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sábado, 1 de outubro de 2011

Cientistas australianos desenvolvem pílula para curar a bebedeira



No futuro, pesquisadores querem implantar um chip no cérebro para que ele faça a administração da droga em doses controladas

Cerveja
Cientistas da Universidade de Adelaide (Austrália) estão desenvolvendo uma pílula que deixa as pessoas alcoolizadas rapidamente sóbrias, segundo informações do Huffington Post.

O remédio limita os efeitos do álcool no cérebro e pode ajudar no tratamento de alcoólatras. De acordo com o líder da pesquisa, Mark Hutchinson, a substância, quando tomada regularmente, diminui os efeitos do álcool, tirando o prazer de beber.

"Os dependentes do álcool podem tomar uma pílula por dia ou ainda implantar um chip que faça a administração da droga no corpo em doses controladas e constantes", diz o pesquisador. No futuro, o chip implantado vai poder ser usado para encontrar bêbados e alcoólatras por meio de GPS.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/cientistas_australianos_desenvolvem_pilula_para_curar_a_bebedeira

Google Analytics, agora, oferece informações em tempo real



Usuários vão receber informações sobre o tráfego em seus sites sem ter que esperar horas para o gráfico atualizar



Google
Analytics
Agora, o Google Analytics fornece informações sobre o tráfego em sites em tempo real, anunciou o Google no blog oficial do serviço.

O novo Google Analytics Real-Time oferece ao usuário informações do que está acontecendo no site assim que as coisas acontecem.

Além disso, o serviço também calcula o impacto imediato das mídias sociais no site. Um exemplo é para calcular como o Twitter influencia no tráfego de um site. Ao postar um tweet a respeito de alguma atualização, é possível ver quantas pessoas acessaram o site por esse tweet em tempo real.

O acompanhamento já está disponível para alguns usuários do novo Analytics. A nova versão do serviço pode ser usada ao clicar em "Nova Versão" na própria página do Analytics. O novo recurso é disponibilizado após o preenchimento de um cadastro, que pode ser feito aqui.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/google_analytics_agora_oferece_informacoes_em_tempo_real

Aplicativo promete melhorar visão e acabar com necessidade de óculos



Chamado de GlassesOff, app promete reduzir a "idade oftalmológica" em 10 anos, melhorando a velocidade e qualidade da leitura

Óculos de leitura
A empresa americana Ucansi vai lançar um aplicativo que promete melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. Chamado de GlassesOff, o app pode reduzir a chamada "idade oftalmológica" em cerca de 10 anos. De acordo com os desenvolvedores, o rejuvenescimento ocular acontece com um treinamento do cérebro para melhorar a qualidade e velocidade de leitura.

Segundo o site DailyMail, o app pode reduzir a necessidade dos famosos óculos de leitura e, para aqueles que ainda não os usam, adiar o dia em que precisarão. Segundo relatórios da revista New Scientist, o GlassesOff diminui pela metade o tempo que a pessoa leva para ler uma página de jornal.

Com o passar dos anos, a visão vai se deteriorando. Um desses problemas que chegam com o tempo é o endurecimento da retina, tornando mais difícil para os olhos focarem em objetos próximos. Com 50 anos, a maioria das pessoas já não consegue ler cardápios, livros ou jornais sem segurá-los perto do rosto.

Com essa dificuldade, o cérebro se esforça mais para receber informações, que chegam turvas. É aí que o aplicativo entra, estimulando o cérebro. Nele, uma tela cinza com um circulo branco é mostrada. Uma série de imagens, algumas em branco e outras com linhas, em rápida sucessão, são mostradas em vários pontos da tela. Assim, a pessoa tem de escolher uma das imagens que caem no mesmo lugar do círculo branco.

A Universidade da Califórnia, em Berkley, EUA, iniciou alguns testes com voluntários de 51 anos, em média. Ao participarem de 40 sessões de treinamento, as pessoas tiveram sua "idade oftalmológica" reduzida de 50,5 para 41,9 anos, além de lerem mais facilmente.

O GlassesOff deverá custar 60£ (cerca de R$170), parcela que corresponde aos 3 primeiros meses do treinamento, quando os usuários acessarão o app durante 15 minutos, 3 vezes por semana. Após esse período, o custo cairá e a pessoa fará uma "manutenção" do treino. Inicialmente, o app será lançado somente para smartphones, mas há planos para o lançamento para computadores.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/aplicativo_promete_melhorar_visao_e_acabar_com_necessidade_de_oculos

Imagens confirmam: iPhone 5 virá com conexão "4G"



Durante apresentação, vice-presidente da maior operadora da China afirmou que a nova versão do aparelho terá suporte para HSPA+

O vice-presidente da China Unicom, maior operadora do país, afirmou durante uma apresentação que a próxima versão do iPhone terá suporte para conexão 4G, de acordo com informações do site Mac Post.

Um dos slides exibidos mostrava a evolução do aparelho e, logo abaixo do iPhone 5, havia a sigla “HSPA+”, que corresponde a uma conexão superior ao 3G e que está a poucos passos de se tornar uma LTE, ou 4G. Durante a apresentação também foi possível conferir a velocidade máxima alcançada pela nova versão do aparelho: 21 Mbps (a tecnologia LTE chega a 100 Mbps).

De acordo com o site, a adoção do HSPA foi uma forma inteligente de oferecer uma conexão mais rápida para todos os usuários, incluindo aqueles que estão localizados em países em que a tecnologia LTE ainda não está disponível como o Brasil, por exemplo.

Por aqui, o Governo Federal estima que até 2014 as redes 4G estarão disponíveis. Na semana passada, a SKY assinou um contrato para fornecer o serviço, que começará a ser testado em outubro em Brasília e deve chegar a outras cidades em 2012.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/imagens_confirmam_iphone_5_vira_com_conexao_4g

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Criado material mais escorregadio do mundo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/09/2011



O comportamento autolimpante do material funciona até mesmo com pó de vidro, como mostrado nesta sequência de imagens.[Imagem: Wong et al./Nature]


Superfície omnifóbica

Cientistas construíram a superfície mais escorregadia que se conhece.

Inspirando-se nas folhas de uma planta carnívora (Nepenthes pitcher), Joanna Aizenberg e seus colegas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, criaram uma superfície omnifóbica - capaz de repelir quase tudo.

Os testes mostraram que nada consegue aderir ao material, incluindo água, óleo, geleia de frutas e nem mesmo formigas, que saem escorregando como se estivessem patinando.

