Por Ian Paul, PC World / EUA
De acordo com a Microsoft, navegador IE10 do sistema não rodará nenhum plug-in no modo touch.
A Microsoft parece estar seguindo a rival Apple ao anunciar que dispensará plug-ins como o Adobe Flash do seu navegador Internet Explorer 10 no sistema Windows 8. Ou algo assim.
Você ainda poderá visualizar conteúdo que exige plug-ins no Windows, mas para isso terá de mudar para a versão antiga (desktop). Já quem preferir ficar na interface touch Metro terá uma experiência livre de plug-ins (e presumivelmente sem Flash). Em vez disso, o novo IE 10, em modo touch, dependerá do padrão HTML5 para vídeos e outros recursos.
“Para a web seguir adiante e para os consumidores aproveitarem ao máximo a experiência de navegação mais focada em toque na tela, o navegador estilo Metro do Windows 8 é tão HTML5 quanto possível, e livre de plug-ins”, afirmou o líder da equipe do IE na Microsoft, Dean Hachamovtich. “A experiência que os plug-ins fornecem atualmente não é uma boa combinação com o estilo de navegação Metro e a web moderna em HTML5.”
A boa notícia é que, graças a campanha anti-Flash da Apple, muitos sites agora oferecem vídeos em HTML5 quando o Flash não está presente. O YouTube, por exemplo, roda mesmo sem o Flash, assim como muitos outros sites de vídeo.
Por que a mudança?
A Microsoft diz ter examinado as exigências de plug-in para os 97 mil maiores sites do mundo todo e descobriu que 62% já podem oferecer vídeos HTML5 para aparelhos sem Flash. Muitas dessas páginas também podem mostrar anúncios que não usem Flash.
Se você visitar um site que ainda depende de controles ActiveX ou outro conteúdo plug-in, receberá uma notificação pedindo para “Usar a visualização desktop”.
O que a Microsoft não mencionou é onde essa abordagem deixa o rival do Flash da própria empresa, o Silverlight. A compatibilidade será embutida na versão Metro do IE10 ou ele também já era? A tecnologia ainda tem vida útil como uma ferramenta para os desenvolvedores, por isso o Silverlight na web pode não ser uma grande perda para a Microsoft.
E os add-ons?
Também há algumas dúvidas sobre se a versão Metro do IE10 terá suporte para add-ons (também conhecidos como extensões) ou barras de ferramentas. A Microsoft não foi clara sobre isso. “No Windows 8, o IE10 está disponível como um app no estilo Metro e um app desktop”, disse o presidente do Windows, Steven Sinofsky, em um post no blog Building Windows 8. “O app para desktop continua a suportar completamente todos os plug-ins e extensões.” Sinofsky não afirmou explicitamente que as extensões não serão suportadas na interface Metro, mas o comentário sugerem que elas estão fora.
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/09/15/windows-8-pode-significar-fim-do-flash/
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Opinião: as cinco maiores qualidades do Google+
Por Tony Bradley, PC World / EUA
Apesar de ainda ter algumas coisas a melhorar, nova rede social já apresenta muitos pontos positivos em sua fase inicial de testes
Após ter dedicado ontem para reclamar das coisas que mais me incomodam no Google+, hoje falaremos do outro lado da moeda: suas cinco maiores qualidades, depois de passar um mês usando a nova rede social da Google.
1. Sem limites
Admito que posso ficar um pouco falante às vezes, mas é muito irritante digitar uma atualização de status e ver ela ser rejeitada porque estourou algum limite arbitrário de caracteres. O Twitter é o Twitter, e seu limite de 140 caracteres é uma de suas principais características. Eu entendo. Mas no Facebook o limite de caracteres para atualizações era de 420 caracteres e apenas recentemente foi aumentado para 500. O novo limite é muito menor do que o anterior – acho que a maioria das minhas atualizações podem caber nele. Mas 500 caracteres continua sendo arbitrário e ainda o excedo.
Adoro o fato de que no Google+ eu posso digitar indefinidamente se quiser e não há limite de tamanho dos meus posts. Na verdade, vejo algumas pessoas que possuem blogs Tumblr e então postam links do Google+, e fico pensando se não faria mais sentido sair do Tumblr e usar apenas o Google+ como uma plataforma de blog em primeiro lugar.
2. Edição de posts
Outra coisa legal do Google+ é que posso editar meus posts. Mesmo depois de ter pensado e postado, geralmente descubro erros de digitação ou gramática que gostaria de corrigir, ou tenho outro pensamento que gostaria de adicionar. É legal que o Google+ me permite simplesmente clicar na pequena seta drop-down no canto superior direito do post e selecionar a opção “Edit this post” (“Editar esse post”) para fazer as mudanças.
No Facebook, há uma janela de cerca de 15 segundos em que posso apagar ou comentar após postar algo. Mas depois dessa janela ter sumido, é preciso apagar e começar tudo de novo.
3. Seguir
Gosto de poder seguir os streams de outras pessoas que não façam necessariamente parte dos meus círculos, e do fato de outros que não estão na minha rede também poderem me seguir. É uma ótima maneira de se manter informado e aprender coisas novas – muitas das quais, em troca, compartilho com quem me segue.
Obviamente que isso só funciona se a pessoa realmente postar algo Público. Vale lembrar que o Facebook copiou a ideia e acaba de lançar um recurso parecido, com o botão Assinar.
4. Público
Um benefício do recurso de “seguir” no Google+ é que ele torna o compartilhamento de posts com o Público uma das melhores coisas do site. Sei que isso viola a premissa dos Círculos e da suposta beleza em poder direcionar os seus posts para públicos separados, mas ei – também posso fazer isso, certo?
Essa é uma das coisas que penso tornar o Google+ uma rede social mais ativa e atraente. Recebo uma quantidade considerável de +1, comentários e compartilhamentos dos meus posts no Google+, e quase nenhuma dessas ações é feita por alguém que realmente faça parte dos meus Círculos.
5. Círculos
Se você já leu outras reportagens que escrevi sobre o Google+, sabe que não sou um defensor dos Círculos. Não sou contrário ao recurso em si. Apenas não acho que eles sejam a bala de prata da privacidade que muitos dizem, e penso que introduzem um conjunto de questões de privacidade totalmente diferente.
Mas então por que o recurso está entre as minhas cinco coisas favoritas do Google+? Não gosto dos Círculos para segregar os posts que compartilho no site, mas penso que são brilhantes para me ajudar a passar incólume pelas centenas e milhares de posts que recebo.
O Facebook também me permite fazer isso com o recurso de Listas, mas ele é mais complicado e menos intuitivo de usar do que os Círculos do Google+. E isso me basta para preferir a segunda opção.
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/09/15/opiniao-as-cinco-maiores-qualidades-do-google/
Apesar de ainda ter algumas coisas a melhorar, nova rede social já apresenta muitos pontos positivos em sua fase inicial de testes
Após ter dedicado ontem para reclamar das coisas que mais me incomodam no Google+, hoje falaremos do outro lado da moeda: suas cinco maiores qualidades, depois de passar um mês usando a nova rede social da Google.
