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terça-feira, 21 de junho de 2011

Ultrabooks: conheça a nova categoria de 'laptops compactos'



Smartphones, tablets, netbooks, notebooks e, agora, também os ultrabooks. Saiba as diferenças entre eles.

Se às vezes as fronteiras que dividem os diferentes tipos de computadores é frágil, saiba que o mais importante é prestar atenção no que você espera do seu micro. Daí, antes de escolher uma máquina, preste atenção nas categorias criadas pelos fabricantes. Aqui, vamos falar dos computadores portáteis. Portanto, estão de fora os desktops e suas variáveis.

Começando pelo mais conhecido, aqui está o notebook: também chamado por alguns de laptop. Quando esses computadores portáteis surgiram eles eram caros e de desempenho sofrível. Hoje, são a principal peça de venda da indústria. Fazem praticamente tudo que um computador de mesa faz. Talvez a limitação esteja justamente no tamanho da tela. Se você precisa de uma máquina com um tela grande, sua opção não será um notebook. Tem também outros detalhes. Para o pessoal que adora games, e joga títulos que exigem tudo e mais um pouco, até existem notebooks envenados, como esse. Mas, o problema aí é o preço uma máquina dessas não sai por menos de oito mil reais. Aí, um desktop pode ser a melhor opção.

Se você precisa de um micro super portátil, em que a leveza seja um fator preponderante, a sua máquina talvez seja um netbook. Eles são os primos menores dos notebooks. Geralmente, têm telas que não ultrapassam as onzes polegadas. É claro que para fazer uma máquina tão compacta, uma certa parte do desempenho fica comprometida. Mas, os netbooks mais modernos cumprem bem o papel de micro super portátil e até conseguem “dar play” em vídeos em alta definição. Tá certo que em uma tela tão pequena, isso não faz assim uma diferença tão grande... Resumindo: se você precisa de um máquina para levar para cima e para baixo, essa é a sua praia.

Ah!, os tablets. Eles são os queridinhos da vez. A invenção de Steve Jobs é um sucesso sem precedentes. E eles realmente são muito bacanas para quem quer um micro super portátil, capaz de acessar a Web e exibir vídeos e outros conteúdos multimídia. Mas, correndo o risco se sermos xingados, nós aqui do Olhar Digital entendemos que os tablets servem muito bem para aquilo que o próprio Steve Jobs afirmou: consumir conteúdo. Se você tiver que produzir algo usando um tablet, já fica mais difícil. É certo que dá para usar acessórios, como teclados bluetooth – mas aí, o brinquedinho perde toda a praticidade e perde também no quesito preço, pelo menos por enquanto no Brasil. O governo está prometendo que eles vão ficar mais baratos... é esperar para ver...

Para completar, chegou mais um categoria. Os ultrabooks vão ganhar as lojas. A novidade foi apresentada no começo desse mês de junho, em Taiwan, durante a Computex, uma das feiras mais importantes de tecnologia. Eles são notebooks super finos, super leves e com baterias que duram muito. Neles, os tradicionais discos rígidos foram substituídos por SSDs – também conhecidos como memórias flash. Eles também deve oferecer telas sensíveis ao toque, ao estilo dos tablets. Na verdade, nós acreditamos que os ultrabooks vão acabar se transformando no padrão dos notebooks em alguns anos...

Agora que você já conferiu os detalhes de cada categoria de computador, fica mais fácil escolher a máquina que mais atende suas necessidades e, é claro, cabe no seu bolso.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/central_de_videos/tablet_smartphone_notebook_ou_netbook_voce_sabe_a_diferenca?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Conhe%E7a+os+Ultrabooks+%7C+Firefox+5%3A+fa%E7a+o+download+%7C+Avi%E3o+sem+piloto&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Camiseta transforma barulho em energia para carregar celular



Distribuída pela operadora Orange, camiseta vai captar energia a partir das ondas de som geradas pelos shows do Festival Glastonbury

Os visitantes do festival de música Glastonbury, que será relizado em julho na Inglaterra, poderão carregar seus celulares usando a camiseta que vestirem no corpo. Ou melhor, uma camiseta especial, desenvolvida pela operadora de telefonia Orange que será distribuída durante o evento.

A camiseta usará o barulho do festival para gerar carga para os aparelhos. O sistema é baseado em um "filme piezoelétrico", uma tecnologia usada em caixas de som hi-fi, que transforma vibrações em voltagem elétrica.

A energia captada das ondas sonoras será armazenada em um reservatório que pode ser conectado a um celular para carregá-lo. Os engenheiros da Orange afirmam que as camisetas poderão, ao longo de um final de semana, armazenar cerca de seis watt-horas, que, de acordo com o site The Register, "deve ser o suficiente para recarregar um smartphone uma vez, se você tiver sorte". Pode não ser útil para carregar completamente o aparelho, mas garantir mais umas horas de funcionamento é sempre uma boa ideia.

A Orange está sempre em busca de novas alternativas para carregar aparelhos. No ano passado, desenvolveram botas que geravam energia a partir do calor dos pés. Em 2009, a empresa fez pequenos moinhos de vento para gerar eletricidade.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/camiseta_transforma_barulho_em_energia_para_carregar_celular?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Conhe%E7a+os+Ultrabooks+%7C+Firefox+5%3A+fa%E7a+o+download+%7C+Avi%E3o+sem+piloto&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Para não perder mais: software avisa quando usuário esquece pen drive conectado

USB Alert emite som e exibe aviso para lembrar de dispositivos USB conectados ao PC quando ele é desligado

Se você é daqueles esquecidos que nunca se lembra de desconectar o dispositivo USB e, por isso, muitas vezes deixa o pen drive para trás quando sai da frente do computador, seus problemas acabaram. O software USB Alert, para Windows, lembra que há dispositivos USB conectados ao computador antes de desligá-lo ou fazer logoff.

O programa mostra uma tela e emite um som de alerta toda vez que o usuário tentar desligar o PC com algum dispositivo conectado. É claro que é possível simplesmente ignorar o aviso e desligar a máquina do mesmo jeito, mas só de lembrar que há algo conectado já deve ajudar muita gente.

O USB Alert é gratuito e pode ser baixado pelo site oficial do software.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/tutoriais_e_dicas/noticias/para_nao_perder_mais_software_avisa_quando_usuario_esquece_pen_drive_conectado?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Conhe%E7a+os+Ultrabooks+%7C+Firefox+5%3A+fa%E7a+o+download+%7C+Avi%E3o+sem+piloto&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Dicas de sites para ajudar a fazer um mundo sustentável

Conheça sites totalmente dedicados a cuidar do planeta. Você se diverte e, de quebra, deixa a Terra mais limpa.

A idéia é bastante simples e pode ser muito divertida: reaproveitar tudo o que utilizamos e, conseqüentemente, deixar menos lixo no mundo. No TerraCycle o conceito é o seguinte: você troca resíduos por objetos criados com material reciclável. Simples assim e sem sair de casa. Só neste site, já são mais de 180 mil pessoas colaborando com o meio ambiente e se divertido. E você? Vai ficar de fora?

No Portal do Artesanato você aprende passo a passo como fazer objetos bem bacanas com os mais variados tipos de material, seja lata, papel, vidro ou qualquer outra coisa reaproveitável. É só entrar na seção de reciclagem e começar a brincar. Tem muita coisa interessante para deixar a decoração da sua casa pra lá de charmosa...

Dedicado à preservação do meio ambiente e sustentabilidade, o Ciclo Vivo tem notícias, charges, vídeos e, claro, muitas dicas e idéias de coisas que você pode fazer para ser ecologicamente correto. O site é bem completo. Além de criar coisas interessantes a partir de material reciclável, o mais legal talvez sejam as dicas de atitudes que contribuam com um mundo sustentável.

Nosso último escolhido é o “Instructables”. Apesar de estar toda em inglês, essa página é mundialmente famosa. E você aprende a criar muita coisa; de roupas a robôs. São centenas de tutoriais. Tem idéia de sobra pra você passar o tempo, se divertir e ajudar a salvar o planeta.

Prepare idéias e criatividade. Quem se arriscar e criar alguma coisa, envie pra gente, escreva, conte sua experiência. A gente quer saber... afinal, todos juntos podemos, sim, fazer um mundo melhor.
Terracycle
Portal de Artesanato
Ciclo Vivo
Instructables

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/central_de_videos/um_mundo_sustentavel_comeca_na_web?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Conhe%E7a+os+Ultrabooks+%7C+Firefox+5%3A+fa%E7a+o+download+%7C+Avi%E3o+sem+piloto&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Para especialista, "mais do que nunca, o mundo precisa de jornalistas"

Joel Simon é diretor do CPJ
O jornalismo está mudando. As redes sociais se tornam cada vez mais importantes. Mas os usuários do Facebook e blogueiros não podem substituir jornalistas profissionais, diz o especialista em mídia Joel Simon.

Às vésperas do Global Media Forum, a se realizar em Bonn entre 20 e 22/06, a Deutsche Welle conversou com Joel Simon, o diretor-executivo do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) – organização internacional representada este ano na conferência em Bonn, cujo tema principal é "Direitos humanos e globalização: um desafio para a mídia".

Deutsche Welle: Joel Simon, qual é a sua definição de jornalista?

Joel Simon: Os jornalistas existem para colher e disseminar informação de relevância para a população. Há jornalistas profissionais que fazem isso, e há pessoas que fazem isso como cidadãos. Isso vai se modificando com o tempo.

As novas tecnologias garantiram que nos dias de hoje existam um número nunca visto de jornalistas cidadãos. Na Alemanha, o jornalismo não é profissão para a qual se precise de um diploma. Qualquer um pode ser um jornalista. Nós [do Comitê de Proteção aos Jornalistas] defendemos os direitos dos jornalistas profissionais, dos freelancers e dos jornalistas cidadãos.

Os blogueiros podem ser considerados automaticamente jornalistas?

Blogueiros podem ser jornalistas. Nós usamos o bom senso para julgá-los [se podem ou não serem considerados jornalistas], se assim o quiserem. Quando estamos diante desta questão, avaliamos o blog desta pessoa. Lemos o blog no idioma original. Analisamos o contexto, como foi escrito, e julgamos a função do blog. Quase sempre chegamos a uma decisão.

Nem todos os blogs fazem jornalismo. Mas existem vários que são absolutamente jornalísticos, que condizem com o que nós entendemos por jornalismo e cujos autores têm direito de serem defendidos pelo Comitê.

Em 2009, você disse que os blogueiros encontram-se “no topo da revolução online”. Eles formam também a ápice do jornalismo moderno?

