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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tendências para 2011: o que esperar da TV 3D e do Blu-Ray

As duas tecnologias já têm algum tempo de vida, mas ainda não emplacaram no mercado. Será que este será o ano delas?


O Olhar Digital fez uma análise de duas tecnologias consideradas grandes promessas no mercado, mas que ainda não tiveram o sucesso esperado. Descubra se as TVs 3D e o Blu-Ray irão, finalmente, deslanchar em 2011.
TVs 3D
No ano passado, houve todo um furor em torno do lançamento dos televisores 3D no mercado. A imagem em terceira dimensão, em alguns aparelhos, é realmente de impressionar. Além disso, a alta definição, combinada com uma tela grande, faz o telespectador se sentir “dentro” da programação.
Mas essa é uma tecnologia que a gente duvida um pouco de sua sobrevida. Primeiro, porque as TVs são mais caras. Depois, porque existem poucos filmes em 3D disponíveis e é necessário um Blu-Ray player para reproduzi-los, o que aumenta ainda mais a conta.
E ainda têm os óculos, que tornam praticamente impossível assistir TV 3D e fazer qualquer outra coisa ao mesmo tempo. Programação em 3D, talvez só nas salas de cinema, onde as pessoas estão dispostas a manter atenção exclusiva na tela. É claro que assistir a jogos, corridas e outros eventos esportivos em três dimensões pode ser bem legal. Mas, de novo, o difícil vai ser arranjar pares de óculos para todo mundo, se o usuário resolver compartilhar a experiência com amigos.
Portanto, essa é uma tecnologia que, na nossa visão, não deve ir muito longe. A não ser que alguém consiga criar, de fato, um televisor 3D que dispense os óculos.
Blu-Ray
Já faz 3 anos que os discos Blu-Ray chegaram ao mercado consumidor. Mas, até agora, eles não estouraram. Ainda são raras as casas brasileiras que têm um tocador de Blu-Ray. E são duas as explicações: a primeira é o preço, uma vez que os aparelhos chegam a ser até cinco vezes mais caros que os DVDs; outra razão é a escassez de títulos nas locadoras, pois só nos últimos meses começaram a aumentar os acervos disponíveis para locação.
E, para quem resolver comprar o disco, a diferença de preço também é enorme: um filme em DVD, custa, em média, entre R$ 20 e R$ 40 no varejo. O mesmo título em Blu-Ray não sai por menos de R$ 70.
Nos Estados Unidos, a vida do Blu-Ray também não anda fácil. Por lá, ele sofre a concorrência dos downloads. Com banda larga de verdade, os consumidores preferem alugar filmes online em alta definição, em vez de comprar um aparelho caro. Isso sem contar que o download poupa o trabalho de ir até a locadora.
Por essas e por outras, o Blu-Ray é uma das tecnologias sobre as quais nós temos dúvidas. Será que ele vai vingar?

Fonte:http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/tendencias-para-2011-o-que-esperar-da-tv-3d-e-do-blu-ray

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