1. Sem limites
Admito que posso ficar um pouco falante às vezes, mas é muito irritante digitar uma atualização de status e ver ela ser rejeitada porque estourou algum limite arbitrário de caracteres. O Twitter é o Twitter, e seu limite de 140 caracteres é uma de suas principais características. Eu entendo. Mas no Facebook o limite de caracteres para atualizações era de 420 caracteres e apenas recentemente foi aumentado para 500. O novo limite é muito menor do que o anterior – acho que a maioria das minhas atualizações podem caber nele. Mas 500 caracteres continua sendo arbitrário e ainda o excedo.
Adoro o fato de que no Google+ eu posso digitar indefinidamente se quiser e não há limite de tamanho dos meus posts. Na verdade, vejo algumas pessoas que possuem blogs Tumblr e então postam links do Google+, e fico pensando se não faria mais sentido sair do Tumblr e usar apenas o Google+ como uma plataforma de blog em primeiro lugar.
2. Edição de posts
Outra coisa legal do Google+ é que posso editar meus posts. Mesmo depois de ter pensado e postado, geralmente descubro erros de digitação ou gramática que gostaria de corrigir, ou tenho outro pensamento que gostaria de adicionar. É legal que o Google+ me permite simplesmente clicar na pequena seta drop-down no canto superior direito do post e selecionar a opção “Edit this post” (“Editar esse post”) para fazer as mudanças.
No Facebook, há uma janela de cerca de 15 segundos em que posso apagar ou comentar após postar algo. Mas depois dessa janela ter sumido, é preciso apagar e começar tudo de novo.
3. Seguir
Gosto de poder seguir os streams de outras pessoas que não façam necessariamente parte dos meus círculos, e do fato de outros que não estão na minha rede também poderem me seguir. É uma ótima maneira de se manter informado e aprender coisas novas – muitas das quais, em troca, compartilho com quem me segue.
Obviamente que isso só funciona se a pessoa realmente postar algo Público. Vale lembrar que o Facebook copiou a ideia e acaba de lançar um recurso parecido, com o botão Assinar.
4. Público
Um benefício do recurso de “seguir” no Google+ é que ele torna o compartilhamento de posts com o Público uma das melhores coisas do site. Sei que isso viola a premissa dos Círculos e da suposta beleza em poder direcionar os seus posts para públicos separados, mas ei – também posso fazer isso, certo?
Essa é uma das coisas que penso tornar o Google+ uma rede social mais ativa e atraente. Recebo uma quantidade considerável de +1, comentários e compartilhamentos dos meus posts no Google+, e quase nenhuma dessas ações é feita por alguém que realmente faça parte dos meus Círculos.
5. Círculos
Se você já leu outras reportagens que escrevi sobre o Google+, sabe que não sou um defensor dos Círculos. Não sou contrário ao recurso em si. Apenas não acho que eles sejam a bala de prata da privacidade que muitos dizem, e penso que introduzem um conjunto de questões de privacidade totalmente diferente.
Mas então por que o recurso está entre as minhas cinco coisas favoritas do Google+? Não gosto dos Círculos para segregar os posts que compartilho no site, mas penso que são brilhantes para me ajudar a passar incólume pelas centenas e milhares de posts que recebo.
O Facebook também me permite fazer isso com o recurso de Listas, mas ele é mais complicado e menos intuitivo de usar do que os Círculos do Google+. E isso me basta para preferir a segunda opção.
Fonte:http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/09/15/opiniao-as-cinco-maiores-qualidades-do-google/
MIT mostra primeiro protótipo de casa de US$1.000
Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/09/2011
Este é o interior da casa, projetada por Ying Chui.[Imagem: Ying chee Chui]
Casa 1K
Em muitas cidades é possível encontrar casas que custam US$1.000 o metro quadrado.
Mas um grupo de arquitetos do MIT, nos Estados Unidos, decidiu tentar uma alternativa bem mais acessível: construir uma casa inteira por US$1.000.
Agora eles apresentaram o primeiro protótipo da sua chamada "Casa 1K", voltada para atender às necessidades de moradia das regiões mais pobres do mundo.
"É parte da responsabilidade de um arquiteto criar esses espaços para as pessoas viverem. É com o coração que fazemos isso," disse Ying Chui, a idealizadora dessa primeira versão do projeto.
O exterior da Casa 1K. [Imagem: Ying chee Chui]
Casa modular
A casa possui paredes de tijolo oco com barras de aço para reforço e vigas de madeira, e foi projetada para resistir a um terremoto de magnitude 8,0.
Ela tem uma estrutura modular, com unidades idênticas em torno de uma sala retangular central.
"O módulo pode ser duplicado e rotacionado, e então torna-se uma casa," explica Chui. "A construção é muito fácil porque, se você sabe como construir um único módulo, então você sabe construir a casa inteira."
Um modelo da casa com o teto removido para melhor visualização. [Imagem: Ying chee Chui]
Uma casa para cada criança
O protótipo ainda não alcançou o objetivo - ele custou US$5.925, mas já é bastante barato em comparação com várias alternativas.
Seu custo foi mais alto em parte porque a casa saiu maior do que o proposto inicialmente para o projeto Casa 1K - cerca de 75 metros quadrados, em vez dos 46 metros quadrados propostos.
Segundo Chui, a versão menor da casa poderia ser construída por cerca de US$ 4.000. Esse valor poderia ser ainda menor se um grande número de casas fossem construídas ao mesmo tempo, segundo ela.
A ideia de tentar construir casas por US$1.000 é de Tony Ciochetti, que afirma ter-se inspirado no programa One Laptop Per Child, a fundação liderada pelo também professor do MIT, Nicholas Negroponte, que fornece computadores de baixo custo para crianças.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=prototipo-casa-mil-dolares&id=010170110916&ebol=sim
Este é o interior da casa, projetada por Ying Chui.[Imagem: Ying chee Chui]
Casa 1K
Em muitas cidades é possível encontrar casas que custam US$1.000 o metro quadrado.
Mas um grupo de arquitetos do MIT, nos Estados Unidos, decidiu tentar uma alternativa bem mais acessível: construir uma casa inteira por US$1.000.
Agora eles apresentaram o primeiro protótipo da sua chamada "Casa 1K", voltada para atender às necessidades de moradia das regiões mais pobres do mundo.
"É parte da responsabilidade de um arquiteto criar esses espaços para as pessoas viverem. É com o coração que fazemos isso," disse Ying Chui, a idealizadora dessa primeira versão do projeto.
O exterior da Casa 1K. [Imagem: Ying chee Chui]
Casa modular
A casa possui paredes de tijolo oco com barras de aço para reforço e vigas de madeira, e foi projetada para resistir a um terremoto de magnitude 8,0.
Ela tem uma estrutura modular, com unidades idênticas em torno de uma sala retangular central.
"O módulo pode ser duplicado e rotacionado, e então torna-se uma casa," explica Chui. "A construção é muito fácil porque, se você sabe como construir um único módulo, então você sabe construir a casa inteira."
Um modelo da casa com o teto removido para melhor visualização. [Imagem: Ying chee Chui]
Uma casa para cada criança
O protótipo ainda não alcançou o objetivo - ele custou US$5.925, mas já é bastante barato em comparação com várias alternativas.