Naquela época, os blogueiros eram o centro das atenções porque o blog era o meio mais importante pelo qual a população podia ativamente participar do jornalismo. Hoje já estamos, de novo, um passo adiante. Hoje existe o Twitter, o Facebook, o Youtube e outros meios. É um processo contínuo.


Comitê de Proteção aos Jornalistas luta pela liberdade de imprensa
A revolução online institucionaliza a habilidade da população de se engajar no jornalismo. Ela institucionaliza a capacidade [dos não profissionais] de disseminar conhecimento e escolher para qual público vai escrever o que pensa e vê. Mas estes jornalistas cidadãos não substituem profissionais com formação e experiência em meios de comunicação e investigação.

Nós precisamos de jornalistas profissionais. Eles podem se complementar com os jornalistas cidadãos. Nós lucramos quando precisamos lidar com novas fontes e métodos de coletar ou disseminar informação.

No seu censo de 2010, você documentou 145 casos de detenção de jornalistas. Deles, 69 eram jornalistas da mídia online, a maioria era blogueiros. Até que ponto a revolução online muda o trabalho do Comitê de Proteção aos Jornalistas, que luta no mundo todo pelo direito dos jornalistas de reportar sem medo?

Observe atentamente os casos. Quase todos os blogueiros detidos estão nas prisões por terem representado uma opinião. Eles escreveram comentários. Em sociedades opressivas, não existem canais oficiais pelos quais se poderiam expressar opinião ou criticar o governo. Portando os afetados [pela repressão] optaram por blogs ou outras mídias sociais. Os governos atingidos perceberam rapidamente que os novos jornalistas cidadãos eram uma ameaça para eles e reagiram.

China e Irã são excelentes exemplos. São os países que mais aprisionam jornalistas no mundo. O fato é que os governos se sentem ameaçados pela crescente habilidade das pessoas de coletar e disseminar informação em sociedades reprimidas. Nos últimos meses, pudemos acompanhar isso no norte da África e no Oriente Médio. Para defender seus interesses, os governos reagiram às ameaças sempre com novas represálias.

Quem melhor pode relatar sobre a violação de direitos humanos: um jornalista cidadão, como blogueiro, ou um jornalista profissional apoiado por um grande meio de comunicação?


Não profissionais melhoram e reforçam o jornalismo
Acredito que um reforça o outro. Os blogueiros alcançam quase sempre um publico mais selecionado. Chegam aos leitores que se interessam pelo tema abordado. Se compararmos, os meios de comunicação tradicionais alcançam a grande massa; são predominantemente destinados ao público em geral.

O trabalho do blogueiro, ou dos outros jornalistas cidadãos nas redes sociais, estimula o trabalho dos profissionais e da mídia. Estes podem publicar a situação para um público ainda maior.

A capacidade dos jornalistas cidadãos de se infiltrar no que está acontecendo, documentar secretamente a situação e depois publicar as informações é uma nova ferramenta de incalculável valor para os meios de comunicação profissionais. O jornalismo feito por cidadãos não profissionais melhora e reforça o jornalismo profissional dos meios tradicionais de comunicação.

Jornalista é necessário

Joel Simon encerra a entrevista dizendo: "Mais do que nunca, este mundo precisa de nós jornalistas". Ele acrescenta que os jornalistas têm um papel indispensável: "Embora eu também acredite que as forças obscuras como os governos opressores, os bandos criminosos e os grupos radicais farão de tudo para prejudicar o trabalho dos jornalistas".

Joel Simon dirige o Comitê de Proteção aos Jornalistas, fundado em 1981. Sediado em Nova York, a organização luta pela liberdade de imprensa, engajando-se pelos direitos dos jornalistas de fazer suas reportagens sem medo. O diretor também escreve regularmente como especialista em mídia para o New York Times, para o jornal Washington Post, a Columbia Journalism Review e para o World Policy Journal.

Entrevista: Sandra Petersmann (br)
Revisão: Carlos Albuquerque
Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15172959,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

Como criar campanhas eficientes de marketing para dispositivos móveis



Especialista dá quatro dicas para que as empresas façam ações para divulgar suas marcas e produtos em smartphones

Hoje no mundo já existem mais celulares e smartphones do que computadores. Não por acaso, muitas empresas estão preocupadas em criar ações específicas para atrair e reforçar suas marcas entre esses usuários de dispositivos móveis. No entanto, as campanhas de marketing específicas para esse tipo de equipamento nem sempre dão os resultados esperados.

Com base na constatação de que o marketing para dispositivos móveis exige estratégias específicas, a diretora da inovação em mobilidade da Engauge – empresa que presta serviços de planejamento estratégico para grandes corporações, como a Coca-Cola –, Carla Paschke, fez uma lista de passos que essas ações devem seguir para ser um sucesso.

O principal desafio, segundo informa Carla em um artigo divulgado no Mashable, é entender que os clientes deixaram de ser passivos e agora participam ativamente das campanhas de marketing. O que exige ações que aproveitem e utilizem bem essa comunicação de mão dupla.

“As marcas precisam de um monitoramento das informações em tempo real proveniente de dispositivos móveis e de mídias sociais para terem uma perspectiva ampla”, aconselha a diretora. Além disso, ela cita que as organizações devem aprender a desenhar campanhas específicas para cada usuário.

A seguir, Carla cita quais as quatro estratégias para ter sucesso nas ações de marketing para dispositivos móveis:

1. Crie algo relevante para o usuário

De acordo com a consultoria Gartner, o marketing em dispositivos móveis vai passar de US$ 3,3 bilhões, em 2011, para US$ 20,6 bilhões, em 2015. “Mas muitos desses anúncios nunca serão vistos”, afirma a especialistas. Segundo ela, os usuários são hoje bombardeados por informações vindas do e-mail, Facebook, Twitter, entre outros, e acabam ficando perdidos com tantos dados.

“Essa dinâmica não vai mudar. Uma estratégia ampla de marca, então, deve navegar a favor dessa corrente, em vez de contra”, cita Carla. Para isso, ela sugere que as empresas tentem criar ações que ajudem de alguma forma os usuários e que, portanto, sejam encaradas como importantes.

“Por exemplo, se você tem como alvo atingir pessoas que estejam de dieta ou consumidores preocupados com a saúde, desenvolva um aplicativo móvel que permita filtrar as mais recentes pesquisas sobre ‘super alimentos’ ou as descobertas a respeito o câncer”, aconselha.

2. Desenvolva uma comunicação de mão dupla

Antes de sentar para desenvolver uma estratégia de marketing móvel, as empresas precisam lembrar que os dispositivos móveis são o único equipamento de consumo que sabe, exatamente, onde as pessoas estão o tempo todo.

“As companhias podem aproveitar esse poder ao enviar mensagens super focadas, baseadas em janelas de oportunidade ou em localização”, afirma Carla, que completa: “Mas o processo não pode parar por aí. As marcas e suas agências precisam saber como fazer o consumidor falar de volta, para registrar as preferências deles.”

As maiores corporações do mundo já estão trabalhando para construir pequenos botões clicáveis – como o caso do “Curti” do Facebook – para se comunicar com os usuários. A gigante de e-commerce Amazon, por exemplo, criou um campo no qual pergunta ao cliente se a descrição do produto foi, ou não, importante para ele na hora da compra. E só por conta disso, conseguiu aumentar sua receita em US$ 2,7 bilhões no ano.

“Quando as pessoas enxergam que o que elas falam para uma empresa tem algum efeito, elas apreciam e voltam”, ressalta. Segundo ela, quanto mais o usuário sentir que algo foi adaptado para as preferências dele, mais simpatia ele tem por uma marca ou empresa e mais negócios ele fica disposto a fazer com ela.

3. Socialize o conteúdo e as campanhas

As redes sociais viraram uma forma importante de integrar as pessoas no dia-a-dia. No entanto, trata-se de um ambiente que tende a atingir sua maturidade em breve.

Só para efeito de análise, em 2010, 134,6 milhões de pessoas usavam redes sociais por mês no mundo. Neste ano, as expectativas são de que esse número cresça apenas 3%. No entanto, aumenta o volume de usuários que acessam esses ambientes por meio de dispostivos móveis.

As marcas precisam levar essa situação em conta na hora de prepararem suas campanhas, sem ignorar o propósito das redes sociais. “O Facebook é uma ferramenta para conversar”, exemplifica Carla, citando que qualquer ação de marketing bem-sucedida nesse ambiente precisa ser desenhada com esse espírito de ‘bate-papo’.

4. Entenda e aplique as informações

Ao combinar três tipos de dados móveis (localização, atividade e tempo) é possível que os profissionais de marketing consigam uma análise detalhada da tendência de determinados usuários, ao longo do dia. “Uma mãe, por exemplo, é uma pessoa diferente às 7 horas da manhã, quando ela precisa levar as crianças para a escola, e às 9 horas, quando ela chega ao escritório”, destaca Carla.

Ainda de acordo com ela, as marcas que conseguirem adequar suas mensagens para continuar relevantes para essa mãe ao longo do dia terão uma grande vantagem competitiva. “Ter informações relevantes é tanto um desafio quanto uma oportunidade para revolucionar a capacidade de coletar dados por meio de smartphones”, conclui.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/como_criar_campanhas_eficientes_de_marketing_para_dispositivos_moveis?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Televis%E3o+%2B+Internet+%7C+Filmes+em+stop+motion+%7C+Sandu%EDches+diferentes&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Cientista japonês cria hambúrguer saudável de fezes humanas



Como uma alternativa para os vegetarianos, o hambúrguer de fezes humanas é pobre em gordura e rico em proteína
17 de Junho de 2011 | 12:52h

Forever Geek
Algumas pessoas não comem carne por diversos motivos como saúde, meio ambiente ou apenas por dó dos animais. Pensando nisso, um cientista japonês, chamado Mitsuyuki Ikeda, achou mais uma alternativa para a alimentação dos vegetarianos.

Segundo o site Forever Geek, ele fez uma espécie de hambúrguer de soja, porém, usando fezes humanas. Ikeda extraiu proteínas e lipídios dos resíduos humanos e transformou em uma espécie de carne que, ao adicionar sabor, parece um hambúrguer de soja.

De acordo com o site, o hambúrguer é pobre em gordura, mas deve custar bem mais caro do que um pedaço de carne convencional, adquirido no McDonalds, por exemplo. Assim, ele é saudável para o corpo e bom para o meio ambiente.

Depois da invenção do sorvete de leite materno, nada mais natural do que o desenvolvimento de uma proteína feita de fezes... #NOT.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/cientista_japones_cria_hamburguer_saudavel_de_fezes_humanas?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Televis%E3o+%2B+Internet+%7C+Filmes+em+stop+motion+%7C+Sandu%EDches+diferentes&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Pesquisadores desenvolvem dispositivo para adicionar cheiro a TVs e celulares


Componente dá opção de 10 mil odores diferentes para serem usados por programas de TV e sites. Pesquisa é feita em parceria com a Samsung.


