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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FIM DA WEB? Como assim?


Terça-feira, 23 de Agosto de 2011

Ultimamente temos ouvido falar de expressões como fim do e-mail, o HTTP já era e morte da Web. Entretanto, do que se trata? O que deu origem a se decretar a WWW como morta?

Tudo começou com a publicação de um artigo na Wired Magazine, assinada por seu Editor-Chefe Chris Anderson, intitulado The Web is Dead. A publicação impulsionou uma série de debates nos diversos medias a respeito do que vem causando declínio dessa jovem nascida há duas décadas.

A causa vem sendo o aumento das aplicações de vídeo e peer-to-peer desde 2002. E o que chamou atenção é o crescente uso de dispositivos móveis que possibilitam acesso à internet sem passar pela Web. Desse modo, impulsionados pela comunicação rápida e elegante, as classes dominantes têm utilizado significativamente os Apps e XML por meio de Iphone, Ipad e derivados.

Contudo, é preciso diferenciar a Web da internet. A primeira é apenas uma das muitas aplicações que existem na internet para transportar pacotes ao seu redor por meio de IP e protocolos de TCP, enquanto que a segunda é a rede. Ou seja, a Web é uma das máscaras da internet. Julgo que é importante diferenciar o aplicativo da rede porque a Web terminou se fixando no imaginário da sociedade como sendo a própria internet. Diante desse contexto, ouvir coisas do tipo morte da Web pode caracterizar como fim da internet.

Os especialistas dizem que a heterogeneidade de aplicativos é o futuro da internet. Os novos aplicativos têm ênfase muito mais no recebimento de informações que na busca. Anderson explica que o fim da Web faz parte da evolução da própria internet. Em países como Estados Unidos e França a maior parte da população já faz uso integral do acesso ao Facebook, twitter, ouve músicas, etc., por meio dos aplicativos em celulares, smartphones e tablets, dispensando o uso do HTML, mas será que este é o caso de países como o Brasil?

O mesmo artigo ainda traz explicações de Michael Wollf, comungando com Anderson que o abandono da Web vem sendo justificado pelo movimento do mercado que ver nos aplicativos lucros mais promissores. Trata-se do curso inevitável do capitalismo, onde a tecnologia é inventada e reinventada, incluindo e excluindo, o tempo todo. Mas ai, já são outras histórias, que cabe voltarmos a falar mais tarde em outro papo.

Por Barbara Coelho in Salvador.

Fonte:http://www.bahiadiario.com/colunas/tecnologia-e-informacao/

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