Seu custo foi mais alto em parte porque a casa saiu maior do que o proposto inicialmente para o projeto Casa 1K - cerca de 75 metros quadrados, em vez dos 46 metros quadrados propostos.
Segundo Chui, a versão menor da casa poderia ser construída por cerca de US$ 4.000. Esse valor poderia ser ainda menor se um grande número de casas fossem construídas ao mesmo tempo, segundo ela.
A ideia de tentar construir casas por US$1.000 é de Tony Ciochetti, que afirma ter-se inspirado no programa One Laptop Per Child, a fundação liderada pelo também professor do MIT, Nicholas Negroponte, que fornece computadores de baixo custo para crianças.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=prototipo-casa-mil-dolares&id=010170110916&ebol=sim
Sonho de Einstein vira realidade: fóton é aprisionado
Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/09/2011
Normalmente um fóton, a unidade básica da luz, somente pode ser observado quando ele desaparece. [Imagem: CNRS]
Sonho de Einstein
Uma equipe de pesquisadores europeus conseguiu pela primeira vez estabilizar um estado quântico de forma constante.
Este foi um sonho várias vezes manifestado por Albert Einstein, que afirmava que se contentaria em observar um fóton preso por um segundo - Einstein não se dava muito bem com as predições pouco usuais da mecânica quântica, que ele nunca aceitou por completo.
Clément Sayrin e seus colegas do Laboratório Kastler Brossel, na França, fizeram bem mais do que isso: eles mantiveram um número constante de fótons aprisionados dentro de uma cavidade de micro-ondas "de forma permanente", segundo relataram em um artigo publicado na revista Nature.
Caixa de fótons
Essa caixa de fótons é uma cavidade de ressonância formada por dois espelhos supercondutores, onde os fótons ficam presos de forma contínua, sem precisar que eles sejam continuamente transferidos de uma armadilha para outra.
Normalmente um fóton, a unidade básica da luz, somente pode ser observado quando ele desaparece.
Por exemplo, quando atinge as células fotorreceptoras do nosso olho, o fóton deixa de existir e sua "informação" é traduzida na forma de um impulso elétrico que nos dá consciência de sua finada existência.
Seu aprisionamento - ou estabilização, como chamam os físicos - permite que eles sejam estudados de forma direta, eventualmente sem serem afetados, algo que passou a ser cogitado há pouco tempo com a chamada "medição fraca".
Medição fraca balança interpretações da mecânica quântica
A "caixa de fótons" é uma cavidade de ressonância formada por dois espelhos supercondutores. [Imagem: Syrin et al.]
Fronteira quântica-clássica
Fótons e outras partículas subatômicas obedecem às regras da mecânica quântica, um tanto esquisita em relação à mecânica clássica.
Mas deve haver uma fronteira entre as duas, um momento em que uma deixa de valer e a outra assume a direção - ou, como parece ser o caso, uma "zona desmilitarizada", onde as duas atuam de uma forma ainda não compreendida.
Para estudar essa transição, os cientistas precisam parar, ou estabilizar, as partículas quânticas.
Cientistas querem colocar esfera em dois lugares ao mesmo tempo
Além do entendimento do funcionamento básico da natureza, esses experimentos têm ligação direta com a computação quântica e com a spintrônica, duas abordagens que surgem no horizonte como sucessoras da atual era da informática eletrônica.
Bibliografia:
Real-time quantum feedback prepares and stabilizes photon number states
Clément Sayrin, Igor Dotsenko, Xingxing Zhou, Bruno Peaudecerf, Théo Rybarczyk, Sébastien Gleyzes, Pierre Rouchon, Mazyar Mirrahimi, Hadis Amini, Michel Brune, Jean-Michel Raimond, Serge Haroche
Nature
September 2011
Vol.: 477, Pages: 73-77
DOI: 10.1038/nature10376
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sonho-einstein-foton-aprisionado&id=010110110914&ebol=sim
Normalmente um fóton, a unidade básica da luz, somente pode ser observado quando ele desaparece. [Imagem: CNRS]
Sonho de Einstein
Uma equipe de pesquisadores europeus conseguiu pela primeira vez estabilizar um estado quântico de forma constante.
Este foi um sonho várias vezes manifestado por Albert Einstein, que afirmava que se contentaria em observar um fóton preso por um segundo - Einstein não se dava muito bem com as predições pouco usuais da mecânica quântica, que ele nunca aceitou por completo.
Clément Sayrin e seus colegas do Laboratório Kastler Brossel, na França, fizeram bem mais do que isso: eles mantiveram um número constante de fótons aprisionados dentro de uma cavidade de micro-ondas "de forma permanente", segundo relataram em um artigo publicado na revista Nature.
Caixa de fótons
Essa caixa de fótons é uma cavidade de ressonância formada por dois espelhos supercondutores, onde os fótons ficam presos de forma contínua, sem precisar que eles sejam continuamente transferidos de uma armadilha para outra.
Normalmente um fóton, a unidade básica da luz, somente pode ser observado quando ele desaparece.
Por exemplo, quando atinge as células fotorreceptoras do nosso olho, o fóton deixa de existir e sua "informação" é traduzida na forma de um impulso elétrico que nos dá consciência de sua finada existência.
Seu aprisionamento - ou estabilização, como chamam os físicos - permite que eles sejam estudados de forma direta, eventualmente sem serem afetados, algo que passou a ser cogitado há pouco tempo com a chamada "medição fraca".
Medição fraca balança interpretações da mecânica quântica
A "caixa de fótons" é uma cavidade de ressonância formada por dois espelhos supercondutores. [Imagem: Syrin et al.]
Fronteira quântica-clássica
Fótons e outras partículas subatômicas obedecem às regras da mecânica quântica, um tanto esquisita em relação à mecânica clássica.
Mas deve haver uma fronteira entre as duas, um momento em que uma deixa de valer e a outra assume a direção - ou, como parece ser o caso, uma "zona desmilitarizada", onde as duas atuam de uma forma ainda não compreendida.
Para estudar essa transição, os cientistas precisam parar, ou estabilizar, as partículas quânticas.
Cientistas querem colocar esfera em dois lugares ao mesmo tempo
Além do entendimento do funcionamento básico da natureza, esses experimentos têm ligação direta com a computação quântica e com a spintrônica, duas abordagens que surgem no horizonte como sucessoras da atual era da informática eletrônica.
Bibliografia:
Real-time quantum feedback prepares and stabilizes photon number states
Clément Sayrin, Igor Dotsenko, Xingxing Zhou, Bruno Peaudecerf, Théo Rybarczyk, Sébastien Gleyzes, Pierre Rouchon, Mazyar Mirrahimi, Hadis Amini, Michel Brune, Jean-Michel Raimond, Serge Haroche
Nature
September 2011
Vol.: 477, Pages: 73-77
DOI: 10.1038/nature10376
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sonho-einstein-foton-aprisionado&id=010110110914&ebol=sim
Astrônomos descobrem planeta com dois sóis
Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/09/2011
Este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Planeta circumbinário
A existência de um planeta com um nascer e um pôr do sol duplo foi sugerida há mais de 30 anos, no filme Guerra nas Estrelas.
Agora, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um Tatooine da vida real.