Segundo os pesquisadores, o material biomimético será útil para a criação de janelas e paredes autolimpantes e tubos para transportar líquidos e gases de forma mais eficiente e mais rápida.

Estratégias escorregadias

Há tempos os cientistas inspiram-se nas folhas de lótus para criar superfícies super-hidrofóbicas, que nunca se molham.

Essas plantas têm em sua superfície uma verdadeira floresta de nanopostes, na extremidade dos quais uma cera sustenta as gotas de água. O resultado é que o peso da gota se divide entre os nanopostes, como um faquir sobre uma cama de pregos.

O inconveniente é que esse princípio só funciona para líquidos com elevada tensão superficial, como a água.

A estratégia da planta carnívora é semelhante, mas, em vez de postes retendo entre si uma camada de ar, a Nepenthes pitcher tem ranhuras cheias de néctar.

Plantas carnívoras têm material anti-aderente super eficiente
O que parece ser uma diferença sutil torna a superfície eficaz contra uma gama muito maior não apenas de líquidos, mas também de outros materiais.

Revestimento contra grafiteiros

Em vez de néctar, os pesquisadores usaram um líquido lubrificante, no qual o material foi mergulhado depois de ter as ranhuras escavadas em sua superfície.

Além de mais eficiente, o material é também mais resistente e robusto, suportando até mesmo danos mecânicos sem perder seu comportamento escorregadio - o líquido lubrificante escorre para dentro dos defeitos, recobrindo-os e preservando o comportamento do material.

Os cientistas chamaram essa nova classe de materiais omnifóbicos de SLIPs, "escorregar" em inglês, mas também uma sigla para Slippery Liquid-Infused Porous Surfaces - superfícies escorregadias porosas com infusão líquida.

Os cientistas já começaram a testar seu novo material como um revestimento no interior de tubos para o transporte de fluidos, revestimento antimanchas para materiais ópticas e tintas anti-grafiteiros.

Bibliografia:

Bioinspired self-repairing slippery surfaces with pressure-stable omniphobicity
Tak-Sing Wong, Sung Hoon Kang, Sindy K. Y. Tang, Elizabeth J. Smythe, Benjamin D. Hatton, Alison Grinthal, Joanna Aizenberg
Nature Physics
21 September 2011
Vol.: 477, 443-447
DOI: 10.1038/nature10447

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=material-mais-escorregadio-mundo&id=010160110928&ebol=sim

India: vem aí o tablet de 25 euros

Ultrapassados os problemas de fabrico que assombraram todo o projeto, o tablet de 25 euros vai chegar às mãos dos estudantes indianos já em outubro.


Kapil Sibal segurando o protótipo do tablet
O ministro do desenvolvimento de recursos humanos Kapil Sibal afirmou ao The Economic Times que o tablet "vai ser lançado no próximo mês" e garantiu que "não se trata de um sonho, mas sim, uma realidade". Entretanto, ainda segundo o jornal indiano, alguns representantes do ministério confirmaram que o tablet vai começar a ser distribuído no dia 5 de outubro.
Sibal admitiu ainda que já foi oficializado um nome para o dispositivo, mas que este só será revelado no lançamento oficial do produto e recusou-se, posteriormente, a falar sobre as características do dispositivo. A confirmar-se o seu lançamento, este tornar-se-á no dispositivo computacional mais barato no mercado global.
O jornal indiano salienta também os benefícios que este tablet oferece aos estudantes indianos - a quem o dispositivo se destina inicialmente. O dispositivo "vai estar conectado à Internet vai desempenhar todas as funções que qualquer computador desempenha", pode ler-se na notícia.
De salientar ainda, que este tablet vai estar disponível para todos os estudantes indianos, desde os que frequentam o ensino primário aos estudantes universitários. No entanto, esta aposta nas tecnologias de informação não é apenas focada na educação. O ministro também vê esta aposta como uma forma de minimizar a corrupção na India.
Sobre o tamanho do dispositivo, os rumores baseados na apresentação do protótipo no ano passado, dizem que o tablet pode estar disponível em três tamanhos - 5, 7 e 9 polegadas. O que se sabe é que vai incorporar um browser, um leitor de PDF, capacidade de videoconferência e várias outras aplicações.


Ler mais: http://aeiou.exameinformatica.pt/india-vem-ai-o-tablet-de-25-euros=f1010728?amp=#ixzz1ZQrVbJpA

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/india-vem-ai-o-tablet-de-25-euros=f1010728?amp=

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Livros com trilha sonora: você conhece?



Chamado de Booktrack, o livro permitirá a reprodução de trilhas sonoras em momentos específicos das histórias

Já imaginou ler um trecho de algum livro em que o protagonista abre uma porta ou está caminhando durante uma tempestade e, simultaneamente, você ouve o barulho de tudo? Agora, isso é possível. Com os produtos produzidos pela Booktrack, o leitor poderá ter sons e trilhas sonoras acompanhando a história do livro.

A start-up é de Nova Iorque, EUA, e tem planos de lançar a tecnologia que promete mudar a maneira como as pessoas leem. Paul Cameron, co-fundador e chefe executivo da Booktrack, disse em entrevista para o NewYork Times que "isso proporcionará uma nova forma mais envolvente de ler. O áudio melhorará sua experiência e sua imaginação".

O primeiro título a ser lançado será "The Power of Six", publicado pela editora HarperCollins. "Romeu e Julieta" e "Os três mosqueteiros" estão entre os próximos lançamentos. Segundo os fundadores da Booktrack, o produto é uma evolução das antigas trilhas sonoras de livros, vendidas no passado. Autores sugeriam a playlist inteira para se escutar junto dos livros e até CDs eram vendidos junto a títulos. Mas, agora, o som será reproduzido pelo próprio dispositivo de leitura - leitor de e-books ou tablets - e poderá ser pausado e ajustado a qualquer momento, somente com os dedos.