As nossas televisões já têm telas enormes, imagens em 3D, áudio e vídeo de alta qualidade. O que mais podemos querer? Cheiros? Se a resposta for essa, então pesquisas feitas na Universidade da Califórnia, em parceria com a Samsung, estão no caminho certo.

A empresa, junto com os pesquisadores norte-americanos, está desenvolvendo um componente gerador de odores para TVs e celulares. O dispositivo daria aos programas de TV e sites uma opção de 10 mil odores para serem usados.

As pesquisas para o desenvolvimento de TV com odor existem há muito tempo, mas a parceria entre Samsung e a Universidade da Califórnia parece ser a primeira viável, superando os obstáculos de controle e variedade que impediram avanços de estudos anteriores.

A solução é a criação de "pixels de odores": uma matriz 100x100 com pequenos fios que torna mais fácil o aquecimento de qualquer um dos 10 mil pequenos recipientes cheios de líquido.

Alguns odores podem ser agradáveis de receber, como cenas de praia, por exemplo. Já alguns outros podem não ser tão agradáveis. Filmes cheios de mortes e cadáveres, por exemplo, não devem agradar muita gente. Para isso, também está sendo desenvolvido um sistema para bloquear certos odores. Assim, quando você estiver com fome, não precisará ser torturado pelo cheiro de sanduíche vindo do comercial de restaurantes.

O estudo da Universidade da Califórnia e da Samsung não é o único sendo desenvolvido atualmente. A NTT Communications instalou um quiosque com gerador de odores em um shopping em Tóquio, que adiciona cheiros a propagandas de restaurantes, enquanto a ScentSciences vende um dispositivo USB com 20 cheiros para PCs e videogames.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/pesquisadores_desenvolvem_dispositivo_para_adicionar_cheiro_a_tvs_e_celulares?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Televis%E3o+%2B+Internet+%7C+Filmes+em+stop+motion+%7C+Sandu%EDches+diferentes&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Novo sistema previne vazamento de gasolina

O projeto foi resultado da pesquisa de doutorado do docente, realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entre 2006 e 2010.

Um projeto que usa tecnologia pernambucana para conter vazamentos em tanques de postos de combustível foi o vencedor do Prêmio Petrobras de Tecnologia Engenheiro Antônio Seabra Moggi. O professor do Instituto Federal de Educação (Ifpe), do campus de Caruaru (Agreste), Elson Miranda, desenvolveu um sistema que alerta em segundos quando um líquido começa a vazar.

O dispositivo também pode ser instalado em poços artesianos, comunicando a contaminação da água. O projeto foi resultado da pesquisa de doutorado do docente, realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), entre 2006 e 2010.

O sistema é capaz de identificar vazamentos provocados por fissuras nos tanques. Ao perceber o problema, o dispositivo emite um sinal para o celular ou e-mail do dono do posto. "Geralmente, os proprietários só percebem vazamentos de grandes proporções. O projeto que desenvolvi alerta logo nas primeiras gotas e aponta o local exato da fissura", explica o professor. "A agilidade no diagnóstico é importante porque a gasolina se infiltra no solo até encontrar o lençol freático", acrescentou.

No poço artesiano, é instalado um sensor que identifica elementos químicos da gasolina na água. Hoje, o controle é feito apenas com a análise do líquido, seguindo normas da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH).

Em 2009, um levantamento do Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep) em poços artesianos do Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes apontou que 80% estavam contaminados por gasolina. No Recife, os bairros em situação mais crítica eram Boa Viagem, na Zona Sul, e Afogados, Zona Oeste.

A gasolina tem elementos químicos altamente tóxicos para o ser humano, como o benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno, que podem provocar leucemia e danos ao sistema nervoso. Em Pernambuco, existem quase 1,2 mil postos de combustível, sendo 238 deles na capital. Os dados são do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE).

O trabalho do professor concorreu com 346 outros inscritos de 58 instituições de ensino e pesquisa do País. Os resultados já começam a aparecer. De acordo com Miranda, uma empresa norte-americana está interessada em adquirir o sistema. Nos Estados Unidos, onde a fiscalização dos postos é mais rígida, um sistema semelhante custa US$ 30 mil dólares, ou cerca de R$ 47 mil. O projeto pernambucano tem custo estimado a partir de R$ 500, dependendo do tamanho da área monitorada.
(Jornal do Commercio-PE)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=78038

Valorizar o professor ou o mérito?

Artigo de Naercio Menezes Filho no jornal Valor Econômico de hoje (17).

Recentemente o governo do Estado de São Paulo decidiu aumentar os salários dos professores em 42% para os próximos quatro anos. A ideia é elevar o piso salarial dos professores paulistas dos R$ 1.668 atuais para R$ 2.368 em 2014. Os reajustes serão concedidos também para os funcionários das escolas e para os professores aposentados.

O custo estimado dessa medida é de R$ 3,7 bilhões ao longo dos quatro anos. Além disso, o governo acaba de anunciar modificações na política de progressão na carreira docente.

Agora, além das provas de mérito, que aumentam o salário dos professores que atingem as notas esperadas em cada nível da carreira, surge a possibilidade de progressão horizontal, que leva em conta cursos de formação continuada e outros critérios a serem definidos. Em que medida essas medidas poderão contribuir para melhorar o aprendizado dos alunos no estado?
Apenas aumentar o salário dos professores não é suficiente para melhorar o aprendizado dos alunos.

Em primeiro lugar, os dados mostram que não existe uma relação clara entre os salários relativo dos professores e o aprendizado dos alunos na rede pública, como mostra a figura. Nela, o salário típico do professor de ensino básico foi comparado com o dos demais profissionais de nível superior em cada estado e corrigido pelas horas de trabalho, já que a jornada do professor costuma ser menor do que a dos demais profissionais. A figura traz resultados interessantes. No Amapá, por exemplo, o professor ganha mais do que os outros profissionais com nível superior, mas os resultados dos alunos da 8ª série nos exames de proficiência aplicados pelo Ministério da Educação estão entre os mais baixos do País.

Na maioria dos estados o salário do professor está entre 80% e 90% do salário de mercado. Os estados com melhores notas nos exames de proficiência, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina, pagam salários relativos baixos. Uma pergunta surge então, naturalmente. Se as pessoas são atraídas para uma profissão também pelos salários (além da vocação) e trabalham mais motivadas quando ganham mais, por que nos estados em que os salários são maiores as notas não são melhores? Será que a qualidade e a motivação do professor não importam?

A resposta é que aumentar o salário dos professores não é suficiente para melhorar o aprendizado dos alunos, por vários motivos. Em primeiro lugar, grande parte das diferenças de aprendizado entre os Estados (e entre as escolas de um mesmo estado) reflete o nível sócio-econômico dos pais dos alunos. O professor tem muitas dificuldades para transmitir o conteúdo da matéria para seus alunos se eles não têm a mínima capacidade de concentração e tem problemas de indisciplina.

Nos locais em que os alunos têm condições sócio-econômicas melhores, os professores conseguem transmitir o conteúdo com mais facilidade. Assim, se as condições familiares não ajudarem a formar bons alunos desde cedo, o trabalho do professor ficará bastante dificultado. Além disso, é mais difícil atrair bons profissionais para enfrentar condições adversas na sala de aula, mesmo com salários maiores. A solução para essa questão é enfatizar políticas públicas voltadas para o desenvolvimento infantil.

Além disso, em muitas redes não há diferenciação salarial por mérito. Se a progressão salarial depende apenas do tempo de carreira, não há incentivos para que os professores se esforcem mais, deem melhores aulas, faltem pouco e tentem vencer as barreiras de formação inicial dos alunos e de suas famílias. Afinal, que professor irá se esforçar mais para receber o mesmo salário no final do mês que o colega faltoso?

Nesse sentido, a manutenção do programa de valorização do mérito no estado de São Paulo é bem-vinda. Até porque mudanças bruscas na política educacional de uma gestão para outra confundem os professores. Entretanto, a possibilidade de progressão horizontal na carreira não deverá ter efeitos significativos no aprendizado. Os dados mostram que cursos de formação continuada e pós-graduação não têm impacto sobre o aprendizado dos alunos. Os professores acabam colecionando diplomas que tem pouca utilidade prática. Assim, a prioridade deveria estar na promoção por mérito. Mas, fatores como desempenho dos alunos nos exames de proficiência e observação do professor em sala de aula também deveriam ser levados em consideração para definir mérito.

Naercio Menezes Filho é professor titular da Cátedra IFB, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper e professor associado da FEA-USP. Escreve mensalmente às sextas-feiras (e-mail: naercioamf@insper.edu.br)
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=78027

PNE é lista de Papai Noel

Artigo de Claudio de Moura Castro, J. B. Araujo e Oliveira e Simon Schwarzman no jornal Folha de S. Paulo de hoje (16).

O Congresso deverá aprovar o terceiro Plano Nacional de Educação (PNE) até novembro. A proposta do Executivo poderá sofrer emendas, mas dificilmente será alterada sua essência. Os dois planos anteriores oscilaram entre utopias e inconsequências. Não se espera nada diferente agora. O plano atual é uma versão mitigada do mesmo.

O PNE foi elaborado em processo participativo, que culminou em um grande Encontro Nacional de Educação. Sindicatos, associações e ONGs foram chamadas a se pronunciar. Resultou numa enorme lista de Papai Noel, posteriormente resumida na proposta elaborada pelo Ministério da Educação.

Mas o ministério não tem escolas de nível básico, tampouco instrumentos para convencer prefeitos a gastar o prescrito ou operar de modo diferente. O mesmo acontece com os Estados.

No caso de universidades federais, elas são autônomas. A realidade é que não se muda a sociedade, ou a educação, com planos grandiosos e metas genéricas. Mais dinheiro não implica melhores resultados. São necessárias políticas consistentes e persistência na implementação.

Nos anos 90, o Brasil universalizou o ensino fundamental; desde então, continua a expandir a educação na pré-escola e no ensino médio. Mas ainda persiste em grande escala o analfabetismo escolar e funcional, e o abandono escolar entre adolescentes não se reduz.

A melhoria dos resultados do Pisa, em 2009, é boa notícia, porque nossa qualidade estava estacionada há décadas. Mas é pouco, pois 55% dos jovens de 15 anos nas séries apropriadas ainda não sabem o mínimo requerido de linguagem, e 73% desconhecem o patamar básico em matemática. Formamos muito pouco com alto nível de desempenho; com isso, comprometemos a competitividade do País.