Localizado a 200 anos-luz da Terra, este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto.
Conhecido como Kepler-16b, ele foi identificado por uma equipe de pesquisadores liderada por Laurance Doyle, do Instituto SETI, mais conhecido por suas buscas por inteligência extraterrestre.
Mas, ao contrário do planeta desértico de Luke Skywalker, o planeta com dois sóis da vida real é frio, gasoso e não poderia abrigar vida humana.
Mas sua descoberta demonstra a diversidade de planetas em nossa galáxia.
Trânsito complicado
Os astrônomos usaram os dados do telescópio espacial Kepler, que mede variações no brilho de mais de 150.000 estrelas, para procurar planetas por uma técnica conhecida como trânsito.
Nesta técnica, os planetas são encontrados medindo-se a variação que eles impõem sobre o brilho de uma estrela quando passam à sua frente em relação à Terra - dessa forma, essa técnica só encontra planetas que estejam com uma órbita alinhada com a posição do telescópio.
Os cientistas detectaram o novo planeta no sistema Kepler-16, um par de estrelas girando uma em órbita da outra.
Quando a estrela menor bloqueia parcialmente a estrela maior, ocorre um eclipse primário. Um eclipse secundário ocorre quando a estrela menor é ocultada, ou completamente bloqueada, pela estrela maior.
O Kepler-16b é um mundo inóspito e frio, com o tamanho de Saturno, com uma provável composição metade rocha e metade gás. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Mas os astrônomos verificaram que o brilho do sistema diminuía mesmo quando as estrelas não estavam eclipsando uma à outra, sugerindo a presença de um terceiro corpo celeste.
Esses eventos adicionais de queda no brilho, chamados de eclipses terciários e quaternários, reaparecem em intervalos de tempo irregulares, indicando que as estrelas estavam em posições diferentes em sua órbita cada vez que o terceiro corpo passava.
Isso mostrou que o terceiro corpo estava circulando não apenas uma, mas as duas estrelas, em uma larga órbita circumbinária.
Vidas binárias
A força gravitacional das estrelas, medida pelas variações nos seus tempos de eclipse, foi um bom indicador da massa do terceiro corpo - foi detectado um puxão gravitacional muito pequeno, indicativo de que era causado por um corpo de pequena massa em relação às estrelas.
Isto confirma que o Kepler-16b é um mundo inóspito e frio, com o tamanho de Saturno, com uma provável composição metade rocha e metade gás.
As estrelas-mãe são menores do que o nosso Sol: uma delas tem 69% da massa do Sol e a outra apenas 20%.
O planeta circumbinário Kepler-16b orbita em torno das duas estrelas a cada 229 dias, semelhante à órbita de Vênus, que é de 225 dias.
Mas ele está fora da zona habitável do sistema, onde poderia existir água líquida na superfície, porque suas duas estrelas são mais frias do que o Sol.
"Esta descoberta confirma uma nova classe de sistemas planetários que poderiam abrigar vida," disse William Borucki. "Dado que a maioria das estrelas em nossa galáxia é parte de um sistema binário, isto significa que as oportunidades de vida são muito mais amplas do que se os planetas se formassem somente em torno de estrelas individuais."
Bibliografia:
Kepler-16: A Transiting Circumbinary Planet
Laurance R. Doyle et al.
Science
16 September 2011
Vol.: 333 - pp 1602-1606
DOI: 10.1126/science.1210923
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=planeta-dois-sois&id=010130110916&ebol=sim
Este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Planeta circumbinário
A existência de um planeta com um nascer e um pôr do sol duplo foi sugerida há mais de 30 anos, no filme Guerra nas Estrelas.
Agora, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um Tatooine da vida real.
Localizado a 200 anos-luz da Terra, este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto.
Conhecido como Kepler-16b, ele foi identificado por uma equipe de pesquisadores liderada por Laurance Doyle, do Instituto SETI, mais conhecido por suas buscas por inteligência extraterrestre.
Mas, ao contrário do planeta desértico de Luke Skywalker, o planeta com dois sóis da vida real é frio, gasoso e não poderia abrigar vida humana.
Mas sua descoberta demonstra a diversidade de planetas em nossa galáxia.
Trânsito complicado
Os astrônomos usaram os dados do telescópio espacial Kepler, que mede variações no brilho de mais de 150.000 estrelas, para procurar planetas por uma técnica conhecida como trânsito.
Nesta técnica, os planetas são encontrados medindo-se a variação que eles impõem sobre o brilho de uma estrela quando passam à sua frente em relação à Terra - dessa forma, essa técnica só encontra planetas que estejam com uma órbita alinhada com a posição do telescópio.
Os cientistas detectaram o novo planeta no sistema Kepler-16, um par de estrelas girando uma em órbita da outra.
Quando a estrela menor bloqueia parcialmente a estrela maior, ocorre um eclipse primário. Um eclipse secundário ocorre quando a estrela menor é ocultada, ou completamente bloqueada, pela estrela maior.
O Kepler-16b é um mundo inóspito e frio, com o tamanho de Saturno, com uma provável composição metade rocha e metade gás. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Mas os astrônomos verificaram que o brilho do sistema diminuía mesmo quando as estrelas não estavam eclipsando uma à outra, sugerindo a presença de um terceiro corpo celeste.
Esses eventos adicionais de queda no brilho, chamados de eclipses terciários e quaternários, reaparecem em intervalos de tempo irregulares, indicando que as estrelas estavam em posições diferentes em sua órbita cada vez que o terceiro corpo passava.
Isso mostrou que o terceiro corpo estava circulando não apenas uma, mas as duas estrelas, em uma larga órbita circumbinária.
Vidas binárias
A força gravitacional das estrelas, medida pelas variações nos seus tempos de eclipse, foi um bom indicador da massa do terceiro corpo - foi detectado um puxão gravitacional muito pequeno, indicativo de que era causado por um corpo de pequena massa em relação às estrelas.
Isto confirma que o Kepler-16b é um mundo inóspito e frio, com o tamanho de Saturno, com uma provável composição metade rocha e metade gás.
As estrelas-mãe são menores do que o nosso Sol: uma delas tem 69% da massa do Sol e a outra apenas 20%.
O planeta circumbinário Kepler-16b orbita em torno das duas estrelas a cada 229 dias, semelhante à órbita de Vênus, que é de 225 dias.
Mas ele está fora da zona habitável do sistema, onde poderia existir água líquida na superfície, porque suas duas estrelas são mais frias do que o Sol.
"Esta descoberta confirma uma nova classe de sistemas planetários que poderiam abrigar vida," disse William Borucki. "Dado que a maioria das estrelas em nossa galáxia é parte de um sistema binário, isto significa que as oportunidades de vida são muito mais amplas do que se os planetas se formassem somente em torno de estrelas individuais."
Bibliografia:
Kepler-16: A Transiting Circumbinary Planet
Laurance R. Doyle et al.