Por enquanto, os livros da Booktrack só estão disponíveis na App Store, portanto, só são compatíveis com o iOS. Mas Cameron espera que edições compatíveis com o sistema Android saiam em breve. Veja um vídeo demonstrativo do serviço:

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/livros_com_trilha_sonora_voce_conhece

Hacker afirma: Facebook sabe tudo o que você faz na web, mesmo após log out



De acordo com os testes feitos por ele, a rede social não apaga os cookies de rastreamento quando o usuário se desliga do serviço

Um hacker australiano chamado Nik Cubrilovic afirmou que o Facebook é capaz de rastrear todos os passos de seus usuários na web, mesmo se fizerem o "log out" da rede social. De acordo com os testes dele, o Facebook não apaga os cookies de rastreamento após a saída do usuário. Assim, todas as vezes que o usuário visitar uma página com o botão ou o widget do Facebook, o navegador enviará informações aos servidores da rede social. Em uma entrevista para o site VentureBeat, Nik foi categórico em afirmar que "eles, definitivamente, armazenam essas informações. Mas só podemos especular o que farão com tudo isso".

Nik explica que chegou a essas conclusões ao analisar as informações que os navegadores enviam para o Facebook. Ele afirma, ainda, que qualquer desenvolvedor que tenha um browser com o kit de desenvolvimento conseguirá comprovar o que ele diz. Se a acusação for verdadeira, esta pode ser configurada como uma séria violação de privacidade.

O Facebook ainda não se pronunciou oficialmente a respeito do assunto. Mas, nos comentários da notícia, um usuário de nome Arturo Bejar afirmou trabalhar como engenheiro no Facebook. Ele explicou que esses cookies são usados apenas para prevenir spam, phishing e afins. "Não importa se você está logado ou não: não usamos nossos cookies para rastreamento, nem para direcionar anúncios ou vender informações para terceiros", completou.

Se você ficou "com a pulga atrás da orelha" e quer impedir que o Facebook siga todos os seus passos, é preciso apagar todos os cookies relacionados à rede social sempre que você fizer o "log out".

UPDATE: (27/09, 12h42) - O Facebook respondeu às acusações por meio de um release. "O Facebook não rastreia usuários pela web. Usamos cookies nos plugins sociais para personalizar conteúdo (por exemplo, mostrar quais amigos já 'curtiram' aquela página), para manter e melhorar o que fazemos (por exemplo, medir a taxa de click-through), ou por segurança (ex: evitar que menores de idade façam login em sites impróprios). Nenhuma informação que recebemos durante a navegação é utilizada para entregar anúncios específicos. Nós deletamos essa informação após 90 dias, e nunca a vendemos.

fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/hacker_afirma_facebook_sabe_tudo_o_que_voce_faz_na_web_mesmo_apos_log_out

O futuro dos desktops



Holografia, teclados virtuais, aumento de memória e poder de processamento... O que podemos esperar?

Qual será o futuro dos desktops? Alguns já afirmaram que eles seriam substituídos pelos laptops, enquanto outros garantiram que ele teria seu lugar cativo no mundo da tecnologia por muitos e muitos anos. Mas, para isso, ninguém duvida que esses equipamentos terão que passar por diversas mudanças físicas para se adequar aos novos tempos. Aliás, os desktops já vêm experimentando essa mutação desde a sua criação: os antigos computadores XT, por exemplo, não parecem nem um pouco com os modernos, sejam eles All in One, com monitores LED ou telas touch.

Muitos já especulam que a holografia entrará no jogo em breve. Ela pode servir para projetar a tela e até o teclado de seu PC em qualquer ambiente, ampliando as possibilidades de uso de um desktop.

Alguns também prevêem que chegaremos à era da computação quântica: os novos equipamentos resolverão problemas ainda mais complexos e em um tempo muito menor que a computação clássica. A computação molecular, que utiliza a biologia molecular, substituindo o silício, é outra linha de pensamento. Aqui, a "viagem" tem forte relação com a miniaturização: seria possível colocar até 30 mil filmes em um pequeno iPod, por exemplo. Já se especula que os chips de processadores poderão ser substituídos por elétrons!

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/o_futuro_dos_desktops

Tablet da Amazon deve se chamar Kindle Fire



Empresa prepara evento para anunciar dispositivo nesta quarta-feira (28/9). Lançamento deve
O tablet que a Amazon supostamente revelará amanhã (28/9) se chamará Kindle Fire, de acordo com vários veículos de TI americanos. A empresa, que marcou uma conferência para esta quarta-feira (28/09), estaria planejando entrar no mercado de tablets após o bom desempenho do seu e-reader, o Kindle.

O Kindle Fire deve chegar às lojas norte-americanas a partir da segunda semana de novembro. Ele vai usar uma versão modificada do Android e será fabricado pela Quanta, a mesma responsável pelo desenvolvimento do PlayBook, da RIM.

A Amazon também prepara uma loja própria que fornecerá conteúdo para o gadget. Ela terá, além de aplicativos, filmes, música e livros. A Amazon é uma das poucas empresas que possuem conteúdo multimídia comparável à Apple, então, o Fire pode se apresentar como um bom competidor para o iPad.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/tablet_da_amazon_deve_se_chamar_kindle_fire

FAPESP lança Código de Boas Práticas Científicas



Objetivo é reforçar na comunidade científica paulista uma cultura sólida e bem arraigada de integridade ética da pesquisa mediante um conjunto de estratégias em três pilares: educação; prevenção; e investigação e sanção justas e rigorosas (foto:Leandro Negro/FAPESP)
28/09/2011

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – A FAPESP lançou na terça-feira (27/09) o Código de Boas Práticas Científicas, com o objetivo reforçar na comunidade científica paulista uma cultura sólida e bem arraigada de integridade ética da pesquisa mediante um conjunto de estratégias em três pilares: educação; prevenção; e investigação e sanção justas e rigorosas.

O documento estabelece diretrizes éticas para as atividades científicas dos pesquisadores que recebem Bolsas e Auxílios da FAPESP, aplicáveis também às instituições-sede das pesquisas e aos periódicos que contem com apoio da Fundação para publicação.

“Desde a sua fundação, há quase 50 anos, a FAPESP norteia sua atuação pelo critério da idoneidade e qualidade dos projetos e dos pesquisadores. No decorrer dos anos, o número de projetos e pesquisadores cresceu muito e tornou-se necessário explicitar esses critérios para orientação da conduta nas atividades científicas”, disse Celso Lafer, presidente da FAPESP.

O código, segundo Lafer, não trata de questões como a bioética, que passam por outro processo de avaliação. Nos casos que envolvem bioética, a FAPESP só aprova projetos que tenham passado pelas comissões de ética das respectivas instituições de pesquisa, que possuem regulamentação própria para esse tema.