Não é fácil sair dessa situação. A experiência internacional indica caminhos que precisam ser trilhados. Alguns deles são:

1 - Mudar o sistema de gestão das escolas públicas: mais autonomia e responsabilidade pelos resultados; novas formas de parceria público-privada e veto à influência político-partidária na designação de gestores e professores nas secretarias de Educação;

2 - Definir com clareza conteúdos dos currículos nos diversos níveis de ensino e alinhar os materiais pedagógicos e sistemas de avaliação;

3 - Exigir que todas as crianças sejam alfabetizadas no primeiro ano do ensino fundamental, valendo-se de metodologias e materiais pedagógicos testados;

4 - Rever o sistema de formação e carreira de professores, que devem dominar os conteúdos como condição de ingresso, passar por período probatório de prática supervisionada e por processo de certificação;

5 - Facilitar e estimular o acesso de profissionais de nível superior e de estudantes de pós-graduação ao magistério;

6 - Permitir que o ensino médio se diferencie na pluralidade de opções acadêmicas e profissionais e que o Enem se transforme em um conjunto de certificações correspondentes ao leque de opções;

7 - Eliminar o ensino médio no período noturno;

8 - Mudar o atual sistema de educação de jovens e adultos para um leque de certificações distintas, sobretudo de natureza profissional.

Sabe-se que a execução de medidas como essas irá depender da clara definição das responsabilidades dos três níveis de governo. Isso, mais a revisão de vários aspectos da Lei de Diretrizes e Bases, pode ser objeto de lei.

Ainda caberia à esfera federal estimular iniciativas de reforma bem conduzidas. Dessa forma, sim, teremos uma perspectiva para melhorar a educação.

Cláudio de Moura Castro é doutor pela Universidade Vanderbilt (EUA) e economista.

João Batista Auaújo e Oliveira é doutor em educação e presidente do Instituto Alfa e Beto.

Simon Schwartzman é sociólogo e presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, no Rio de Janeiro.
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=78010

A pesquisa em educação e a qualidade da escola básica

Artigo de Luciano Mendes de Faria Filho, enviado ao JCEmail pelo autor.

Nos inúmeros debates que ora se travam sobre a qualidade da educação básica no País, é muito comum ouvirmos a indagação de como é possível termos uma pós-graduação e pesquisas de excelência na área e, ao mesmo tempo, uma escola básica de qualidade muito discutível. O argumento por detrás desta indagação quase sempre é que a pesquisa na área, apesar de abundante e qualificada, não impacta a qualidade da escola pública brasileira.

De fato, a comunidade de pesquisa em educação é a maior comunidade científica do País segundo os dados do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq: ela reúne mais de 5.500 doutores, mais de 3 mil professores em Programas de Pós Graduação das áreas de Educação e Ensino de Ciências e Matemática e algumas dezenas de milhares de alunos de mestrado e doutorado.

Mas, é preciso perguntar: seria correta (e justa) a idéia de que a pesquisa que fazemos não impacta a qualidade da escola pública? Parece-me que não. Talvez, para efeitos de comparação, poderíamos perguntar também: será que pesquisa na área medica não impacta a saúde pública no Brasil? E aquelas das áreas das engenharias, não têm impacto na qualidade das estradas ou do trânsito no País?

Como se vê, se tomarmos estes rumos, muitas seriam as áreas cujas pesquisas ficariam em suspeição a respeito de sua contribuição á melhoria dos serviços públicos que lhes são afetos. Mas não me parece que o caminho seja este.

Em primeiro lugar, um olhar mais apurado nos permitiria ver que muitas das melhores políticas de educação desenvolvidas nos diversos níveis da administração pública - da educação infantil ao ensino superior - têm por base os conhecimentos produzidos e acumulados nas últimas décadas nos Programas de Pós Graduação em Educação e de Ensino de Ciências e Matemática. Dentre os inúmeros exemplos que poderíamos citar está, com certeza, a política nacional do livro didático destinados às séries iniciais.

Quem não reconhecer, hoje, o salto de qualidade que se deu nesta política pública de educação que atinge milhões de alunos é porque não se deu ao trabalho de comparar a qualidade dos livros didáticos brasileiros de hoje com aqueles de algumas décadas anteriores.

Em segundo lugar, analisando a história do Brasil, nossa cultura política e a políticas educacionais que aqui se desenvolvem desde pelo menos o nascimento do Império, no século 19, não deveria surpreender-nos o fato de termos uma ótima pós graduação (para poucos) e uma escola pública básica cuja qualidade todos criticamos (para muitos). Ou seja, esta situação reflete, de maneira transparente, o que é o Brasil! Ou não?

Parece-me mais correto e honesto nos perguntarmos sobre os fatores intervenientes que impedem que os conhecimentos produzidos pelas pesquisas na área de educação e as boas experiências conduzidas em parceria entre pesquisadores e escolas, tenham um maior impacto nas escolas básicas de todo o Brasil. Boa parte das razões que dificultam às pesquisas impactarem mais fortemente a qualidade da escola básica estão, como se evidencia continuamente, no âmbito das políticas públicas para a área. É aí, neste terreno em que os pesquisadores têm muito pouca ingerência ou capacidade de intervenção, que se decide a sorte da escola pública brasileira. Neste terreno, também são bem conhecidos os grandes problemas enfrentados pelas escolas e não cabe aqui repeti-los.

Ou seja: definitivamente não é por falta de conhecimento que a nossa escola pública não é de melhor qualidade. O que já sabemos, hoje, sobre a escola, os processos de ensino e aprendizagem, a gestão e as demais dimensões que compõem e estruturam esta complexa instituição que é a escola, é muito mais do que suficiente para darmos um salto de qualidade em nossas escolas públicas. Uma contribuição fundamental dos pesquisadores da educação, em parceria com os professores da escola básica e ativistas sociais, foi, justamente, tornar este conhecimento um senso comum crítico sobre a escola brasileira.

A educação escolar é um assunto complexo e é uma irresponsabilidade pública achar que ela pode ser conduzida por amadores e/ou por quem não conhece minimante as teorias básicas que dão suporte á intervenção pedagógica. Tal posição significa que é preciso tratar a pesquisa e os pesquisadores da área de educação com mais respeito e consideração, reconhecendo não apenas a complexidade dos temas que abordam e a sua expressiva contribuição para a produção do conhecimento sobre os fenômenos educativos.

Passar da pesquisa e da produção do conhecimento á política é uma tarefa que, como sabemos, quase nunca depende do pesquisador e da qualidade do conhecimento que ele possui. Por isto, responsabilizar o pesquisador em educação pela qualidade da escola pública é ingenuidade ou, pior ainda, má fé que esconde interesses inconfessáveis.

Luciano Mendes de Faria Filho é professor da UFMG; ex-coordenador do CA-Educação do CNPq.
Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=78016

Google cria serviço para conectar pequenas empresas brasileiras à internet



Pacote prevê criação de domínio, hospedagem e layout, além da oferta de equipamentos e serviços com preços diferenciados
15 de Junho de 2011 | 11:50h

Nesta quarta-feira, 15/06, o Google lançou, por meio de um evento virtual transmitido no YouTube e Orkut, o Conecte Seu Negócio. Trata-se de uma iniciativa desenvolvida em parceria com a Yola –serviço para criação de sites – e o Sebrae, com o intuito de estimular micro e pequenas empresas brasileiras a utilizarem a internet para realizar negócios.

No site do programa (www.conecteseunegocio.com.br), as empresas podem escolher um endereço e fazer o cadastro do domínio, bem como têm acesso aos serviços de hospedagem. Além disso, na página conseguem montar o layout do site, por meio de templates, e colocá-lo no ar, usando as ferramentas fornecidas pela Yola.

Quanto aos custos, durante a fase de lançamento, as 5 mil primeiras empresas que cadastrarem seus sites terão o domínio gratuito. As demais, pagarão uma taxa de R$ 29,95.

Também como forma de estimular os pequenos empreendedores a usarem a internet para aumentar negócios, o Google oferece R$ 150,00 em AdWords – anúncios online relacionados a palavras-chave – para todas as empresas que se cadastrarem no Conecte Seu Negócio. O objetivo é estimular a divulgação de produtos e serviços para potenciais clientes.

O Google informa ainda que a HP vai oferecer equipamentos a preços diferenciados para as empresas cadastradas no Conecte Seu Negócio. Da mesma forma, os participantes do programa podem contratar os serviços de análise da Serasa Experian a um custo reduzido.

O Sebrae estima que hoje existam mais de 5 milhões de pequenos empresários no Brasil e que, de alguma forma, podem ser beneficiados pelo Conecte Seu Negócio.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/google_cria_servico_para_conectar_pequenas_empresas_brasileiras_a_internet?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=O+fim+do+Facebook%3F+%7C+Nova+mesa+touchscreen+%7C+Google+e+pequenas+empresas&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Panela eletrônica: Carregue o seu celular enquanto cozinha



Panela japonesa, com entrada USB, usa o calor que aquece a comida para carregar dispositivos
15 de Junho de 2011 | 09:27h

A empresa japonesa TES NewEnergy Corporation, criou um novo produto que pode carregar o seu iPhone ao mesmo tempo em que você prepara um ovo mexido. Segundo o site Tuaw, a Hatsuden-Nabe nada mais é que uma panela com uma porta USB, que transforma o calor que aquece a comida em energia para dispositivos.

De acordo com o site, a empresa descobriu que o calor de uma fogueira pode chegar a mais de 480°C, porém, a temperatura necessária para ferver a água, por exemplo, é de apenas 100°C. Ou seja, este calor extra poderia ser direcionado para outro lugar.

A panela, portanto, converte o calor do fogo em energia e carrega aparelhos eletrônicos. Segundo informações, um iPhone pode ser totalmente carregado de 3 a 5 horas, mais rápido do que um carregador solar.

A panela Hatsuden-Nabe custa US$ 278 e, por enquanto, não tem previsão de chegada ao mercado internacional.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/panela_eletronica_carregue_o_celular_enquanto_cozinha?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=O+fim+do+Facebook%3F+%7C+Nova+mesa+touchscreen+%7C+Google+e+pequenas+empresas&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Tijolo feito a base de bactérias pode ser usado em ecocasas do futuro



Com a mistura de solução de bactéria com areia, essa forma de produção pode poupar a atmosfera de receber 800 mi de toneladas de CO2 ao ano
15 de Junho de 2011 | 13:32h

Um tijolo feito com uma mistura de areia e solução a base de bactérias pode ser a salvação do mundo, ou, pelo menos, pode ajudar um pouco. Com ele, as futuras casas poderão ser feitas com esse material que não é tóxico nem patogênico. Se todas as casas do mundo um dia forem feitas com ele, a atmosfera seria poupada de cerca de 800 milhões de toneladas de gás carbônico anualmente.