Science
16 September 2011
Vol.: 333 - pp 1602-1606
DOI: 10.1126/science.1210923
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=planeta-dois-sois&id=010130110916&ebol=sim
Cientista quer criar vida inorgânica
Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/09/2011
A primeira célula inorgânica é um aglomerado de compostos no qual é possível observar a cristalização de um fino túbulo em direção ao exterior, lembrando o brotar de uma raiz. [Imagem: Cronin Group]
Vida inorgânica
Um químico da Universidade de Glasgow, na Escócia, acredita ter dado os primeiros passos para criar uma espécie de "vida" usando componentes inorgânicos.
A química orgânica é definida como a química que lida com o elemento carbono, componente essencial da vida na Terra.
Em biologia, o termo orgânico é usualmente relacionado àquilo que é vivo, essencialmente carbono na forma de aminoácidos, nucleotídeos, açúcares etc. - assim, o mundo inorgânico é considerado como o mundo não-vivo, ou inanimado.
Mas, como Lee Cronin é químico, para ele "vida inorgânica" é uma forma de vida que não se baseia na química do carbono.
"O que nós estamos tentando fazer é criar células inorgânicas capazes de evoluir que poderão essencialmente ser consideradas vivas. Poderíamos chamar isso de biologia inorgânica", sugere ele.
Processo de sintetização da célula inorgânica: abaixo, um pequeno túbulo cristalino que se projeta a partir da célula. [Imagem: Cronin Group]
"Vida é matéria em evolução"
Para Cronin, a questão começa com "Qual é a menor unidade de matéria que pode passar por uma evolução darwiniana?", mas também envolve questões mais filosóficas, como "O que é vida?"
Ele resolve a questão que tem desafiado filósofos há séculos, sugerindo que "vida é matéria capaz de evoluir".
Tudo o que é necessário fazer então para criar o nosso próprio "design inteligente" é construir unidades de matéria inorgânica com moléculas "capazes de se interessar por coisas e buscar essas coisas".
Na prática, Cronin afirma ter encontrado uma forma de criar "células químicas inorgânicas", que ele chama de iChells - uma junção de inorganic-chemical-cells).
Células inorgânicas
As primeiras células inorgânicas são pequenos aglomerados mantidos coesos por membranas internas que controlam a passagem de materiais e energia através deles.
A primeira delas é um pequeno aglomerado de compostos no qual é possível observar a cristalização de um fino túbulo em direção ao exterior, lembrando o brotar de uma raiz.
Com isto, vários processos químicos podem ser isolados dentro da mesma célula inorgânica, imitando o que ocorre em uma célula biológica.
Segundo Cronin, essas células podem acumular coisas interessantes, como eletricidade, o que as tornaria úteis para aplicações em medicina - como sensores, ou como carreadores de medicamentos e outros compostos químicos - mas também como minúsculos reatores capazes de executar reações químicas de interesse da indústria.
O pesquisador espera construir "blocos básicos de vida inorgânica", que possam ser montados para criar uma "tecnologia inorgânica viva". [Imagem: Cronin Group]
Tecnologia inorgânica viva
Agora falta torná-las compatíveis com a definição de vida do pesquisador, ou seja, fazê-las evoluir, o que exigirá uma etapa de autorreplicação - uma reprodução de células inorgânicas.
"O grande objetivo é construir células químicas complexas, com propriedades similares às da vida, que possam nos ajudar a entender como a vida emergiu, e também usar essa nova abordagem para criar novas tecnologias baseadas na evolução do mundo material, uma espécie de 'tecnologia inorgânica viva'," afirma Cronin.
"Se tivermos sucesso, isto nos dará ideias incríveis sobre a evolução e mostrará que ela não é apenas um processo biológico. E significará também que nós teremos provado que a vida não baseada em carbono pode existir. E irá redefinir totalmente nossas ideias sobre o design [inteligente]," afirmou ele em uma palestra para uma atenta audiência.
"Bactérias são essencialmente microorganismos unicelulares feitos de compostos químicos orgânicos. Ora, por que nós não podemos fazer microorganismos de compostos químicos inorgânicos e permitir que eles evoluam?" conclui ele.
Bibliografia:
Modular Redox-Active Inorganic Chemical Cells: iCHELLs
Geoffrey J. T. Cooper, Philip J. Kitson, Ross Winter, Dr. Michele Zagnoni, Dr. De-Liang Long, Leroy Cronin
Angewandte Chemie
8 SEP 2011
Vol.: Article first published online
DOI: 10.1002/ange.201105068
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vida-inorganica&id=020160110913&ebol=sim
A primeira célula inorgânica é um aglomerado de compostos no qual é possível observar a cristalização de um fino túbulo em direção ao exterior, lembrando o brotar de uma raiz. [Imagem: Cronin Group]
Vida inorgânica
Um químico da Universidade de Glasgow, na Escócia, acredita ter dado os primeiros passos para criar uma espécie de "vida" usando componentes inorgânicos.
A química orgânica é definida como a química que lida com o elemento carbono, componente essencial da vida na Terra.
Em biologia, o termo orgânico é usualmente relacionado àquilo que é vivo, essencialmente carbono na forma de aminoácidos, nucleotídeos, açúcares etc. - assim, o mundo inorgânico é considerado como o mundo não-vivo, ou inanimado.
Mas, como Lee Cronin é químico, para ele "vida inorgânica" é uma forma de vida que não se baseia na química do carbono.
"O que nós estamos tentando fazer é criar células inorgânicas capazes de evoluir que poderão essencialmente ser consideradas vivas. Poderíamos chamar isso de biologia inorgânica", sugere ele.
Processo de sintetização da célula inorgânica: abaixo, um pequeno túbulo cristalino que se projeta a partir da célula. [Imagem: Cronin Group]
"Vida é matéria em evolução"
Para Cronin, a questão começa com "Qual é a menor unidade de matéria que pode passar por uma evolução darwiniana?", mas também envolve questões mais filosóficas, como "O que é vida?"
Ele resolve a questão que tem desafiado filósofos há séculos, sugerindo que "vida é matéria capaz de evoluir".
Tudo o que é necessário fazer então para criar o nosso próprio "design inteligente" é construir unidades de matéria inorgânica com moléculas "capazes de se interessar por coisas e buscar essas coisas".
Na prática, Cronin afirma ter encontrado uma forma de criar "células químicas inorgânicas", que ele chama de iChells - uma junção de inorganic-chemical-cells).
Células inorgânicas
As primeiras células inorgânicas são pequenos aglomerados mantidos coesos por membranas internas que controlam a passagem de materiais e energia através deles.
A primeira delas é um pequeno aglomerado de compostos no qual é possível observar a cristalização de um fino túbulo em direção ao exterior, lembrando o brotar de uma raiz.
Com isto, vários processos químicos podem ser isolados dentro da mesma célula inorgânica, imitando o que ocorre em uma célula biológica.
Segundo Cronin, essas células podem acumular coisas interessantes, como eletricidade, o que as tornaria úteis para aplicações em medicina - como sensores, ou como carreadores de medicamentos e outros compostos químicos - mas também como minúsculos reatores capazes de executar reações químicas de interesse da indústria.
O pesquisador espera construir "blocos básicos de vida inorgânica", que possam ser montados para criar uma "tecnologia inorgânica viva". [Imagem: Cronin Group]
Tecnologia inorgânica viva
Agora falta torná-las compatíveis com a definição de vida do pesquisador, ou seja, fazê-las evoluir, o que exigirá uma etapa de autorreplicação - uma reprodução de células inorgânicas.