“A pesquisa científica não se limita à descoberta de novos conhecimentos, mas também envolve a ideia de que é preciso preservar, no campo da pesquisa, por meio das boas práticas, os valores do conhecimento e da qualidade científica dos resultados. É importante oferecer um referencial concreto para distinguir esses valores de práticas não aceitáveis como a fabricação de resultados e os plágios”, disse.

Lafer lembrou que o código é coerente com o esforço de internacionalização da FAPESP. “As boas práticas científicas são uma preocupação que encontramos em outros países e instituições parceiras”, disse.

O projeto de construção do código teve início há um ano, a partir da preocupação da Diretoria Científica da FAPESP e do interesse do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação no tema. “Depois das primeiras discussões, foi realizado um estudo sobre como a questão é tratada por diversos países com grande tradição científica”, disse.

O levantamento foi feito pelo membro da coordenação adjunta da Diretoria Científica da FAPESP Luiz Henrique Lopes dos Santos, professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). O estudo resultou no artigo Sobre a integridade ética da pesquisa, concluído em abril, que foi o embrião do código de boas práticas.

“O código foi avaliado também em conjunto com outras instâncias da comunidade científica nacional, como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências”, disse Lafer.

Tripé da ética

Segundo Brito Cruz, a análise das experiências estrangeiras proporcionou um aprendizado que foi consolidado no novo código. O aspecto principal desse aprendizado é que a estratégia para o desenvolvimento de uma cultura de boas práticas científicas se sustenta sobre três pilares: a educação; a prevenção; e a investigação e sanção justas e rigorosas.

“Muitas vezes a discussão só surge quando se chega ao momento da investigação e das sanções relacionadas aos deslizes éticos. Mas é preciso dar atenção à educação da comunidade científica – em especial aos jovens – nessas boas práticas e à prevenção caracterizada pela orientação do pesquisador toda vez que houver dúvidas sobre o assunto”, afirmou.

No campo da educação, segundo Brito Cruz, as instituições científicas que recebem financiamento da FAPESP serão incentivadas a organizar periodicamente treinamentos e cursos que abordem a questão das boas práticas.

“Da mesma forma, no campo da prevenção a FAPESP deseja que as instituições organizem serviços internos – de acordo com sua cultura e suas tradições – com a função de oferecer orientação aos pesquisadores sobre esse tema. Com isso, eles saberão quem consultar quando houver dúvidas e preocupações relacionadas ao assunto”, afirmou.

Ao mesmo tempo, a FAPESP estabelece no código os procedimentos adequados para quando um caso relacionado à má conduta na pesquisa chegar ao ponto de levar a uma investigação. O procedimento terá uma primeira fase interna e sigilosa, a fim de verificar as eventuais alegações e preservar, ao mesmo tempo, os envolvidos que venham a ser inocentes.

Brito Cruz afirmou que uma das expectativas da FAPESP é que o código ajude as instituições financiadas pela Fundação a debater o tema das boas práticas com sua comunidade de forma mais intensa. Segundo ele, é importante que o assunto esteja presente de forma constante, em discussões que envolvam tanto os pesquisadores experientes como os jovens pós-graduandos.

“Para facilitar o acesso da comunidade científica ao código, além da sua publicação impressa, criamos um site no portal da FAPESP que reúne o código, o artigo que foi seu ponto de partida e uma série de links para diversas experiências internacionais, como manuais, análises e referências gerais que tratam do tema”, disse Brito Cruz.

Os links incluem a versão on-line do livro On Being a Scientist: A Guide to Responsible Conduct in Research Third Edition (2009), um documento sobre ciência responsável elaborado pela Academia de Ciências dos Estados Unidos.

“A FAPESP está traduzindo essa obra, que será disponibilizada em português. Uma versão impressa será enviada, junto com o código de boas práticas, a todos os pesquisadores e bolsistas que assinarem contrato com a FAPESP”, disse.

FAPESP – Boas práticas científicas: www.fapesp.br/boaspraticas

Fonte:http://agencia.fapesp.br/14551

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Faculdade de Direito da UFJF é a 5ª que mais aprova no exame da OAB no país



Faculdade de Direito: índice de aprovação dos bachareis da UFJF foi de 60% (Foto: Alexandre Dornelas)

A Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) é a quinta no Brasil com maior número de aprovados no último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O índice de aprovação dos bachareis da UFJF foi de 60% em face dos 14,83% no percentual geral.

O êxito no exame da OAB, que tem o propósito de avaliar os conhecimentos do bacharel ao fim do curso e por consequência avaliar a qualidade do ensino jurídico no país, é obrigatório para o exercício da profissão de advogado no Brasil. Aline Araújo Passos, coordenadora do curso de Direito diurno da UFJF, atribui o bom resultado a uma conciliação entre a competência do corpo docente, a seriedade dos alunos e um trabalho de junção entre a dimensão teórica e prática da profissão. “Nós temos repetido bons resultados no exame da ordem em função da boa formação de nossos alunos na medida em que tentamos conjugar a parte propedêutica, com forte bases teóricas, e a prática, com uma boa formação profissional do bacharel.”

A competência mínima dos formandos para exercer a profissão é uma das principais preocupações da OAB diante do crescimento expressivo dos cursos de Direito em todo o país. Nesta edição da prova, 29 instituições não obtiveram aprovação e outras 93 menos de 5%. Para Wagner Parrot, presidente da OAB-subseção Juiz de Fora, o 5º lugar nacional da UFJF demonstra como o processo de seleção da Universidade e a excelência do ensino da faculdade “reúnem nesta Instituição os melhores alunos da região” .

O sucesso na prova da ordem não é novidade para o estudante da UFJF. Na prova aplicada em dezembro de 2010, a Faculdade de Direito conquistou o 2º lugar nacional, com aprovação de 67,30%. Segundo Aline, a perspectiva futura do curso é de desenvolver suas áreas segundo as necessidades presentes da formação jurídica. “A faculdade está em reforma de currículo, atendendo novas demandas, principalmente no sentido do fortalecimento da pesquisa e da extensão. Temos a previsão da abertura do mestrado para 2012.”

De bacharel a advogado

Dado o grau de dificuldade da avaliação, inúmeros estudantes de direito não têm ambição maior senão a conquista da sua carteirinha da OAB. A recém-formada no segundo semestre deste ano pela Faculdade de Direito da UFJF, Sarah Cruz de Mello já conhece a sensação de cruzar a fronteira entre ser uma bacharel em direito e ser uma advogada. Aponta como ponto forte de sua formação a boa orientação dada pela grade curricular. “A grade é bem organizada, além das matérias fundamentais, as complementares dão uma formação mais completa ao aluno.”

