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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sete táticas de vendas em TI

Regras bastante elementares podem orientar os profissionais no caminho para fechar mais negócios e conquistar novos clientes.
Por COMPUTERWOCHE (ALEMANHA)


Independentemente do tamanho da empresa – de pequenos representantes aos gigantes provedores de serviços e distribuidores de soluções avançadas complexas e de alto custo – todos podem alavancar a conversão nas vendas de tecnologia da informação seguindo poucas dicas que fazem uma enorme diferença na perspectiva dos potenciais clientes.

A maioria das técnicas pode ser aplicadas em reuniões com os executivos que decidem sobre a aquisição das soluções. Veja quais são:

Eliminar o que não é relevante para o seu cliente
CTOs, CIOs e CMOs não têm interesse predominante em detalhes técnicos. O que desperta a atenção são números, previsões de faturamento e como o produto ajuda a alavancar os negócios e a erradicar possíveis gargalos. Informações técnicas não devem ser ignoradas, contudo cabe evitar que o foco da conversa se concentre nesses aspectos quando é chegada a hora de persuadir um cliente a fechar o negócio.

A via emocional
O caminho mais breve para a conclusão de negócios é o das emoções. Ao oferecer um serviço ou uma solução, existe uma série de aspectos – incluindo os de ordem emocional – que são decisivos. Nessa hora, vale a pena pensar na Apple. Em cada produto que traz a logomarca da maçã mordida estão embutidas expressões de estilo e de personalidade. Ao vender o produto, o executivo deve levar em consideração que não vende placas com transístores e cabos. Ele vende soluções e agilidade, no sentido mais elementar dos termos.

O compromisso
Não é negativo perguntar ao cliente que solução ele deseja adquirir, quando quer o produto entregue e que preço está disposto a pagar. De posse da resposta, o executivo pode repetir as informações e perguntar se o cumprimento dessas condições é garantia para uma avaliação. Por motivos óbvios é aconselhado que sejam cumpridas as condições acordadas – por ambas as partes.

Personalizar as propostas
Ofertas padronizadas, nos moldes de anúncios publicitários, não são a maneira ideal de vender soluções especiais. Recomenda-se aos executivos comerciais que entendam direito as necessidades dos clientes e que concentre o discurso da proposta comercial nos aspectos que destaquem o conhecimento sobre o business.

Usar testemunho em seu favor
O papel aceita qualquer informação, o que não é o caso do cliente, normalmente receoso em acatar as informações exibidas em folders e em websites. A melhor maneira de contornar essa relação de desconfiança é agregar testemunhos de outros profissionais relevantes no segmento de atuação da organização cliente. Uma dica para elevar as chances de conversão consiste em substituir o panfleto por uma relação de clientes atualizada. Contas que saíram de sua carteira de clientes não devem ser apresentadas como ativas.

Destacar os riscos
Programas antivírus têm o propósito de proteger os dados do cliente e o mesmo pode ser dito sobre soluções para backup. Explicitar ao consumidor as consequências da não adoção de soluções iguais às que são oferecidas é uma retórica bastante eficiente. É claro que não se deseja ter seu nome associado a desastres, mas a perspectiva de prejuízo é uma excelente maneira de promover soluções.

Provocar o cliente
Pedir ao cliente que detalhe a solução que deseja, que baixe um arquivo da internet ou que solicite uma versão de testes do software ou do hardware oferecidos são maneiras de provocar engajamento em nível mais profundo. Ações como essas têm o poder de abrir os caminhos entre a empresa cliente e fornecedora por denotar um substancial interesse por parte do consumidor.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/negocios/2011/01/06/7-taticas-para-alavancar-a-conversao-nas-vendas-de-ti/

Bit de computador quântico já pode ser ligado na tomada

Sólido e elétrico

Cientistas holandeses conseguiram pela primeira controlar bits quânticos, ou qubits, usando um campo elétrico.

Até agora, todos os experimentos na área da promissora computação quântica vinham utilizando campos magnéticos para gravar e ler os qubits.

Os cientistas também conseguiram incorporar os qubits elétricos em nanofios semicondutores.

Embora a maior parte da pesquisa na área da computação quântica seja feita com átomos artificiais mantidos em temperaturas criogênicas, os especialistas apontam que a rota mais promissora são os processadores quânticos de estado sólido.

Spin

Um qubit é o elemento básico de um futuro computador quântico, que se acredita ser capaz de superar em muito os computadores atuais em termos de velocidade.

Uma das formas se de fazer um qubit é aprisionar um único elétron em um material semicondutor.

Um elétron possui uma propriedade quântica chamada spin, ou rotação, que pode ser interpretada como se o elétron girasse em um ou em outro sentido - neste caso, a rotação num sentido representaria um 0 e, no outro, representaria um 1.


Imagem feita por microscópio eletrônico do qubit de nanofio com os eletrodos usados para controlar eletricamente os qubits. Os outros dois eletrodos são usados para ler o valor armazenado no bit quântico. [Imagem: TuDelft]
Spin controlado eletricamente

Até agora, o spin de um elétron tem sido controlado por campos magnéticos. O problema é que é muito difícil gerar e controlar campos magnéticos no interior de um chip.

Mas o estado do qubit - o spin do elétron preso na rede atômica semicondutora - gerado pelos pesquisadores holandeses pode ser controlado por uma carga, ou um campo elétrico, em vez de exigir um campo magnético.

"Estes qubits de spin combinam o melhor de dois mundos. Eles juntam as vantagens do controle eletrônico e do armazenamento de informações na rotação do elétron," afirma Leo Kouwenhoven, coordenador da pesquisa.

Qubits em nanofios

Outro elemento importante neste desenvolvimento é que os cientistas foram capazes de incorporar dois dos seus qubits em nanofios feitos de um material semicondutor, o arseneto de índio.

"Esses nanofios estão sendo cada vez mais utilizados como blocos de construção em nanoeletrônica. Os nanofios são uma excelente plataforma para o processamento de informação quântica, entre outras aplicações," disse Kouwenhoven.

Bibliografia:

Spin-Orbit qubit in a semiconductor nanowire.
S. Nadj-Perge, S. M. Frolov, E. P. A. M. Bakkers, L. P. Kouwenhoven
Nature Physics
22 December 2010
Vol.: 468, 1084 - 1087
DOI: 10.1038/nature09682

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bit-computador-quantico-controlado-eletricidade&id=010110101231&ebol=sim

Óculos de realidade aumentada deduzem interesse do usuário

Pesquisadores finlandeses criaram um sistema que usa óculos especiais para inferir os interesses do seu usuário e fornecer informações adicionais úteis sobre cada assunto.

Aprendizado de máquina

O sistema, que se enquadra na categoria das chamadas realidades aumentadas e inclui um rastreador dos olhos, identifica pessoas, locais e textos para os quais a pessoa está olhando.

A partir desse contexto, o programa associado ao equipamento usa técnicas de aprendizado de máquina para deduzir os interesses da pessoa e auxiliá-la com informações adicionais relevantes.

As informações são mostradas na forma de texto nos próprios óculos, que também fazem as vezes de tela de projeção.

Por exemplo, é possível ver informações adicionais que estiverem disponíveis sobre uma pessoa simplesmente olhando para ela - e, em tempos de redes sociais, as informações disponíveis geralmente são fartas.

Informações acadêmicas

Os pesquisadores focaram seu trabalho no ambiente acadêmico, demonstrando que o sistema pode ser útil para descobrir as últimas publicações de um pesquisador que está passando pelo corredor ou ter informações adicionais sobre um evento olhando para um cartaz afixado no quadro de avisos.


Os óculos são na verdade a tela semitransparente onde as informações coletadas pelo sistema são mostradas. No centro pode-se ver a câmera que monitora os interesses do usuários. [Imagem: HIIT]
O sistema também se mostrou muito útil na interação com os códigos de barras bidimensionais, que codificam informações sobre produtos e eventos.

Nas versões de testes, as informações mostradas ao usuário dos óculos foram inseridas previamente em um banco de dados dedicado, incluindo as fotos das pessoas.

No entanto, o sistema também pode ser configurado para obter informações da internet e das redes sociais. É possível, por exemplo, fazer uma pesquisa pelo Google apenas olhando diretamente para as palavras de interesse.

Interfaces avançadas

"Nossa pesquisa sobre os métodos de aprendizado de máquina tornou possível criar novas interfaces avançadas de usuário nas quais a máquina faz deduções sobre os interesses do usuário sem precisar de comandos diretos," diz o professor Samuel Kaski, da Universidade de Aalto.

Já seu colega Jorma Laaksonen, outro membro da equipe, destaca que sistema ainda está em nível de protótipo.

"Nós criamos um protótipo que foi testado com sucesso em laboratório. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer antes que a tecnologia possa ser comercializada," afirmou ele.

Bibliografia:

An Augmented Reality Interface to Contextual Information
Antti Ajanki, Mark Billinghurst, Hannes Gamper, Toni Jarvenpaa, Melih Kandemir, Samuel Kaski, Markus Koskela, Mikko Kurimo, Jorma Laaksonen, Kai Puolamaki, Teemu Ruokolainen, Timo Tossavainen
Virtual Reality
December 2010
Vol.: Published online
DOI: 10.1007/s10055-010-0183-5

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=oculos-realidade-aumentada&id=010150110104&ebol=sim

Super jeans usa tecnologia espacial para proteger motociclistas

air de moto e esfolar-se todo não parece ser o cenário mais provável para o nascimento de um novo negócio.

Mas foi isto o que aconteceu com o francês Pierre-Henry Servajean.

"Eu percebi que tudo que eu tinha no corpo era perfeito - meu capacete, luvas, casaco - exceto o jeans. Eu tinha equipamentos de segurança apropriados para cada parte do meu corpo, exceto para as minhas pernas," conta ele.

Fibra espacial

Depois de uma pesquisa, o motociclista empreendedor descobriu que 75% dos seus colegas usam jeans em seus passeios de moto.

Um pouco mais de pesquisa e ele descobriu uma fibra chamada UHMWPE, que foi utilizada pela Agência Espacial Europeia (ESA) em 2007 para testar um conceito chamado "correio espacial".

UHMWPE é uma sigla para Ultra High Molecular Weight Polyethylene - polietileno de peso molecular ultra elevado -, uma forma especial do conhecido polietileno, só que duas vezes mais forte do que o Kevlar®, e de 10 a 100 vezes mais resistente do que o aço.

Super jeans

Ao misturar as fibras do jeans comum com algumas fibras do polietileno espacial, Pierre-Henry conseguiu um tecido que combina as qualidades do jeans com a extrema resistência do novo material, produzindo uma roupa muito forte e que, ao contrário de outras soluções sintéticas, deixa a pele respirar.


O super jeans foi feito com polietileno de peso molecular ultra elevado, uma forma especial do conhecido polietileno, só que duas vezes mais forte do que o Kevlar®, e de 10 a 100 vezes mais resistente do que o aço. [Imagem: ESA]
No núcleo do tecido, o algodão é substituído pelas fibras de UHMWPE. No caso de um acidente, somente a camada externa do jeans se rasga, e a pele do motociclista não é atingida.

Pierre-Henry, que garante que o super jeans é uma combinação perfeita de conforto, durabilidade e resistência à abrasão, fundou uma empresa para comercializar sua ideia, em mais um exemplo da conversão das tecnologias espaciais em produtos de uso no dia-a-dia.

Para demonstrar a força do tecido e divulgar seu produto, Pierre-Henry lançou uma campanha publicitária que mostrou um jipe Hummer de 2700 kg sendo erguido com duas calças do super jeans.