Os tijolos são quase unânimes nas construções por seu preço baixo, sua produção rápida e pelos materiais necessários para a sua produção serem facilmente encontrados em qualquer lugar do mundo, e, além disso, eles duram muito tempo. O problema é que a produção de cada tijolo manda para a atmosfera cerca de 600 gramas de gás carbônico, principalmente pelo fato da produção deles precisar de aquecimento em fornos alimentados com carvão. Hoje, são produzidos cerca de 1,3 trilhão de tijolos ao ano, e esse passivo é maior do que o produzido por toda a frota de aviões do mundo todo.

Ginger Krieg Dosier, professor de arquitetura na Universidade de Sharjah, em Abu Dhabi, desenvolveu essa forma alternativa de produção de tijolo que não envolve aquecimento em forno nenhum: com o uso de bactérias. Uma solução a base de bactérias pode ser misturada com areia, que faz a areia se precipitar em forma de calcita, unindo tudo em uma pedra de areia em cerca de uma semana. É fácil, barato e não precisa de forno. A única exigência é dormir por uma semana cercado de algumas milhões de bactérias.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/tijolo_feito_a_base_de_bacterias_pode_fazer_ecocasas_do_futuro?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=O+fim+do+Facebook%3F+%7C+Nova+mesa+touchscreen+%7C+Google+e+pequenas+empresas&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Seul vai oferecer cobertura Wi-Fi gratuita em toda a cidade


Até 2015, Governo implantará o o serviço para a população.

O governo da Coreia do Sul estabeleceu uma meta para a sua capital, Seul: pretende fazer com que uma rede Wi-Fi esteja disponível na cidade inteira, e de graça, para toda a população. A intenção é disponibilizar o acesso em mais de 10 mil parques, ruas e outras áreas.

O projeto custará cerca de US$44 milhões. Cerca de 83% das áreas ao ar livre da cidade já têm a internet sem fio, mas o objetivo é colocar o serviço em cada canto de Seul.




A procura pelo Wi-Fi vem excedendo a disponibilidade do serviço, pois serve não só para dispositivos sem 3G ou 4G, mas também para compensar o aumento repentino de conexões à internet em momentos de aglomeração de pessoas, como em shows, estádios e outros eventos importantes.

O plano é ter a instalação completa até 2015, mas até o final de 2011 todos os ônibus, metrôs e táxis de Seul serão equipados para oferecer o serviço de internet sem fio gratuita.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/seul_pretende_oferecer_cobertura_wi-fi_em_toda_a_cidade?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=O+fim+do+Facebook%3F+%7C+Nova+mesa+touchscreen+%7C+Google+e+pequenas+empresas&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Educação: para onde vamos?

Artigo de Otaviano Helene, publicado originalmente em Caros Amigos nº 53, junho, e enviado ao JCEmail.

Nossa situação educacional não mudou significativamente na última década: tivemos um pequeno aumento na educação infantil, um pequeno retrocesso nas taxas de conclusão dos ensinos fundamental e médio e um crescimento do ensino superior. Durante toda a década, continuamos entre a terça parte dos países sul americanos mais atrasados em termos educacionais.

Segundo dados sistematizados pelo Instituto de Estatística da Unesco, nossa taxa de alfabetização de adultos está entre as três piores, de um conjunto de 11 países do continente para os quais há dados disponíveis, juntamente com Peru e Equador. Quanto à alfabetização dos 15 aos 24 anos, que reflete o sistema escolar de um país em um período mais recente, estamos entre os quatro piores. No ensino superior, nossa taxa de inclusão está entre as três mais baixas da América do Sul, apenas maior que as da Guiana e do Paraguai.

O objetivo dessa comparação com países vizinhos não é transformar a análise do desempenho educacional em uma espécie de competição, onde o ranqueamento é o que importa. O objetivo é mostrar que, embora não tenhamos alguns dos problemas que dificultam o desenvolvimento educacional dos países citados, como populações cultural e lingüisticamente diferenciadas e/ou rendas per capita da ordem de metade da brasileira, não conseguimos promover nossa educação a um patamar adequado.

E se não superamos nosso atraso não é porque não conhecemos os problemas que afetam nosso sistema educacional. Afinal, temos um sistema de avaliação, ainda que criticável em vários aspectos, capaz de fornecer indicações bastante precisas dos problemas existentes em cada um dos níveis educacionais, em cada área do conhecimento, em cada região do país e em cada rede ou sistema de ensino. Mas, infelizmente, nenhum dos muitos problemas revelados por essas avaliações está sendo realmente atacado. Muitas vezes, seus resultados têm sido usados apenas para responsabilizar estudantes e desqualificar educadores. Frases como "só não estuda quem não quer" ou "os professores são responsáveis pelo mau desempenho dos estudantes" são ditas de forma irresponsável. Não há como acreditar, realmente, que as quase um milhão de crianças que abandonam o ensino fundamental a cada ano o fazem porque não querem estudar ou que a responsabilidade por isso é dos professores.

O sistema educacional brasileiro foi, como todos os demais setores de interesse público e coletivo, construído segundo os interesses egoístas, míopes e imediatistas das elites nacionais. Se ele vai mal não é por causa de alguma dificuldade intrínseca que tenhamos, como pode ser o caso de países com populações de línguas, hábitos e culturas diferentes, ou cuja religião dominante impõe fortes restrições à escolarização (em especial de mulheres), ou que passam ou passaram por guerras internas ou externas, ou que foram invadidos por potências estrangeiras, ou que, pobres, sofrem ou sofreram grandes catástrofes naturais, ou, ainda, países que só se livraram recentemente das amarras impostas pelos colonizadores. Nossa educação escolar é ruim e muito desigual porque tem sido abandonada pelo setor público, o que permitiu, inclusive, que grande parte dela se transformasse em simples mercadoria. E esse é um projeto nacional mantido, praticamente sem alterações, há bastante tempo.

O que devemos fazer? - Uma das condições responsáveis pelo nosso baixo padrão escolar é a falta de recursos públicos. Para superarmos os atrasos acumulados e, em uma década, entrarmos em um novo patamar, precisaríamos mais investimentos públicos, estimados em cerca de 10% do PIB. Foi dessa forma, com recursos, que outros países superaram seus atrasos educacionais. E esse valor não é alto, pois para atingi-lo, sem sacrificar outros aspectos da vida nacional, precisaríamos transferir para o setor educacional, durante alguns poucos anos, apenas uma pequena parte do crescimento econômico. Se não fazemos isso, não é porque o país não pode, mas, sim, porque não quer. Vale mesmo lembrar que os retornos econômicos dos investimentos em educação são altíssimos e, portanto, se pagam em pouco tempo. Ou seja, se destinarmos uma fração maior do PIB para a educação pública, ele, o PIB, crescerá por conta dos investimentos feitos e, em poucos anos, o balanço, meramente econômico, já será positivo.

Esses recursos adicionais são necessários para melhorar as condições de estudo e trabalho nas escolas públicas, incluir crianças nas creches e escolas de educação infantil, desenvolver programas de gratuidade ativa e de busca de estudantes prematuramente evadidos, melhorar os salários dos trabalhadores da educação (cuja remuneração é da ordem da metade da remuneração dos demais trabalhadores com igual nível educacional) e ampliar e melhorar e ensino médio. São necessários recursos também para desenvolver políticas adequadas de expansão do ensino superior público que considere as necessidades e possibilidades de cada região do país, o que traria enormes benefícios sociais, econômicos e culturais.

Aumentar os recursos públicos para a educação, embora não suficiente, é absolutamente necessário; como corolário, manter o subinvestimento é condição suficiente para não superarmos nosso atraso escolar.

Para mudar a atual situação é necessária uma mobilização consciente e muito intensa por parte das entidades e pessoas comprometidas com a construção de um país soberano e social, cultural e economicamente desenvolvido. Precisamos intensificar, ou recuperar, a capacidade de luta dos movimentos sociais organizados, especialmente dos movimentos de professores, educadores e estudantes, e estabelecer, com as demais entidades comprometidas com os interesses nacionais, uma pauta conjunta de luta pela educação pública, laica, republicana, democrática e igualitária.

Otaviano Helene é professor do Instituto de Física da USP.

fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77999

RNP inaugura núcleo de telemedicina na UFTM

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) inaugura hoje (15), o núcleo da Rede Universitária de Telemedicina (Rute) na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

O núcleo é composto de uma sala de videoconferência com equipamentos para conexão em banda larga, permitindo que a universidade troque informações em tempo real com outras unidades. Assim, a instituição pode integrar os mais de 40 Grupos de Interesse Especial nacionais e internacionais que discutem especialidades da saúde, prática de ensino à distância e assistência a pacientes remotos. Por meio de tecnologias da informação e comunicação, será possível realizar não só atividades de pesquisa e educação continuada em saúde, mas também avaliações remotas de casos clínicos e segunda opinião à distância.

Rute - Formada por 158 instituições, a Rede Universitária de Telemedicina é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) que recebe recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e é apoiada pela Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue).

Coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a Rute apoia o aprimoramento de projetos em telemedicina já existentes e incentiva o surgimento de futuros trabalhos interinstitucionais. Com o núcleo da UFTM inaugurado, serão 52 em operação em todo o Brasil.
(FSB-Comunicação-RNP)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77995

O QUE VAI ACONTECER QUANDO A CHINA SE TORNAR A MAIOR ECONOMIA?

Fonte: Gideon Rachman, Financial Times de 12.06.2011
Bandeira da China e dos seus principais concorrentes na economia, o Japão, já ultrapassado, e os EUA.

Como será quando a China se tornar a maior economia do mundo? Poderemos descobrir isso em breve. Há algumas semanas, o Fundo Monetário Internacional divulgou um relatório que sugere que a China será a número um do mundo dentro de cinco anos.

A projeção de que a economia chinesa será maior do que a dos EUA em 2016, incluiu reajustes do poder aquisitivo interno das moedas dos dois países. Alguns veem esta interpretação de dados do FMI como uma escolha dúbia, que aumenta artificialmente o tamanho da economia chinesa. Mas usar taxas reais de câmbio não evitarão o dia em que os EUA serão derrubados de seu posto por uma grande vantagem. Uma projeção da revista “The Economist”, feita logo antes do Natal, previu que a China se tornará a maior economia em 2019.

A ascensão da China mudará as idéias sobre o que significa ser uma superpotência. Ao logo do de que a maior economia do mundo também era a nação obviamente mais afluente. A maior economia do mundo abrigava as pessoas mais ricas do mundo.

À medida que a China desponta como uma superpotência econômica, a ligação entre a riqueza nacional e pessoal é desfeita. A China é ao mesmo tempo mais rica e mais pobre do que o mundo ocidental. Ela está sentada sobre reservas estrangeiras de US$ 3 bilhões. Mesmo assim, com base nas taxas de câmbio atuais, o norte-americano médio é cerca de 10 vezes mais rico do que o chinês médio.