Também formado no segundo semestre de 2011, Éric da Rocha Cheuen conseguiu provar na prática a qualidade de sua educação como bacharel de direito sendo aprovado no exame antecipadamente no 9º período do curso. “Em comparação com outras faculdades nós temos uma teoria muito forte e nas provas os professores nos passam uma carga muito grande de leituras, por isso, dificilmente não chegamos embasados na prova da OAB.”

Confira as dez melhores colocadas




Outras informações: (32) 2102-3501 (Faculdade de Direito)

www.ufjf.br/facdireito/

Infobiologia codifica mensagem secreta usando bactérias

Com informações da Science e Nature - 27/09/2011



As mensagens secretas são escritas colocando as bactérias em linhas em uma estrutura de nitrocelulose e ágar, um meio de cultura para que as bactérias não morram.[Imagem: Manuel A. Palacios/Tufts University]


Infobiologia

Cientistas descobriram uma nova forma de codificar mensagens secretas usando bactérias.

Além de ser útil para os espiões, a nova técnica poderá ser usada por empresas para codificar identificadores em sementes, grãos e outros produtos de origem animal ou vegetal.

Tudo começou com o interesse em desenvolver formas de codificar mensagens secretas sem usar equipamentos eletrônicos.

Em 2010, David Walt e George Whitesides criaram um sistema primário desse tipo, que eles batizaram de infofusíveis, e que permitia também a transmissão do código cifrado:

Infofusíveis: dados são transmitidos quimicamente
Naquela época eles usaram sais. Mas seu colega Manuel Palacios teve a ideia de usar bactérias.

Código binário de bactérias

Os fusíveis foram substituídos por colônias de Escherichia coli, cada uma das quais recebeu um gene para codificar uma proteína fluorescente diferente - elas só emitem as cores quando o gene é ativado.

Os pesquisadores então criaram um código binário baseado em cores, cada "bit" sendo formado por um par de bactérias de cores diferentes.



As 7 colônias de bactérias fluorescentes permitem um total de 49 combinações, o suficiente para representar 26 letras e 23 outros caracteres alfanuméricos. [Imagem: Palacios et al./Pnas]
As 7 colônias lhes deram então um total de 49 combinações, o suficiente para representar 26 letras e 23 outros caracteres alfanuméricos.

As mensagens são escritas colocando as bactérias em linhas em uma estrutura de nitrocelulose e ágar, um meio de cultura para que as bactérias não morram.

Nesse momento, como os genes ainda não estão ativados, as bactérias são invisíveis.

Quando o destinatário recebe sua "mensagem bacteriana", tudo o que ele tem a fazer é pressionar o papel de nitrocelulose em uma placa de ágar contendo o composto químico que ativa a expressão das proteínas fluorescentes.

As bactérias começam a brilhar e a mensagem pode ser lida.

O velho truque do antibiótico

E os pesquisadores ainda acrescentaram uma camada extra de segurança para a mensagem secreta.

Em algumas bactérias, eles inseriram genes que as tornam resistentes a determinados antibióticos. Estas bactérias resistentes são as responsáveis por levar a mensagem.

Contudo, as bactérias resistentes são misturadas no papel de nitrocelulose com outras bactérias igualmente capazes de apresentar a fluorescência, mas suscetíveis ao antibiótico.

Se a mensagem cair em mãos erradas, o espião até poderá ativar os genes da fluorescência, mas não conseguirá compreender a mensagem.

Já o destinatário correto, já de posse do antibiótico adequado, matará as bactérias camufladoras e poderá ler a mensagem.

Os cientistas batizaram sua técnica de SPAM (steganography by printed arrays of microbes: esteganografia por matrizes impressas de micróbios).

Bibliografia:

InfoBiology by printed arrays of microorganism colonies for timed and on-demand release of messages
Manuel A. Palacios, Elena Benito-Peña, Mael Manesse, Aaron D. Mazzeo, Christopher N. LaFratta, George M. Whitesides, David R. Walta
Proceedings of the National Academy of Sciences
September 26, 2011
Vol.: Published online before print
DOI: 10.1073/pnas.1109554108

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=infobiologia-mensagem-secreta-bacterias&id=010150110927&ebol=sim

Segundo satélite artificial cairá sobre a Terra em Outubro

Com informações da DLR e New Scientist - 25/09/2011



Os quatro espelhos, com 83 centímetros cada um, bem como toda a estrutura externa do telescópio ROSAT, deverão sobreviver inteiramente à reentrada na atmosfera.[Imagem: DLR]


Caindo inteiro

O satélite UARS caiu, felizmente, sem causar vítimas.

Mas vem aí um novo lixo espacial. E, desta vez, um com potencial para causar muitos danos, caso atinja alguma área habitada.

O telescópio espacial alemão ROSAT deverá cair no final de Outubro ou início de Novembro, segundo os melhores cálculos da DLR, a agência espacial alemã.

O grande problema, porém, é que o ROSAT foi construído de tal forma que ele deverá resistir à reentrada na atmosfera, não se queimando quase integralmente, como aconteceu com o UARS.

Por isso, e devido à sua órbita, a chance de fazer alguma vítima humana é de 1 em 2.000 - a chance do UARS atingir alguém era de 1 em 3.200.

Blindagem contra calor

O ROSAT (ROentgen SATellite) foi lançado em 1990 e atingiu o fim da sua vida útil em 1999. Ele é menor do que o UARS, pesando 2,4 toneladas.

Ele protagonizou descobertas importantes como, por exemplo, testes sobre uma teoria unificada da física.

Brasileiros participam da busca por teoria unificada da Física
O grande problema é que ele foi construído para observar raios X no espaço. Com isto, seus espelhos tiveram que ser fortemente blindados contra o calor, que poderia atrapalhar suas sensíveis observações.

Graças a essa blindagem, é praticamente certo que seus espelhos e praticamente toda a sua estrutura sobrevivam à reentrada.

E, como o UARS, o telescópio desativado não tem motores a bordo, que possam ser usados para comandar uma reentrada guiada. O resultado serão outros dias de expectativa.

"Até 30 destroços individuais, com uma massa de até 1,6 tonelada deverão atingir a superfície da Terra. O sistema óptico de raios X, com seus espelhos e um suporte mecânico feita com compósito reforçado com fibra de carbono - ou ao menos parte dele - deverão ser os componentes individuais mais pesados a atingir o solo," afirmou a DLR.