Correio espacial

O UHMWPE é tão forte e leve que foi escolhido em 2007 para produzir uma linha muito especial para o experimento YES2, que foi ao espaço na missão de microgravidade Foton-M3, da ESA.

Com meio milímetro de espessura, a linha feita com fibras de UHMWPE tinha 30 km de comprimento.

A linha desenrolou-se a partir do satélite, levando em sua extremidade uma pequena cápsula de reentrada, demonstrando que pequenas encomendas de um futuro "correio espacial" podem ser enviadas ao solo através de um mecanismo relativamente simples e barato.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=super-jeans-tecnologia-espacial-motociclistas&id=010160110105&ebol=sim

Última fronteira intocada da Terra prestes a ser alcançada

Vidas desconhecidas

Se algum ambiente da Terra ainda pode ser considerado totalmente intocado, este é o caso do Lago Vostok.

Até hoje "visto" apenas por radar, o lago está escondido nas profundezas da Antártica, coberto por uma camada de 4 quilômetros de gelo.

Os cientistas acreditam que ele está assim, selado e isolado do restante do macroambiente terrestre, aí incluída a atmosfera, há pelo menos 14 milhões de anos.

O que pode haver lá ninguém sabe, mas as especulações incluem formas de vida únicas, que evoluíram de forma independente.

O fato é que, o que quer que viva no Lago Vostok, são organismos muitos antigos - ou, quem sabe, formas de vida totalmente desconhecidas.

Preservação

Mas esse suspense não vai durar por muito tempo.

O Secretariado do Tratado da Antártica, o organismo supranacional que cuida da preservação do continente, autorizou a primeira captura direta de uma amostra de água do Lago Vostok.

Os pesquisadores do instituto russo AARI (Arctic and Antarctic Research Institute) já estão a postos, e esperam que sua perfuratriz atinja o até agora insondável Lago Vostok ainda em Janeiro.

A grande preocupação do Secretariado era evitar qualquer contaminação das águas intocadas do lago.

A autorização foi dada depois que os russos idealizaram uma técnica de exploração bastante engenhosa, em que a pressão da água do próprio lago irá empurrar todo o aparato de perfuração para cima, congelando-se em seguida e selando novamente o Lago Vostok.

Na verdade, a proposta foi feita em 1998. Seguiram-se etapas exaustivas em que especialistas questionavam cada chance de erro do procedimento proposto pela equipe. Mas parece que eles conseguiram convencer a todos.

Fronteira desconhecida

Agora que a autorização foi dada, os pesquisadores russos, sediados na estação que também leva o nome de Vostok, correm contra o tempo, à medida que se aproxima o fim da estação de pesquisas na Antártica.

Segundo Valery Lukin, do AARI, a base do novo poço está agora a 3.650 metros, mais ou menos 100 metros acima do lago.

"Nós primeiro vamos usar uma broca mecânica e [a mistura tradicional de] freon e querosene para atingir 3.725 metros. Então, uma nova cabeça de perfuração termal especialmente desenvolvida, usando um fluido limpo à base de óleo de silicone e equipada com uma câmera, vai passar pelos últimos 20 a 30 metros de gelo."

Embora o Lago Vostok seja bem conhecido a partir de dados sismológicos e de radar, essas informações não são precisas o suficiente para determinar exatamente a que profundidade está a fronteira entre o gelo e a superfície líquida do lago.


O gigantesco lago subglacial está a quase quatro quilômetros abaixo da estação russa Vostok, de onde a saída é bem sinalizada, embora os caminhos sejam longos. [Imagem: I.E.Frolov/AARI]
Segundo Lukin, em entrevista ao jornal The Voice of Russia, os métodos geofísicos utilizados têm uma margem de erro de 20 metros.

"Assim, a fronteira gelo-água pode estar localizada entre 3.730 e 3.770 metros. Nós esperamos, mas não temos certeza que será possível, alcançar o lago durante esta estação Antártica, porque não podemos avançar mais do que 4 metros por dia, dadas as circunstâncias," relatou.

Com isso, os cientistas não conseguem prever com exatidão quando seu mecanismo automático entrará em ação e trará à superfície as amostras tão esperadas, uma verdadeira cápsula do tempo, isoladas da atmosfera e da biosfera terrestre por milhões de anos.

"Naturalmente, será um excelente material natural para desenvolver tecnologias, resolver problemas de engenharia e conduzir experimentos voltados para a busca de vida em outros planetas do Sistema Solar," completou Lukin.

Lagos na Antártica

O glaciologista russo Igor Zotikov foi o primeiro a propor a existência de lagos abaixo da superfície da Antártica.

Ele estimou que o calor do solo da Antártica fundiria o gelo, e a grossa camada de gelo acima funcionaria como uma espécie de garrafa térmica, fazendo com que a água em estado líquido se acumulasse.

Mais tarde, dados sísmicos e de radar confirmaram a existência de um gigantesco lago abaixo da estação russa Vostok. O lago, que herdou o nome da estação, tem 20 mil quilômetros quadrados de área e uma profundidade de 740 metros de água líquida.

Atualmente já são conhecidos mais de 150 desses lagos subglaciais.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=misterios-lago-vostok&id=010825110107&ebol=sim

Skype está matando ligações de longa distância

Pesquisa aponta que Skype continua a crescer e a substituir ligações internacionais tradicionais.

Uma pesquisa divulgada pela TeleGeography apontou que o uso do Skype continua crescendo e está lentamente substituindo as ligações tradicionais para o exterior. Segundo os dados, o tráfego do Skype deve crescer dos 102.5 bilhões de minutos de 2010 para mais que o dobro do volume de todas as operadoras do mundo unidas nesse ano.
O Skype superou pela primeira vez o número de ligações de longa distância em 2009, quando o sistema Voice Over IP decolou após a crise econômica do ano anterior. Hoje, uma a cada cinco ligações de voz são feitas via Skype. Em 2010, o tráfego de ligações tradicionais cresceu 4%, com um total de 413 bilhões de minutos, menor do que o crescimento de 5% de 2009 e a média de 15% anuais das décadas anteriores.

Apesar disso, a pesquisa aponta que as ligações internacionais são uma fatia muito pequena dos lucros das operadoras. Elas representaram apenas 1% da renda da Verizon e 0.7% da Telstra em 2009, por exemplo.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/skype_esta_matando_ligacoes_de_longa_distancia

Tecnologia 3D para celulares dispensa o uso de óculos

Display mais liso e ângulo mais amplo estreia na CES 2011

A LG Electronics apresentará um display 3D de 4,3 polegadas para celulares, que dispensa o uso de óculos, na feira internacional de eletrônicos de consumo CES em Las Vegas.
“A LG enxerga um potencial de crescimento imenso no mercado de displays 3D para celulares", diz o Dr. Jong-seok Park, Presidente e CEO da LG Electronics Mobile Communications Company. “Com nosso conhecimento sobre as tecnologias de displays, entretenimento e celulares, a LG está ansiosa para lançar esta nova forma de assistir filmes em 3D ou de brincar com jogos no celular.”

O display 3D WVGA tem tela sensível ao toque e 480x800 pixels de resolução. Medindo 4,3 polegadas, o display tem o tamanho ideal para a exibição de filmes em 3D em um dispositivo móvel. O espectador pode assistir a vídeos ou utilizar jogos sem ficar com os olhos cansados, pois a envolvente tecnologia 3D do display proporciona imagens excepcionalmente claras e isentas de tremores.

O novo display torna obsoletos os óculos 3D e utiliza uma tecnologia de barreira parallax aplicada que cria uma série de ranhuras, bloqueando a luz na parte frontal do painel de LCD. Essas ranhuras ou barreiras fazem com que o olho esquerdo e o direito enxerguem imagens diferentes, criando uma ilusão de profundidade e um efeito 3D convincente.

A LG estará demonstrando seu display 3D para celulares durante toda a CES.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/noticias/tecnologia_3d_para_celulares_dispensa_o_uso_de_oculos

O custo da alfabetização, artigo de Fernando Reinach

"A alfabetização, tanto de crianças quanto de adultos, melhora o rendimento de muitas atividades do cérebro. Mas a alfabetização tem um custo: a capacidade diminuída de reconhecer faces"

Fernando Reinach é biólogo. Artigo publicado em "O Estado de SP":

A leitura e a escrita são invenções recentes na história do Homo sapiens. Faz menos de 7 mil anos que a escrita foi inventada. Parece muito, mas 7 mil anos é nada do ponto de vista evolutivo. Significa que provavelmente a atividade de ler e escrever utiliza habilidades que já existiam em nosso cérebro muito antes de a inventarmos.

O mesmo ocorre com o ato de tocar piano, uma atividade relativamente recente, mas que somos capazes de aprender porque, muito antes de o primeiro piano ser construído, nosso cérebro já era capaz de controlar com precisão o movimento dos dedos e integrar esse movimento com nossa capacidade auditiva.

Quando uma nova atividade utiliza parte de nossa capacidade cerebral, duas coisas podem ocorrer. A primeira é que essa nova atividade integra diversas áreas do cérebro, melhorando outras atividades. Isso foi demonstrado em ratos treinados para se localizarem em labirintos. Eles melhoram sua capacidade de orientação quando soltos em ambientes complexos.

Outra possibilidade é que a nova atividade, ao desviar para uma nova função parte de nossa capacidade cerebral, prejudica outras atividades. É o que ocorre com os grandes pianistas, nos quais a área do cérebro responsável pelo controle dos dedos aumenta e invade áreas vizinhas, que controlam outros músculos.

Um grupo de cientistas, que inclui dois brasileiros da Universidade de Brasília, resolveu estudar as consequências da alfabetização no funcionamento do cérebro. Sessenta e três pessoas, dividas em três grupos, foram estudadas: adultos analfabetos (10), que aprenderam a ler na idade adulta (22) e alfabetizados na infância (31). Cada grupo foi submetido a testes de leitura. Como esperado, os analfabetos acertaram 0% das palavras, os alfabetizados na idade adulta, entre 60 e 90%, e os alfabetizados quando crianças, mais de 95%.

Cada uma dessas 63 pessoas foi colocada em uma máquina de ressonância magnética, capaz de medir a atividade de diferentes áreas do cérebro. Enquanto estavam na máquina, os cientistas pediam que a pessoa executasse diferentes tarefas. A máquina determinava que áreas do cérebro eram ativadas durante a execução. A primeira classe de tarefas incluía responder a frases escritas.

Como esperado, a imagem de perguntas escritas não causava grande ativação em nenhuma área do cérebro dos analfabetos. Nos alfabetizados, diversas áreas eram ativadas quando essas pessoas eram submetidas a perguntas escritas.

De maneira geral, o cérebro dos alfabetizados era ativado em um número maior de áreas e com mais intensidade quando elas eram submetidas a testes de reconhecimento de imagens. Quando diversos tipos de formas geométricas ou sequências de objetos foram apresentados aos voluntários, os cérebros dos alfabetizados sempre eram mais ativos que os dos analfabetos, o que sugere que o aprendizado da leitura e da escrita permite que o cérebro processe de maneira mais eficiente imagens não relacionadas à escrita. De certa forma isso era esperado, pois os mecanismos cerebrais utilizados na leitura são os mesmos que utilizamos quando processamos outros estímulos visuais.

A grande surpresa foi o resultado obtido nos testes em que se media a capacidade de distinguir faces semelhantes em fotografias. Neles, o cérebro dos analfabetos reagia de modo mais intenso e em uma área maior que o dos alfabetizados. Esse resultado sugere que a parte de nosso cérebro responsável pelo reconhecimento de faces (característica presente em diversos macacos) é em parte desviada para a atividade de reconhecimento dos caracteres escritos.