A riqueza relativa da sociedade norte-americana é um dos motivos pelos quais a China não será o país mais poderoso do mundo no dia em que se tornar a maior economia. O hábito do mundo de olhar para os EUA como a “única superpotência” também faz com que seja provável que a dominação norte-americana dure mais do que sua supremacia econômica. Os EUA têm uma posição entrincheirada nas instituições globais. É relevante o fato de que a ONU, o FMI e o Banco Mundial estejam todos situados nos EUA – e que a Otan esteja construída em torno dos EUA.

O poder militar norte-americano têm um alcance global e uma sofisticação tecnológica que a China não está nem perto de alcançar. Os EUA também estão à frente no poder brando. A China, até agora, não tem equivalentes a Hollywood, Vale do Silício ou “ao sonho americano”.

Ainda assim, embora o poder econômico e político não sejam a mesma coisa, os dois são intimamente ligados. À medida que a China se torna mais rica, também se torna mais influente. Numa visita recente a São Paulo, ouvi um diplomata brasileiro dizer sem meias palavras que a distante China, enquanto maior parceira comercial de seu país, é hoje mais importante para o Brasil do que os EUA. A primeira viagem internacional feita por Dilma Rousseff, a nova presidente brasileira, foi para Beijing, e não para Washington. O comércio e o investimento chinês também aumentaram muito a influência do país na África e no Oriente Médio.

As questões políticas levantadas por seu poder econômico serão sentidas mais agudamente na vizinhança imediata da China. O Japão, a Coreia do Sul e a Austrália veem agora que seus interesses econômicos e estratégicos apontam em direções diferentes. Todos os três países têm sua relação econômica mais importante com a China, e sua relação militar mais importante com os EUA. Se a China jogar seu peso para cima dos outros em demasia – como mostrou sinais de fazer no ano passado – os aliados asiáticos de Washington poderão abraçar o Tio Sam ainda mais, por algum tempo. Mas a longo prazo, o poder econômico crescente da China pesará cada vez mais.

Um debate acalorado sobre como se adaptar à emergente esfera chinesa está acontecendo em toda Ásia. Kishore Mahbubani, que já foi ministro das relações exteriores de Cingapura, diz que os asiáticos “sabem que a China ainda estará na Ásia daqui a mil anos, mas não sabem se os EUA ainda estarão lá daqui a 100 anos”.

O poder da China -- combinado com a ansiedade quanto à temível dívida pública que cresce nos EUA, UE e Japão -- desafiará as ideias ocidentais sobre a relação entre a democracia e o sucesso econômico. Desde que os EUA se tornaram a maior economia mundial, perto do final do século 19, a mais poderosa economia do mundo é uma democracia. Mas, se a China continuar sendo um Estado de um partido durante a próxima década, isso mudará. O confiante lema ocidental de que “a liberdade funciona” será desafiado à medida que o autoritarismo entrar na moda, mais uma vez.

Em determinado estágio, entretanto, a própria China deverá chegar a uma crise. Tanto sua economia quanto seu sistema político tem temerosas transições pela frente. A economia chinesa não pode continuar crescendo entre 8% a 10% por ano indefinidamente. A China também enfrenta graves problemas demográficos e ambientais. O autoritarismo chinês também está parecendo cada vez mais anômalo no mundo moderno – como mostra a reação de pânico do partido comunista em relação às revoltas árabes. Mas o surgimento de um sistema democrático na China acabaria ameaçando a unidade do país, à medida que emergem os movimentos nacionalistas tibetano e uigur.

Se e quando a China atingir uma crise econômica e política, a narrativa ocidental sobre o país mudará abruptamente. Alguns argumentarão que o “milagre chinês” dos últimos 30 anos foi uma miragem. Mas isso, também, estará errado.

O debate sobre o futuro da China corre o risco de se polarizar sem motivo. Um campo argumenta que a China é a superpotência emergente do mundo. O outro insiste que a China é um país intrinsecamente instável, sob o risco de uma crise econômica e política. De fato, ambas as ideias são verdadeiras. A China será uma superpotência estranha.

Tradução: Eloise De Vylder

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_06_15&pagina=noticias&id=06562

PRODUTORES DO DF APROVAM MANDIOCA DESENVOLVIDA NA UnB

Fonte: Francisco Brasileiro, Secretaria de Comunicação da UnB de 13.06.2011
Agricultores apontaram que duas de cinco variedades desenvolvidas no Laboratório de Melhoramento Genético da Mandioca da UnB resistiram melhor à ataque de formigas


Testes realizados por produtores rurais do Distrito Federal apontaram bom desempenho de duas variedades de mandioca desenvolvidas pelo professor da Universidade de Brasília Nagib Nassar. Os tipos denominados pelo pesquisador UnB 101 e 105 resistiram a formigas que atacaram as plantações nos primeiros dois meses do ano. Os resultados foram apresentados pelos pequenos agricultores nesta sexta-feira, 10 de junho, ao professor, que coordena o Laboratório de Melhoramento Genético da Mandioca da UnB. Participaram do encontro nove dos 12 produtores que integram o projeto.

Cinco variedades foram testadas pelos produtores durante dois anos e meio. “As formigas atacaram todos os tipos de mandioca que plantamos, mas as variedades amarelo 1 e 5 foram mantidas intactas durante o cultivo”, relatou o produtor Élcio Ministério, que cultiva 1 hectare da mandioca desenvolvida na UnB em uma propriedade próxima a São Sebastião. Hilário Fernandes, Noêmia Pereira e Maria Helena Dutra relataram o mesmo resultado. “Também tive problemas com a praga, mas não nestes tipos de mandioca”, contou Maria Helena.

Élcio destacou ainda as vantagens de outra variedade desenvolvida no Laboratório, a ICB 300. “Essa variedade tem uma produção de massa nos ramos impressionante em comparação com a raiz”, afirmou. Eliane Ministério, mãe de Élcio, contou que por causa dessa característica a planta passou a ser usada para alimentar os animais da propriedade. Para isso, ela utilizou a parte aérea da planta, no lugar da raiz. “Lá ela era usada na comida das galinhas e de gado leiteiro”, explicou. Nagib Nassar conta que os resultados eram esperados. “Os tipos amarelo 1 e 2 foram exatamente os que apresentaram maior resistência nos testes no Laboratório”, disse.

A avaliação de quais as melhores variedades de mandioca para o plantio e distribuição em pequenas propriedades faz parte do projeto do professor de análise dos tipos de mandioca desenvolvidos no Laboratório junto a pequenos produtores. Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto está no terceiro ano de execução.


CONSUMO – A mandioca plantada pelos produtores serve para comercialização e consumo próprio. “A produção de farinha seria outro uso possível, mas os pequenos proprietários não têm como competir com grandes produtores nesse campo”, explicou o técnico Antônio Dantas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), que também participou do encontro entre os produtores e o professor.

Antônio destacou a importância do uso da mandioca para a alimentação dos próprios produtores. “É uma questão de segurança alimentar. Esse tipo de produção mata a fome de muita gente e não aparece nas estatísticas do governo”, afirmou.

As pesquisas conduzidas pelo professor Nagib Nassar estão direcionadas para a modificação e seleção de espécies de mandioca com o objetivo de gerar espécies resistentes a pragas e, ao mesmo tempo, mais nutritivas. “A UnB 101, por exemplo, foi selecionada pelo percentual de caroteno e pela resistência”, explica. “Mas ainda estamos melhorando a espécie, dobrando a quantidade de material genético”.

O professor explica que a técnica não é transgênica, já que não introduz um gene estranho na planta. Com o método, o professor pretende intensificar o resultado observado pelos agricultores no tipo UnB 101 na resistência ao ataque das formigas.

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_06_15&pagina=noticias&id=06557

UFMG FAZ COMPOSTO CAPAZ DE DISSOLVER QUASE QUALQUER COISA

Fonte: Giuliana Miranda, Folha de São Paulo de 15.06.2011
Produto já patenteado ataca amostras complexas, como fios de cabelos e unhas, em até 30 minutos

O Universol deve ser usado principalmente em testes laboratoriais e pode reduzir os custos de realização das análises

Não importa se é pedra, cabelo, madeira ou carne. Pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) criaram um composto capaz de dissolver praticamente qualquer material orgânico ou inorgânico em até 30 minutos.

"Outros agentes conhecidos e comuns de solubilização demoram cerca de 12 horas para dissolver, por exemplo, amostras de unhas ou de fios de cabelo, enquanto o nosso realiza essa solubilização em cerca de meia hora", diz Claudio Donnici, do Departamento de Química, um dos autores da descoberta.

Batizado de Universol, o novo produto resolve um antigo problema que envolve muitos solventes: ele é capaz de dissolver sem alterar a composição química das amostras analisadas.

Ou seja, poderia ser usado para testes de controle de qualidade ou mesmo para verificação da presença de substâncias ou elementos tóxicos, como metais pesados.

Além disso, diferentemente do que ocorre em muitas outras técnicas, funciona em temperatura ambiente e não precisa de métodos adicionais, como micro-ondas e ultrassom. Isso economiza tempo e energia no processo.

"Com certeza nossa metodologia torna os métodos analíticos mais baratos e mais eficientes, pois encurta o tempo global de análise e possibilita maior número de análises com menos custos de outros métodos adicionais e de outros agentes que, em geral, também são corrosivos e perigosos" diz Donnici.

A patente do Universol já foi requerida e, por conta disso, os pesquisadores não podem revelar detalhes de sua composição ou de seu processo de fabricação.

Os cientistas, que incluem ainda o professor da UFMG José Bento Borba da Silva, afirmam que podem transferir rapidamente a tecnologia de produção para as indústrias interessadas.
"Nossos laboratórios estão abertos às demandas de instituições de pesquisa e empresas", completa Donnici.

Os técnicos de laboratório não precisam ter medo de manusear o Universol: ele não dissolve vidro e plástico.

Fonte:http://www.sbpcpe.org/index.php?dt=2011_06_15&pagina=noticias&id=06547

Tudo o que acontece na internet em apenas 60 segundos


Infográfico mostra o que pode acontecer na internet em apenas 1 minuto. Mais de 20 tarefas entram na lista.

Por dia, mais de 1 bilhão de páginas são adicionas à internet. Já imaginou tudo o que acontece na web em apenas 60 segundos? Um infográfico desenvolvido pela Shanghai Web Designers veio para responder a essa pergunta.

Cerca de 600 vídeos são colocados no Youtube, totalizando mais de 25 horas de gravação. Blogs fazem mais de 1500 posts e mais outros 60 nascem. 100 novas contas são criadas no Linked In e o Twitter ganha quase 100 mil novos tuítes.