Queda de satélites

O momento de reentrada do ROSAT, assim como de qualquer outro lixo espacial, é determinado por dois fatores principais.

O primeiro é a geometria do objeto, que pode funcionar como um freio mais ou menos potente, acelerando ou retardando sua queda.

O segundo é o comportamento da própria atmosfera, que se expande e se contrai em reação à intensidade da atividade solar. Quanto mais densa a atmosfera, maior é o arrasto imposto sobre o objeto, que cai mais rápido.

Desta forma, conforme a atividade solar aumenta ao longo de seu ciclo de 11 anos, é maior o volume de lixo espacial que ameaça cair sobre a Terra.

Riscos do lixo espacial

E talvez seja com se acostumar com notícias desse tipo.

A maior incidência de quedas que está se verificando agora é resultado de uma intensa atividade espacial na década de 1990, com um número de lançamentos duas vezes maior do que a atual.

Os satélites lançados naquela época - que costumavam ser muito grandes - já atingiram ou estão se aproximando do final de sua vida útil.

Atualmente, há uma tendência para a construção de satélites menores, mais especializados.

Com isto, os futuros lixos espaciais que virão abaixo deverão ser menores, com maiores chances de se queimarem integralmente durante a reentrada.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=segundo-satelite-caira-terra&id=010130110925&ebol=sim

Tem smartphone com Android? Então proteja seu aparelho...

PC World/EUA
26-09-2011
(John P. Mello Jr.)

Em tempos em que um app é capaz de roubar dados pessoais em menos de um minuto, precauções tornam-se especialmente valiosas


Usuários de smartphones Android podem tomar algumas precauções de senso comum para proteger seus dados pessoais de roubo – um conselho importante, considerando que um desenvolvedor de apps afirmou saber como obter suas informações em menos de 60 segundos.

Loredana Botezatu, do BitDefender, uma empresa de software para cibersegurança, recomenda:

Nunca perca de vista seu smartphone quando estiver em público.

Caso empreste seu smartphone a alguém, mantenha-se atento ao que a pessoa está fazendo.

Instale software móvel antimalware em seu celular.

Não guarde informações relacionadas a seu trabalho em seu ceular a não seja que esteja criptografada.

Os conselhos servem de resposta a um desenvolvedor de apps classificado como “gray hat”, que liberou na Internet cinco ferramentas, supostamente para “fins de estudo”, que podem roubar tudo que há em seu smartphone em menos de um minuto.

Com base nas informações de pesquisadores de vírus da BitDefender, eis como as ferramentas funcionam.

Quando uma dessas ferramentas é carregada no smartphone da vítima, ela pode ser ativada remotamente pelo cibercriminoso. Uma vez ativada, ela envia um código de cinco dígitos ao celular do intruso e secretamente envia os contatos, as mensagens, as últimas chamadas e o histórico de navegação a uma área de desenvolvedor da Android Cloud. Depois de copiar os dados do celular, os apps se autodesinstalam – assim, as vítimas sequer saberão que foram espionadas.

Para obter os dados roubados, o criminoso precisaria apenas visitar seu espaço na nuvem, inserir o código de cinco dígitos gerados pela cópia do app malicioso e, por 5 dólares, baixar todos os dados clonados pelo software sinistro.

Em um revés irônico, o desenvolvedor postou um aviso em seu site informando aos usuários dos apps que, se eles não pagarem pelos dados que roubaram em até 24 horas após o roubo, todas as informações serão apagadas do site “sem qualquer respeito e por razões de segurança”. “Nem é preciso dizer... Esta afirmação não pode ser levada a sério de forma alguma”, alerta Botezatu.

Este último ataque a celulares Android é apenas um de muitos ocorridos este ano. De fato, os celulares são vistos como um alvo maduro para os hereges da tecnologia móvel. De acordo com um relatório publicado por uma empresa de cibersegurança em agosto, os ataques ao Android por escritores de malware saltou 76% em relação ao trimestre anterior, o que faz dele o sistema operacional móvel mais atacado do planeta.

Alguns dos malwares são de uma esperteza quase diabólica. Por exemplo, um app mau chamado Soundminer ouve conversas em um celular Android e é capaz de reconhecer quando os dados de cartão de crédito são ditados ao telefone. Depois de identificar o número, ele o extrai da conversa que foi gravada e o envia ao criminoso.

Ciberameaças como essas podem fazer com que alguns compradores de smartphone evitem escolher um aparelho Android, mas alguns observadores acreditam que os benefícios de um sistema aberto como o Android ultrapassa os de sistemas menos abertos e menos vulneráveis a ataques. “Ameaças existem em todo lugar”, escreveu JR Raphael na PC World/EUA. “A resposta não está em se isolar do mundo e sim em tomar precauções básicas.”

“Com a liberdade de escolha vem um pequeno nível de responsabilidade – e, falemos de smartphones ou da web, quase sempre o saldo final vale a pena”, acrescentou.

Fonte:http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/09/26/tem-smartphone-com-android-entao-proteja-seu-aparelho/

Manuscritos do Mar Morto podem ser vistos na internet



Por AE | Agência Estado – 14 horas atrás

Google anuncia site que reúne os cinco Manuscritos do Mar Morto (Foto: AFP)
Dois mil anos depois de terem sido escritos e décadas após terem sido encontrados em cavernas no deserto, alguns dos famosos Manuscritos do Mar Morto estão disponíveis na internet, por meio de um projeto lançado pelo Museu Nacional de Israel e pelo Google.
A disponibilização de cinco dos mais importantes manuscritos na internet é parte de uma ação mais ampla dos guardiães dos textos - que já foram criticados por permitirem que eles fossem monopolizados por pequenos círculos de acadêmicos - de torná-los acessíveis a todos por meio da rede.
Os manuscritos incluem o livro de Isaías, o manuscrito conhecido como "rolo do Templo" e mais outros três. Os internautas poderão pesquisar imagens em alta resolução, procurar passagens específicas, aproximar as imagens e traduzir versos para o inglês.
Os originais são mantidos num cofre no interior de um edifício em Jerusalém, construído especialmente para abrigar os manuscritos. O acesso a eles exige pelo menos três chaves diferentes, um cartão magnético e um código secreto.
Os cinco manuscritos estão entre os escritos comprados por pesquisadores israelenses entre 1947 e 1967 de vendedores de antiguidades. Os manuscritos foram encontrados por pastores beduínos no deserto da Judeia.
Acredita-se que os rolos com os escritos - considerados por muitos como a descoberta arqueológica mais significativa do século 20 - foram escritos ou coletados por uma seita judaica ascética que deixou Jerusalém e foi para o deserto 2 mil anos atrás e se estabeleceu em Qumran, mas margens do Mar Morto. As centenas de manuscritos que sobreviveram, em pedaços ou inteiros, em cavernas, trouxe informações sobre o desenvolvimento da bíblia judaica e as origens do cristianismo.
O processo de fotografar os escritos teve início no começo deste mês e envolveu ex-cientistas da Nasa. Uma câmera avançada de US$ 250 mil desenvolvida em Santa Barbara, na Califórnia, permitiu aos pesquisadores distinguir palavras e outros detalhes que não são vistos a olho nu.
O projeto deve estar concluído até 2016, quando quase todos os documentos estarão disponíveis na internet. A pesquisa pode ser feita no endereço http://dss.collections.imj.org.il/.

Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/manuscritos-mar-morto-podem-ser-vistos-internet-201800237.html

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

'Ilha do Petróleo', no Rio, pode ser o maior centro de pesquisa do mundo

Complexo reúne laboratórios das 16 principais multinacionais de tecnologia do setor, com investimentos de US$ 500 milhões.

Em área de 400 mil metros quadrados na Ilha do Fundão, no Rio, que já vem sendo chamada de "ilha do petróleo", estão sendo construídos alguns dos principais centros de pesquisa e desenvolvimento do setor no mundo. O complexo agrega as 16 principais multinacionais de tecnologia do setor, que já destinaram US$ 500 milhões ao projeto de
construção de laboratórios. A expectativa das empresas é, no mínimo, equiparar o polo do Rio ao da cidade texana de Houston, referência mundial e considerada atualmente "a capital do petróleo".

Maior aposta de crescimento da economia brasileira até 2020, a produção de petróleo no pré-sal é o centro de atração dos projetos tecnológicos. O complexo do Fundão terá prédios futuristas no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no entorno do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobrás (Cenpes), já considerado de excelência em projetos de prospecção em águas profundas.

A principal vantagem apontada por técnicos é que, diferentemente de Houston, onde as empresas ficam afastadas, no Parque Tecnológico do Rio estarão concentradas. "Esse tipo de concentração traz oportunidade única no mundo. É uma intensa troca de inovação e experiência, voltada especificamente para desenvolver a melhor e mais ampla tecnologia para o pré-sal", sintetiza Maurício Guedes, presidente do Parque Tecnológico. O complexo vem sendo construído aos poucos. Deve estar operando integralmente a partir de 2013. "Certamente veremos um salto de qualidade na engenharia de projetos dentro de quatro ou cinco anos", estima.

Hoje, a tecnologia usada para explorar o pré-sal da Bacia de Santos é a mesma desenvolvida para o pós-sal. A produção ainda é considerada experimental. Distante 300 quilômetros da costa e a uma profundidade superior a sete mil metros, o óleo dos reservatórios abaixo da camada de sal na Bacia de Santos possui particularidades que exigem outra concepção.

Sem manutenção - O engenheiro Carlos Thadeu Fraga, presidente do Cenpes, diz que a meta da companhia para a exploração das áreas é eliminar a necessidade de plataformas de superfície e colocar toda tecnologia de separação do óleo e da água, bem como o processamento, em cápsulas submarinas resistentes ao desgaste do sal e com capacidade
para operar por 20 anos sem necessidade de manutenção.

Essas plantas funcionarão movidas por geradores elétricos submarinos que bombearão petróleo e gás, por dutos no fundo do Atlântico, para estações coletoras a centenas de quilômetros de distância. "A planta instalada na superfície exige energia para puxar o petróleo do fundo do mar, além de injetar água para pressionar a expulsão deste óleo de seus reservatórios. Se a planta desce para o fundo, eliminamos a necessidade de gerar energia por um percurso de três mil metros de água, com elevada instabilidade. Este é o principal desafio mundial hoje", afirmou Roberto Leite, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Chemtech, braço da alemã Siemens para engenharia e TI, instalada no Parque Tecnológico.

Exemplo - Até hoje a instalação de equipamentos de produção no fundo do mar possui como maior exemplo a tentativa da plataforma de Perdido, da Shell, que teve custo aproximado de US$ 3 bilhões, no Golfo do México. A unidade foi montada sobre um cilindro de aço flutuante na mesma distância da costa que o pré-sal de Santos. A automação é completa e os dados da unidade são analisados de uma base de engenheiros em New Orleans.

Considerada uma nova fronteira na exploração e produção, a experiência terá que ser superada, diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Ele afirma que o elevado custo poderia inviabilizar a operação do pré-sal. Hoje, a Petrobrás
sustenta o valor de US$ 40 por barril como mínimo necessário para garantir a extração.

"Considerando que o petróleo mais recente no mundo foi apresentado a um custo viável
de US$ 70 por barril, o nosso está bastante adequado", diz o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa. Para ele, cada US$1 reduzido no custo exploratório e de desenvolvimento é comemorado. Desde a descoberta das reservas a Petrobrás conseguiu, com novas tecnologias, reduzir de US$240 milhões para US$ 60 milhões o custo de perfuração de um poço.

A produtividade de cada poço também contribuiu para a redução. Uma plataforma flutuante FPSO, estruturada para ser conectada a 30 poços, com produção de cinco mil barris em cada um, teve que ser revista para uma quantidade menor de poços, já que o primeiro tem rendido média de 20 mil barris por dia.
(O Estado de São Paulo - 25/9)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79431

O alto custo da energia de Angra 3

Artigo de Joaquim Francisco de Carvalho e Ildo Luís Sauer publicado no jornal O Globo de hoje (26).

O custo da energia produzida em uma usina nuclear inclui a amortização do capital, o custo do combustível, os custos de administração dos rejeitos de baixa e média atividade, as despesas de descontaminação e desativação da usina ao cabo de sua vida útil e, ainda, a deposição final dos rejeitos de alta atividade. No caso de Angra 3, para se calcular o verdadeiro custo de sua produção, deve-se, evidentemente, incluir o valor do investimento já realizado no projeto, o qual, referido a valores de hoje, monta a R$1,2 bilhão.