Se isto for verdade, é de se esperar que pessoas analfabetas sejam capazes de distinguir melhor os detalhes visuais presentes nas faces do que pessoas que foram alfabetizadas.

Esses resultados mostram que a alfabetização, tanto de crianças quanto de adultos, melhora o rendimento de muitas atividades do cérebro. Mas a alfabetização tem um custo: a capacidade diminuída de reconhecer faces. Isso sugere que a parte do cérebro que utilizamos para ler e escrever é, em parte, aquela que nossos ancestrais utilizavam para reconhecer sentimentos expressos nas faces dos membros de sua tribo. Se hoje não reconhecemos visualmente a angústia na face de um amigo, não temos dificuldade em ler o e-mail em que ele nos conta que está angustiado.
(O Estado de SP, 6/1)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75731

O papel das fundações de apoio às universidades, artigo de Wanderley de Souza

"Para atuar bem, uma fundação pública precisa do apoio de uma fundação privada. Essa é a mais pura realidade, e a que vivemos atualmente"

Wanderley de Souza é professor titular da UFRJ e diretor de Programas do Inmetro. Ex-secretário executivo do MCT e ex-secretário de Estado de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Artigo publicado no "Monitor Mercantil":

À medida que foram surgindo novas formas de apoio institucional à atividade de pesquisa científica e tecnológica, principalmente com recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), houve a necessidade de se criar instrumentos legais que permitissem a utilização desses recursos de forma mais ágil que a praticada nas autarquias e fundações públicas.

Afinal, estas foram dominadas cada vez mais por uma burocracia crescente e não racional. Como os gestores da atividade científica são em geral criativos, verificaram logo a necessidade de criação de fundações privadas de apoio específico a uma determinada instituição, mesmo que esta fosse uma fundação pública.

Tal fato, a princípio, parece paradoxal. Para atuar bem, uma fundação pública precisa do apoio de uma fundação privada. Essa é a mais pura realidade, e a que vivemos atualmente. E foram as amarras burocráticas que levaram a esta situação.

Nada como um exemplo simples para tornar a situação mais clara. Suponhamos que um determinado órgão do Governo Federal queira liberar recursos para uma universidade federal. Nada impede que tal liberação ocorra de forma direta.

Neste caso, no entanto, se a instituição não conseguir usar todo o recurso liberado, tem que devolver o saldo ao final do ano para o Tesouro Nacional. Este recurso não retorna automaticamente no ano seguinte. Por este motivo, muitas instituições fazem um tremendo esforço para gastarem tudo que receberam para "não perderem os recursos obtidos", mesmo que sua utilização não seja a mais racional.

No entanto, caso o recurso seja liberado para uma fundação privada de apoio à mencionada universidade, a parte não utilizada permanece na conta da fundação e pode ser utilizada com melhor planejamento no ano seguinte. Acresce a tudo isto o fato de que o recurso depositado na fundação privada pode ser aplicado. Este é apenas um pequeno exemplo, mas que levou a que centenas de fundações privadas fossem criadas para apoiar as mais diferentes instituições de ensino e de pesquisa científica e tecnológica.

Como todo sistema que cresce, fica sujeito à utilização equivocada em determinas situações. Ao longo dos últimos anos a imprensa denunciou uma série de abusos, comprometendo assim a credibilidade das fundações de apoio. Como sempre, ao invés de punir os poucos que cometem irregularidades, consideram que é mais fácil intervir em todo o sistema. Ao longo do presente ano [2010] todas as fundações que prestam serviços relevantes vivenciaram uma situação de perplexidade, com a perspectiva de serem fechadas neste final de dezembro.

Felizmente, em 15 de dezembro último, o Diário Oficial da União publicou a Lei 12.349, como conversão da Medida Provisória 495, que permite às fundações de apoio às instituições de ensino superior e aos institutos de ciência e tecnologia firmarem convênios e contratos com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que atua como a secretaria executiva do FNDCT, bem como com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e agências financeiras oficiais de fomento.

Este fato, de fundamental importância para a sobrevivência da atividade científica e tecnológica em praticamente todas as universidades e institutos de pesquisa do país, representa mais um importante avanço para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica no Brasil.
(Monitor Mercantil, 3/1)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75720

Calvície é culpa de falha nas células-tronco do couro cabeludo, dizem cientistas

Qui, 06 Jan, 12h15
Por Redação Yahoo! Brasil


Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, concluíram que os homens carecas têm problemas na ativação de células-tronco do couro cabeludo. O que causa pontos da cabeça sem cabelos ou o recuo da linha dos cabelos. O estudo, publicado no "Journal of Clinical Investigation", foi divulgado no site da BBC.

Segundo os cientistas, os folículos capilares em áreas de calvície encolhem - mas não desaparecem -, tornando os novos fios de cabelo microscópicos se comparados ao cabelo normal. Assim, os novos fios de cabelo são tão pequenos que parecem invisíveis a olho nu.

Agora, a partir da descoberta, a ideia é acabar com a calvície masculina restabelecendo as funções normais das células. Para isso, os pesquisadores esperam desenvolver um creme que, aplicado no couro cabeludo, ajudará as células-tronco a produzirem fios de cabelo normais.
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/06012011/48/manchetes-calvicie-culpa-falha-nas-celulas.html

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Conheça cinco atitudes que ajudam na digestão

Acabe com a sensação de mal-estar e estômago pesado após as refeições.


Alguns hábitos simples durante as refeições, e logo depois delas, são indispensáveis para que o corpo faça uma boa digestão. Confira como cinco atitudes que, incorporadas a sua rotina, podem facilitar a absorção dos nutrientes dos alimentos pelo organismo e prevenir incômodos, mal-estar e aquela sensação de estômago muito cheio.

1 - Mastigue bem
Coma devagar, mastigue bastante os alimentos e tire o máximo de prazer da sua refeição. Por causa da correria da vida moderna, muitas vezes engolimos a comida sem mastigar, dificultando a digestão e absorção dos nutrientes dos alimentos. A nutricionista Roberta Stella destaca que o resultado dessa agitação são gases em excesso e abdômen inchado. Fora que seu corpo acabará gastando mais energia para fazer a digestão e você fatalmente ficará com mais sono e cansaço após as refeições.


2 - Coma em paz
A hora da refeição deve ser a mais tranquila possível. Evite discussões, brigas e levar o trabalho para a mesa. "Preocupações podem tornar qualquer prato indigesto, até o mais saudável, pois o estado emocional afeta as secreções gástricas indispensáveis à boa digestão", afirmam a médica Leninha Valério do Nascimento e a jornalista Áurea Pessoa no livro Beleza - Desafios da Ciência e da Tecnologia. Elas destacam, ainda, que não são apenas os aborrecimentos que atrapalham a digestão. Uma forte emoção boa tem o mesmo efeito.

3 - Não beba durante as refeições
Os líquidos deixam o estômago em dez minutos, levando com eles os sucos digestivos. A situação piora se a bebida for quente, pois o calor irá enfraquecer os tecidos do estômago. Outra desvantagem é que a saliva possui enzimas que atuam na quebra molecular dos alimentos, e os líquidos atrapalham esse processo. Ao se misturarem à saliva eles a deixam "frágil". Isso significa que o estômago terá mais trabalho e o organismo gastará mais energia para digerir os alimentos.

4 - Tome chá depois da refeição
Acabou de comer? Um chá é uma ótima pedida para finalizar. Roberta diz que ele ajuda a livrar da sensação de inchaço logo depois da refeição. "Quente, a bebida ajuda a dissolver as gorduras e diminui a formação de gases intestinais", afirma.

5 - Evite esforço físico e relaxamento
Ao sair da mesa, descanse um pouquinho, mas não durma. Logo após as refeições é bom evitar atividades físicas intensas e, no outro extremo, dormir. "O sono depois de comer faz com que o metabolismo do corpo diminua. Os exercícios físicos também são ruins porque reduzem a quantidade de sangue disponível para digerir os alimentos. Das duas formas, a comida fica mais tempo retida no organismo, que produz toxinas geradoras do mal-estar", ensina a nutricionista.

Fonte:http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/12485-Conheca-cinco-atitudes-que-ajudam-na-digestao.htm

Como aprimorar a carreira com a computação em nuvem

Profissionais que ainda não prestaram atenção ao conceito devem desenvolver estratégias para recuperar o tempo perdido.

Muitos profissionais de TI estão mal preparados para o avanço contínua dos sistemas e infraestruturas baseadas no conceito de cloud computing. Apesar de ser compreensível durante o ano de 2010, em 2011 esse desconhecimento pode ser um fator limitador para a carreira.

Muitos desses profissionais ainda encaram cloud computing como um termo da moda e ainda não deram muita atenção. Por algum tempo o conceito realmente foi modismo, mas a computação em nuvem entrou em outro nível. As empresas já enxergam o modelo de infraestrutura como potencial alavancador de negócios e meio para redução de custos. Além disso, muitas já avançaram na virtualização, considerada etapa fundamental antes de se implementar a nuvem.

Para os profissionais recuperarem o tempo perdido, o chefe de tecnologia da Blue Mountains Labs, empresa de projetos de cloud computing, dá alguma sugestões de uso de computação em nuvem para alavancar a carreira.

1 – Foco na educação

Nesse caso, deve-se começar do básico, como entender as diferenças da nuvem em termos de infraestrutura, softwares e plataforma, além de saber como quando e onde usar. Há, no mercado, uma literatura muito boa a respeito, com substância teórica e conselhos práticos. Além disso, a cobertura que a imprensa faz do assunto, como o site da COMPUTERWORLD, possui um conteúdo rico a respeito.

2 – Crie uma estratégia de cloud computing

Criar uma estratégia pessoal faz com que o profissional esteja à frente para obter atualizações e ser proativo com relação aos próximos passos tecnológicos de seu empregador. Como criar a estratégia? Incluindo estudos e planos sobre cloud computing em cada aspecto dos recursos de tecnologia, inclusive ao pensar em casos de negócios, road maps e orçamentos. É bom não se esquecer, no entanto, das questões políticas que envolvem os recursos: a estratégia deve incluir participação das outras áreas da empresa para reduzir riscos político.

3 – Estimule a experimentação

Uma das formas mais eficientes de estimular o uso de infraestrutura como serviço (IaaS) ou plataforma como serviço (PaaS) é criar protótipos para que todos entendam o valor que as tecnologias podem (ou não podem) trazer. Extraia o máximo de informação desses experimentos para rever o planejamento de cloud.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/carreira/2011/01/05/como-aprimorar-a-carreira-com-computacao-em-nuvem-1/

Extensão permite realizar buscas com voz no navegador Chrome

Apesar de oficialmente não reconhecer buscas em português, é possível encontrar conteúdo na web para termos brasileiros sem alterar a pronúncia.

Desenvolvido por programadores da empresa eligrey, uma extensão que usa os recursos do Google Voice permite que sejam realizadas buscas em diferentes mecanismos de busca, como o Google, DuckDuckGo, Wolfram | Alpha, BING, Yahoo! e Wikipedia. Usuários que desejem configurar o sistema para realizar buscas em outros sites, como o Blekko, têm essa opção, mas precisam incluir o site de buscas de Richard Skrenta na lista de sites de busca padrão nas opções do plugin.

