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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Opinião: Browsers, o que se espera hoje da navegação web



O que mais valorizo num browser é que me ajude a ter a melhor experiência.


Quando assisto a uma peça de teatro, gosto obviamente de estar num edifício que aprecio, gosto que a peça seja apresentada num palco imponente, mas no fundo, são os actores o centro das atenções, são eles o motivo de eu lá estar. Obviamente que o palco deverá proporcionar todas as condições. Deve ser um sítio seguro, que garanta aos artistas um meio para expressarem a sua arte. Assim deverá ser o browser. Deverá ser o elo de interligação entre o utilizador e as miríades de sites existentes. Estes sim, quais artistas do teatro, devem estar preparados para envolverem o utilizador numa experiência enriquecedora.

O browser canaliza em si a forma de melhor partido tirar da Internet, qual caravela utilizada há 500 anos pelos navegadores portugueses que trouxeram novos mundos ao mundo.

Nos últimos anos, foram exponenciais as mudanças nesta área. A Web já deixou de ser um utilitário para ser uma ferramenta centralizada no utilizador. Os novos sistemas operativos proporcionam um elevar de novas experiências de utilização assentes nas riquíssimas capacidades gráficas e elevados níveis de interactividade. Aquilo que eu gostaria de ver era um nível indiferenciado de experiência verdadeiramente absorvente independentemente de estar a utilizar uma aplicação instalada no PC ou uma aplicação via browser. Neste ponto, há ainda muito a evoluir. Consigo obter muito mais da aplicação instalada do que da aplicação na Web. Há muito conteúdo que é apresentado de forma lenta, simplista, muitas das vezes nada intuitivo. Algo tem mesmo de mudar, algo está a mudar porque não é admissível que em média um browser apenas utilize 10% do poder computacional que um computador moderno tem ao seu dispor. Eu quero que os meus sites favoritos sejam o centro da minha experiência, quero que esses sites estejam verdadeiramente integrados com o sistema operativo de modo a se comportarem como uma aplicação nativa; quando esta interligação acontece, capacita o tão desejado libertar do verdadeiro potencial da Web.

Revejo-me a 100% nos dados compilados pelo estudo que a equipa msn.pt fez em Fevereiro passado sobre a utilização Web. Este estudo apontou 3 áreas que são de especial atenção: A Segurança, a Privacidade e a Experiência de Navegação.

Segurança: As motivações mais importantes para a escolha do browser em Portugal são em primeiro lugar a segurança (64%), logo seguida da rapidez (61%) e da facilidade de utilização (59%).

Privacidade: A privacidade é uma das maiores preocupações dos utilizadores em Portugal. 57% está preocupado com a possibilidade de alguém ver os sites que visitou.

Experiência de navegação: Os consumidores não estão impressionados com a qualidade dos websites: 95% dos inquiridos considera que os sites podem ser melhores. Para o futuro, de uma maneira geral, os utilizadores querem ver filmes em alta definição online (57%), e navegar em 3D (51%).

A melhor experiência de navegação é conseguida se o browser me permite navegar de uma forma rápida, em segurança e que seja fácil de usar.

É por isso que eu utilizo o Internet Explorer 9 em conjunto com o Windows 7.

Sobre o autor
Fiel representante da geração ZX Spectrum, Sérgio Martinho fez das tecnologias o ofício quando alcançou a maioridade. Aos 42 anos, diz-se um apaixonado pelas tecnologias, e aprecia especialmente a capacidade do software para facilitar a vida às pessoas. Não abdica do sentido crítico e mostra-se impaciente quando não percebe o porquê das coisas. Há seis anos que trabalha na Microsoft - os dois últimos na área de segurança e estratégia de plataformas.

Fonte:http://aeiou.exameinformatica.pt/opiniao-browsers-o-que-se-espera-hoje-da-navegacao-web=f1009195

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