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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O que esperar do 4G: no Brasil, nada até 2013 e no mundo, incompatibilidade

Notícias
Sex, 06 de Agosto de 2010 11:43

Sprint-4G

Está esperando loucamente por um celular com uma conexão 4G, com super velocidades? Segura o ímpeto, afinal essa nova tecnologia não vai chegar nem decolar tão cedo, no Brasil e no resto do mundo. Aqui, um passo importante foi dado, mas ainda vai demorar. Vamos dar uma geral no que está acontecendo.

Esse artigo partiu da definição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a frequência que irá abrigar a tecnologia 4G no Brasil. Foi liberada para o 4G, a banda de 2500mHz, que hoje é usada por um tipo de transmissão de TV em decadência.



Isso é muito bom, mas a previsão de implantação do sistema seria a partir de 2013, ficando em plena operação para a Copa do Mundo de futebol de 2014. É, vai demorar.



Olha a disparidade: nos Estados Unidos, já tem operadora com sinal 4G, fazendo diversos testes e prometendo o serviço em várias localidades até o fim de 2010. Sabe o que essa operadora espera para 2013? Cobertura 4G igual ou superior a atual cobertura 3G no país. Nessa altura, estaremos começando a funcionar por aqui.Testes 4G de operadora nos EUA



O meio termo pode ser chamado de Reino Unido, onde eles acabam de de fechar o leilão de duas frequências para o fim de 2010. Eles vão liberar as faixas de 800mHz e 2600mHz. Os EUA usam 700mHz e 2500mHz.



Aí vem a incompatibilidade: dois dos maiores mercados usando frequências diferentes. Isso serve pra que? Para os fabricantes terem que gastar mais com várias versões de seus produtos. Mas quem paga? Nós! Assim temos aparelhos mais caros e com certeza menor variedade em cada mercado.



Nossa vantagem é começar usando a mesma frequência dos EUA, o que nos garante um abastecimento melhor de celulares 4G. Só faltava o Brasil criar um padrão exclusivo para telefonia, aí seria o fim da picada. ;)

Fonte:http://celularcafe.com.br/index.php/20100806845/Noticias/O-que-esperar-do-4G-no-Brasil-nada-ate-2013-e-no-mundo-incompatibilidade.html

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