"O grande objetivo é construir células químicas complexas, com propriedades similares às da vida, que possam nos ajudar a entender como a vida emergiu, e também usar essa nova abordagem para criar novas tecnologias baseadas na evolução do mundo material, uma espécie de 'tecnologia inorgânica viva'," afirma Cronin.
"Se tivermos sucesso, isto nos dará ideias incríveis sobre a evolução e mostrará que ela não é apenas um processo biológico. E significará também que nós teremos provado que a vida não baseada em carbono pode existir. E irá redefinir totalmente nossas ideias sobre o design [inteligente]," afirmou ele em uma palestra para uma atenta audiência.
"Bactérias são essencialmente microorganismos unicelulares feitos de compostos químicos orgânicos. Ora, por que nós não podemos fazer microorganismos de compostos químicos inorgânicos e permitir que eles evoluam?" conclui ele.
Bibliografia:
Modular Redox-Active Inorganic Chemical Cells: iCHELLs
Geoffrey J. T. Cooper, Philip J. Kitson, Ross Winter, Dr. Michele Zagnoni, Dr. De-Liang Long, Leroy Cronin
Angewandte Chemie
8 SEP 2011
Vol.: Article first published online
DOI: 10.1002/ange.201105068
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vida-inorganica&id=020160110913&ebol=sim
Antena de cerâmica leva wireless aos 60 GHz
Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/09/2011
A antena é uma espécie de chip, construída pelo mesmo processo de litografia usada para fazer os processadores de computador. [Imagem: A-Star]
Chip-antena
Esta pode ser a antena da próxima geração de telefones celulares e outros dispositivos sem fios.
Pela primeira vez, engenheiros de Cingapura conseguiram construir uma antena de alto ganho para a frequência de 60 gigahertz (GHz).
Esta frequência ainda não é licenciada, representando uma espécie de fronteira a ser desbravada em um mundo cada vez mais dependente da transmissão de dados.
Em vez de uma antena metálica, Junfeng Xu e seus colegas fabricaram uma antena inteiramente de cerâmica e totalmente plana.
A antena é uma espécie de chip, construída pelo mesmo processo de litografia usada para fazer os processadores de computador.
Antena de cerâmica
A antena consiste em uma matriz de 8 por 8 elementos irradiantes, cada um formado por cinco camadas depositadas verticalmente.
Um guia de ondas no próprio "chip-antena" é responsável por aumentar o ganho.
A antena completa mede 4,7 por 3,1 centímetros, o que a torna adequada para uma infinidade de equipamentos portáteis.
Eventualmente, esses aparelhos poderão usar faixas não licenciadas do espectro eletromagnético, "despoluindo" as regiões já atribuídas a outros serviços - pelo menos até que as autoridades nacionais resolvam regulamentar essas frequências.
Largura de banda e ganho
A antena de cerâmica apresentou uma largura de banda relativamente grande (23% para os elementos individuais e 19% para a antena como um todo), com um ganho de 22,1 decibéis - os melhores protótipos construídos até hoje não ultrapassavam uma largura de banda de 10%.
A largura de banda de uma antena revela a faixa de frequências ao longo da qual seu desempenho não cai por problemas no casamento de impedâncias, enquanto o ganho mede a capacidade da antena em converter potência de entrada em ondas de rádio em uma direção específica.
Uma antena ideal deve não apenas ser compacta e leve, mas também ter uma grande largura de banda e um alto ganho, o que lhe dá uma eficiência elevada.
Os pesquisadores afirmaram que vão tentar usar o mesmo projeto para criar uma antena capaz de funcionar em frequências acima dos 110 GHz.
Bibliografia:
Bandwidth enhancement for a 60 GHz substrate integrated waveguide fed cavity array antenna on LTCC
Junfeng Xu, Zhi Ning Chen, Xianming Qing, Wei Hong
IEEE Transactions on Antennas and Propagation
Vol.: 59 826-832 (2011)
DOI: 10.1109/TAP.2010.2103018
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antena-ceramica&id=010110110916&ebol=sim
A antena é uma espécie de chip, construída pelo mesmo processo de litografia usada para fazer os processadores de computador. [Imagem: A-Star]
Chip-antena
Esta pode ser a antena da próxima geração de telefones celulares e outros dispositivos sem fios.
Pela primeira vez, engenheiros de Cingapura conseguiram construir uma antena de alto ganho para a frequência de 60 gigahertz (GHz).
Esta frequência ainda não é licenciada, representando uma espécie de fronteira a ser desbravada em um mundo cada vez mais dependente da transmissão de dados.
Em vez de uma antena metálica, Junfeng Xu e seus colegas fabricaram uma antena inteiramente de cerâmica e totalmente plana.
A antena é uma espécie de chip, construída pelo mesmo processo de litografia usada para fazer os processadores de computador.
Antena de cerâmica
A antena consiste em uma matriz de 8 por 8 elementos irradiantes, cada um formado por cinco camadas depositadas verticalmente.
Um guia de ondas no próprio "chip-antena" é responsável por aumentar o ganho.
A antena completa mede 4,7 por 3,1 centímetros, o que a torna adequada para uma infinidade de equipamentos portáteis.
Eventualmente, esses aparelhos poderão usar faixas não licenciadas do espectro eletromagnético, "despoluindo" as regiões já atribuídas a outros serviços - pelo menos até que as autoridades nacionais resolvam regulamentar essas frequências.
Largura de banda e ganho
A antena de cerâmica apresentou uma largura de banda relativamente grande (23% para os elementos individuais e 19% para a antena como um todo), com um ganho de 22,1 decibéis - os melhores protótipos construídos até hoje não ultrapassavam uma largura de banda de 10%.
A largura de banda de uma antena revela a faixa de frequências ao longo da qual seu desempenho não cai por problemas no casamento de impedâncias, enquanto o ganho mede a capacidade da antena em converter potência de entrada em ondas de rádio em uma direção específica.
Uma antena ideal deve não apenas ser compacta e leve, mas também ter uma grande largura de banda e um alto ganho, o que lhe dá uma eficiência elevada.
Os pesquisadores afirmaram que vão tentar usar o mesmo projeto para criar uma antena capaz de funcionar em frequências acima dos 110 GHz.
Bibliografia:
Bandwidth enhancement for a 60 GHz substrate integrated waveguide fed cavity array antenna on LTCC
Junfeng Xu, Zhi Ning Chen, Xianming Qing, Wei Hong
IEEE Transactions on Antennas and Propagation
Vol.: 59 826-832 (2011)
DOI: 10.1109/TAP.2010.2103018
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antena-ceramica&id=010110110916&ebol=sim
Luva-sonar para cegos tem projeto aberto
Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/09/2011
O projeto é totalmente aberto, baseando-se no bem-conhecido microcontrolador Arduino. [Imagem: Steve Hoefer]
Projeto com Arduino
Próteses robóticas, dispositivos biomecatrônicos e aparelhos controlados pelo pensamento costumam reunir o que há de mais avançado na tecnologia.
Mas isso não significa que eles precisem necessariamente custar dezenas ou até centenas de milhares de reais.