Para instalar

Windows:
Para determinadas versões do Chrome (9 ou mais recentes) é necessário incluir uma linha de comando nas opções de execução do atalho. Para tal, clique com o botão direito do mouse sobre o ícone do Chrome e selecione propriedades. No campo “Destino”, inclua a seguinte linha, sem alterar o conteúdo anterior:


%LocalAppData%\Google\Chrome\Application\chrome.exe --enable-speech-input

Sistemas MAC OS:



Configurar o recurso Google Voice em sistemas MAC OS é um pouco mais complicado e requer que seja criado um script contendo a seguinte instrução:



do shell script "/Applications/Google\\ Chrome.app/Contents/MacOS/Google\\ Chrome --enable-speech-input"



O scripted deve ser salvo na pasta ~/Applications/


Uma vez instalado, o plugin será exibido, junto das outras extensões no canto superior direito da interface do Chrome. Clicando com o botão direito sobre o ícone e selecionando o item “opções”, o usuário é levado para uma tela, em que pode definir a ordem dos sites de pesquisa que devem ser varridos pelas buscas iniciadas com o comando de voz.

Depois disso, basta acessar o site de pesquisa preferido (previamente configurado nas opções) , clicar no ícone de microfone exibido no canto direito para acionar a busca por voz e pronunciar as palavras da busca. Não espere muito, para determinadas pesquisas ou termos com mais de duas palavras os resultados podem ser supreendentes.

Hino Nacional, Dilma Roussef e endereços
No site o desenvolvedor do sistema informa que é necessária uma pronuncia clara e em inglês, mas buscas por termos como "Hino Nacional” e “Dilma Roussef”, pronunciadas em português brasileiro, resultaram em SERPs (páginas com resultados de busca) perfeitos.

O mesmo pode ser dito da busca por endereços e por cidades. Em testes com as palavras "Avenida Paulista", "Rua do Rócio", "São Paulo", "Belo Horizonte" e "Quixeramobim", os resultados foram igualmente acertados.

Mas a regra não é geral, algumas pesquisas trouxeram resultados para lá de diferentes do que era procurado.

Google Voice em seu site
Webmasters podem adicionar o sistema de buscas em seus sites, contanto que tenham um recurso de buscas interno. Para saber como fazer essa modificação, visite o site do fabricante da API.

Soluções semelhantes não são novidade para sistemas móveis. Sistemas Android e IOS possuem recursos bastante parecidos, ambos desenvolvidos pela Google.

Depois de usar o recurso repetidas vezes, a qualidade dos resultados e o funcionamento do aplicativo ficam comprometidos e é necessário fechar o navegador e reiniciar o programa para voltar a ter um funcionamento razoável.

O sistema só funciona em canais de busca universal. Pesquisa por imagens ou vídeos (no Google) ainda não são aceitas.
Klaus Junginger
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/01/05/extensao-permite-realizar-buscas-com-voz-no-navegador-chrome/

Profissional de TI precisa se preparar para a computação em nuvem

Profissional que ainda não prestou atenção ao conceito deve desenvolver estratégia para recuperar tempo perdido.

Muitos profissionais de TI estão mal preparados para o avanço contínua dos sistemas e infraestruturas baseadas no conceito de cloud computing. Apesar de ser compreensível durante o ano de 2010, em 2011 esse desconhecimento pode ser um fator limitador para a carreira.

Muitos desses profissionais ainda encaram cloud computing como um termo da moda e ainda não deram muita atenção. Por algum tempo o conceito realmente foi modismo, mas a computação em nuvem entrou em outro nível. As empresas já enxergam o modelo de infraestrutura como potencial alavancador de negócios e meio para redução de custos. Além disso, muitas já avançaram na virtualização, considerada etapa fundamental antes de se implementar a nuvem.

Para os profissionais recuperarem o tempo perdido, o chefe de tecnologia da Blue Mountains Labs, empresa de projetos de cloud computing, dá alguma sugestões de uso de computação em nuvem para alavancar a carreira.

1 – Foco na educação
Nesse caso, deve-se começar do básico, como entender as diferenças da nuvem em termos de infraestrutura, softwares e plataforma, além de saber como quando e onde usar. Há, no mercado, uma literatura muito boa a respeito, com substância teórica e conselhos práticos. Além disso, a cobertura que a imprensa faz do assunto, como o site da Computerworld, possui um conteúdo rico a respeito.

2 – Crie uma estratégia de cloud computing
Criar uma estratégia pessoal faz com que o profissional esteja à frente para obter atualizações e ser proativo com relação aos próximos passos tecnológicos de seu empregador. Como criar a estratégia? Incluindo estudos e planos sobre cloud computing em cada aspecto dos recursos de tecnologia, inclusive ao pensar em casos de negócios, road maps e orçamentos. É bom não se esquecer, no entanto, das questões políticas que envolvem os recursos: a estratégia deve incluir participação das outras áreas da empresa para reduzir riscos políticos.

3 – Estimule a experimentação
Uma das formas mais eficientes de estimular o uso de infraestrutura como serviço (IaaS) ou plataforma como serviço (PaaS) é criar protótipos para que todos entendam o valor que as tecnologias podem (ou não podem) trazer. Extraia o máximo de informação desses experimentos para rever o planejamento de cloud.

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/carreira/2011/01/06/profissional-de-ti-precisa-se-preparar-para-a-computacao-em-nuvem/

Intercâmbio em alta na Unicamp

6/1/2011

Agência FAPESP – A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) recebeu 227 alunos estrangeiros em 2010, de instituições de ensino superior da Alemanha, Angola, Argélia, Argentina, Canadá, Colômbia, Congo, Coreia do Sul, Chile, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Israel, Japão, México, Nigéria, Noruega, Paraguai, Peru, Paquistão, Portugal, República Tcheca, Romênia, Uruguai e Venezuela.

Atualmente, a universidade tem cerca de mil estudantes estrangeiros, mas a meta da reitoria, segundo o Jornal da Unicamp, é chegar aos 3 mil.

Também em 2010, 390 estudantes da Unicamp foram enviados ao exterior. O objetivo é fazer com que 30% dos estudantes da graduação e 10% dos estudantes da pós-graduação tenham uma experiência no exterior, ainda que haja uma dificuldade grande em mensurar e registrar esses dados, pois muitos alunos saem da universidade com financiamento externo, sem notificar o controle acadêmico. A universidade está criando mecanismos para ter um registro mais adequado desses estudantes.

“É fundamental para todo estudante a possibilidade de viajar, conhecer outras culturas, outros ambientes, outros conteúdos, outras formas de aprender. Essa experiência certamente amplia as perspectivas de qualquer pessoa e a experiência internacional é particularmente boa porque se aprende outra cultura, outro idioma”, disse Marcelo Knobel, pró-reitor de Graduação da Unicamp.

“Por outro lado, termos estudantes estrangeiros na universidade já muda o ambiente universitário, traz novas ideias, novas perspectivas, enriquece o ambiente, permite aos estudantes terem contato com outras realidades, com outras maneiras de pensar. A diversidade é sempre muito positiva na universidade. Acreditamos que o intercâmbio é muito positivo para os que vão e os que ficam”, disse Knobel, que também é membro da Coordenação da Área de Física da FAPESP.

Segundo Leandro Tessler, coordenador da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) da Unicamp, o destino preferido dos estudantes da graduação é a França. E não é por acaso. A parceria da Unicamp com a França existe há anos e permite o duplo diploma, por meio de parcerias com instituições como as Écoles Centrales (que integra escolas de Paris, Lyon, Lille e Nantes) e o ParisTech (12 instituições de ensino superior da região de Paris).

A França é um dos países europeus com os quais a Unicamp tem contato para intercambiar estudantes. A universidade também mantém convênio com a Associação de Universidades Grupo Montevidéu, que reúne 28 universidades da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai.

Outro caminho na América Latina é a União de Universidades da América Latina e do Caribe (Udual), com 151 universidades.

Leia reportagem completa em: www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dezembro2010/ju484_pag08.php

Fonte:http://www.agencia.fapesp.br/materia/13283/intercambio-em-alta-na-unicamp.htm

Pagos para se dedicar aos estudos

Bolsas de estudo de mestrado e doutorado permitem que profissionais deixem o mercado de trabalho para viver de estudar

No começo de 2008, a professora Tatiana Calsavara teve dois grandes êxitos profissionais. Passou em um concurso municipal para se tornar docente efetiva e ganhou uma bolsa para fazer um doutorado em Educação na Universidade de São Paulo (USP). O problema é que, por contrato, só poderia aceitar um dos dois. Depois de analisar as possibilidades, optou pelo que geraria mais renda: estudar. Com o aumento dos valores e do número de bolsas de pós-graduação, histórias assim tornam-se cada vez mais comuns.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) criou para 2011 mais 2 mil bolsas de mestrado e doutorado, elevando o total distribuído em todo o país para 21,7 mil.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informa que beneficia cerca de 50 mil pós-graduandos por ano com auxílio mensal. São Paulo conta também com 6 mil bolsas para pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Embora ainda longe da média dos salários da maioria dos profissionais com ensino superior, as bolsas de estudo hoje vão de R$ 1.200 para mestrado a R$ 5 mil para o pós-doutorado, o que já torna possível viver de estudar. "É apertado, mas compensa", explica Tatiana, que fez a escolha de olho no futuro. "Depois disso, vou poder me inscrever em concursos para professor de universidade pública, o que garante uma renda bem maior do que dando aula no ensino básico."

Tatiana recebe da Fapesp R$ 2,5 mil mensais. O contrato é de três anos ou até o final de seu doutorado sobre educadores anarquistas previsto para 2012. Quando pensa em dinheiro, ela soma ao valor as vantagens que a vida acadêmica traz. Na USP, faz esporte e aulas de francês de graça e conseguiu vaga para a filha de seis anos na creche da instituição.

"Venho para cá no horário da entrada dela, às 8h, passo o dia envolvida com minha pesquisa ou atividades relacionadas e só saio às 16h15 em tempo de buscá-la", conta.

A bolsa é para o sustento do pós-graduando. Outros custos de estudo dos bolsistas são cobertos por uma reserva técnica. A Fapesp paga este adicional diretamente ao estudante ao longo do curso. Tatiana, por exemplo, já recebeu algumas parcelas em conta corrente e usou para viajar ao México e à Fortaleza (CE) pela universidade, comprar livros e um notebook. "A única exigência é que tudo seja doado à instituição ao final da pesquisa", diz.

O CNPq e a Capes deixam a verba à disposição do orientador dos estudantes, que deve administrar o dinheiro para um grupo. Flavia Alves de Souza, também doutoranda da Faculdade de Educação da USP, mas com bolsa do Conselho Nacional, conta que tem apenas parte dos gastos com congressos e livros pagos. "Isso depende de quantos interessados há em cada evento, nós fazemos o pedido e, às vezes, a cobertura financeira é total, em outras parcial", explica.

A pedagoga recebe para estudar desde a graduação na Universidade Estadual do Ceará. Depois do mestrado, conseguiu um emprego como formadora de professores, mas logo quis voltar à pesquisa. "Me inscrevi para o doutorado na USP e, assim que passei, me desliguei do trabalho, mas fiquei quase um ano sem renda até conseguir a bolsa", lembra.

Cada instituição credenciada pelas agências tem uma cota de bolsas. Quando uma faculdade distribui todas, precisa esperar que um aluno conclua seus estudos para solicitar novos benefícios. "Eu fiquei na fila por um tempo, é o tipo de coisa que dificulta para quem depende 100% disso", conta Flávia.

Via de regra, bolsistas não podem ter vínculo empregatício. A intenção é que o estudante se dedique totalmente à pesquisa. Em 2010, no entanto, os dois órgãos financiadores nacionais publicaram portaria que flexibiliza o trabalho paralelo. Passaram a ser aceitos empregos ou colaborações que estejam relacionados ao estudo, o que em geral significa dar aulas.

