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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cano sem fim acaba com emendas em dutos e tubulações


Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/08/2012

Cano sem fim acaba com emendas em dutos e tubulações
O cano é produzido em uma fábrica móvel, com materiais usados pela indústria aeroespacial. [Imagem: Reynard Perrin and Joerg Schmit]
Tubulação infinita
Você conhece alguma forma de montar um duto subterrâneo sem precisar ficar emendando canos ou mangueiras uns nos outros?
O Dr. Mo Ehsani, da Universidade do Arizona, descobriu um jeito tão funcional de fazer isso que ele chamou o invento de InfinitPipe - cano infinito, em tradução livre.
Em vez de usar canos de aço ou manilhas de concreto, o "cano infinito" é formado por uma estrutura plástica muito resistente, graças à sua estrutura em formato de favos de mel.
Por sua resistência e leveza, esse material é usado pela indústria aeroespacial, onde ele é acondicionado entre duas camadas de fibras de carbono incorporadas em uma resina.
Cano sem fim
Embora essas matérias-primas sejam mais caras do que aço ou concreto, o pesquisador acredita que seu projeto terá grande apelo no mercado pela rapidez na instalação e pela segurança, já que não será mais necessário fazer emendas nos canos, tipicamente fabricados em barras de seis metros cada uma.
"Há realmente dois aspectos essenciais nessa invenção," disse ele. "Uma é esse novo tipo de duto muito leve. A segunda é a capacidade de dar aos clientes um duto sem fim, ou infinito, sem emendas."
Segundo ele, graças à resistência do material, que supera a do aço em algumas espessuras, sua "tubulação infinita" é adequada para quase todos os usos, de água e esgoto até petróleo, gás e suporte para cabos de telecomunicações.
Fábrica volante
A grande inovação do professor Ehsani foi descobrir uma forma de fabricar esse material de forma contínua, em uma linha de produção que cabe dentro de um caminhão.
Com isso, a fábrica volante pode ir produzindo a tubulação continuamente.
É claro que o termo "infinito" usado na divulgação do invento é exagerado, mas mesmo uma categoria de "tubos extremamente longos" já representa um grande avanço.
Na prática, as tubulações exigem a inserção periódica de juntas de expansão, os chamados "respiradouros". Mas estes são necessários a cada 200 ou 300 metros, em vez das emendas feitas a cada 6 metros hoje.

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