Há muito otimismo nas previsões de custos de usinas nucleares. Nos Estados Unidos, por exemplo, as usinas implantadas entre 1966 e 1986 tiveram, em média, custos 200% acima do previsto (CBO - Congressional Budget Office, 2008, "Nuclear power"s rôle in generating Electricity", May 2nd, 2008).

E os PWRs de nova geração que a empresa francêsa Areva está construindo na Finlândia, por exemplo, já estão custando o dobro do que foi estimado antes do começo da obra (Rienstra, A., "Splitting the atom costs double in Finland - Energy, Finance and Business Finland", Sep, 16, 2008). Assinale-se que é a mesma Areva que, em associação com a Eletronuclear, será responsável pela obra de Angra 3.

O governo brasileiro destinou recursos no montante de R$10 bilhões para a conclusão da obra, sem incluir os juros durante a construção. A este valor deve ser somada a quantia de R$1,2 bilhão, correspondente ao que já foi investido na obra, sem considerar os custos financeiros.

Nos cálculos que resumimos a seguir, admitimos que Angra 3 será construída em 66 meses e que o BNDES financiará 70% de seu custo, a juros de 7,5% ao ano (TJLP + 1%), entrando os 30% restantes como equity (entre 8% e 12% a.a). Admitimos, também, que o custo do combustível será igual ao de Angra 2, isto é, R$12/MWh.

Estima-se que, no Brasil, o descomissionamento de uma usina nuclear implicará futuros investimentos de, no mínimo, R$800 por kW elétrico instalado, o que, somado ao que será gasto na administração dos rejeitos de baixa e média atividades e na deposição final dos rejeitos de alta atividade, poderá incidir com algo em torno de R$3/MWh na tarifa de geração, ao longo da vida útil da usina.

Efetuando os cálculos com base nestas premissas, vê-se que o investimento de capital na obra de Angra 3 será de R$19,5 bilhões, resultando daí custos anuais de R$2,5 bilhões (incluindo anuidade para a recuperação do capital, seguros, manutenção, despesas com pessoal, encargos trabalhistas etc.).

Admitindo-se, com otimismo, que Angra 3 opere a plena capacidade durante 7.450 horas por ano e, também com otimismo, que o custo do combustível tenha uma incidência de R$12/MWh no custo final, conclui-se que a energia gerada em Angra 3 custará R$190/MWh. Para comparar, a energia eólica, cujo potencial de geração no Brasil é muito superior ao do urânio, foi negociada a R$100/MWh no leilão realizado em agosto passado.

Joaquim Francisco de Carvalho foi diretor industrial da Nuclen (atual Eletronuclear) e é pesquisador do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da Universidade de São Paulo. Ildo Luís Sauer foi diretor de Gás e Energia da Petrobras e é diretor do IEE.

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79427

Uma nova concepção para ensinar exatas

Artigo de Paulo Blikstein publicado na Folha de São Paulo de domingo (25).

Nos Estados Unidos, dos 3,7 milhões que entraram na primeira série em 1984, só 20% declararam interesse em carreiras em ciências exatas na sétima série, e 4,5% se formaram nessa área. Agora, o governo americano percebeu o óbvio e tenta remediá-lo: a escola afasta os jovens das carreiras científicas. O ensino de ciências exatas nos EUA, como no Brasil, é uma longa preparação para a graduação nessas áreas, ignorando que só 5% vão cursá-las. Fazemos dele uma aborrecida sequência de tópicos sem utilidade ou função cognitiva.

Os alunos nunca fazem ciência ou engenharia de verdade, nunca se aventuram em descobrir algo novo ou resolver um problema real; aprendem só o "básico", que, em grande parte, ignora os avanços científicos dos últimos 50 anos. O resultado é que 80% não se identificam com as ciências exatas já na sétima série - época em que se forma a identidade intelectual da criança.

Um novo tipo de currículo ao mesmo tempo beneficiaria os que não serão engenheiros, já que terão uma experiência positiva com as exatas e não serão adultos com medo de matemática, e aumentaria o número de crianças interessadas em carreiras nos campos da ciência e da engenharia.

O erro é achar que a ciência e a matemática são pré-requisitos para a invenção; na verdade, histórica e cognitivamente, essas disciplinas são simultâneas à invenção. A história da ciência mostra que ela não avança no vácuo, mas sim para resolver problemas reais. É esse o motor cognitivo e motivacional que move o inventor, o cientista e, é claro, o aluno.

Além disso, mesmo um "mau" aluno em matemática pode ser um ótimo engenheiro. A engenharia está cada vez mais próxima do design e mais longe do modelo calculista. Os computadores fazem a "matemática" da engenharia, deixando para o profissional o trabalho criativo. Os currículos mais avançados do mundo estão substituindo habilidades aritméticas e memorização por modelagem matemática e resolução de problemas complexos.

Nossas escolas têm quadras para as aulas de educação física e bibliotecas para estimular a leitura, mas não instituímos um lugar para ensinar invenção, tecnologia e criatividade. É preciso um espaço apropriado para tanto. Em Stanford, criei o projeto FabLab@School: são laboratórios de invenção nas escolas, espaços permanentes, com professores especialmente treinados e materiais didáticos especializados.

Esses laboratórios contam com equipamentos de última geração, com a ajuda dos quais alunos criam projetos de engenharia e teorias científicas, colaborando com colegas espalhados pelo planeta. São lugares projetados para atrair todos os alunos, não exclusivamente os que já nutrem um pendor pelas ciências exatas.

O que escolhemos ensinar nas escolas é só uma parte do conhecimento existente. Teoricamente, ensina-se o que a sociedade acha mais importante, mas o que de fato sobrevive no currículo é o que é fácil de ser medido com provas e o que funciona com aula expositiva. As vítimas são a ciência e a tecnologia, que só são devidamente aprendidas quando os alunos trabalham em projetos, fora da aula tradicional.

Se não percebermos que o que precisamos ensinar no século 21 não se encaixa nesse modelo, ficaremos prisioneiros dos conteúdos que são ensináveis dentro dos limites dele - como algoritmos de aritmética hoje tão úteis como saber ler um relógio de sol. Sem um lugar e alguns cursos especiais para a invenção e a criatividade, não se desenvolve o entusiasmo pela engenharia. E sem ele, há pouca esperança de que tenhamos mais engenheiros no século 21.

Paulo Blikstein é professor na Universidade Stanford.

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=79424