A socióloga Juliana Arantes Dominguez, doutoranda em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi uma das primeiras a aproveitar a mudança. Natural de Jundiaí, no interior do Estado de São Paulo, ela conta que sempre precisou trabalhar para pagar os estudos. Durante a graduação, manteve um emprego. Para o mestrado, foi morar em uma república com seis amigas. Depois, conseguiu um trabalho como coordenadora de projetos sociais, mas não queria se afastar da academia.

Em 2010, ela prestou a prova para o doutorado e, sabendo que uma bolsa seria insuficiente para manter seu custo de vida, decidiu não solicitar o benefício e continuar trabalhando.

"Como a ideia sempre foi continuar estudando, arrumei trabalhos como professora tanto universitária quanto de ensino médio", conta. Quando a legislação mudou, em junho, ela imediatamente conversou com a orientadora sobre acumular trabalho e estudo. Acabou ficando com as aulas no ensino médio e uma bolsa da Capes.

"Acho que quando é possível só estudar, melhor. Isso vale principalmente em casos como o meu que tenho a graduação em uma área e faço doutorado em outra. Estou aprendendo muita coisa nova", diz, contando que sua rotina inclui aulas três vezes por semana além de cerca de quatro horas diárias de leitura individual.

Para Juliana, as bolsas são uma grande oportunidade para quem enxerga nos estudos uma forma de se se tornar mais competitivo. "As bolsas não são competitivas com o mercado de trabalho, mas nos dão uma chance de se diferenciar nele."

As agências de fomento à pesquisa distribuem as bolsas entre as instituições, conforme o conceito e o número de alunos de cada programa. A cada ano, também há uma revisão das áreas que receberão maior investimento conforme a demanda.

A solicitação de bolsas é feita pelo orientador ou o departamento. É possível solicitar antes do início das aulas, mas apenas após a devida aprovação do projeto pela instituição.
(Cinthia Rodrigues)
(IG, 5/1)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75699

A voz das ruas, artigo de Milú Villela

"Sem educação de qualidade, o Brasil não terá condições de competir em um mundo que é cada vez mais complexo e pautado pelo conhecimento"

Milú Villela é membro fundador do movimento Todos pela Educação, presidente do Instituto Faça Parte, do Centro de Voluntariado de São Paulo e embaixadora da Boa Vontade da Unesco. Artigo publicado na "Folha de SP":

Jéssica Gomes dos Santos, de 17 anos, é um retrato do Brasil em ascensão. Ela vive com o pai em uma casa alugada de três cômodos no Jardim Villas Boas. Há dois anos, eles trocaram o interior da Bahia por São Paulo, em busca de melhores condições de vida.

O pai, soldador, tem quatro anos de ensino fundamental e ganha três salários mínimos. O aluguel consome boa parte da renda. Mesmo assim, Jéssica não abandonou a escola e conclui o ensino médio sem repetências.

Com sete anos a mais de estudo que o pai, ela quer ser fisioterapeuta e frequenta uma ONG em que recebe apoio e treinamento na busca do primeiro emprego.

Em 2010, Jéssica prestou vestibular para uma universidade pública. Nas provas que fez, deparou-se com conteúdos que não foram ensinados nas escolas por onde passou.

Em sua visão, a educação é injusta. Para ela, famílias de alta renda têm acesso à educação de qualidade em colégios particulares e conseguem entrar em universidades do governo. Os filhos das famílias menos favorecidas, que estudam em escolas públicas, têm que recorrer a faculdades pagas e muitos não conseguem avançar por falta de condições financeiras.

Onde estudou, em São Paulo, Jéssica diz que os professores não davam apoio aos alunos. "Eles não estão interessados e muitos não têm condições de atuar, não querem ajudar os alunos e não têm conhecimento nem experiência para estar numa sala de aula", diz, numa análise sem rodeios.

Indagada sobre qual deveria ser a prioridade do novo governo, ela não titubeia: melhorar a educação, para a conquista de um patamar de vida melhor do que o de seus pais.

O governo Dilma daria um passo gigantesco se convertesse, de fato, as palavras da menina Jéssica em um pilar estratégico de atuação nos próximos quatro anos. A educação, como nos ensina a adolescente, é o instrumento mais eficaz para consolidar as conquistas sociais dos últimos 16 anos.

FHC nos deu a estabilidade da moeda e modernizou a economia. O governo Lula transferiu milhares de brasileiros para a classe C, diminuiu a pobreza, turbinou a economia e deu nova dimensão internacional ao país. Dilma, que dá seus primeiros passos, tem a chance histórica de se notabilizar com o governo da revolução na educação.

O trabalho é desafiador. A educação brasileira, como revelam os dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) e de outros indicadores, continua entre as piores do mundo, em descompasso com a posição econômica que hoje ocupamos no cenário internacional.

Somos ruins em matemática e em ciências, não dominamos o idioma, a evasão escolar é enorme, a formação dos professores é fraca, a carreira de magistério não é atrativa e faltam modelos de gestão para as nossas escolas. Mas a dimensão dos problemas não deve ser motivo para a inação.

Nações como a Coreia do Sul e o Chile provaram que é possível construir modelos de educação de excelência em curtos períodos históricos. Sem uma educação de qualidade, o Brasil não terá condições de competir num mundo cada vez mais complexo e pautado pelo conhecimento: não teremos capital humano dando suporte às demandas do crescimento.

Nossa torcida nesta caminhada é para que a educação esteja no topo da lista de prioridades do novo governo. Se a educação avançar, Dilma entrará para a história e ficará na memória de Jéssica e de toda uma geração de brasileiros que começa a saborear os efeitos de um país em transformação.

Que a presidente tenha a sensibilidade para ouvir a voz das ruas e abrace essa causa, de todos nós.
(Folha de SP, 4/1)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75698

Reitores e professores apontam desafios de Haddad na próxima gestão

Autonomia das universidades, aperfeiçoamento dos sistemas de avaliação e melhoria do ensino médio são questões urgentes, segundo especialistas

O ministro da Educação Fernando Haddad continua no cargo no governo da presidente Dilma Rousseff. Apesar de aprovado por reitores de universidades e especialistas em educação, eles apontam como principais desafios para Haddad, nessa próxima gestão, a melhoria do ensino médio e dos sistemas de avaliação e garantia da autonomia universitária.

Para o professor Remi Castioni, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), com o Prouni e o Reuni, o número de vagas nas universidades aumentou, assim como a quantidade de professores. Agora, segundo ele, a luta é pela autonomia das universidades. "O avanço no ensino superior foi muito grande, mas para que se efetive é preciso assegurar a autonomia".

Castrioni aponta como um dos maiores trunfos da gestão de Haddad a criação do Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede bolsas de estudo em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas; e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que tem como principal objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior.

Pesquisador da área de políticas públicas e professor colaborador da UnB, Carlos Augusto de Medeiros também acredita que a ampliação das vagas nas instituições de ensino superior públicas é o grande trunfo da gestão de Haddad. "Em toda história da educação brasileira, o setor privado sempre foi chamado para expansão de vagas. Essa é a primeira vez que a esfera pública tem essa oportunidade", afirma o professor.

Carlos é outro que, apesar de reconhecer os avanços, tem críticas a fazer. Ele discorda dos sistemas de avaliação, como Enem, Enade e Saeb. Segundo ele, a avaliação deveria servir como uma ferramenta de correção usada ao longo do processo de ensino.

"Não dá para chegar no fim do processo de aprendizado e dizer se foi bom ou ruim", afirma, acrescentando que "alguém de algum lugar estabelece o que as pessoas deveriam aprender em sala sem respeitar as diferenças que existem em um país como o nosso", completa.

O ensino médio é também apontado como outro grande desafio para a próxima gestão de Haddad. Para o professor Castione, é preciso haver uma "sintonia fina" entre os municípios e o governo federal. "Falta um trabalho político com os estados. É preciso fazer um processo de coordenação federativa", analisa. "Tem que ser criada uma rede de apoio, com as universidades e seus alunos. Projetos inovadores precisam ser tocados. Ou seja, ele vai ter que amassar o barro".

Processo de diálogo

O reitor da UnB, professor José Geraldo de Sousa Junior, acredita que a permanência do ministro no MEC será positiva para o ensino superior brasileiro. Ele destaca os consensos construídos junto ao governo federal nos últimos anos nas questões universitárias, por meio do diálogo estabelecido entre as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e o MEC e demais órgãos do governo federal, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

"Atingimos um processo permanente de diálogo, no qual chegamos a ter reuniões semanais", conta José Geraldo. "A permanência do ministro Haddad representa a continuidade da política construída em parceria com as universidades", completa.

A decisão de manter Fernando Haddad também agrada os reitores de outras universidades federais. O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, afirma que a grande maioria dos reitores apoia a permanência do ministro. "A educação vem sendo conduzida com base em um diálogo consolidado entre as partes e uma visão política sistêmica, que vai da creche à pós-graduação".

Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Álvaro Toubes Prata, confirma que a continuação de Haddad é vista com entusiasmo pelos reitores. "Ele se preocupou com a educação de maneira integral, tanto básica quanto superior. E é nisso que acreditamos. A educação precisa ser tratada de forma abrangente e sistematizada", avalia.
(Assessoria de Comunicação da UnB, 3/1)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75697

"Precisamos investir em qualidade", diz Haddad

Um dos ministros do governo Lula mantidos no cargo, Fernando Haddad fala de seus planos para a Educação

Leia entrevista concedida ao jornal "O Estado de SP":

- A educação brasileira vem avançando, mas num ritmo lento. A questão, ainda, é a qualidade. O governo criou avaliação, um índice e metas que estão sendo alcançadas antes mesmo das datas previstas. Não se pode ser mais exigente com essas metas?

As metas já são exigentes. Se você comparar a renda per capita do Brasil com a dos países da Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a discrepância é muito grande. Combinando isso com a má distribuição de renda, que ainda é muito grande no Brasil, é fácil concluir que não é tarefa simples chegar à qualidade de países que têm um desenvolvimento social muito superior ao nosso. O MEC propõe manter essa linha e, eventualmente, se mais um ciclo de avaliação, em 2011, demonstrar que é possível, antecipar em dois anos a meta final. Mas temos de esperar mais um ciclo para fazer uma reavaliação com os pés no chão para depois não se frustrar. Estamos com dois anos de vantagem.

- Outra questão, quando se fala em qualidade da educação, é o professor. E o novo governo deverá enfrentar o reajuste do piso salarial previsto no Plano Nacional de Educação (PNE). Salário é o que falta para o professor?

Se queremos um corpo docente preparado para os desafios educacionais temos de fazer com que a carreira seja competitiva. O que estamos sugerindo é que o professor, em média, não ganhe menos do que a média dos demais profissionais não docentes com nível superior. Porque só aí o jovem vocacionado para o magistério não vai abdicar dessa vocação por razões sócio-econômicas. A carreira docente precisa ser atraente também pelas condições de trabalho que ela oferece.

- Mas o MEC investiu em formação, o piso nacional foi aprovado e o reajuste está no PNE. O que mais precisa ser feito?

Agora precisamos corrigir a carreira. Aí entra a questão da prova nacional de concurso. Duas tarefas nós cumprimos: a formação gratuita de qualidade e o piso nacional. Precisamos concluir esse processo, o que significa melhorar a condição de carreira e ao mesmo tempo ter sistema de seleção de docentes que faça sentido. Todos os estudos que conheço mostram que hoje a seleção não é bem feita.

