da pesquisa científica, mas certamente é um piscar de olhos para a resposta que a humanidade procura há incontáveis gerações: estamos sós no Universo?
(Folha de SP, 9/2)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=76321

O QUE FAZEM OS BIBLIOTECÁRIOS?




"Trata-se de verdade incontestável o fato de a biblioteca mostrar-se
essencial ao crescimento, desenvolvimento e, sobretudo, à transformação
das pessoas.

Sem exigir horários nem uniformes, ela propicia a cada indivíduo a
liberdade de conhecer o que quiser, quando quiser e como puder, em
diferentes suportes (impressos, audiovisuais, cartográficos,
ciberespaciais, entre outros), sem nada cobrar em troca; assegura a
oportunidade de alcançar, ver, tocar, familiarizar-se com os mais diversos
registros do conhecimento; oferece alternativa para escolha dos registros
do conhecimento de interesse a cada um.

Se alguns levianos presumem-na morta e enterrada, a biblioteca renasce das
cinzas qual fênix egípcia, simbolizando o deus sol e recriando-se.

Outra verdade estabelecida é o fato de haver diferentes tipos de
bibliotecas. Cada país tem uma - e geralmente apenas uma - Biblioteca
Nacional, destinada a preservar, disseminar e prover acesso à cultura e à
produção bibliográfica (em sentido amplo) de uma nação, de um povo. Mais
do que um patrimônio nacional, esse tipo de biblioteca faz-se patrimônio
universal, na medida em que a cultura de um é parte da cultura do todo. Ao
mesmo tempo em que olha para fora, para o mundo, uma Biblioteca Nacional
precisa olhar para dentro e não somente preservar, mas difundir este
patrimônio a seus concidadãos.

Os demais tipos de bibliotecas, ou centros de documentação, ou centros de
informação, entre outras denominações, destinam-se a públicos específicos,
mesmo que se refiram às incontáveis e diferenciadas parcelas de habitantes
de uma determinada comunidade, município ou estado.

Seja qual for o seu tipo, portanto, cabe à biblioteca salvaguardar a
história e os documentos relativos à comunidade ou à parcela de
habitantes. Para tanto, há múltiplas funções a serem desenvolvidas,
funções estas que requerem um profissional habilitado: o bibliotecário.

Cabe ao bibliotecário coletar obras, em quaisquer suportes, de interesse
do público a ser atendido, para incorporação ao acervo. Ele necessita
conhecer as características de edição, a seriedade das editoras e dos
autores, sua competência no assunto, seu zelo pela língua portuguesa, seja
nos originais ou nas traduções, suas diferentes visões de mundo,
intérpretes, diretores, enfim, saber distinguir entre a boa qualidade de
uma edição e a pura especulação comercial.

Cabe ao bibliotecário organizar o acervo, físico ou ciberespacial. Após
selecionadas e coletadas, as obras necessitam de organização, visando a
seu acesso pelo público, sob diversos enfoques de busca e recuperação. O
bibliotecário conhece as normas e procedimentos para o intercâmbio
nacional e internacional de informações bibliográficas e para adequação ao
público.

Cabe ao bibliotecário disseminar as obras, por meios vários, inclusive
ações culturais.

Cabe ao bibliotecário manter-se atualizado quanto às novas tecnologias
voltadas à área biblioteconômica e a seus usuários.

Cabe ao bibliotecário manter-se atualizado quanto à cultura, à sociedade
de modo geral e à comunidade em particular, de modo a promover a
cidadania, a ética e a cultura da paz.

Cabe ao bibliotecário comunicar-se com o público, tornando o espaço
biblioteconômico, tanto físico como ciberespacial, um lugar agradável e de
lazer.

O hábito da leitura e do uso das instituições bibliotecárias desenvolve-se
desde a mais tenra infância, ainda na pré-escola; estende-se ao longo da
vida e permanece durante a terceira idade, caso se crie e se mantenha de
forma adequada.

O bibliotecário, e somente ele, recebe formação consentânea e
especializada para o cumprimento de todas essas funções, sendo portanto
indispensável ao adequado funcionamento da biblioteca ou do centro de
documentação e informação.

O bibliotecário é partícipe ativo da cidadania e da transformação de cada
indivíduo."

Subscrevem este documento:

Profª Drª Eliane Serrão Alves Mey - UFSCar (aposentada) e pesquisadora
FAPERJ

Prof. Dr. Marcos Luiz Miranda – unirio*, Diretor da Escola de
Biblioteconomia

Profª Drª Elisa Campos Machado – unirio

Profª Maria Tereza Reis Mendes – unirio

* A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO – compreende
o mais antigo Curso de Biblioteconomia do país, que celebra 100 anos em
2011.

(Nota explicativa: o texto foi elaborado para divulgação junto ao Gabinete
do Ministério da Cultura. Foi elaborado sob a premissa de que todo cidadão
pode e deve se manifestar a respeito de qualquer assunto, em especial
aqueles que lhe dizem respeito mais de perto. Quem desejar pode assinar e
divulgar o documento em qualquer tipo de veículo de comunicação. Pode
incluí-lo em sites, blogs ou repassá-lo para órgãos da mídia. A autora,
aliás, gostaria que o texto obtivesse mais assinaturas, fosse reproduzido
e veiculado. OFAJ).

Fonte: Infohome: http://www.ofaj.com.br