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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como se tornar um profissional da indústria de games



O co-fundador da desenvolvedora brasileira Mojjo.de dá dicas sobre como entrar nesse mercado e preparar seu próprio jogo.

Lívia Amorim

O mercado de games no Brasil está cada vez maior. Um exemplo disso é o número de desenvolvedoras, como a Ubisoft e Activision, que desembarcaram em território nacional nos últimos ano. Ao mesmo tempo, cresceu o número de cursos voltados ao desenvolvimento de jogos eletrônicos e animação.

Na maior parte das vezes, os profissionais que buscam entrar no mercado de jogos são designers e programadores com um sonho em comum: criar um jogo de videogame.

Rilton Lucena, co-fundador da desenvolvedora Mojjo.de, conseguiu realizar o sonho de muitas pessoas que buscam um espaço na indústria de games. Ele fez parte da equipe que desenvolveu o jogo Light Benders para iOS e Android e já planeja a produção de jogos para outras plataformas.

Quando questionado sobre como os profissionais conseguem um espaço nesse mercado, Lucena afirma que seu primeiro conselho é buscar um curso na área. No entanto, ele alerta que a graduação no setor nem sempre é um bom caminho, uma vez que faculdades como a de desenvolvimento de jogos exigem conhecimentos nas áreas de exatas e humanas, o que desanima muitos interessados.

Além disso, os profissionais devem ter conhecimento que não é tão fácil conseguir um emprego na área. Os game designers, assim como a cientistas da computação e profissionais de animação encaram um mercado extremamente competitivo, já que, por mais que existam várias produtoras, as vagas de emprego não são suficientes para abrigar todos os interessados nesse mercado.

Para quem quer reduzir o caminho para o sucesso, uma saída pode ser criar seu próprio videogame. A seguir, acompanhe os passos necessários para conseguir realizar esse objetivo:
Ideia: Ter uma ideia não é tão simples. Vamos começar pelo fato de que para criar algo inovador é necessário ter sinapses neuronais, que não são atingidas quando se quer. Isso significa que essa etapa vai demandar algum tempo. Como exemplo, basta ver a história de Avatar. O filme demorou 15 anos para ser feito. Não que tempo seja a chave para que tudo aconteça, mas é preciso correr atrás de histórias, ler livros e conhecer a área, para, assim, ter criatividade para inventar o melhor enredo.
Visão de mercado: Depois do momento criativo, é hora de desenvolver a lógica do jogo. Para isso, é preciso bolar estratégias de mercado e formas de atingir vários públicos com um único gênero. Não é primordial verificar preferências, se quiser fazer algo apenas para que fique guardado, mas é de extrema importância modificar parte da ideia criativa para satisfazer necessidades de investimento.
Equipe: Esse é mais um item opcional. Fazer um jogo sozinho pode ser difícil e, nem todos sabem lidar com as diversas questões que afetam a criação de um game. Além de uma boa ideia, é preciso ter um plano para executá-la. Isso sem falar que o game depende de ilustração, programação e revisão.
Documentação: Para quem busca investimentos, ou até mesmo uma equipe com pessoas mais experientes, é preciso ter um Design Document. Nele, é possível detalhar o projeto de uma forma organizada e profissional. O documento precisa estar sepado em quatro capítulos: apresentação, introdução, planejamento e roteiro. Se tiver dúvidas sobre como começar, algumas regras de formatação e exemplos podem ser vistos no Project Management Institute.

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/jovem/games/noticias/quais_os_primeiros_passos_para_se_fazer_um_jogo_de_videogame

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