- Outra área em que o país ainda está devendo é na educação infantil. O que se pode esperar nesses próximos anos?

Em oito anos, aumentamos em 80% a matrícula na creche. Houve a inclusão no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a extensão de todos os programas educacionais. A creche não recebia nem merenda escolar. Mas ainda não houve uma mudança cultural. Ainda se vê a creche como um estabelecimento meramente de assistência. Precisamos, além de expandir, qualificar esse atendimento como educacional.

- Na outra ponta da educação básica, o ensino médio é um eterno problema.

Eu entendo que temos de inaugurar o governo Dilma Rousseff com uma resposta para a juventude, especialmente a que atualmente não está na escola. Nessa faixa de 15 a 17 anos temos a meta de universalizar o ensino até 2016, mas temo que aí a questão não seja de oferta, mas de demanda. O aluno tem de querer estudar e, para ele desejar estar na escola, sobretudo por uma situação social que pode ser muito difícil, nós temos de tornar esse ensino médio mais interessante. E isso se consegue com a diversificação. Precisamos oferecer possibilidades que não o ensino médio tradicional. Mas, para falar a verdade, eu só notei uma maior preocupação dos Estados com ensino médio apenas de dois anos para cá. O trabalho de indução é muito difícil.
(Lisandra Paraguassu)
(O Estado de SP, 5/1)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75696

Escolas dos Estados Unidos adotam iPad como material didáticoInstituições de ensino em Nova York

já encomendaram mais de 2 mil unidades do tablet para serem utilizadas em sala de aulaPor Cauê Fabiano, Macworld Brasil.


Em algumas escolas nos Estados Unidos, que começam a receber seus estudantes após as festas de fim de ano, há um novo componente no material didático: um iPad. E não foi um presente de fim de ano dos pais, mas parte do material fornecido pela escola.

De acordo com o The New York Times, a Roslyn High School, uma escola de Long Island, iniciou um programa piloto com o tablet da Apple, fornecendo 47 dispositivos aos alunos e professores, que devem utilizar o aparelho durante as aulas e em casa, substituindo os livros didáticos. O estudante pode, com o tablet, se comunicar com seus professores, usar jogos interativos para aprender matemática e literatura, por exemplo, e fazer a lição de casa.

Enquanto alguns pais questionam o valor educacional do aparelho e ficam receosos a respeito de a escola investir nesses dispositivos sem uma base científica, outros educadores enfatizam os benefícios do tablet, como a tela touchscreen de 9,7 polegadas e a estrutura fina e leve, substituindo os livros pesados que os alunos levam em suas mochilas - em dezembro, mostramos alguns lançamentos de livros infantis para o iPad.

Cotado por um dos diretores como “o melhor acessório tecnológico a chegar às escolas desde o retroprojetor”, as escolas públicas de Nova Iorque já encomendaram mais de 2 mil unidades do tablet. Será que a iniciativa também daria certo aqui no Brasil?

Fonte:http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2011/01/05/escolas-dos-eua-adotam-ipad-como-material-didatico/

Comparativo: novo Skype x FaceTime

Recurso de vídeo do aplicativo tem uma série de vantagens sobre o programa da Apple, como videochamadas via 3G, mas a qualidade é um pouco inferiorPor William Marchiori, para a Macworld Brasil.

O Skype para iPhone têm recebido uma série de atualizações interessantes. Há alguns meses, o aplicativo ganhou suporte ao multitarefa. Agora, com a versão 3.0, a grande novidade são as videochamadas.

Elas podem ser feitas tanto via Wi-Fi como também via 3G, mas é importante ficar esperto: em nossos testes, cada minuto de ligação de vídeo gastou entre 2 a 3 megabytes. Isso quer dizer que você gastaria quase 30 MB de dados em 10 minutos de videochamada com o Skype no iPhone.

Fazer ou receber ligações de vídeo é tão simples quanto realizar as chamadas de voz ou enviar mensagens instantâneas gratuitas para seus contatos – recursos que já estavam presentes nas versões anteriores do Skype para iPhone.

É só um contato, tocar em Chamada de Vídeo e pronto: a imagem aparece em tela cheia e, assim como o Facetime, possui um botão para desativar o som e outro para trocar de câmera.

As videochamadas podem ser feitas entre iPhones 4, iPods Touch de quarta geração e computadores com o Skype instalado. Essa é a primeira vez que um serviço popular de voz sobre IP permite ligações de vídeo entre o iPhone 4 e PCs com Windows.

A estabilidade das ligações depende da rede 3G. O consumo de dados é alto neste caso; se o sinal estiver fraco, não tem jeito: a videochamada vai engasgar. Portanto, os resultados variam, dependendo de onde você estiver.

Mas e a qualidade?

Fonte:http://macworldbrasil.uol.com.br/reviews/2011/01/04/comparativo-novo-skype-x-facetime/

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Qualcomm é exemplo de bom uso de nuvem privada

E mesmo sendo uma das empresas mais inovadoras na adoção desse tipo de infraestrutura, diz ter apenas um ambiente virtualizado, automatizado, multiplataforma.

Desenvolvedores e engenheiros da fabricante de chips Qualcomm, baseada em San Diego (EUA), conseguem um servidor virtual na mesma velocidade com a qual conseguem uma xícara de café. De acordo com o diretor sênior de TI da companhia, Matthew Clark, em 15 minutos um novo servidor é disponibilizado.

A infraestrutura usada pela Qualcomm, chamada de “AutoZone”, inclui todos os pontos de uma nuvem privada típica: um portal de auto-serviço com um menu de serviços padronizados para serem escolhidos, uma infraestrutura virtualizada com base em conjuntos de hardware e software altamente padronizados, implantação e eliminação de servidores totalmente automatizadas e a possibilidade que a equipe de TI tem de medir e alocar custos no nível que quiser: departamento, aplicação e até por usuário.

Apesar disso tudo, Clark não classifica sua estrutura de nuvem privada. “Eu chamaria de ambiente virtualizado, automatizado e multiplataforma”, afirma. Sua reticência é compreensível porque, como ele pontua, todos parecem ter uma definição diferente sobre o que é cloud computing. Clark coloca de maneira simples: “Cloud é o uso eficiente de todos os recursos na infraestrutura empresarial, o que também pode incluir serviços externos", diz.

Ainda assim, a infraestrutura de Qualcomm segue uma linha inovadora, pelo menos na opinião do vice-presidente e analista da Forrester Research, James Staten. “A Qualcomm está muito na frente da maioria das companhias”.

Tanto é verdade que os concorrentes de Clark estão observando o caso com muito interesse, já que a nuvem privada é uma das prioridades. Mas a infraestrutura virtual da Qualcomm tem um porém: ainda não consegue apoiar cargas de trabalho das aplicações dinamicamente, algo que Fjeldheim vê como atributo fundamental da nuvem privada.

Outro ponto fundamental da nuvem privada é o uso global. Para compensar, os serviços baseados em nuvem devem ter uma única arquitetura compartilhada por toda a organização. Os diferentes departamentos devem estar dispostos a aceitar um conjunto de ofertas padronizadas, com pouquíssima customização.

Por fim, a nuvem privada deve deixar muito transparente o custo gerado por cada elemento, chegando a determinar quanto cada usuário gasta da infraestrutura.

Redução de custo nem sempre é alavanca
O custo não tem sido o ponto principal para adoção da nuvem nas companhias mais inovadoras: o tempo de entrega de produtos e serviços ao mercado é o aspecto primordial. “Visamos o benefício, não economias. O mote é velocidade de implantação”, avalia o CIO da Qualcomm, Norm Fjeldheim.

A competição particular dos departamentos de TI com as nuvens públicas também acelera a implantação. Os profissionais da área têm medo de se tornarem dispensáveis graças aos provedores de serviços, então se apressam a dar uma resposta rápida, também em forma de nuvem.

Atributos da nuvem privada presentes na Qualcomm:
- Virtualização;
- Infraestrutura altamente padronizada;
- Implantação automatizada;
- Usuário pode se servir;
- Existência de um catálogo de serviços;
- Contabilidade baseada em uso e cobrança segmentada:
- Escalonamento dinâmico dos recursos de acordo com mudanças das cargas das aplicações.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2011/01/03/estudo-de-caso-qualcomm-e-bom-exemplo-no-uso-de-nuvem-privada/

CNPq abre concurso para 95 profissionais de TI

Vagas são para analistas em Ciência e Tecnologia e assistentes; inscrições online vão de 19/01 a 17/02 e provas serão em abril.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lança concurso público para o preenchimento de 46 vagas no cargo analista em Ciência e Tecnologia Júnior, de nível superior, e 49 oportunidades para assistentes. A remuneração oferecida é de 4,5 mil reais e 2,5 mil reais, respectivamente.

O concurso foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio da portaria nº 423, publicada na edição de 15 de outubro do Diário Oficial da União (DOU).

A inscrição será realizada só via internet, solicitada no período entre 10 horas do dia 19/01 e 23h59 do dia 17/02, observado o horário oficial de Brasília (DF). A taxa de participação é de 60 reais para nível superior e 50 reais para nível médio.
As provas objetivas e a prova discursiva serão realizadas em 10/04l, os locais e os horários das provas objetivas e da discursiva serão publicados no DOU e divulgados na internet, na data provável de 31/03.

Os gabaritos oficiais preliminares das provas objetivas serão divulgados na internet, a partir das 19 horas da data provável de 12/04, observado o horário oficial de Brasília (DF).

O prazo de validade do concurso é de um ano, contados a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/carreira/2011/01/04/cnpq-abre-concurso-para-95-profissionais-de-ti/

Rede social para freelancer promete casar talentos e oportunidades

Por Robinson dos Santos, do IDG Now!

Criada por brasileiros, SuperTau utiliza técnicas de RH para combinar habilidades dos participantes a projetos que precisam de profissionais.

Uma equipe de empreendedores unidos pela Internet deu vida a um site que, segundos seus autores, combina rede social com mercado de trabalho e técnicas de recursos humanos. Assim é o SuperTau, rede de serviços com ênfase no trabalho freelancer e que, um mês após a estreia, já tem 1.800 cadastrados.

“As pessoas têm conhecimentos que podem ser valiosos, mas nem sempre são explorados por não se saber quem precisa deles”, explica o químico e administrador de empresas Daniel Wege, de Campinas (SP) – que, com o programador e autor de livros de TI Jairo Moreno, de São Paulo, e o designer Marcelo Salles (já desligado do grupo), produziu o site, num trabalho que levou um ano.

Wege diz que, com ajuda do site, fica mais fácil ao ofertante de uma oportunidade de trabalho fragmentar as tarefas de seu projeto para que qualquer pessoa possa executar. “Assim fica mais fácil encontrar quem possa ajudá-lo”, explica.

O site traz ainda um sistema de avaliação, no estilo dos leilões online. Quem contrata avalia o contratado, e vice-versa, num esquema que permite deixar uma opinião sobre o serviço ou o profissional.

800 usuários
Embora desconhecido, o modelo de serviço oferecido pelo site tem-se mostrado promissor. Na última semana, o SuperTau recebeu 800 usuários, diz Wege. “Segundo o Google Analytics, a maioria veio de redes sociais como Facebook e Orkut.”

Numa primeira impressão, o site remete à rede social profissional LinkedIn. Há espaço para divulgação de perfil e currículo com foto, por exemplo. “Há comunicação entre os participantes e quem entra pode até importar seus contatos de outras redes”, ressalta Wege.

As diferenças ficam por conta do detalhamento disponível para a descrição do participante – um método emprestado da área de recursos humanos e que leva em conta itens de conhecimento, habilidade, atitude e outros (no jargão do RH, o conjunto é conhecido pela sigla CHAO).