Quer saber mais? Veja a imagem abaixo e confira tudo o que acontece na rede em apenas 1 minuto:




Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/tudo_o_que_acontece_na_internet_em_apenas_60_segundos?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Televis%E3o+%2B+Internet+%7C+Filmes+em+stop+motion+%7C+Sandu%EDches+diferentes&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com

Vaca transgénica produz leite humano

Investigadores argentinos anunciaram a criação da primeira vaca transgénica que possui dois genes humanos capazes de codificar proteínas presentes no leite materno.


A bezerra Rosita ISA, da raça Jersey, nasceu a 6 de abril; quando for adulta, deve produzir leite com características mais próximas às presentes no leite gerado pelas mulheres. Isso é o que esperam os investigadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária e da Universidade Nacional de San Martín, em Buenos Aires.

A equipa utilizou engenharia genética para construir células transgénicas da vaca e colocar dois genes humanos num único local do genoma bovino. Isto significa que as duas proteínas são expressas juntamente na glândula mamária durante o período de lactação.

Essas células transgénicas passaram por um processo de clonagem, e os embriões obtidos foram transferidos a vacas recetoras. Em abril, uma equipa chinesa tinha anunciado o mesmo feito, porém a sua vaca contém apenas um gene ligado à produção do leite - e não dois, como a da equipa argentina.

As proteínas humanas lactoferrina e lisozima, agora presentes no material genético de Rosita ISA, têm funções antibacterianas que ajudam a regular o sistema imunológico. Normalmente, o leite de vaca quase não contém lisozima, e a atividade da lactoferrina é específica de cada espécie.

O feito não significa, no entanto, que o leite da vaca será idêntico ao humano. Os anticorpos produzidos pela mãe, por exemplo, e que são transmitidos ao bebé durante a amamentação, não são produzidos pela vaca. A pesquisa com a Rosita ISA visa auxiliar a nutrição, e não substituir o aleitamento materno.

fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/vaca-transgenica-produz-leite-humano-video=f1009777

Universidade retira título de doutora da deputada europeia Koch-Mehrin



Silvana Koch-Mehrin plagiou sua tese, diz Universidade de Heidelberg
Depois do ex-ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, foi a vez da deputada europeia Silvana Koch-Mehrin perder seu título de doutora por plágio.

A Universidade de Heidelberg retirou da política alemã Silvana Koch-Mehrin, deputada do Partido Liberal Democrático no Parlamento Europeu, o título de doutora. A decisão foi comunicada nesta quarta-feira (15/06).

Após arguição da autora e uma pesquisa de semanas motivada pela suspeita de plágio, a Universidade de Heidelberg informou que a tese de Koch-Mehrin, apresentada em 2000, "consiste de plágio em partes substancias".

A comissão de doutoramento classificou como plágio mais de 120 passagens encontradas em cerca de 80 páginas da tese. Assim, conforme a universidade, o trabalho não corresponde às exigências cientificas e o grau de doutor foi retirado.

Plágio intencional

"Devido à grande quantidade e ao caráter sistemático dos plágios, não existem dúvidas de que a Sra. Koch-Mehrin se apropriou de propriedade intelectual alheia, apresentando-a como sua", disse o professor Manfred Berg.

Somente neste ano, este já é o segundo caso em que um político alemão perde seu título de doutor. Em fevereiro, plágios foram descobertos no trabalho de doutoramento do ex-ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg.

Pouco tempo depois, a Universidade de Bayreuth retirou-lhe o título. A universidade declarou em seu relatório final que o ex-ministro teria agido intencionalmente. O escândalo fez com que Guttenberg renunciasse ao cargo de ministro.

CA/afp/dpa
Revisão: Márcio Pessôa

fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15156484,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl

Virtualização ruma para a onipresença

Prática será um pilar essencial do universo da tecnologia.
Por BETH SCHULTZ, DA COMPUTERWORLD/EUA

Estamos "quase no ponto em que não mais precisaremos usar a palavra virtualização ou descrever arquiteturas virtualizadas, uma vez que a prática caminha para ser pilar essencial do universo da tecnologia". A opinião é do analista do instituto de pesquisas Gartner, Chris Wolf.

Não é preciso dizer que a tecnologia está em um caminho acelerado rumo ao domínio total dos servidores, além de entrar com força total no universo dos desktops. Em pouquíssimo tempo, o alcance da virtualização irá expandir-se para o horizonte das aplicações, dos dispositivos móveis e das metodologias de tratamento de dados.

Ela vai invadir as diversas arenas. A conferir:

Na arena das aplicações

Se fosse necessário citar qual é o próximo grande domínio da virtualização, James Staten, analista da consultoria Forrester Research, diria que isso vai ocorrer nas aplicações de missão crítica e mais importantes das corporações.

Segundo Staten, a maioria das organizações selecionava algumas aplicações para virtualizar e elegiam algumas que nunca deveriam ser virtualizadas, pelo caráter estratégico que elas tinham para a empresa. Mas isso foi em um tempo em que o estágio de maturidade da tecnologia não era o ideal. Agora, em um outro cenário, as organizações começam a rever os seus conceitos e já questionam a decisão de barrar a virtualização em determinadas aplicações.

Para Aren Taneja, fundador da empresa de análise Taneja Group, o universo corporativo já está pronto para quebrar barreiras significantes no que diz respeito à virtualização, de forma que as aplicações mais críticas já podem ser trazidas para baixo do guarda-chuva dessa tecnologia.

Segundo Taneja, nos últimos 18 meses, a indústria percorreu longo caminho para tentar resolver um dos principais problemas de virtualizar aplicações: entrada e saída de dados em sistemas de armazenamento.

Startups como NextIO, Virtensys e Xsigo Systems, por exemplo, oferecem produtos capazes de virtualizar ­ ou agregar ­ interconexões por meio de links de rede InfiniBand ou Ethernet. Os sistemas dessas companhias ajudam o departamento de TI a ter mais controle sobre entrada e saída de dados ao criar políticas, designando quanto de entrada e saída uma máquina virtual em particular requer e então reparte o restante da capacidade para as outras máquinas virtuais com base em regras de percentuais. "Esses produtos, na essência, atribuem qualidade de serviço a sistemas de entrada e saída de dados e proporcionam grande estímulo para a adoção mais abrangente da virtualização", completa Taneja.

Além disso, os produtos de virtualização de storage de companhias como a 3Par (adquirida recentemente pela HP em disputa com a Dell), Compellent (adquirida pela Dell) e a NetApp trabalham de forma bem melhor em ambiente virtualizado do que componentes tradicionais. Taneja aponta uma técnica conhecida como wide striping (distribuição de atividades de entrada e saída de dados pela infraestrutura para evitar sobrecargas) como algo que viabiliza o transporte de aplicações de missão crítica para ambientes virtuais.

A técnica ajuda a eliminar gargalos de armazenamento porque todos os discos passam a fazer parte da tarefa. Sem isso, os gestores de TI precisavam agrupar discos e especificar quais aplicações seriam servidas para cada conjunto de discos. O resultado era o desperdício de capacidade, com discos ociosos em diversos momentos.

"Se existe uma lição que aprendemos ao longo dos últimos três anos, ajudados por esforços de toda a indústria na busca de melhores soluções, é que em um ambiente de servidores virtuais não é possível manter armazenamento no estilo tradicional, do século passado", destaca Taneja.


"Virtualização também tem esse poder de mobilizar a indústria em busca das melhores soluções", completa.


Mas, além da forma de lidar com entrada e saída de dados, há outro aspecto muito importante na virtualização de aplicações: a portabilidade. De acordo com Staten, com a virtualização de servidores, as companhias ganharam o poder de criar imagens de servidores muito rapidamente, o que significa facilidade na movimentação das máquinas entre diferentes servidores físicos, clonagem, duplicação de máquinas e outras possibilidades relacionadas.

"Agora, as corporações querem que o mesmo seja possível com aplicações, ainda na camada do servidor físico: elas querem construir uma imagem de aplicação, implementar e movimentar entre diferentes servidores físicos, clonar, fazer a gestão do seu ciclo de vida, ou seja, a mesma forma com a qual se manipulam servidores virtuais", descreve Staten.


Todo esse conceito em torno da virtualização de aplicações tem, na verdade, mais de 12 anos de idade, mas muitos departamentos de TI só agora estão conhecendo essa tecnologia. Segundo Wolf, do Gartner, aqueles que se preocupam com padrões bem definidos, no caso de virtualização de aplicações e das plataformas que suporta essa prática, preferiram ver o mercado mais maduro antes de se comprometer com uma estratégica específica para essa tecnologia.

A maturidade chegou, com uma lista de opções de virtualização de aplicações que vêm de companhias como Citrix, Microsoft, Novell, Symantec e VMware.

Além disso, com o lançamento do Office 2010 realizado no ano passado, a Microsoft deu suporte oficial pela primeira vez às implantações virtualizadas de uma de suas aplicações.

"Se a Microsoft está começando nesse jogo apenas agora, com o suporte à prática, então você pode imaginar que a maioria dos fornecedores sob o ecossistema da Microsoft está um pouco atrás nessa tendência. O suporte das companhias também pode ser considerado como uma das barreiras para o uso da virtualização de aplicações, nas corporações", diz Wolf.


A VMware, que oferece a solução ThinApp para virtualização de aplicações, observa que há um aumento da importância atribuída à tecnologia na medida em que a arquitetura do desktop e a interação do usuário com o desktop se separam em diferentes camadas. Segundo o vice-presidente para computação de usuário final da VMware, Vittorio Viarengo, de forma crescente, os dispositivos do usuário estarão em uma ponta, com o suporte de computação para aplicações e as aplicações em si em um data center ­ e em configurações na nuvem no formato de software como serviço (SaaS).

"Isso tem implicações na forma como entregamos dados e aplicações com o tempo. Precisamos, de forma constante, migrar aplicações legadas e dar um jeito de torná-las utilizáveis a partir de qualquer dispositivo", diz Viarengo. "Essa talvez seja uma das principais possibilidades que a virtualização de aplicações oferece", completa.


A virtualização de aplicações também permite o uso mais granular da infraestrutura, ao possibilitar sua utilização a partir de qualquer tipo de dispositivo .³Se alguém aparece com um aparelho que roda Windows 7, mas precisa de uma aplicação especificamente construída para Windows XP, é possível virtualziar essa aplicação e rodar no desktop², exemplifica Viarengo, que adiciona a possibilidade de rodar a mesma aplicação nos dispositivos da Apple (iPhone e iPad) e em aparelhos com o sistema operacional Android.