Esta é a proposta de Steve Hoefer, que acaba de apresentar sua mais nova invenção: uma luva-sonar capaz de guiar pessoas cegas, eventualmente substituindo os caros cães-guia.
O projeto é totalmente aberto, baseando-se no bem-conhecido microcontrolador Arduino.
Segundo Hoefer, a luva-sonar pode ser construída pelo equivalente a US$65,00, e todos os componentes podem ser encontrados no comércio.
Sonar para deficientes visuais
A luva possui sensores ultrassônicos, que emitem ondas sônicas inaudíveis. Microfones especiais captam o reflexo dessas ondas e o microcontrolador calcula o tempo decorrido entre sua emissão e seu retorno.
O microcontrolador então usa essa informação para controlar pequenos servo-motores, que giram para variar a pressão exercida sobre as costas da mão.
A pressão é pequena quando os objetos estão muito longe, e vai aumentando conforme eles vão ficando mais próximos.
O inventor pretende testar outras opções técnicas, com sensores infravermelhos e laser. [Imagem: Steve Hoefer]
O usuário usa essa pressão como um sentido de aproximação, podendo contornar os objetos, caminhando pelos ambientes de forma autônoma, sem necessidade de auxílio.
Segundo Hoefer, o equipamento tem um tempo de resposta muito pequeno, na faixa dos milissegundos, um alcance de 2 centímetros a 3,5 metros, e não exige treinamento: "Todos que a colocaram começaram a usá-la imediatamente," garante ele.
Infravermelho e laser
"Este é o primeiro protótipo público. Ele não é perfeito, mas funciona, e pode ser melhorado. Por exemplo, ele pode ser facilmente construído com a metade do tamanho, e as baterias comuns podem ser substituídas por baterias recarregáveis com um método de recarga amigável para os deficientes visuais, seja sem fios ou por um plugue com conexão magnética," disse o inventor.
Hoefer afirma que agora pretende desenvolver uma versão com sensores infravermelhos e filtros polarizadores. Uma versão high-tech poderia ser feita com lasers, segundo ele, com uma precisão muito maior, mas também a um custo muito mais elevado.
Uma outra possibilidade seria testar outros posicionamentos, uma vez que ficar com a mão sempre estendida não parece ser muito cômodo: eventualmente montar o dispositivo em um cinto ou em uma faixa peitoral possa dar melhores resultados.
O inventor disponibilizou instruções para quem quiser montar sua própria luva-sonar no endereço grathio.com - as instruções estão em inglês e são voltadas para pessoas com experiência em montagens eletrônicas.
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=projeto-luva-sonar-cegos-arduino&id=010180110915&ebol=sim
O projeto é totalmente aberto, baseando-se no bem-conhecido microcontrolador Arduino. [Imagem: Steve Hoefer]
Projeto com Arduino
Próteses robóticas, dispositivos biomecatrônicos e aparelhos controlados pelo pensamento costumam reunir o que há de mais avançado na tecnologia.
Mas isso não significa que eles precisem necessariamente custar dezenas ou até centenas de milhares de reais.
Esta é a proposta de Steve Hoefer, que acaba de apresentar sua mais nova invenção: uma luva-sonar capaz de guiar pessoas cegas, eventualmente substituindo os caros cães-guia.
O projeto é totalmente aberto, baseando-se no bem-conhecido microcontrolador Arduino.
Segundo Hoefer, a luva-sonar pode ser construída pelo equivalente a US$65,00, e todos os componentes podem ser encontrados no comércio.
Sonar para deficientes visuais
A luva possui sensores ultrassônicos, que emitem ondas sônicas inaudíveis. Microfones especiais captam o reflexo dessas ondas e o microcontrolador calcula o tempo decorrido entre sua emissão e seu retorno.
O microcontrolador então usa essa informação para controlar pequenos servo-motores, que giram para variar a pressão exercida sobre as costas da mão.
A pressão é pequena quando os objetos estão muito longe, e vai aumentando conforme eles vão ficando mais próximos.
O inventor pretende testar outras opções técnicas, com sensores infravermelhos e laser. [Imagem: Steve Hoefer]
O usuário usa essa pressão como um sentido de aproximação, podendo contornar os objetos, caminhando pelos ambientes de forma autônoma, sem necessidade de auxílio.
Segundo Hoefer, o equipamento tem um tempo de resposta muito pequeno, na faixa dos milissegundos, um alcance de 2 centímetros a 3,5 metros, e não exige treinamento: "Todos que a colocaram começaram a usá-la imediatamente," garante ele.
Infravermelho e laser
"Este é o primeiro protótipo público. Ele não é perfeito, mas funciona, e pode ser melhorado. Por exemplo, ele pode ser facilmente construído com a metade do tamanho, e as baterias comuns podem ser substituídas por baterias recarregáveis com um método de recarga amigável para os deficientes visuais, seja sem fios ou por um plugue com conexão magnética," disse o inventor.
Hoefer afirma que agora pretende desenvolver uma versão com sensores infravermelhos e filtros polarizadores. Uma versão high-tech poderia ser feita com lasers, segundo ele, com uma precisão muito maior, mas também a um custo muito mais elevado.
Uma outra possibilidade seria testar outros posicionamentos, uma vez que ficar com a mão sempre estendida não parece ser muito cômodo: eventualmente montar o dispositivo em um cinto ou em uma faixa peitoral possa dar melhores resultados.
O inventor disponibilizou instruções para quem quiser montar sua própria luva-sonar no endereço grathio.com - as instruções estão em inglês e são voltadas para pessoas com experiência em montagens eletrônicas.
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=projeto-luva-sonar-cegos-arduino&id=010180110915&ebol=sim
Fios elétricos de nanotubos de carbono viram realidade
Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/09/2011
O próximo passo dos pesquisadores será aprimorar o processo de "tecelagem" dos nanotubos para criar cabos mais longos e mais grossos. [Imagem: Zhao et al./Nature]
Misto de fio e cabo
Os nanotubos de carbono já foram apresentados como o material que poderia viabilizar os elevadores espaciais e a transmissão ultra-eficiente de eletricidade, sem depender do aparato criogênico dos supercondutores.
Pelo menos esta última promessa agora está mais próxima da realidade.
Yao Zhao e seus colegas da Universidade de Rice, nos Estados Unidos, construíram o primeiro cabo de transmissão de energia feito inteiramente de nanotubos de carbono.
Embora individualmente sua eficiência na condução térmica e elétrica já tenha sido mais do que comprovada, transformar nanotubos em "macrotubos", para viabilizar sua utilização prática, não tem sido uma tarefa fácil.
Nanotubos de carbono são produzidos em grandes dimensões
Os cientistas "teceram" os nanotubos em uma espécie de longa malha, criando um cabo condutor com tamanho suficiente para ser ligado a um circuito elétrico - tecnicamente o condutor é um misto entre um fio e um cabo.
Condutividade específica
Embora longe das possibilidades teóricas de um cabo feito com nanotubos de carbono perfeitos, o protótipo criado pelos cientistas apresenta a mesma eficiência de um cabo de cobre da mesma espessura - mas pesa 6 vezes menos.