Outra possibilidade disponível no site é a realização de um teste de personalidade. Chamado de SuperTeste, ele reproduz os testes de aptidão aplicados por departamentos de RH em processos de seleção.

Dados cruzados
A matriz de habilidades e conhecimentos fornecidas pelos participantes serve de base para um cruzamento com as habilidades exigidas pelos projetos divulgados no site. Se um projeto exigir programadores Cobol, todas as pessoas que incluíram Cobol como habilidade serão avisadas, explica Wege.

“Por outro lado, digamos que alguém tenha divulgado um projeto de trabalho”, conta Wege. “Alguém que não tiver a habilidade exigida não poderá se candidatar.”

Reside aí uma das primeiras possibilidades de monetização do site, conta o sócio. “No futuro, uma pessoa sem essa habilidade – digamos, formatar uma planilha Excel – poderá receber uma oferta de curso, com desconto.”

Para o futuro, Wege acena com a possibilidade de criação de uma agenda compartilhada e um modelo de receita inovador que, por enquanto, prefere não detalhar. “Ele já está pronto, mas decidimos explorá-lo apenas no fim do ano”, diz.

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/01/05/rede-social-para-freelancer-promete-casar-talentos-e-oportunidades/

Telemóveis: cuidado com o "SMS da morte"

Um estudo revelou os smartphones não são os únicos telefones sujeitos a ataques. Os telemóveis tradicionais podem, também, ser atacados através da receção de mensagens SMS que afetam o funcionamento dos telefones.
De acordo com a Technology Review, dois investigadores conseguiram bloquear telemóveis tradicionais através de SMS, que podem ser usados para enviar pequenos programas, chamados binários, que correm nos telefones. Os investigadores atacaram equipamentos da Nokia, LG, Samsung, Motorola, Sony Ericsson e Micromax.

Os investigadores criaram uma rede móvel em miniatura e uma estação de comunicações privada através da qual foi possível obter informação sobre o software de cada telemóvel. Os investigadores conseguiram, desta forma, criar diferentes mensagens dirigidas aos diferentes modelos de telemóveis estudados.

Segundo Collin Mulliner, um dos investigadores que elaborou o estudo, os ataques podem ser efetuados em larga escala através do envio de conjuntos de mensagens distintas de acordo com os modelos de telemóveis mais populares.

Mulliner refere que só as operadoras podem prevenir a execução de um ataque do género através do update do firmware em telemóveis existentes ou através da filtragem das mensagens.

O investigador acrescenta que a opção de filtragem de mensagens pelas operadoras será difícil porque o software utilizado não é optimizado para diferenciar spam de SMSs potencialmente prejudiciais.

Charlie Miller, analista da firma Independent Security Evaluators, afirmou que a vulnerabilidade encontrada pelo estudo em questão podem afectar muitos utilizadores. O número de telemóveis tradicioanais ronda já os 5 mil milhões em todo o mundo. Miller admite, no entanto, que o roubo de informação pessoal ou controlo dos telemóveis será difícil.

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/telemoveis-cuidado-com-o-sms-da-morte=f1008247

Homem já navegava dezenas de milhares de anos antes do imaginado

Conclusão é de arqueólogos que encontraram ferramentas na Ilha de Creta

Uma equipe de arqueólogos descobriu na ilha de Creta, na Grécia, o que pode ser a evidência de uma das primeiras viagens marítimas dos ancestrais humanos. Pesquisadores gregos e americanos encontraram lascas de machados e outras ferramentas, que teriam entre 130 mil e 700 mil anos, próximas a conchas na costa sul de Creta.

A ilha se separou do continente há cerca de cinco milhões de anos. Logo, quem quer que tenha feito as ferramentas, deve ter viajado pelo mar - e a distância, à época, era de pelo menos 64 quilômetros. Isso contraria a visão de que os ancestrais do homem migraram da África para a Europa por terra. Porém, os dados ainda são preliminares e as conclusões, polêmicas.

"Os resultados da pesquisa não apenas fornecem provas de viagens marítimas no Mediterrâneo dezenas de milhares de anos mais cedo do que imaginávamos, como também mudam nosso entendimento das habilidades cognitivas de nossos ancestrais", disse uma nota do Ministério da Cultura da Grécia.

Até esta pesquisa, a primeira evidência de uma viagem marítima na Grécia era de 11 mil anos atrás. Em outras regiões do mundo, o feito já teria sido realizado há 60 mil anos. Os cientistas do ministério grego e da Escola Americana de Estudos Clássicos de Atenas encontraram as ferramentas em cavernas e abrigos sob rochas próximos à vila de Plakias. Alguns utensílios de pedra foram associados ao Homem de Heidelberg e ao Homo erectus, precursores do Homo sapiens.

- Até agora não havia prova de presença humana em Creta no início da Idade da Pedra - ressalta a arqueóloga Maria Vlazaki, que não participou da pesquisa. - Ainda não é possível saber se seus assentamentos na ilha eram permanentes.
(O Globo, 4/12)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75683

Livro virtual comemora o Ano Internacional da Biodiversidade

"Insetos: uma aventura pela Biodiversidade" busca atrair a curiosidade dos jovens, principalmente alunos do ensino médio

Em comemoração ao Ano Internacional da Biodiversidade, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) lançou o livro virtual "Insetos: uma aventura pela Biodiversidade". O objetivo é atrair a curiosidade dos jovens, principalmente alunos do ensino médio, e motivá-los a buscar mais conhecimentos na área ambiental.

A obra, de autoria dos pesquisadores do IOC Jane Costa, Carlos Eduardo Almeida, Márcio Félix e Nicolau Maués Serra Freire, está disponível online em www.ioc.fiocruz.br/insetos

"Nossa equipe desenvolveu um trabalho que pudesse ser inserido em um contexto mundial de conscientização. Acreditamos no sucesso deste projeto educativo voltado para adolescentes por eles possuírem uma mentalidade crítica e podem contribuir futuramente a favor de um desenvolvimento sustentável na preservação da biodiversidade", afirma Jane Costa, chefe do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC.

A iniciativa do livro virtual surgiu pela sua maior capacidade de abrangência e para que o seu acesso pudesse ser livre e gratuito. O grande destaque do projeto é o layout extremamente colorido, vibrante e moderno. Segundo a pesquisadora, o design conseguiu conciliar a personalidade da entomologia com a personalidade dos jovens.

"Depois de quase dois anos de trabalho, podemos afirmar que a experiência foi bastante interessante, tanto que já temos planos para outros livros virtuais", reforça Jane. Também serão lançadas ações de desdobramentos deste lançamento como atividades para estudantes durante as férias.

Outro projeto é a publicação do livro "Insetos: uma aventura pela Biodiversidade" em formato tradicional em papel para 2012, durante evento internacional que está sendo organizado pela Fiocruz. O livro terá também versão digital em inglês.
(Assessoria de Comunicação do IOC)

fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75678

'Vamos reforçar ensino médio em tempo integral', entrevista com Fernando Haddad

Ministro vai apresentar a Dilma plano para que estudantes tenham formação profissionalizante em turno complementar

Mantido no cargo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, quer que a oferta de ensino médio em tempo integral, associado ao ensino técnico, seja uma das marcas do governo Dilma Rousseff. Ele apresentará à presidente um plano de ação para que estudantes de todo o país possam fazer o curso regular num turno e, no outro, o profissionalizante.

"Vamos apresentar propostas nesse sentido: reforçar o ensino médio de tempo integral", diz Haddad. O plano terá como foco também a valorização do magistério e a educação infantil. Aos 47 anos, ele está à frente do Ministério da Educação desde julho de 2005. Antes, foi secretário-executivo da pasta, de janeiro de 2004 até virar ministro.

- Como será o MEC no governo Dilma?

É continuidade com inovação. Não faz sentido alterar a rota. Entendo que, para a educação brasileira, se nós levarmos em consideração o que foi anunciado em 2007 (no lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação), nossos compromissos foram honrados.

- Quais serão as prioridades daqui para a frente?

Em primeiro lugar, a presidente Dilma assimilou com muita naturalidade um conceito que a sociedade reconheceu como forte, o bordão que não cansamos de repetir, que nossa política iria da creche até a universidade. Mas ela fez referência a três aspectos que me parecem importantes: a questão da educação infantil, a da juventude, com atenção especial ao ensino médio, e a da valorização do magistério.

- O que o senhor pretende fazer na educação infantil?

É preciso mudar o ambiente da creche, da pré-escola, fortalecer essas unidades como estabelecimentos de ensino. Atender mais crianças, universalizar a pré-escola até 2016. Mas também atuar do ponto de vista qualitativo.

- O MEC terá fôlego para fazer seis mil creches em quatro anos, como prometido?

Olha, conhecendo a presidente, eu diria que ela honrará seus compromissos com o país. Ela é bastante obstinada em relação à palavra.

- O que o governo fará para tornar a carreira do magistério mais atraente?

O sistema de educação no Brasil, sobretudo o ensino fundamental, reagiu às políticas do Ministério da Educação positivamente. Assimilou a cultura da qualidade, do acompanhamento e do cumprimento de metas. Mas nós temos que reconhecer que esse ímpeto inicial vai encontrar, num médio prazo, um obstáculo, que é justamente a renovação do ambiente escolar.

- Como atrair os melhores profissionais para o magistério?

Aí é que entra em cena um elemento que nós queremos trabalhar imediatamente, que é a ideia de uma prova nacional de concurso.

- A ideia é que essa prova substitua os concursos realizados hoje por prefeituras e governos estaduais?

Sim. De posse do resultado, o professor poderá optar pelo sistema de ensino que oferece a ele as melhores condições de trabalho.

- O que levará municípios e estados a adotarem os resultados da prova nacional?

Há uma grande vantagem: a seleção está pré-elaborada, basta abrir o edital e convocar (os professores), a partir dos resultados. E, obviamente, o professor que desejar exercer a profissão naquele município vai se inscrever. O magistério é uma categoria nacional, que nós temos que valorizar.

- E de onde sairá o dinheiro para salários mais atrativos?

Na minha opinião, uma das razões pelas quais o pretexto da falta de recursos sempre aparece na mesa é o temor que existe de que isso não vai impactar a qualidade. Mas, se o gestor pode fazer uma seleção de docentes a partir do desempenho numa prova nacional de concurso, ele terá segurança de que as melhores condições oferecidas vão ter um impacto favorável na realidade da escola.

- Quando será a prova?

A previsão é que ela aconteça no primeiro semestre de 2012.

- No começo do governo...

Só para concluir, o terceiro ponto a que eu fiz menção é o ensino médio. Entendo que também nesse ponto nós demos passos importantes. Mas, no caminho da diversificação para atender mais e melhor às expectativas dos estudantes, sobretudo aqueles que estão fora da escola, temos que reforçar a concomitância do ensino médio com a educação profissional.

- De que forma?

Em tempo integral. O estudante faz o ensino médio e a educação profissional em dois turnos, na mesma escola ou não. A forma concomitante avançou pouco, e eu penso que nós devemos apostar na concomitância. Porque aí você compatibiliza a necessidade do jovem que cursa o ensino médio de se profissionalizar, porque muitos deles precisam de uma profissão, em função das condições socioeconômicas da família. E você incrementa a educação de tempo integral, porque o jovem vai permanecer dois períodos na escola e não apenas um. Vamos sugerir medidas à presidente nessa direção.

- Que medidas?