Viarengo descreve um cenário interessante: um usuário pluga um iPad na rede e a VMware deposita um agente que inspeciona o dispositivo, determinando seu grau de segurança (seguro, relativamente seguro ou inseguro) e autenticando o usuário de acordo com essa análise. Em um exemplo, ele pode definir que "Esse é João e, baseado na política de TI, ele pode acessar essas cinco aplicações corporativas e acessar esse tipo de dado", explica Viarengo.

Uma vez que João usa o iPad, o agente entrega um cliente para o tablet, que permite que ele veja seu desktop, que a área de tecnologia hospeda em seu data center. Mais tarde, João se conecta de um laptop baseado em Windows. O agente, nesse caso, puxará as aplicações para rodar virtualmente no desktop local. Se o próximo passo de João for se conectar de um smartphone com Android, o agente entregará uma aplicação que permitirá que o desktop rode virtualmente naquele dispositivo.

"Isso mostra que precisamos ser capazes de desfazer o estreito relacionamento existente hoje entre aplicações, sistemas operacionais e hardware. Caso contrário, não poderemos transportar aplicações e dados para qualquer lugar", conclui Viarengo.


Arena da mobilidade

O diretor sênior de soluções para mobilidade da VMware, Srinivas Krishnamurti, não hesita em dizer que o campo da mobilidade é a próxima barreira a ser vencida pela empresa.

Por um lado, os telefones móveis, que possuem cada vez mais capacidade computacional, com CPUs rápidas e muita memória, estão-se tornando a próxima geração de PCs. Por outro, os analistas de mercado esperam que a venda anual de telefones inteligentes exceda as vendas de PC nos próximos dois anos. "À medida que mais dados, aplicações e serviços são consumidos nos telefones móveis, esse tipo de aparelho torna-se um elemento mais importante de atender com produtos", diz Krishnamurti.

A VMware vem promovendo de forma ativa a ideia de virtualização para mobilidade por mais de dois anos, desde o lançamento de seu produto VMware Mobile Virtualization Platform (MVP), projetado para ser instalado no núcleo dos smartphones. A plataforma permite que os fabricantes de aparelhos projetem aplicações para múltiplos sistemas operacionais, além de oferecer aos clientes a possibilidade de usar dois perfis em um único telefone. A VMware adicionou a tecnologia em seu portfólio por meio da aquisição da empresa Trango Virtual Processors, em 2008.

A primeira manifestação de virtualização em aparelhos móveis aparecerá, provavelmente, em dispositivos com Android, como resultado de uma parceria assinada em dezembro de 2010 entre a VMware e a empresa coreana LG. A iniciativa das duas companhias abraça a ideia de que as pessoas vão querer transportar um único telefone com elas, em vez de um corporativo e outro para uso pessoal, diz Krishnamurti. Os esforços iniciais estão focados justamente em permitir esse uso híbrido do equipamento, de forma que o departamento de TI possa tornar segura e gerenciar a parte corporativa, que estaria completamente isolada de todas as transações pessoais do usuário.

No entanto, mesmo com a VMware tateando o mundo da virtualização para mobilidade, Wolf, do Gartner, alerta que nenhuma grande operadora se comprometeu a dar suporte ao MVP. "Uma das preocupações que eu escutei sobre plataformas móveis é que os provedores de serviço querem garantir que não perderão dinheiro a permitir essa tecnologia", diz. Os usuários podem até se incomodar com o fato de ter de carregar dois aparelhos de telefone para todos os lados, mas isso não necessariamente incomoda as operadoras, porque significa a venda de mais aparelhos. "É bem óbvio que elas não se empolgariam em suportar um hypervisor, que faria com que elas vendessem um aparelho a menos e um contrato a menos de uso por usuário", completa.

Esse é o sentimento que a VMware ouviu de fornecedores de servidores quando apresentou o produto pela primeira vez. Mas, segundo Krishnamurti, essa questão foi superada quando os fabricantes perceberam que a virtualização daria a eles a oportunidade de vender máquinas com maior margem de lucratividade, mais avançadas e distribuir tecnologias de ponta como as de múltiplos núcleos. ³Acreditamos que a virtualização para mobilidade vá seguir caminho parecido, principalmente porque já estamos vendo processadores ARM de núcleos múltiplos, que permitirão a entrega de inovação em telefones celulares.² O diretor de TI da empresa de direito Winthrop & Weinstine, Craig Wilson, diz que não está convencido de que desktops virtuais rodarão com propriedade em smartphones em um futuro próximo, mas ele observa as ações dos fornecedores de perto, incluindo a tecnologia VMware View, que permite a virtualização de desktops em iPads e outros equipamentos que não são PCs.

"Essa é uma das belezas da virtualização: temos a possibilidade de testar e usar tecnologias em qualquer gadget que apareça. Quando algo impactante surgir, será de grande apelo para nossa empresa, que sempre busca manter advogados flexíveis, capazes de balancear a vida profissional com a privada, ao mesmo tempo em que atende às necessidades dos nossos clientes", comenta Wilson.


Virtualização de banco de dados

Enquanto a virtualização para mobilidade trilha seu caminho, a tecnologia também está começando a se enveredar pelo universo dos dados, diz Taneja.

Hoje, as metodologias de bancos de dados são ineficientes. Um exemplo é levar em consideração o fato de que toda aplicação crítica de negócios tem um banco de dados e uma quantidade enorme de cópias dos mesmos dados.

"O modus operandi é a clonagem dos bancos de dados para espalhar para todos os aplicativos que precisam deles. Eu faço uma cópia para o pessoal do data warehouse, outra para testes, uma para desenvolvimento e, então, cada uma delas se multiplicam por três porque são muitos grupos que precisam acessar os dados. Até agora, são nove cópias flutuantes dos mesmos dados, uma forma muito ruim de usar o armazenamento", descreve Taneja.

Para lidar com tais situações, startups, como a Delphix Corp., estão oferecendo sistemas de virtualização de bancos de dados. A companhia mantém o produto Delphix Server, que está disponível como software ou como dispositivo virtual. A ferramenta unifica snapshots de um banco de dados e arquivos de log para criar um banco de dados virtual funcional, de alto desempenho, com capacidades de leitura e escrita, derrubando a necessidade de quantidades enormes de armazenamento exigidas pelo método tradicional de cópias de bancos de dados. Por enquanto, a ferramenta foca em bancos de dados Oracle, rodando em Linux, Solares, HP-UX e AIX, de acordo com o vice-presidente de Pprodutos e Marketing da Delphix, Karthik Rau.

Uma vez que o banco de dados virtual é colocado em operação, uma funcionalidade de sincronização garante que ele permaneça alinhado ao banco de dados em produção, com a troca de apenas alguns blocos. Além disso, uma tecnologia de snapshot garante criação de mais bancos de dados virtuais em tempo real em uma interface de autosserviço.

"Nos perguntamos: por que criar todas aquelas cópias de bancos de dados se eles podem tirar proveito perfeitamente dos conceitos de virtualização? Em vez das dez cópias dos mesmos elementos que possui, basicamente, os mesmos dados, porque não criar uma única autoridade virtual?", conta Rau.

Antes de implementar o Delphis Server em meados de 2010, a empresa de conteúdo sob demanda TiVo tinha problemas com a movimentação de dados entre ambientes de produção e testes. "Era algo realmente difícil, que tomava diversos dias. Como consequência, só fazíamos isso uma ou duas vezes por ano. Mas essa prática estava restringindo nossos bancos de dados e prejudicando os negócios", diz o diretor sênior de TI da empresa, Richard Rothschild.

O executivo afirma que foi a primeira vez que uma tecnologia arrancou dele suspiros de surpresa pela qualidade, em 20 anos de carreira. "A TiVo é uma empresa pequena, cujo principal atributo é velocidade. A rapidez com a qual nos adaptamos ao novo mundo é vital para a companhia", afirma. Quando ouviu pela primeira vez sobre a tecnologia da Delphix, uma luz foi acesa em Rothschild. "Pensamos que, se a ferramenta fizesse o prometido, poderíamos aprimorar todo o ciclo de vida do nosso desenvolvimento em cima do software da SAP, além de permitir a criação de bancos de dados Oracle de acordo com a necessidade, eliminando aquele medo de criar novos bancos de dados por conta da complexidade de gerenciamento", afirma.

TiVo vem testando e usando a tecnologia de virtualização de banco de dados com sucesso desde então. "Agora, os desenvolvedores-chave podem escrever código, rodar em seus pequenos ambientes de bancos de dados, ver como funciona e como se altera, obtendo feedback quase em tempo real. Eles estão levando menos tempo para desenvolver e aprimorar a qualidade do código. E isso está colocando menos carga nos processos da extremidade da rede, como testes de desempenho", diz o executivo.

Rothschild ressalta que sua organização deve ampliar o uso da tecnologia para outras áreas de engenharia e para todos os desenvolvedores da companhia. Razão pela qual Taneja acredita que não será surpresa ver outras empresas implantando projetos parecidos em breve.

Fonte:http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2011/06/15/virtualizacao-ruma-para-a-onipresenca/

Google permite que usuário faça pesquisa a partir de uma foto

Recurso estará disponível nos próximos dias. Entenda o seu funcionamento.

A busca por imagens do Google ganhará uma nova função a partir dos próximos dias: a possibilidade de buscar sites e fotos relacionadas a uma outra imagem. A novidade foi anunciada durante o evento Google Insider Search, que aconteceu nesta terça-feira (14), quando a empresa divulgou novidades nos sistemas de busca.

Com o novo recurso, será possível colocar uma foto qualquer na barra de busca para procurar por sites similares. Por exemplo, ao colocar uma foto de um iPad no Google, o buscador mostrará resultados relacionados ao tablet da Apple. O funcionamento é similar ao Google Goggles, disponível desde 2009 para usuários da versão móvel do buscador.

Será possível arrastar uma imagem do computador do usuário, enviar uma guardada no HD ou inserir um link de uma foto diretamente pelo site de busca, assim como também serão disponibilizadas extensões para o Chrome e para o Firefox para facilitar o uso do novo recurso.

A novidade estará disponível na parte de busca por imagens do Google nos próximos dias. Quando aparecer um ícone de uma câmera na barra de busca, significa que o usuário poderá fazer uma pesquisa a partir de uma imagem.

O Google disponibilizou o video, em inglês, explicando a novidade.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/google_permite_que_usuario_faca_pesquisa_a_partir_de_uma_foto?utm_source=Tecla%20Email%20Marketing&utm_medium=emailmarketing&utm_campaign=Segredos+do+Facebook+%7C+Engana%E7%E3o+no+Mercado+Livre+%7C+Avi%E3o+do+Futuro&utm_content=S%E9rgio+Cris%F3stomo+dos+Reis+sergiocdreis%40yahoo.com