A condutividade específica - a proporção condutividade/peso - do cabo supera metais como o cobre e a prata, perdendo apenas para o elemento com condutividade específica mais elevada que existe, o sódio.
Mesmo havendo muito espaço para melhorias, isto torna o cabo de nanotubos adequado para várias aplicações onde o peso é um elemento importante, como no interior de carros, aviões e satélites artificiais.
O protótipo possui apenas alguns centímetros de comprimento e foi usado para alimentar uma lâmpada.
O próximo passo dos pesquisadores será aprimorar o processo de "tecelagem" dos nanotubos para criar cabos mais longos e mais grossos.
Bibliografia:
Iodine doped carbon nanotube cables exceeding specific electrical conductivity of metals
Yao Zhao, Jinquan Wei, Robert Vajtai, Pulickel M. Ajayan, Enrique V. Barrera
Nature Physics
06 September 2011
Vol.: 1, Article number: 83
DOI: 10.1038/srep00083
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fios-eletricos-nanotubos-carbono&id=010115110915&ebol=sim
O próximo passo dos pesquisadores será aprimorar o processo de "tecelagem" dos nanotubos para criar cabos mais longos e mais grossos. [Imagem: Zhao et al./Nature]
Misto de fio e cabo
Os nanotubos de carbono já foram apresentados como o material que poderia viabilizar os elevadores espaciais e a transmissão ultra-eficiente de eletricidade, sem depender do aparato criogênico dos supercondutores.
Pelo menos esta última promessa agora está mais próxima da realidade.
Yao Zhao e seus colegas da Universidade de Rice, nos Estados Unidos, construíram o primeiro cabo de transmissão de energia feito inteiramente de nanotubos de carbono.
Embora individualmente sua eficiência na condução térmica e elétrica já tenha sido mais do que comprovada, transformar nanotubos em "macrotubos", para viabilizar sua utilização prática, não tem sido uma tarefa fácil.
Nanotubos de carbono são produzidos em grandes dimensões
Os cientistas "teceram" os nanotubos em uma espécie de longa malha, criando um cabo condutor com tamanho suficiente para ser ligado a um circuito elétrico - tecnicamente o condutor é um misto entre um fio e um cabo.
Condutividade específica
Embora longe das possibilidades teóricas de um cabo feito com nanotubos de carbono perfeitos, o protótipo criado pelos cientistas apresenta a mesma eficiência de um cabo de cobre da mesma espessura - mas pesa 6 vezes menos.
A condutividade específica - a proporção condutividade/peso - do cabo supera metais como o cobre e a prata, perdendo apenas para o elemento com condutividade específica mais elevada que existe, o sódio.
Mesmo havendo muito espaço para melhorias, isto torna o cabo de nanotubos adequado para várias aplicações onde o peso é um elemento importante, como no interior de carros, aviões e satélites artificiais.
O protótipo possui apenas alguns centímetros de comprimento e foi usado para alimentar uma lâmpada.
O próximo passo dos pesquisadores será aprimorar o processo de "tecelagem" dos nanotubos para criar cabos mais longos e mais grossos.
Bibliografia:
Iodine doped carbon nanotube cables exceeding specific electrical conductivity of metals
Yao Zhao, Jinquan Wei, Robert Vajtai, Pulickel M. Ajayan, Enrique V. Barrera
Nature Physics
06 September 2011
Vol.: 1, Article number: 83
DOI: 10.1038/srep00083
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fios-eletricos-nanotubos-carbono&id=010115110915&ebol=sim
Novo foguete da NASA é herança dos ônibus espaciais
Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/09/2011
O SLS será basicamente um sistema de propulsão dos ônibus espaciais remontado em uma configuração diferente. [Imagem: NASA]
Sistema de lançamento espacial
A NASA apresentou seu mais novo projeto de foguete, substituindo o Ares V, que foi aposentado ainda na prancheta.
Será o maior foguete da agência espacial norte-americana desde o Saturno V, que impulsionou a missão Apollo até a Lua.
Chamado SLS (Space Launch System : sistema de lançamento espacial), o novo foguete será responsável por colocar em órbita a nave Órion, uma cápsula Apollo reestilizada e que começou a ser construída há poucos dias.
NASA começa a construir primeira nave em 20 anos
A NASA não tem hoje um nem um foguete e nem uma nave capazes de levar astronautas para o espaço.
Está decidida a produção apenas do modelo menor do SLS (à esquerda), embora a NASA não tenha anunciado o orçamento do projeto. [Imagem: NASA]
Recauchutado
Não há nenhuma novidade técnica no projeto. O SLS será basicamente um sistema de propulsão dos ônibus espaciais remontado em uma configuração diferente.
O SLS usará motores RS-25D/E - os mesmos motores dos ônibus espaciais - alimentados por hidrogênio e oxigênio líquidos.
Ao seu núcleo central serão adicionados dois motores de combustível sólido, igualmente os mesmos que equipavam os ônibus espaciais.
Nessa versão inicial, ele será capaz de levar 70 toneladas.
No futuro, o projeto inclui um upgrade para 130 toneladas, com a adição de um segundo estágio com o motor J2X, este sim, inédito, mas ainda em desenvolvimento.
Para não passar totalmente em branco, o SLS usará a cápsula de escape dos astronautas, chamada MLAS, que poderá ser usada em caso de problemas no foguete.
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-foguete-nasa-heranca-onibus-espaciais&id=010130110914&ebol=sim
O SLS será basicamente um sistema de propulsão dos ônibus espaciais remontado em uma configuração diferente. [Imagem: NASA]
Sistema de lançamento espacial
A NASA apresentou seu mais novo projeto de foguete, substituindo o Ares V, que foi aposentado ainda na prancheta.
Será o maior foguete da agência espacial norte-americana desde o Saturno V, que impulsionou a missão Apollo até a Lua.
Chamado SLS (Space Launch System : sistema de lançamento espacial), o novo foguete será responsável por colocar em órbita a nave Órion, uma cápsula Apollo reestilizada e que começou a ser construída há poucos dias.
NASA começa a construir primeira nave em 20 anos
A NASA não tem hoje um nem um foguete e nem uma nave capazes de levar astronautas para o espaço.
Está decidida a produção apenas do modelo menor do SLS (à esquerda), embora a NASA não tenha anunciado o orçamento do projeto. [Imagem: NASA]
Recauchutado
Não há nenhuma novidade técnica no projeto. O SLS será basicamente um sistema de propulsão dos ônibus espaciais remontado em uma configuração diferente.
O SLS usará motores RS-25D/E - os mesmos motores dos ônibus espaciais - alimentados por hidrogênio e oxigênio líquidos.
Ao seu núcleo central serão adicionados dois motores de combustível sólido, igualmente os mesmos que equipavam os ônibus espaciais.
Nessa versão inicial, ele será capaz de levar 70 toneladas.
No futuro, o projeto inclui um upgrade para 130 toneladas, com a adição de um segundo estágio com o motor J2X, este sim, inédito, mas ainda em desenvolvimento.
Para não passar totalmente em branco, o SLS usará a cápsula de escape dos astronautas, chamada MLAS, que poderá ser usada em caso de problemas no foguete.
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-foguete-nasa-heranca-onibus-espaciais&id=010130110914&ebol=sim
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