Não posso antecipar, porque vou apresentar o plano geral para a presidente para que ela avalie antes de qualquer anúncio. Vamos apresentar propostas nesse sentido: fortalecer o ensino médio de tempo integral. Tenho certeza de que nós temos condições para isso.

- Com o atual orçamento?

Isso é o que nós vamos...

- É o ponto mais difícil?

Por incrível que pareça, não passa só por isso. Passa muito mais por um rearranjo das forças que atuam na área da educação profissional do que propriamente por mais orçamento.

- Quando o senhor terá essa conversa com a presidente?

O mais rapidamente possível, porque ela certamente vai começar a despachar com todos os ministros. Então, vamos apresentar um plano de trabalho para que seja validado, e a gente possa iniciar esse novo capítulo.
(Demétrio Weber)
(O Globo, 4/1)

fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75671

Novo decreto regulamenta relação com fundações de apoio

Publicado no Diário Oficial da União de 31 de dezembro, o decreto 7.423 trata das relações entre as instituições federais de ensino superior (Ifes) e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio

Mais detalhado que o anterior (5.205/2004), o decreto 7.423 dispõe sobre o registro e credenciamento da instituição como fundação de apoio, o relacionamento com a instituição apoiada, a concessão de bolsas, os contratos e convênios e o acompanhamento e controle da execução dos contratos, entre outros pontos.

De acordo com o texto do decreto, a fundação registrada e credenciada como fundação de apoio visa dar suporte a projetos de pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico de interesse das instituições apoiadas e, primordialmente, ao desenvolvimento da inovação e da pesquisa científica e tecnológica, criando condições mais propícias a que as instituições apoiadas estabeleçam relações com o ambiente externo.

A medida considera como desenvolvimento institucional os programas, projetos, atividades e operações especiais, inclusive de natureza infraestrutural, material e laboratorial, que levem à melhoria mensurável das condições das Ifes e demais ICTs, para o cumprimento eficiente e eficaz de sua missão.

Ainda segundo o decreto, a atuação da fundação de apoio em projetos de desenvolvimento institucional para a melhoria de infra-estrutura deverá limitar-se às obras laboratoriais, aquisição de materiais e equipamentos e outros insumos especificamente relacionados às atividades de inovação e pesquisa científica e tecnológica.

A íntegra do texto pode ser lida em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7423.htm#art16

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75666

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Para depois da ceia: software controla a alimentação e elabora cardápios

Nutrilibra é um programa que foi projetado pensando nos amantes ou profissionais da cozinha.

http://ultradownloads.uol.com.br/download/Nutrilibra/#nht

Nutrilibra é um programa que foi projetado pensando nos amantes ou profissionais da cozinha: com ele é possível escrever receitas, planejar menus completos e montar cardápios alimentares. Se você é dono de restaurante, cantina ou deseja gerenciar seus alimentos de maneira organizada e prática, Nutrilibra é a ferramenta ideal.
Com Nutrilibra você pode:

- Compor e avaliar receitas alimentares

- Planejar esquemas em cardápios semanais

- Controlar entrada, saída e distribuição de alimentos

- Acompanhar a saúde e o desenvolvimento individual dos seus pacientes ou dos seus filhos por meio de indicadores de referência.

Informações nutricionais

O banco de dados do sistema relaciona componentes nutricionais de mais de 3.000 alimentos pesquisados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA - e traduzidos pela Universidade Federal de São Paulo. Estes alimentos servirão para elaborar receitas balanceadas para atender a consumidores específicos (homens, mulheres, crianças etc), segundo suas necessidades vitais de componentes nutritivos (energia, vitaminas, sais minerais, aminoácidos, etc).

Opcionalmente, você poderá acrescentar as informações pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - com 704 alimentos, resultado do estudo nacional da despesa familiar (ENDEF), ou ainda as tabelas completas do USDA com mais de 6.800 alimentos descritos em inglês.

Personalize o programa de acordo com suas necessidades (ou as de sua empresa). Cadastre os consumidores e atribua os componentes alimentares indicados a cada um. Monte cardápios alimentares com dietas diárias variadas, distribuindo os alimentos de maneira conveniente para cada pessoa. Isso ajuda a orientar e a tirar dúvidas de quem precisa melhorar os modos alimentares.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/para_depois_da_ceia_software_controla_a_alimentacao_e_elabora_cardapios

O profissional do futuro: o Buscador

O ano de 2010 significou um avanço incrível na comunicação digital. A internet começa a superar os meios de comunicação de massas como principal fornecedora de informações. No meio de tantos números, textos, links e tags, o usuário final começa a ficar perdido. Surgem termos como overdose de informações, news addicted e twitterholic. A frase “nunca consumimos tanta informação em nossas vidas” já é antiga.

Quando ainda estudava para a competição nacional de tecnologia da informação, a qualidade que mais importava para um competidor era a sua capacidade de pesquisar e encontrar informações. Dei um passo adiante dos concorrentes. Enquantos estes buscavam apenas no Google, eu já utilizava o poder das mídias sociais para encontrar novos conteúdos. Buscar é como uma arte. Antes de continuar minhas divagações, uma observação: veja como pessoas de maior idade buscam no Google. Enquanto alguns colocam apenas uma palavra, outros escrevem uma frase completa (com interrogação e tudo), procurando no buscador como se ele fosse um verdadeiro oráculo.

A verdade é que o usuário deve pensar como uma máquina no momento da busca, refinar métodos, utilizar aspas, utilizar novas palavras-chave, enfim, saber filtrar. Na sociedade da informação, todos podem adiquirir conhecimento e encontrar aquilo que procuram. A diferença está na velocidade e na qualidade. As mídias sociais se esforçam – e nisso encontramos alguns exemplos em buscas semânticas também – para “trazer” as informações que nós gostamos se que procuremos. A informação “vem” até nós. Basta observar que o facebook já superou o Google em números nos E.U.A. Mas a busca ainda é fundamental. Melhor: saber buscar é fundamental.

As empresas não buscarão mais alguém que saiba de tudo, mas que tenha potencial para aprender rapidamente algo que necessitem. É a capacidade de encontrar informações relevantes num curto período de tempo. Hoje é a hora de aprender e entender como os mecanismos de buscas dos mais variados tipos funcionam. Se algo acabou de acontecer, o Google não é o melhor lugar para pesquisar: use o Twitter. Se procuras uma informação de senso comum, use a Wikipédia. Tenha leitores de feeds e agrupe suas fontes em categorias. Procura algo popular? Tente o Delicious. Fotos podem ser encontradas no flickr. Memes brotam no tumblr. Opiniões explodem no Facebook. Formadores de opinião estão em vlogs e blogs. Mas, afinal, o que você está buscando?

por Tiago Nogueira
Fonte: Webdiálogos
Fonte:http://pesquisamundi.blogspot.com/2011/01/o-profissional-do-futuro-o-buscador.html

Habilitar uso seguro de redes sociais no trabalho desafia a TI

Gestores são pressionados a afrouxar as regras de acesso às comunidades virtuais como o LinkedIn, o Facebook e o YouTube.

A tentação de bloquear o acesso às redes sociais no ambiente de trabalho é grande, mas não tem futuro. Os departamentos de TI são pressionados a afrouxar as regras de acesso às comunidades virtuais como o LinkedIn, o Facebook e o YouTube.

Essa pressão vem de várias frentes diferentes e tem motivações igualmente variáveis. As equipes de marketing e comerciais, por exemplo, vão contatar seu público usando essas mídias. Na perspectiva do RH das organizações, funcionários com vivência nessas redes serão melhor avaliados, mas de nada valerá contratar esses colaboradores se não puderem exercer seus conhecimentos no trabalho.

Mudança de paradigma

O vice-presidente e analista-chefe da Forrester, Chenxi Wang, afirma que há um movimento grande de mudança de paradigma nas organizações, à medida que elas adotam modelos mais liberais de interação digital de seus funcionários. Falta apenas encontrar a mistura balanceada entre liberdade e segurança.

Especialistas no assunto sugerem que a abertura seja efetuada de maneira gradativa e com base em um planejamento. Se, por um lado, empresas afrouxaram sensivelmente o uso do email, muito pouco foi feito com o objetivo de transferir essa liberdade aos sites de relacionamento.

“A primeira tarefa das empresas é estender as políticas de uso do email pessoal a todas as vias de comunicação digital”, diz Bradley Anstis, que ocupa a cadeira de vice-presidente de estratégia digital da empresa M86 Security.

Cada caso um caso

No planejamento da “abertura social” devem ser considerados os níveis de acesso com foco em segurança. O YouTube, por exemplo, não precisa ser acessado por todos. O mesmo pode ser dito sobre os aplicativos para Facebook. Quem sabe, seja questão de configurar acesso em modo leitura apenas, o que impede que programas alheios aos interesses da empresa gravem qualquer bit no sistema corporativo. Como em tudo, educação é a pedra fundamental nessa questão e deve abordar o perigo de vazamento de informações confidenciais.

“Nosso papel não é nem será o de policiar a diversão e a alegria das pessoas”, diz Anstis. “Basta às empresas compreender isso e habilitar o uso seguro das redes sociais no trabalho”, completa.

Pesquisa

Um levantamento realizado pela empresa FaceTime Communications com 1.654 gerentes de TI e usuários de redes sociais em 2010 revelou que a presença de redes sociais no ambiente de trabalho é certa para 62% dos respondentes. Recursos digitais, como a partilha de arquivos acontecem em 74% das empresas, respondem os usuários. Aos olhos de gestores, porém, essa realidade não é percebida. Apenas 32% destes responderam que existe a disponibilidade desse tipo recurso em suas estruturas. Outra discrepância é percebida quando o assunto são programas de chat. 95% dos usuários responderam que sim, usam esses programas ou sites em seu trabalho. Apenas 31% dos administradores de TI confirmam esse fato.

Outras ameças

Mas o vazamento de dados é apenas um dos pontos críticos. Há várias ameaças digitais que comprometem as organizações por violar determinadas regulamentações de segurança. É o caso dos botnets, de malwares e de tentativas de phishing. Para John Vecchi, líder de marketing de produtos da empresa Check Point, a web 2.0 traz consigo muitos desafios aos departamentos de TI. “Especialmente no que tange à proteção dos dados, em que o surgimento de vários canais aumenta de forma quase exponencial o perigo de informações confidenciais ganharem a rede”.

A regulamentação de mídias sociais pode, e deve, acontecer junto com a configuração das políticas de grupo e de usuário. Normalmente isso acontece via integração ao diretório corporativo. Ferramentas que não tenham opções de filtragem nesse nível não bastam para garantir a segurança dos dados. Outra questão de fundamental importância é gerir o acesso (leia-se “o bloqueio”) de malwares baseados em scripts e verificar a natureza de dados baixados e carregados na internet – tudo com vistas a preservar as políticas internas.

Logo

Se, por um lado, é importante resguardar os bens da empresa dos riscos impostos pelo uso de redes sociais, é igualmente importante aceitar que o uso do Facebook, Twitter e do LinkedIn não têm como ser erradicados à base de cliques e de configurações em servidores. Os funcionários irão encontrar um jeito de entrar na rede, nem que seja para comemorar que venceram os esforços da organização e comentar quando perceberem na tentativa de separá-los de seus “amigos”.

“O negócio é manter uma mente aberta sobre seus colaboradores e como percebem as mídias sociais”, recomenda Wang. “Acredito que seja fundamental informar os usuários sobre os riscos associados às redes de relacionamento, dar-lhes as ferramentas para que se protejam e deixar que tomem as medidas que acharem necessárias”.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/gestao/2011/01/03/habilitar-uso-seguro-de-redes-sociais-no-trabalho-desafia-a-ti/