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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Os desafios e oportunidades para o profissional de TI até 2020

Por Computerworld/US
Publicada em 27 de agosto de 2010 às 08h25

As diferentes gerações que estão hoje no mercado enfrentarão as mudanças de forma própria, dizem especialistas.

O mercado de TI sempre foi altamente dinâmico. Mas nada se compara às mudanças previstas para a próxima década, em especial, no que se refere à forma dos profissionais do setor trabalharem. “O ritmo de mudanças será dramático”, prevê o presidente da Association for Computing Machinery (ACM) – primeira entidade dedicada à educação e a estudos científicos na área de computação –, Alain Chesnais.

O especialista prevê que as transformações têm como pano de fundo o avanço tecnológico, combinado com a força da web, da mobilidade e do conceito de virtualização. “Como resultado, os departamentos tradicionais de TI deixarão de existir”, sentencia o ex-CIO da seguradora Blue Cross, Thomas Druby.

A primeira grande transição acontecerá com a terceirização de boa parte das atividades realizadas hoje pelas equipes de TI, prevê Druby. “Os departamentos ficarão mais focados no que traz valor: a geração de negócios”, afirma. Como reflexo, ele relata que as organizações demandarão especialistas em processos de negócio, profissionais com capacidade de analisar informações comerciais, experts em segurança e gestores que cuidem do relacionamento com os fornecedores.

Acompanhe, a seguir, os desafios e as oportunidades para três diferentes gerações de profissionais que estarão no mercado de TI em 2020.

Os estudantes

Pessoas que hoje ainda estão na escola ou nas universidades, mas que entrarão para a folha de pagamento dos departamentos de TI até 2020.

Tratam-se de jovens não que conseguem viver sem o celular e a internet. Por esse motivo, estarão mais preparados que as gerações mais velhas para encarar um cenário de negócios orientado pela mobilidade e pelos serviços.

Ao mesmo tempo, as universidades enfrentam dificuldades para adaptar sua grade curricular e preparar os estudantes para lidar com as complexidades impostas por tecnologias como a virtualização e a computação em nuvem. Na perspectiva do CIO da consultoria em recrutamento e gestão de profissionais The Sedona Group, David Buzzell, os recém-formados não têm noções básicas de negócios e da aplicação de soluções tecnológicas no mundo real.

“As empresas contratam gestores de rede e programadores, mas esses profissionais ignoram o funcionamento da empresa”, afirma Buzzell. Ele relata que já deparou-se com um recém-formado que era um especialista em programas de interface com usuários, mas não tinha conhecimento do que significava um banco de dados. “Outro nunca tinha ouvido falar de fatura”, detalha.

Druby concorda com a afirmação de que os centros de ensino estão um passo atrás das inovações tecnológicas. Um sinal disso é a recente adoção de matérias que transmitem noções fundamentais de gestão de projetos. “As universidades têm um atraso de cinco anos para recuperar”, afirma, ao citar que uma maneira de contornar essa situação é investir em programas de estágio, no qual os alunos entendam como funcionam os negócios e tenham um contato mais real com a TI.

Na perspectiva do vice-presidente sênior da Dice.com, empresa de recursos humanos especializada no mercado de TI, Tom Silver, os jovens profissionais do setor deveriam investir em uma formação na qual mesclassem conhecimento de negócio com questões tecnológicas.

Fonte:http://idgnow.uol.com.br/carreira/2010/08/27/idgnoticia.profissional_desafio_ti/

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